quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Fernando Holiday, vitima e o exemplo do puro racismo da esquerda nas Universidades








O jovem estudante Fernando Silva acabou de ser aprovado para o curso de Filosofia na Universidade Federal de São Paulo - Unifesp, mas apesar da escolha da faculdade não é por isso que ele veio parar aqui na página. Fernando é negro e foi aprovado sem se utilizar do sistema de cotas, mas não só. Fernando também mantém um canal no Youtube onde faz campanha contra o sistema de cotas raciais por considerar tal medida racista. Para Fernando, o sistema de cotas raciais faz com que os negros tenham de assumir um papel de vítimas e coitadinhos, diferente de como ele próprio se enxerga.
Alguns podem achar louvável o fato de Fernando ser negro e ser contra as cotas raciais, outros podem discordar e oferecer seus argumentos. Acontece que infelizmente ainda há quem ache que a violência é o melhor argumento. Após ser aprovado, Fernando começou a ser perseguido pelos "engajados" da UNIFESP, liderados por uma tal de Renata Prado. Para Renata, o calouro de filosofia deve "aprender a ser preto de verdade" ou "não vai aguentar um mês de aula". Neste caso seria de se perguntar: qual o motivo faria Fernando não aguentar? O amigo de Renata, chamado Dener Vinícius, dá a resposta. Dirigindo-se a Fernando como "negro domesticado" diz, sem medo, que espera que Fernando sofra "ataques físicos" e ainda se coloca a disposição para o "trabalho sujo". Outros seguem a mesma linha nojenta de gente acéfala cujo único argumento é a violência. Mas isso tudo ainda não é o mais chocante. A pergunta mais intrigante é: o que diabos Renata quis dizer com "aprender a ser preto de verdade"? Aparentemente Renata acredita que os negros devem se portar do modo como ela - e somente ela - acha que todos os negros devem se portar, sob o risco de sofrerem um castigo (físico). Esta ignorante acéfala se comporta - vejam só - como a própria senhora de engenho. Ora, não há diferença alguma dizer que Fernando deve aprender a ser um "preto de verdade" ou dizer para um negro que ele deve "se colocar em seu lugar". Ambas são visões racistas, que classificam as pessoas e julgam seu comportamento segundo a cor da sua pele.
Este caso ao menos serviu para que muitos outros negros procurassem Fernando para demonstrar seu apoio e consequente repúdio ao sistema de cotas raciais.
A página do Professor de Filosofia também deixa aqui de maneira inconteste o registro em solidariedade a Fernando.
Que muitos mais corajosos como Fernando apareçam e quebrem a mesmice da canalhada acadêmica.
Força Fernando.


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