sábado, 31 de janeiro de 2015

"TODOS CONTRA TODOS - AS EMPRETEIRAS QUEREM LULA E DILMA JUNTO COM ELAS NA RODA DA JUSTIÇA."








"Se tiver de morrer aqui dentro, não morro sozinho", disse Agenor Medeiros, um dos altos executivos da empreiteira OAS preso na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Como ele e vários outros executivos continuam presos há meses sem terem a esperança de serem soltos tão cedo, o desespero é total e um eventual acordo de delação premiada poderá reduzir muitos anos de cadeia aos envolvidos.
"Vocês acham que eu ia atrás desses caras (os políticos) para oferecer grana a eles ?" disse Léo Pinheiro, presidente da OAS preso.
"Na conversa com os colegas presos e os advogados da empreiteira, ele reclamou, em particular, da indiferença de Lula."
"Por isso, o alvo é o topo da cadeia de comando, em que, segundo afirmam reservadamente e insinuam abertamente, se encontram Lula e Dilma Rousseff."
"Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, procurou a UTC e pediu uma nova doação às vésperas do segundo turno. Levou mais de 3,5 milhões de reais.
"Agora, o presidente preso da UTC, Ricardo Pessoa, indicado como o chefe do clube montado pelas empreiteiras na Petrobras, está trabalhando para falar o que sabe e "já ensaiou apontar para a presidente Dilma."
"A Odebrecht está sendo investigada em Portugal por suspeita de participação em irregularidades que já levaram à cadeia o 
ex-primeiro-ministro José Sócrates."
"As empreiteiras encomendaram ao jurista Ives Gandra Martins um parecer mostrando que há possibilidade de propor o impeachment da presidente Dilma Rousseff."
Disse o jurista e professor Ivens Gandra Martins:
"...há elementos jurídicos para que seja proposto e admitido o "impeachment" da atual presidente da República, Dilma Roussef..."
"NA CONTA DE LULA.´"
"Os principais envolvidos no caso do petróleo têm em comum a ligação estreita com o ex-presidente."
"Para Lula, a atitude de Dilma, além de denotar deslealdade, representa um grave perigo ao projeto de poder do partido. 
Seria, portanto, ingenuidade. "A Dilma está deixando as coisas correrem. Isso é um grande erro. Se nada for feito, o problema chegará a ela, porque ela era a presidente do Conselho de Administração da Petrobras" disse Lula numa conversa recente."
Fonte: Revista Veja, edição 2411, páginas 40 a 47.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A mão dupla da roubalheira está matando a Petrobras





















A Petróleo Brasil S/A (Petrobras) foi criada no dia 3 de outubro de 1953, pelo então presidente Getúlio Vargas, tendo como principal objetivo a exploração petrolífera no Brasil em prol da União, impulsionado pela campanha popular iniciada em 1946, cujo slogan era “o petróleo é nosso”.
Deste essa época há havia por parte dos deputados que não gostavam de Getúlio Vargas para que o Brasil não explorasse o por não acreditarem que o Pais tinha condições industriais para tamanho empreendimento. Preferiam entregar a exploração às multinacionais O ex- ditador e depois eleito pelo voto, bateu o pé e venceu os adversários. Hoje, atua nos segmentos de: exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e gás natural, petroquímica, distribuição de derivados, energia elétrica, bicombustíveis e outras fontes energéticas renováveis.
Pois a Petrobras fonte de orgulho para nós brasileiros, está nos causando vergonha. Ao longo dos anos foi inchando o organograma para explorar não o nosso petróleo, mais para saquear os vultosos recursos que a empresa auferia.
Existe Conselho Fiscal, Administrativo e Diretoria Executiva. Mais, funcionários responsáveis pelo Código de Ética, Ouvidoria e o Portal da Transparência. Será que ninguém dos Conselhos ou do Portal da Transparência, por acaso, não viram que o Patrimônio da Petrobras estava indo para a lama, o fogo ou para o éter?
Mais de 20 servidores públicos controlando algumas caixinhas do Organograma que não estão ou estavam nem ai. Por isso é que o negócio desandou. Em 2011, ocupávamos o 12º lugar entre as maiores empresas do mundo. Batíamos as gigantes, General Eletric, a Shell, Microsoft, a Sony, a Nestlé, o JP Morgan, o Wall-Mart, o HSBC e a Procter & Gamble., segundo a Revista Forbes, de uma credibilidade indiscutível.
No balanço de 2012, despencamos para o 120º. O que houve? Cadê a nossa produção? E o lucro?

Não tem gente pequena nisso ai não. Aliás o empresário pequeno e que não admite dar propina aos diretores nem chegam ao raio de ação da corrupção e bandidagem. Nada menos que sete empresas fazem a festa da diretoria, dos conselheiros e políticos. Todas envolvidas no esquema da Operação Lava a Jato. Vamos lá: Camargo Correa, OAS, Mendes Júnior, Engevix, UTC, Lesa e Queiróz Galvão. Pois bem, vários dos seus diretores estão presos. Grandes pressões da Polícia Federal e do juiz Sérgio Moro, que conduz o caso, para que os acusados sofram algum tipo de penalidades. Caso contrário, o sistema já os teria solto.
Preso desde 14 de novembro - meu aniversário, não é danado? - o vice-presidente da Engevix entregou documentos à Receita Federal e, sem nenhum rodeios escreveu que os superfaturamentos dos contratos da Petrobras foram feitos e usados para bancar os " altos custos das campanhas eleitorais " em troca do apoio dos parlamentares eleitos aos governos do Partido dos Trabalhadores. E lá se vão 12 anos, partindo para os 16.
Agora, pessoal, não vamos ser ingênuos em acreditar que só existe uma mão levando lucro com o patrimônio da Petrobras. Existem, sim, duas mãos, A que libera, Petrobras e, a que recebe, empreiteiras e políticos.
Caso não houvesse a mão dupla do roubo, o corrupto e o corruptor, as coisas estariam mais serenas, pois desde que o mundo existe, há safadeza, espertice e espetize, e malversação do dinheiro público.
Agora, a dose foi criminosa. Pior, sem culpados. Ninguém assume a culpa. Mesmo sendo acusados publicamente como os ex-presidentes Collor e Lula e a atual presidente Dilma Roussef.
Creio ser a única vez que os aliados do ex-presidente venezuelano Hugo Chavés levou um pito do rei Juan Carlos, da Espanha, na Conferência Ibero-Americana, em 2007 no Chile, por criticar durante o seu primeiro-ministro Luis Zapatero, com a frase: ¿Por qué no te callas?
Todos estão calados!
É isso!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Seria correto deixar com Youssef uma parcela do que a União tomar de volta dos bandidos da Lava-Jato? Resposta: seria indecente e ilegal!



Está em curso, e eu não ignoro — de fato, deploro —, uma operação para tentar desmoralizar o juiz Sérgio Moro. Que fique claro: não critico nenhuma das ações dos advogados em defesa de seus clientes, desde que feitas à luz do dia. Eles têm o direito, inclusive, de acusar a suspeição do juiz. É uma tática, a meu ver, pouco inteligente. Mas está dentro das possibilidades. O que é detestável é investir na conversa mole de que Moro estaria praticando, entre outras coisas, tortura psicológica. É preciso ter senso de ridículo. Essas bancas de advogado cobram caro demais para práticas tão primitivas. Dito isso, vamos adiante.

Tomou o noticiário a informação ou o boato de que Alberto Youssef teria um taxa de sucesso no caso de a União recuperar a dinheirama roubada pelos larápios investigados pela Operação Lava-Jato. Chegou-se a falar até em 1% sobre o montante recuperado. O benefício faria parte do acordo de delação premiada. O Ministério Público reagiu. Nega que tenha havido o acerto para alguma compensação financeira ao doleiro. O mesmo afirma a sua defesa.

O que se admite que está no acordo é um abatimento na multa que seria paga pelo doleiro em razão de sua colaboração. Pergunta-se: é a mesma coisa de pagar uma taxa de sucesso? Não é, não! E por que não? A multa é parte da pena, como é a prisão. Tanto é que passa por uma espécie de dosimetria também. Se Youssef terá reduzido tempo de reclusão em razão de ter colaborado com a Justiça, o mesmo deve ocorrer com a sanção pecuniária. É parte do jogo.

Se, no entanto, houver qualquer coisa parecida com uma “taxa de retorno”, então estaremos no terreno da mais absoluta imoralidade, e eu estaria entre aqueles a apontar a indecência do arranjo. Até porque, convenham, a partir daí, seria fácil, não? Bastaria um bandido se arrepender, mandar para a fogueira todos os seus comparsas e sair com os bolsos cheio, adicionalmente protegido pela Polícia e pela Justiça. Não seria arrependimento, mas apenas uma forma mais inteligente de permanecer no mundo do crime.

Sabem qual é o busílis? Já passou da hora de a sociedade saber quais são exatamente os temos da delação premiada. Não vejo por que isso tem de permanecer em sigilo. Que aspecto da operação seria prejudicado caso se saiba o que foi exatamente que Youssef acertou com o Ministério Público e com a Justiça?

Luís Inácio Adams, advogado-geral da União, estaria disposto a recorrer contra eventual pagamento de taxa de sucesso. Até porque seria ilegal, além de imoral. Eu lhe sugiro, no entanto, que vá com calma para saber o que está em curso e não ceda ao alarido da chacrinha. Reitero: diminuir o valor de uma multa não subtrai um bem do patrimônio público; deixar com Youssef uma parte do que a União recuperar, sim. Esse acordo precisa vir à luz para pôr fim a especulações.

BOMBA! Chefe de segurança do nº 2 do chavismo foge para os EUA, acusa-o de narcotráfico e vincula Cuba em proteção e fornecimento de rotas da droga produzida pelas FARC.




BOMBA! Chefe de segurança do nº 2 do chavismo foge para os EUA, acusa-o de narcotráfico e vincula Cuba em proteção e fornecimento de rotas da droga produzida pelas FARC. Esses são os aliados do PT no Foro de São Paulo!

Vinha eu falando aqui no blog do narcotráfico na América Latina entre os países-membros do Foro de São Paulo e hoje sai esta matéria bombástica da ABC espanhola, que traduzo abaixo, sobre os servicinhos sujos dos aliados do PT. Os chavistas já estão desesperados com a informação, obviamente acusando a CIA de ter comprado o delator. Diosdado Cabello, o acusado, é aquele que cassou em março de 2014 o mandato da deputada opositora María Corina Machado. Fala tudo, Salazar!




Cabello, de gravata vermelha ao lado de Chávez, é acompanhado de perto por Salazar
A preparação de uma acusação formal contra Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e número dois do chavismo, foi acelerada na procuradoria federal dos EUA com a chegada, ontem, em Washington, como uma testemunha protegida, de Leamsy Salazar, que até sua saída de Caracas em dezembro era o chefe de segurança de Cabello.

Membro da Casa Militar, encarregada da guarda presidencial, Salazar foi durante quase dez anos chefe de segurança e assistente pessoal de Hugo Chávez. Após sua morte, seus serviços foram solicitados pelo presidente da Assembleia Nacional, para quem também atuou como assistente pessoal. Salazar é o militar de posto mais alto (capitão de corveta, comparável a comandante) que rompe com o chavismo para, nos EUA, acusar formalmente os escalões superiores do país de práticas criminais, especialmente a relacionada com o tráfico de drogas.

Cartel dos Sóis
De acordo com fontes próximas à investigação aberta pela Procuradoria Federal do Distrito Sul de Nova York, Salazar afirma que o presidente da Assembleia Nacional é o líder do Cartel dos Sóis e, portanto, operador do narcoestado em que Chávez converteu a Venezuela. Salazar também vincula Cuba na proteção e no fornecimento de algumas rotas da droga que parte da Venezuela com destino aos EUA.

O Cartel dos Sóis, composto basicamente por militares (seu nome vem do emblema que o uniforme venezuelano coloca nas dragonas dos generais), tem na Venezuela o monopólio do tráfico de drogas. Esta é produzida pelas FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e levada a seus destinos nos EUA e na Europa basicamente por cartéis mexicanos. As últimas cifras internacionais indicam que pela Venezuela passam cinco toneladas semanais de entorpecentes. Noventa por cento da droga produzida pela Colômbia passa por território venezuelano.

Como assistente de acompanhamento permanente a Cabello, Salazar testemunhou situações e conversas que incriminam o presidente da Assembleia Nacional. Especificamente, ele o viu dando ordens diretas para a partida de barcos carregados com toneladas de cocaína e forneceu elementos de prova de locais onde montanhas de dólares deste negócio ilegal são armazenadas em dinheiro, de acordo com pessoas familiarizadas com a investigação, realizada pela administração de Controle de Drogas (DEA, na sigla em inglês) dos EUA.

No último dia 11 de dezembro foi preso no terminal marítimo de Puerto Cabello, o mais importante da Venezuela, um caminhão carregado com cerca de dez milhões de dólares em dinheiro. O veículo procedia dos EUA e especula-se que poderia ser um pagamento por drogas recebidas. Alguma falha na organização teria levado a sua descoberta e denúncia.

Dias mais tarde, em seu programa semanal de televisão, em vez de somar-se a suspeita de que o dinheiro estava relacionado com a droga, o presidente da Assembleia Nacional fez um esforço especial para acusar a oposição política e destinatária dos maços de dinheiro, sem fornecer qualquer prova disso.

Cabello, de formação militar, tem cultivado a liderança entre os membros chavistas das Forças Armadas, mas o passo dado por Salazar, de respeitadas trajetória e folha de serviço, pode reduzir a sua base de apoio nos quartéis. O capitão de corveta não havia sido envolvido em qualquer atividade criminal, o que reforça o valor de seu testemunho.

De acordo com suas revelações, o comando da Casa Militar também envolve Tarek el Aissami, governador do estado de Aragua e relacionado com redes islâmicas, e José David Cabello, superintendente do Seniat (agência fiscal e aduaneira) e ministro da Indústria, que é irmão do presidente da Assembleia Nacional. José David Cabello seria responsável pelas finanças do Cartel dos Sóis. Salazar aponta como instância para a lavagem de dinheiro a companhia nacional de petróleo, PDVSA, cujo presidente entre 2004 e 2014, Rafael Ramirez, foi nomeado em dezembro embaixador ante o Conselho de Segurança da ONU.

Seu testemunho, de acordo com as citadas fontes próximas à investigação, ratificou muitos dos dados que já passara a DEA Eladio Aponte, que foi chefe de seção do Supremo Tribunal da Venezuela e, em 2012, fugira para os EUA como testemunha protegida.

O caso contra Diosdado Cabello está intimamente ligado à acusação formal anunciada no ano passado pelos ministérios públicos federais de Nova York e Miami contra o general da Venezuela, Hugo Carvajal, durante muito tempo chefe da Direcção de Inteligência Militar. O anúncio se fizera quando Carvajal, vulgo “o Frango”, foi preso em julho na ilha holandesa de Aruba, vizinha da Venezuela, a pedido dos EUA, que exigiu a sua extradição. No entanto, Aruba permitiu a fuga do general graças às pressões do governo Maduro. Carvajal vinha sendo considerado o grande operador do Cartel dos Sóis, mas a informação de Salazar situa “o Frango” sob as ordens de Cabello.

Em relação ao vínculo com Havana, Salazar teria mencionado o uso regular de aviões da PDVSA para transportar droga em voos preparados pelo filho de Chávez e o filho de German Sanchez Otero – que foi embaixador de Cuba em Caracas até 2009 -, com conivência deste e de outros funcionários cubanos. O destino final dos carregamentos teria sido os EUA.

As fontes relacionadas com a investigação especulam que Sanchez Otero, de grande sintonia com Chávez, foi removido do cargo de embaixador depois da descoberta de um esconderijo em um desses voos, o que resultou embaraçoso para o regime castrista. O filho do embaixador, que na ocasião viajava sozinho, foi preso, enquanto que o de Chávez passou por reabilitação para o vício.
Felipe Moura Brasil 

Descoberto Novo Esquema de Repasse de Dinheiro a Partidos pela Lava Jato.





Foi descoberto, pela operação Lava-Jato da Polícia Federal, um novo método pelo qual as empreiteiras beneficiadas no esquema de corrupção da Petrobrás (conhecido como Petrolão) repassavam parte desta verba aos partidos. “Moralmente é condenável, mas legalmente não tem como pegar, não vejo o que possa ser feito. É o tipo da coisa escamoteada que não tem como glosar” declarou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao Valor.

