terça-feira, 29 de julho de 2014

Paulo Nogueira usa frames bizarros para validar Sininho, ultrapassando as raias do humor involuntário

Me amarrem um braço às costas que assim já está fácil demais! Provar o alinhamento dos Black Blocs com o PT se tornou uma moleza, principalmente nos últimos dias.

Ontem publiquei um texto mostrando que os Black Blocs estavam grudados ao PT com Durepox. Eis que hoje chega às minhas mãos um texto de Paulo Nogueira, jornalista da BLOSTA (blogosfera estatal, que só serve para escrever em favor do PT), usando um sem número de recursos bizarros para validar Sininho e os Black Blocs.

Título da peça que será destrinchada aqui: Sininhomania.

Comecemos:

Fazia muito tempo que o Brasil não tinha uma fixação tão forte por uma mulher. Sininho, aos 28 anos, se tornou uma mania nacional. Antes, as mulheres que fascinavam o país eram de outra natureza. Uma das últimas delas foi, por exemplo, Tiazinha. Era um caso de caráter erótico e sexual.

É inacreditável que nesta altura do campeonato Nogueira tente um truque tão infantil.

Para compreender a artimanha, realize a situação na qual você seja um auditor de fraudes, terminando por descobrir uma fraudadora. No curso da investigação, ela diz que você está com “fixação por ela”, usando um reframing no qual tentará tratar sua fixação como se fosse “fixação sexual”. Como ela não é lá essas coisas e politicamente não vale a pena ter sua imagem associada a esse tipo de acusação, se você não desmascarar esse truque pode correr o risco de abandonar a investigação, deixando a fraudadora livre. Não dá para um colunista descer mais baixo que isso…

Mudou o mundo, e as mulheres que arrebatavam os brasileiros foram escasseando. As novelas da Globo, que produziam divas, micharam. A revista Playboy, que consagrava as deusas em capas que vendiam 1 milhão de exemplares e geravam correrias frenéticas em bancas, hoje não é nada.

É algo impressionante a falta de noção desse senhor. Na teoria dele, o conceito de “símbolo sexual” foi modificado e as “mulheres que arrebatavam os brasileiros foram escasseando”, tudo por que as novelas da Globo “micharam” e o resultado final é a queda de vendas da Playboy.

Esse discurso ultrapassa as raias da insanidade tradicional dos fanáticos.

Primeiro: não há uma evidência de que as mulheres que arrebatavam os brasileiros estão “escasseando”. Segundo: se as novelas da Globo “micharam”, elas não são as únicas fontes de beldades que virem “símbolos sexuais”. Lembre-se das Panicats e das ex-BBB’s, só para citar dois exemplos. Ou seja, a “produção” de beldades brasileiras vai indo muito bem, obrigado. Terceiro: a queda de vendas da Playboy não tem nada a ver com “escassez de beldades”, mas com o advento da Internet, onde todos baixam as fotos de graça no mesmo dia em que a revista chega as bancas. Essa é a explicação racional para a queda de vendas das revistas masculinas.

Se Nogueira escreveu esse texto livre do efeito de substâncias alucinógenas, então já estamos diante de um caso de internação.

Sininho marca um novo tempo. Ela é fruto não do show business, mas da política, do ativismo. O Brasil se politizou – e se polarizou, se dividiu.

Ah, a tradicional tática de propaganda “antes de, depois de”. Só que não…

Decerto hoje existe mais conscientização política por parte da direita, o que tira parte do poder hegemônico da esquerda, mas não há um “novo tempo” pelo fato dos holofotes terem sido lançados sob uma mulher que tenha cometido crimes.

No Brasil, já tivemos Lili Carabina, a Fera da Penha, e Suzane Richthofen, dentre várias outras que receberam holofotes. Ou seja, Sininho não é nenhuma novidade e não “marca novo tempo” coisíssima nenhuma.

Parte da Sininhomania deriva das reações fortes que ela desperta na direita e em parte da esquerda. Para os conservadores, ela é uma terrorista. Para muitos esquerdistas ligados ao PT, ela é uma radical que fez e faz o jogo da direita ao liderar protestos que podem atrapalhar a reeleição de Dilma.

Não existe isso de “conservadores acham que”. Ou o colunista é capaz de definir racionalmente os fatos ou não é. O fato é que o Black Bloc, grupo liderado por pessoas como Sininho, é terrorista. Se ele quiser, que argumente em contrário. Duvido que ele consiga.

Em relação ao discurso dos “esquerdistas ligados ao PT”, sabemos que ele é mais encenado que telecatch. Volte ao link mencionado logo no começo do segundo parágrafo para tirar as dúvidas.

Para a mãe, num depoimento prestado nesta semana, é apenas uma menina que luta por um país melhor. Um pedaço da obsessão da mídia com ela deriva do fato de que Sininho é jovem, bonita e atraente – e fotogênica. Editores procuram todos os dias, loucamente, fotos de mulheres que embelezem jornais, revistas, sites e o que for.

Quase todas as mães de marginais clamam inocência de seus filhos. Até aí, nada de mais. Colocar “validação de mãe” é jogar todas as fichas mesmo, sem nenhum vestígio de vergonha na cara. No máximo, é comédia involuntária.

Mas nada é pior do que vê-lo eleger Sininho como “jovem, bonita e atraente”, além de “fotogênica”. Mas de jeito nenhum essa Sininho é bonita. Ela tem a cara do ator que fez o filme Pixote. Se fossem apresentados um do lado do outro, muitos pensariam ser irmãos. Claro que socialistas tem a mania de fantasiar as virtudes daqueles que alinham com eles, mas daí a ver beleza em Sininho é demais! Se ela quisesse vender o corpo, não valeria R$ 20,00.

