Na sofrida América Latina de governos militares, sempre tivemos o exemplo da Costa Rica.
Uma democracia consolidada, onde o voto e alternância de poder são fatos corriqueiros.
A Costa Rica não tem exército, abolido constitucionalmente.
Prevaleceu a visão do investimento em outras áreas de atuação governamental.
Passados muitos anos, a Costa Rica continua a nos dar exemplos. Se no passado era uma referência democrática, hoje ─ vergonhosamente para nós – passa a ser uma referência da miopia que se abateu sobre o Brasil..
A presidente Laura Chinchilla convocou uma rede de TV no país para anunciar o cancelamento da concessão dada à OAS - Empresa de Engenharia Brasileira, para reforma e exploração de uma autoestrada por 20 anos.
O povo e o parlamento enxergaram no acerto o maior caso de corrupção da história do país.
Uma vergonha nacional.
O lucro era absurdamente indecente. Uma privatização (“concessão”, ensina a novilíngua petista) que renderia bilhões a uma empresa brasileira.
Qual foi a lição? A revogação da concessão.
E não só.
Este contrato contou com a participação direta, presencial e ativa de Luiz Ignácio Lula da Silva!
O mitômano embriagado esteve em San Jose, em viagem paga pela OAS, usando o jatinho da empresa, com diretores da empreiteira, para se reunir com representantes do governo costa-riquenho e solicitar o favorecimento aos novos parceiros. (A mesma San José abriga o Tribunal Interamericano de Direitos Humanos, que José Dirceu pretende recorrer. Desista, José Dirceu. Todos por lá já conhecem o modo petista de ser. Seu chefe maior fez-nos o favor de demonstrar como é o Brasil da corrupção impune..
A oposição da Costa Rica vê com estranheza e indignação o papel desempenhado por Lula, envolvido ostensivamente no maior roubo do gênero já ocorrido naquele país.
E provocou a manifestação do Ministério Público de lá, que pretendia ouvir o ex-presidente do Brasil sobre o episódio em que se meteu.
A Costa Rica tem história. O pequeno país caribenho tem nas instituições democráticas o maior valor reconhecido por todos.
Lula despreza esses valores. O que preza são acertos com empresários (os que mais combatia quando ainda pretendia implantar o lulismo com seita no Brasil) e mordomias ofertadas por quem sabe qual é o preço do ex-presidente.
A imprensa da Costa Rica credita a Lula o contrato danoso ao país.
E a presidente se viu obrigada a cancelar o mesmo, em rede de televisão, para garantir a paz social.
A que ponto chegou o Imperador de Garanhuns!
O Brasil agora exporta corrupção? Não basta o assalto aos nossos próprios cofres?
Teremos que nos ver humilhados em todo o mundo por levar a países sérios a expertise do lulopetismo em matéria de roubalheira?
Até quando o lobista que paga a amante com o dinheiro público será incensado pelos que idolatram a figura cada vez mais repugnante deste co-presidente a quem – no Brasil – tudo é permitido?
Nem mesmo a reprimenda pública na Costa Rica será didática a estes adoradores de corruptos?
É esse o maior presidente da historia? O “deus” de Marta Suplicy? O intocável de Dilma?
O pai dos pobres (e digo eu, dos corruptos, empresários e empreiteiros)?
Na Costa Rica, Lula é somente um lobista barato envolvido naquilo que o povo chama de “o maior escândalo de corrupção em toda a história”.
Eles não sabem que a frase que Lula adotou é “nunca antes neste país!” e aplica-se literalmente à Costa Rica.
Mas já conhecem o método - e o personagem!
Um dia pediremos – nós, os brasileiros! – desculpas à cubana Yoani Sanches pela ignorância nazista, com que foi aqui recebida, liderada por essa corja petista que tomou de assalto esse (desGoverno.
Hoje temos que voltar a pedir desculpas ao povo costa-riquenho.
Não, o Brasil não é assim. Lula é assim - Sempre foi e sempre será.
Por favor, não nos confundam com ele.
Jornalista Augusto Nunes/SP.
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