Funcionava da seguinte forma: as empreiteiras negociavam com parceiros comerciais menores para que estes repassassem recursos para os partidos envolvidos no esquema, e depois o parceiro comercial era ressarcido nos negócios legais que matinha com a empreiteira. Dessa forma, o financiamento das empreiteiras aos partidos, que é gigantesco, parecia menor do que, na verdade, é.

Um trenzinho da “alegria” 2.0!

“Isso está no âmbito do jeitinho brasileiro, o que é lamentável porque a prestadora de serviços fica no papel de laranja” declarou ainda o ministro. Um dos empresários envolvidos no esquema, Gerson de Mello Almada (vice-presidente da construtora ENGEVIX), relacionou todo este esquema com o dinheiro que saiu da Petrobrás, em seu depoimento. Ele relatou que sofreu “achaques” do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, “em nome de partido, ou em nome de governo”

Aparentemente, deste crime de corrupção contra o patrimônio público, eles irão se safar. O que você acha disso? Deixe sua opinião nos comentários!

sábado, 17 de janeiro de 2015

Perderam a legitimidade quando abandonaram as manifestações legítimas contra a CORRUPÇÃO.

E o Passe Livre ainda não decidiu lavar suas cuecas e calcinhas como prova de altivez moral… Continua a deixar essa tarefa para suas empregadas. Ou: Black blocs, PCC e terroristas







O Movimento Passe Livre promoveu mais uma manifestação na Avenida Paulista, na Praça do Ciclista, contra o reajuste da passagem de ônibus, que passou de R$ 3 para R$ 3,50. Reuniu, segundo a Polícia Militar, mil pessoas. Será mesmo? Protestos na Paulista engolfam aqueles que estão apenas circulando por ali. Como sempre, o trecho da avenida em que se concentraram, na confluência com a Rua da Consolação, teve de ser inteiramente interditado. Huuummm… Basta olhar os tipos. No mais das vezes, com raras exceções, são os coxinhas meio sebentos e remelentos de sempre e as Mafaldinhas desarvoradas, com mochilas e tênis de grife, que depois largam cuecas e calcinhas carimbadas para o cuidado de suas respectivas empregadas.

Ai, ai, que preguiça! Movimento Passe Livre na Praça do Ciclista? Eu acho realmente encantadores esses grupelhos radicalizados que pretendem se passar por populares. Desta feita, o MPL descolou até o apoio da ocupação Terra Prometida, na região do M’Boi Mirim.  Sabem como é… Todo revolucionário precisa de uma base popular… Tenham paciência!

Black blocs e PCC
Os mascarados compareceram, como sempre. O MPL, que opera em parceria óbvia com eles, disse o de sempre: não concorda com sua tática, mas alega não ser função do movimento “identificar, julgar ou criminalizar quem está nas ruas, protestando contra a violência diária do transporte e suas tarifas”. Segundo os valentes, eles buscam “fazer um ato pacífico, com começo, meio e fim”. Claro, claro! Esses patriotas agem como aqueles que dizem não concordar com o terrorismo, mas que se negam a censurar os terroristas… Covardes me dão nojo.

Na página do Facebook da PM, os black blocs foram comparados ao PCC. Alexandre de Moraes, novo secretário de Segurança, e o coronel Ricardo Gambaroni, criticaram a comparação. É mesmo? Se a crítica foi feita partindo do princípio de que a página só deve tratar de assuntos corporativos, ok. Se a dupla critica a comparação porque reconhece que os mascarados têm alguma legitimidade, aí sou eu a criticá-los.

Os black blocs, por acaso, não são bandidos, secretário? Não são bandidos, coronel? Então são o quê? Quem sai por aí depredando patrimônio público e privado deve ser tratado como “manifestante”? Em certa medida, para citar Padre Vieira, eles podem ser até piores do que membros do PCC. Um bandido da facção sabe que está correndo risco, não é? Pode morrer ou ser preso. Os black blocs agem protegidos por sua própria covardia e pela covardia dos operadores da lei e da ordem.

De resto, talvez a comparação com os terroristas seja mesmo mais apropriada. Afinal, esses extremistas de butique farão de tudo para atrair a necessária repressão policial. Se houver “manifestantes” feridos, melhor. Um sanguinho na testa de um bocó sempre lhes será útil. Assim que a imprensa — na maioria das vezes, entusiasta do MPL e de outras ignorâncias — começar a tratá-los como vítimas, então eles podem começar a quebrar e a incendiar tudo. A exemplo, pois, dos terroristas, é preciso ter o poder da vítima para ser um criminoso perfeito.

Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

OPA...OS BLACK BLOCS DE SP, DEVIAM APRENDER COM ELES...FÓCO CERTO.










Manifestantes invadiram as duas casas do prefeito, destruíram eletroeletrônicos, móveis, e depois, incendiaram as residências




AM: revoltados, moradores incendeiam casas de prefeito

Os manifestantes incendiaram ainda a Câmara Municipal da cidade e jogaram o carro do prefeito no rio Solimões

As duas casas do prefeito de Coari, Igsson Monteiro (PMDB), foram invadidas e incendiadas, na manhã desta quarta-feira (14), durante protesto de funcionários públicos que estão com salários atrasados, e também, de mototaxistas que estariam revoltados com as taxas impostas pelo executivo municipal. Além da casa do prefeito, os manifestantes incendiaram a Câmara Municipal da cidade, depredaram e saquearam a casa de três vereadores e jogaram o carro de Igsson Monteiro no rio Solimões.

O titular da Delegacia Interativa de Coari, delegado Luis Fernandes, pediu reforço da PM que enviou, por volta das 16h (18h no horário de Brasília) desta quarta, para a “Terra do Petróleo” cerca de 60 policiais militares do Batalhão de Choque. A situação já está controlada, porém a polícia não descarta novos ataques por parte dos manifestantes.

De acordo com informações da Polícia Civil, com informações da Polícia Civil, aproximadamente 400 manifestantes se reuniram na frente da casa do prefeito para protestar contra a falta de pagamento de salários que se arrasta desde o mês de agosto. Alguns dos funcionários estariam sem o décimo salário.

A situação saiu do controle e os manifestantes invadiram as duas casas do prefeito, localizadas no Centro e no bairro Tauamirim, onde destruíram eletroeletrônicos, móveis, e depois, incendiaram as residências que ficaram completamente destruídas. Em seguida, eles incendiaram a Câmara Municipal e saquearam a casa de três vereadores, Igseu, conhecido como Bat (PMDB), que é presidente da Câmara e irmão do prefeito, além dos vereadores Passarão (PTC) e Saluciano Junior (PMDB).
Conforme a Polícia Civil, durante a revolta, um mototaxista foi preso por incitar a violência. Mas ele foi liberado logo em seguida. O chefe da assessoria de comunicação da Polícia Militar, major Luiz Navarro, Coari ganhou reforço de policiais militares de cidades próximas e, também, do Batalhão de Choque. Os policiais deverão permanecer na cidade até que a situação esteja totalmente controlada.

Atrasos 

Um funcionário, que preferiu não se identificar temendo represálias por parte do prefeito, disse que a maioria dos funcionários públicos está com o salário atrasado desde o mês de agosto de 2014. Inclusive até o décimo terceiro salário não foi pago pelo chefe do executivo municipal. “É uma falta de respeito com os funcionários que precisam sobreviver e pagar suas contas”, frisou.

Coari e escândalos 

Coari é conhecida no Amazonas como a “Terra do Petróleo” por conta da instalação da Petrobras na cidade. Embora seja rica no gás e petróleo, Coari é manchada pelos crimes ocorridos na cidade como corrupção e a rede de prostituição infantil, que era comanda pelo ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro. Este está preso desde fevereiro do ano passado, em um Batalhão da PM, em Manaus. Adail é suspeito de comandar uma rede de prostituição que envolvia vítimas com idades de 10 a 13 anos de idades na cidade. Ao menos sete pessoas foram presas e condenadas por integrarem o grupo de exploração sexual em Coari e Manaus. Adail foi condenado por favorecimento a prostituição infantil a 11 anos e 10 meses de cadeia em regime fechado. Mas como corre risco de morte, ele permanece em uma batalhão da PM.

Na última terceira-feira (13), o ex-prefeito foi condenado mais uma vez por unanimidade pela Corte do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a 1 ano e dois meses em regime aberto, com pagamento da pena em serviços comunitários, por descumprimento de ordem judicial.