Então, não alimente ilusões, Sr. Nogueira: sua amiguinha de ideologia está nas fotos de jornais ocupando mesmo espaço que os mísseis do Hamas, ou os escombros do avião da Malaysian Airlines. São fotos de notícia, sem nenhum intuito de levantar o barraco de ninguém. Esse Nogueira…

Mas, muito mais que uma mera embalagem, Sininho tem conteúdo. Ela tem a têmpera dos líderes. Pelos relatos dos que a cercam, quando ela fala, os demais param e ouvem. Em geral, acatam e obedecem.

É, verdade, Sininho tem conteúdo… similar ao que se vê nas mochilas de fundamentalistas islâmicos. Melhor não olhar esse “conteúdo” pois algumas coisas emocionantes podem ocorrer.

Em relação a “falar” enquanto outros “param e ouvem”, só se for em um mundo de fantasia criado por Nogueira. Alias, se militantes de extrema-esquerda endeusam os discursos dessa aí, é sinal de que os socialistas foram tão doutrinados que perderam qualquer forma de senso crítico.

Seja lá como for, Sininho não conseguiu fazer seus “discursos politizados” enquanto seus amiguinhos ameaçaram jornalistas de morte, como podemos ver abaixo, na época em que os Black Blocs mataram o cinegrafista Santiago:
Enfim, só devemos deixar a Sininho falar o tempo suficiente para ela dizer suas pérolas socialistas/terroristas para que nós a ridicularizemos (com extrema facilidade) logo em seguida.

Se ela decidir seguir carreira na política convencional, terá boas chances de se eleger. Mas, hoje, é difícil vê-la na política estabelecida. Deputada Sininho? Parece que são duas palavras que não combinam. Ela é, ou parece ser, da contracorrente, da rua, e não dos gabinetes.

Esse truque ele aprendeu com Chaves. É o famoso “nem queria, nem queria”, para tentar explicar o fato de que Sininho não vai ser candidata pois está fugindo do Brasil (vai para Inglaterra, mas não para Cuba – e por que eu não estou surpreso?), para não terminar detrás das grades.

Mais recentemente, a celebridade de Sininho se alimentou de paixões, de homens alucinados por ela. Nesta semana, um jovem ativista que atende por Coringa, que é como ele se fantasia nas manifestações, gravou um vídeo em que declarava amor por ela. Coringa disse que a amava “desde sempre”, ou “desde agosto”, como ele precisou depois no vídeo. E pediu perdão por ter falado mal dela para a polícia. Os brasileiros também ficaram sabendo, nestes dias, que um ativista conhecido como Game Over largou a mulher, Anne, para ficar com Sininho. Ao ver numa foto o marido com Sininho, Anne fez uma série de acusações na polícia contra a rival. Segundo Anne, Sininho quis colocar fogo na Câmara do Rio. Verdade? Mentira nascida da traição? Vingança, apenas?

Vamos fazer assim: se vocês quiserem dar risada, recomendo entrarem no YouTube e realizarem as seguintes pesquisas: “Game Over Sininho” e “Coringa Sininho”. Vocês vão morrer de rir! Dá até dó…

Enfim, Nogueira começou seu texto dizendo que “estava todo mundo tarado pela Sininho” (que é mais feia que encoxar a mãe no tanque) e depois apresenta dois coitados, patéticos, ridículos fazendo declarações de amor para ela. Aí a coisa fica no nível de comédias de Ben Stiller.

Seja o que for, a história aumenta o mistério em torno de Sininho e, com isso, o fascínio por ela. Fazia muitos anos que os brasileiros não concentravam sua atenção para uma mulher.

Não tem mistério. Coringa e Game Over não representam os “brasileiros”. São duas figurinhas da extrema-esquerda ligadas a partidos como PSOL e PCdoB que perderam o senso de realidade, além de serem lamentáveis ao estágio da vergonha alheia. Eles não são “o Brasil”. O resto do Brasil vê Sininho e seus amiguinhos Black Blocs da mesma maneira que veríamos uma maluca do Hamas com bombas presas no corpo. Nada além disso.

No futuro, quem quiser entender os tempos que vivemos, terá que se debruçar sobre o impacto desta mulher de aparência frágil e atitudes intrépidas sobre todos nós.

Não. Basta ler Antonio Gramsci, assim como entender as técnicas de estimulação contraditória, bem como entender a fuga do senso de realidade de ultra-esquerdistas para saber que textos delirantes como esse de Nogueira vão surgir, vez por outra.

Nogueira é tão patético que seu texto corre o risco de ficarmos com tanta vergonha alheia dele que desistiríamos de refutá-lo, mas não podemos lhe dar essa vitória. Ele não pode vencer por que ficamos com pena dele. O impacto de Sininho sobre coitados como Game Over, Coringa e ele não nem nada a ver com o “impacto” que ela causa em pessoas decentes, como aquelas que se revoltaram com a morte do cinegrafista Santiago.

Enquanto para Nogueira, Sininho virou uma Nicole Bahls, para nós ela está próxima da categoria de gente como Suzane Richthofen. Não passa de uma mocréia envolvida com atos ilícitos. O que deve causar ereção na extrema-esquerda, o que mostra que essa gente tem muitos problemas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário