sexta-feira, 9 de outubro de 2015

COVARDIA OU IGNORÂNCIA?







O povo brasileiro é covarde? Ou, é ignorante? Não sei. Pode não ser nada disso, e também, pode ser as duas coisas juntas. 
O pessoal do PT que ocupa cargo no governo está afrontando as INSTITUIÇÕES CONSTITUCIONAIS, DEMOCRÁTICAS E DE ESTADO. Tenho a certeza que isso vai terminar mal. Já vi esse filme e o final foi uma desgraça.
Tentando diminuir a ignorância, sem nada poder fazer contra a covardia, aponto fatos que mostram o sistemático ataque à democracia.
1. Três petistas arrogantes: o advogado geral da União, Luis Inácio Adams, o ministro da justiça, José Eduardo Cardozo e o do Planejamento, Nelson Barbosa rasgando a lei do Brasil, pedem a retirada do ministro-relator de um processo de contas no TCU. Perdem no TCU e no Supremo, onde um vendido é obrigado a dizer não para os três patetas e ensinar que nada de errado o relator fez;
2. A incompetente presidente DILMA no dia seguinte a derrota de 8 a ZERO no TCU tem a audácia de dizer que o julgamento é PASSADO, é PÁGINA VIRADA. Negativo. A recusa das contas dá início ao julgamento político dela no Congresso. Ela não pode alegar que não sabe da lei. Ela vai ser julgada politicamente pelo Congresso e isso é o começo do processo que apura CRIME DE RESPONSABILIDADE;
3. No TCU o tal advogado geral da União, Luis Inácio Adams, tentou tumultuar o processo, mas foi mandado se calar. A lei ele conhece, mas falta a esse cara o respeito ao processo legal. É um antiético antes de tudo.
4. Dilma está infligindo sua figura à força no poder, pois não tem o apoio da população e recordista em termos de rejeição. A incompetenta Dilma estimula seu pessoal (ou quadrilheiros?) ao confronto, tendo a certeza que vai criar insegurança política e colocando a democracia brasileira em risco.
Sobre o tema, nas palavras de JORGE OLIVEIRA, do Diário do Poder: “É triste observar que essa esquerda demagógica, populista e corrupta adota métodos iguais aos do regime militar que fechava o Congresso e os tribunais para impor a vontade dos ditadores. Confrontava as leis e pressionava juízes e políticos para manter o status-quo do regime a todo custo, mesmo sem o apoio popular. Há semelhanças, sim, entre os dois sistemas de governar. Quando o Lula ameaça convocar o “Exercito Vermelho” do Stédeli para impedir as manifestações de ruas e as centrais sindicais, sob seu comando, para se contrapor aos movimentos contra a Dilma, mostra a sua fragilidade ideológica e o seu descaso com a democracia. Estranho para quem até hoje se auto-intitula ativista da resistência, mas que não respeita o estado de direito apostando no quanto pior melhor. Quer, pela força, amedrontar o Judiciário e o Legislativo, o mesmo que faziam os milicos quando “prendiam e arrebentavam” aqueles que discordavam das suas ações políticas.”
Texto - RUY FERREIRA

domingo, 4 de outubro de 2015

Moça abobada, deu curto circuito no cérebro dessa coitada....









1- Ameaça de golpe imperialista?? Minha querida, vc ainda está lendo notícias dos anos 70? Que imperialismo, acorda, a guerra fria acabou a 25 anos e a Casa Branca é governada por um neguinho socialista....
2- Não existe golpe, quando se impede uma presidente corrupta e idiota que é a chefe de um governo corrupto que corrompe toda a máquina pública, que cometeu todos os 5 tipos de crimes de responsabilidade, usando aquilo que está escrito na constituição , não é golpe, GOLPE é ser eleito através de fraude eleitoral de diversos tipos e cometer estelionato eleitoral...
3- Não existe mais crise econômica mundial desde 2012, TODOS os países do MUNDO, excetuando-se alguns da áfrica , e a Grécia além dos países Bolivarianos, os quais vc defende, VENEZUELA, CUBA, ARGENTINA, EQUADOR, BOLÍVIA e BRASIL , todos os outros estão crescendo com taxas superiores a 2 % ao ano....
4- A crise política foi criada quase que exclusivamente por dois fatores, uma incapacidade de governar da Presidenta e seu partido e a descoberta do esquema de ROUBALHEIRA dos partidos da base de apoio do PT...
5- Nunca houve um golpe de estado no Paraguai, o qual diga-se de passagem hj, cresce a taxas de mais de 3% do PIB enquanto esses países que vc chama de progressistas têm taxas NEGATIVAS, o Paraguai enriquece e Bolívia, Venezuela, Argentina e principalmente o Brasil empobrecem....
6- A PETROBRAS já foi privatizada pelo PT e hoje pertence ao PT , foram roubados pelo PT, PCdoB, PMDB e PP 88 BILHÕES da Petrobras, a Empresa foi destruída, e está falida, perdeu o grau de investimento e foi retirada da bolsa de valores americana... Existem processos no valor de 92 Bilhões de dólares contra a Petrobras na justiça americana, 400 Bilhões de reais, o dia que a Petrobras tiver que pagar , está quebrada , vcs destruíram a Petrobrás e o Serra nào vai poder vender pq não vai ter o que vender, o País vai ter fechar a Petrobras e pagar as dívidas bilionárias....
7- O financiamento empresarial de campanhas é o modo correto de se fazer companhas, só precisa ser controlado pelo estado e o partido que corrompe o sistema como o PT tem que ser punido e extinto, na vida real é necessário que se suponha que uma organização partidária seja honesta, quando não for , como no caso do PT tem que ser punido com o afastamento do político eleito e a extinção do partido, SEI QUE COMUNISTA NÃO ENTENDE DE JUSTIÇA, mas faça um esforço... o pagador de impostos não pode ficar com mais esse ônus nas suas costas.....
8- O STF aparelhado pelos Comunistas tomou uma decisão ilegal de fundo político e essa decisão será revista , uma vez que não existe nada na constituição que proíba isso... Quanto a Dilma vetar, é lógico que vetaria, com os bilhões roubados nos últimos 13 anos o PT vai ter dinheiro pra financiar campanhas até 2038 e os outros partidos, ficarão sem dinheiro algum!
9- Sua manifestação do dia 3 FOI UM GIGANTESCO FRACASSO , só miseráveis pagos e enganados, debiloides, subversivos e doutrinados ainda comparecem em atos dos comunistas!!
10- Você é uma criminosa FASCISTA que devia estar presa por atacar um grupo de cidadãos com uma faca na mão e destruir propriedade!

sábado, 26 de setembro de 2015

Agora vai complicar. Ex-deputado revela que o petrolão nasceu com aval de Lula e foi mantido por Dilma







Pedro Corrêa, ex-presidente do PP, negocia há dois meses com o Ministério Público seu acordo de delação premiada. Se a colaboração for efetivada, ela pode mostrar que o maior esquema de corrupção da história nasceu mesmo no Planalto


Com essas declarações ‘provadas’ dificilmente Dilma Rousseff fica no poder e Lula não investigado. Era a gota que faltava para acabar de vez com as incertezas dos governantes maiores do país envolvidos neste esquema.
Expoente de uma família rica e tradicional do Nordeste, o médico Pedro Corrêa se destacou, durante quase quatro décadas, como um dos parlamentares mais influentes em negociações de bastidores. Como presidente do PP, garantiu a adesão do partido ao governo Lula e – como reza a cartilha do fisiologismo – recebeu em troca o direito de nomear apadrinhados para cargos estratégicos da máquina pública. Essa relação de cumplicidade entre o ex-deputado e o ex-presidente é notória. Ela rendeu a Corrêa uma condenação à prisão no processo do mensalão, o primeiro esquema de compra de apoio parlamentar engendrado pela gestão petista. Mesmo após a temporada na cadeia, Corrêa se manteve firme no propósito de não revelar o que viu e ouviu quando tinha acesso privilegiado ao gabinete mais poderoso do Palácio do Planalto. Discreto, ele fez questão de ser leal a quem lhe garantiu acesso a toda sorte de benesse. Havia um acordo tácito entre o ex-deputado e o ex-presidente. Um acordo que está prestes a ruir, graças à descoberta do petrolão e ao avanço das investigações sobre o maior esquema de corrupção da história do Brasil.

Como outros mensaleiros, Corrêa foi preso pela Operação Lava-Jato. Encarcerado desde abril, ele negocia há dois meses com o Ministério Público um acordo de colaboração que, se confirmado, fará dele o primeiro político a aderir à delação premiada. Com a autoridade de quem presidiu um dos maiores partidos da base governista, Corrêa já disse aos procuradores da Lava-Jato que Lula e a presidente Dilma Rousseff não apenas sabiam da existência do petrolão como agiram pessoalmente para mantê-lo em funcionamento. O topo da cadeia de comando, portanto, estaria um degrau acima da Casa Civil, considerada até agora, nas declarações dos procuradores, o cume da organização criminosa. Nas conversas preliminares, Corrêa contou, por exemplo, que o petrolão nasceu numa reunião realizada no Planalto, com a participação dele, de Lula, de integrantes da cúpula do PP e dos petistas José Dirceu e José Eduardo Dutra – que à época eram, respectivamente, ministro da Casa Civil e presidente da Petrobras. Em pauta, a nomeação de um certo Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras.

Pedro Corrêa, José Janene e o deputado Pedro Henry, então líder do PP, defendiam a nomeação. Dutra, pressionado pelo PT, que também queria o cargo, resistia, sob a alegação de que não era tradição na Petrobras substituir um diretor com tão pouco tempo de casa. Lula, segundo Corrêa, interveio em nome do indicado, mais tarde tratado pelo petista como o amigo “Paulinho”. “Dutra, tradição por tradição, nem você poderia ser presidente da Petrobras, nem eu deveria ser presidente da República. É para nomear o Paulo Roberto. Tá decidido”, disse o presidente, de acordo com o relato do ex-deputado. Em seguida, Lula ameaçou demitir toda a diretoria da Petrobras, Dutra inclusive, caso a ordem não fosse cumprida. Ao narrar esse episódio, Corrêa ressaltou que o ex-presidente tinha plena consciência de que o objetivo dos aliados era instalar operadores na estatal para arrecadar dinheiro e fazer caixa de campanha. Ou seja: peça-chave nessa engrenagem, Paulinho não era uma invenção da cúpula do PP, mas uma criação coletiva tirada do papel graças ao empenho do presidente da República. A criação coletiva, que desfalcou pelo menos 19 bilhões de reais dos cofres da Petrobras, continuou a brilhar no mandato de Dilma Rousseff – e com a anuência dela, de acordo com o ex-presidente do PP.

FERVE O CALDEIRÃO NA JUSTIÇA BRASILEIRA! JUÍZES FEDERAIS CRIMINAIS DEVOLVEM O “PITO” DE LEWANDOWSK







Não durou uma semana o desconforto do Poder Judiciário com o infeliz “pito” que o Ministro Presidente do STF, Ricardo Lewandowski dirigiu ao Juiz Sérgio Moro e ao Ministro Gilmar Mendes. Reunidos em Florianópolis, Juízes Federais que atuam na área criminal,  deram o troco e de forma extremamente dura. Os termos da Carta tirada do conclave, aos incautos pode até parecer branda, porém, para os iniciados, ela é uma verdadeira “bomba atômica” sobre os conceitos  “tortos” de Lewandowski.


LEIA A CARTA DE FLORIANÓPOLIS

“Os Juízes Federais presentes ao IV FÓRUM NACIONAL DOS JUÍZES FEDERAIS CRIMINAIS buscam a maior efetividade da jurisdição criminal e a adoção de medidas contra a impunidade, sem prejuízo de qualquer garantia ou direito fundamental. Também defendem a necessidade de um Judiciário forte e independente como instituição vital contra todas as práticas criminosas que enfraquecem a democracia, abalam a reputação do País no cenário internacional, inviabilizam a implementação de políticas públicas e prejudicam os menos favorecidos.

Os magistrados federais têm tratado dos casos criminais com isenção e igualmente com firmeza. Neste aspecto, a recuperação de quase R$ 1 bilhão de reais aos cofres públicos no âmbito da operação Lava Jato é fato significativo.

Apesar dos avanços legislativos recentes, há, ainda, outros aspectos que necessitam de reformulação, até mesmo em razão de compromissos assumidos pelo Brasil na órbita internacional. Neste sentido, os juízes federais criminais defendem a reforma do sistema de recursos, a aprovação da PEC 15/11 do Senado e/ou Projeto de Lei do Senado 402/15, além da ação civil de extinção do domínio, bem como a criação de um órgão central para coordenar toda a administração e destinação dos bens apreendidos pela justiça criminal.

Os magistrados federais estão imbuídos do objetivo de acelerar a prestação jurisdicional, evitar processos sem fim e diminuir a impunidade, a morosidade e a prescrição. O PLS 402/2015 aumenta a efetividade da Justiça e reforça a autoridade das decisões das cortes de apelação. Não retira poderes dos tribunais superiores, mas somente os poderes da inércia e da falta de justiça. Confiamos no apoio da sociedade civil ao projeto, que anseia por um processo penal mais justo, no qual o inocente é absolvido, mas o culpado, mesmo poderoso, é condenado e efetivamente punido.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

GILMAR MENDES ARRASA!


GILMAR MENDES ARRASA! VOTO HISTÓRICO NO STF COLOCA O PT NA “BOCA DO CANHÃO”




O Ministro Gilmar Mendes apresentou seu voto no processo que vai decidir sobre a constitucionalidade de doações de empresas para campanhas políticas. O ambiente tenso foi acompanhado com muita atenção pelos Ministros da Corte. Um incidente marcou a tarde no STF. De forma anti-regimental o advogado da OAB, autora da ADIN pediu a palavra para “explicar” a posição da Ordem, fato que irritou o Ministro Gilmar Mendes. Foi repreendido  pelo Ministro Lewandowski que disse “textualmente” que cederia a palavra e quem presidia a Corte era ele. Nenhuma diferença do  comportamento autoritário de Joaquim Barbosa, tão criticado por Lewandowski no passado. Mendes, sentido-se desrespeitado abandonou o Plenário.

Leia a matéria completa publicada no site de Veja…

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu nesta quarta-feira um duríssimo voto contra a possibilidade de a Justiça impedir as doações de empresas a partidos políticos e candidatos. Em cinco horas de fala, Mendes criticou o propinoduto montado na Petrobras para perpetuação do Partido dos Trabalhadores e seus aliados no poder. Mendes disse que o PETROLÃO “FOI UM MÉTODO CRIMINOSO DE GOVERNANÇA QUE VISAVA A PERPETUAÇÃO DE UM PARTIDO NO PODER”

Em seu voto, Gilmar Mendes disse que barrar a possibilidade de empresas repassarem recursos a candidatos institucionalizaria o caixa dois em campanhas. Mais: uma outra alternativa, a de um teto único para doações de pessoas físicas, abriria, segundo ele, caminho para políticos utilizarem nomes de eleitores que não querem doar para lavar dinheiro de doações fictícias. “Barrar [doações de empresas] seria oficializar a clandestinidade de doações de pessoas jurídicas por meio de caixa dois. Seria praticamente a institucionalização do caixa dois. Se fixar um limite, certamente teríamos beneficiários do Bolsa Família fazendo doação”, disse ao cogitar a hipótese da instituição de um “doador laranja”.

Em seu voto, o ministro atacou a OAB por supostamente estar defendendo interesses petistas no Supremo e disse que os atuais escândalos de corrupção não podem ser atribuídos à possibilidade de doações empresariais a campanhas, e sim a atitudes individuais de agentes públicos que optaram por cometer crimes. “O que tem, de uma certa forma, maculado o processo democrático brasileiro são os abusos perpetrados pelos candidatos, que podem usam a máquina administrativa em seu favor, cometendo ilícitos que podem ser evitados com o aperfeiçoamento da legislação”, disse ele.

Criticado por setores do governo e partidos aliados por ter interrompido o julgamento sobre o tema em abril do ano passado, Mendes disse que se “regozijava” de ter pedido vista porque agora, com os desdobramentos da Operação Lava Jato, sabe-se dos métodos que agremiações governistas usam para engordar os caixas. “As revelações feitas pela mídia dessa Operação Lava Jato dão a dimensão da corrupção do aparato brasileiro. Na verdade, está a indicar um modo de governança em relação a não só uma empresa, mas da maior empresa do Brasil, a Petrobras”, afirmou.

“A investigação revela que o patrimônio público estaria sendo saqueado pelas forças políticas. Os recursos serviriam para manter a boa vida dos mandatários, mas não só isso. O esquema é um verdadeiro método de governo: de um lado recursos do Estado fluiriam para as forças políticas, financiando campanhas e, como ninguém é de ferro, o luxo dos atores envolvido, casas, iates, reforma de apartamento de namoradas, amantes, mães e tudo mais. Foi um método criminoso de governança que visava à perpetuação de um partido no poder”, completou ele.

Em seu voto, o ministro também apresentou a tese de que o fim do financiamento privado de campanha tiraria a paridade de armas entre candidatos governistas e de oposição e “aniquilaria” os oposicionistas. E disse que, ao contrário do que defenderam os seis ministros que já votaram contra o financiamento privado de campanha, não se poderia invocar neste julgamento princípios gerais previstos na Constituição, como a tese de que as doações de empresas colocariam em xeque a soberania popular ou o direito de cada eleitor à cidadania. Isso porque, disse ele, “no Brasil o constituinte decidiu não disciplinar a matéria [de financiamento de campanha] em âmbito constitucional”, e sim deu liberdade ao Congresso para discutir o tema. Por isso, não haveria violações à Constituição nas doações empresariais de campanha. “A Constituição apenas vedou aos partidos o recebimento de recursos financeiros de entidades ou governos estrangeiros. A Constituição deixou para a legislação ordinária a regulação para o financiamento de eleições”, declarou.

Mensalão – Gilmar Mendes voltou a comparar o escândalo da Petrobras ao esquema do mensalão, até então o mais significativo propinoduto da história recente, e ironizou: “o mensalão foi rebaixado no rating de soberania dos escândalos”. “O partido político [PT] já se locupletou ao limite e aí quer proibir a doação a outros partidos. O partido do poder já independe de doações eleitorais”.

Em forte tom de crítica, o ministro disse ainda que doações individuais de pessoas físicas, se passarem a ser as únicas possíveis, estimulariam uma indústria de alugueis de CPFs para fraudar repasses de eleitores a políticos. Gilmar Mendes ainda voltou a atacar o discurso do PT favorável ao financiamento público exclusivo para campanhas.

“A Petrobras não pode ser assaltada por um grupo de pessoas. A rigor, esse partido é vanguarda porque instalou o financiamento público antes de sue aprovação, com recursos diretamente de estatais para o partido. É um modelo vanguardista. O financiamento público já tinha sido instalado para financiar as atividades partidárias. Dinheiro da Petrobras é dinheiro público”, disse. E continuou: “O partido que mais leva vantagem na captação de recursos das empresas privadas agora, como Madre Teresa de Calcutá, defende o encerramento do financiamento privado. Quase me emociona, quase vou às lagrimas. É uma conversão que certamente merece algum tipo de canonização. Será que nos tomam por idiotas? O partido consegue captar recursos na faixa de bilhões dos reais continuamente e passa a agora defende bravamente o julgamento da inconstitucionalidade da doação de empresas privadas?”, disse.

“Agora entendo o discurso de que a Petrobras é nossa. A Petrobras é nossa no sentido de que nós nos apropriamos da Petrobras. Não é que é nossa do povo brasileiro. E entendo agora porque determinados segmentos partidários fazem defesa tão ferrenha de estatais. É para sua manipulação. É para transforma-la em propriedade própria”, atacou o ministro. Gilmar Mendes foi o único votar na sessão plenária de hoje.

Bate-boca – No final da sessão, o secretário-geral da OAB, Cláudio Pereira de Souza, ocupou a tribuna para contestar a afirmação de Gilmar de que a entidade esteja alinhada ao PT ao defender o fim do financiamento privado de campanhas. Souza começou a expor dados de uma pesquisa Datafolha segundo a qual 74% da população seria contra o financiamento privado quando foi interrompido pelo próprio Gilmar Mendes.

O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, interrompeu: “Vossa Excelência falou por quase cinco horas. Vamos garantir a palavra ao advogado”, disse a Gilmar Mendes. “Eu sou ministro desta Corte. Advogado é advogado”, retrucou o magistrado. “Quem preside esta sessão sou eu”, replicou Lewandowski, dando a palavra ao representante da OAB. Irritado, Gilmar Mendes deixou a sessão plenária na sequência.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Agora a coisa ficou séria para os PaTifes.







Acabou a brincadeira, Juiz Federal Sergio Moro é quem vai investigar contas de Campanha de Dilma e Lula
Ministro do STF acabou de decidir, (06/09 - as 19:00 horas) encaminhar para o juiz Sérgio Moro documentos com indícios de arrecadação ilegal.
Podemos dizer que DEFINITIVAMENTE os dias de Dilma e LULA no poder do Brasil estão com os dias contatados. O STF acabou de decidir. SERGIO MORO vai bater o martelo. O inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Edinho Silva, não será a única frente de apuração de supostas irregularidades nas campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff. O ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava-Jato no tribunal, já decidiu encaminhar para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, documentos que apontam suspeitas de arrecadação ilegal por parte das coordenações das campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2010. Edinho foi o tesoureiro em 2014 e, por ser ministro, tem foro privilegiado junto ao STF.
Entre os citados que poderão ser investigados em novos inquéritos na primeira instância da Justiça Federal estão o ex-deputado e ex-secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo José de Filippi Júnior e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, segundo fontes com acesso às investigações. Filippi foi tesoureiro da campanha de Lula à reeleição em 2006 e da campanha de Dilma em 2010. Vaccari só deixou a Secretaria de Finanças do PT após ser preso na Operação Lava-Jato, em abril deste ano. Os dois foram citados em depoimentos prestados na delação premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa.
Segundo Pessoa, a campanha de Lula em 2006 contou com repasses de dinheiro em espécie, sem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O dinheiro seria proveniente de um consórcio com obras no exterior, integrado pela UTC. A entrega foi feita no comitê da campanha, conforme o empreiteiro. Pessoa também relatou entregas de dinheiro a pedido de Vaccari.
O GLOBO apurou que a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba já foi avisada sobre o compartilhamento da delação do dono da UTC, em que o empreiteiro detalha supostas irregularidades nas campanhas petistas. A expectativa dos investigadores no Paraná é receber esses depoimentos até a próxima quarta-feira. Os casos serão analisados individualmente e poderão resultar em inquéritos diferentes.
O ex-ministro Antonio Palocci já é investigado em inquérito na primeira instância por conta de suspeitas de arrecadação ilegal na campanha de Dilma em 2010, delatada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O encaminhamento das acusações à Justiça Federal no Paraná também foi feito por Teori, na primeira leva de inquéritos judiciais abertos na Lava-Jato, em março deste ano.
Costa declarou que recebeu um pedido do doleiro Alberto Youssef e que autorizou o uso de R$ 2 milhões destinados ao PP, desviados de contratos da estatal, na campanha de Dilma. O pedido teria partido de Palocci, conforme a delação de Costa. Youssef desmentiu o depoimento do ex-diretor. Mesmo assim, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entendeu que “a suposta solicitação da vantagem deve ser apurada em relação a quem a teria feito”. O inquérito está em andamento em Curitiba. Dilma não foi alvo de investigação. Janot alegou “vedação constitucional” para analisar o caso, por ele ser anterior à sua gestão como presidente.
Na semana passada, a Polícia Federal concluiu as investigações contra dois políticos com foro privilegiado: os deputados Vander Loubet (PT-MS) e Nelson Meurer (PP-PR). Nos relatórios encaminhados ao STF, a PF concluiu que ao menos parte da propina recebida pelos dois, proveniente de contratos da Petrobras, foi transformada em doação eleitoral.
A PF chegou à mesma conclusão em relação às investigações contra o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, e o senador Benedito de Lira (PP-AL), pai dele. No relatório enviado ao STF, a polícia afirma que Arthur Lira encontrou o doleiro Alberto Youssef “com a finalidade de solicitar o pagamento de dívidas de campanha e apanhar recursos em espécie, oriundos do esquema de corrupção da Petrobras”. Para a polícia, os parlamentares praticaram corrupção passiva, que é o recebimento de propina, e lavagem de dinheiro, configurada nas artimanhas para ocultar o primeiro crime.
No sábado, outros dois inquéritos foram abertos no STF para investigar supostas doações por caixa dois. São alvos o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que disputou o governo de São Paulo em 2010, e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), eleito para o cargo naquele ano.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

TRAGÉDIA ANUNCIADA NO MATO GROSSO DO SUL






O Mato Grosso do Sul está em pé de guerra devido a invasões indígenas em fazendas de produtores agrícolas, principalmente na cidade de Antônio João. Alegando morosidade da justiça para decidir sobre questões de terras locais os índios da região invadiram e seguem expulsando fazendeiros de suas casas, cometendo cárcere privado, lesões corporais, injúrias e até tortura. Com base em fontes da região o caso está na justiça federal e cabe à Polícia Federal fazer a reintegração das propriedades, porém a PF não tem efetivo suficiente para tanto. A PM por sua vez necessita de um pedido formal para auxiliar na operação, mas a PF não lhe endereça um ofício porque o próprio Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, entende que se trata de uma retomada de terras indígenas e não de uma invasão. Ou seja, sob sua ótica está tudo certo. Estamos falando de trabalhadores rurais que há mais de 40 anos plantam na região, isto é muito mais tempo do que o necessário para ser ter o direito de propriedade das terras (usucapião), se este fosse o caso. Mas não é, tratam-se de terras adquiridas legalmente.

Continuando as incredulidades tem-se a CNBB (bispos católicos comunistas), a CIMI (Conselho Indigenista Missionário), a própria FUNAI e, claro, ONG's - estas a mando de ingleses - incentivando e agitando as invasões. Fazendeiros relatam que índios chegaram a entrar em fazendas até mesmo através de carros da Força Nacional.

Você já se imaginou chegando em casa e tendo um desconhecido lá lhe impedindo de entrar porque ele acha que tem mais direitos do que você, ainda que você tenha comprado a casa com base em muito suor seu e de sua família? Bem vindo ao socialismo, pseudo nome do comunismo. O ideal seria o governo indenizar os índios, se de fato eles tiverem direitos sobre as terras, mas ao cruzar os braços ele compactua com uma tragédia anunciada. Que Deus nos proteja, mas se algo ocorrer daí sim a imprensa, que agora não dá a devida atenção ao caso, irá demonizar certamente os fazendeiros. Hoje é com a terra e direitos dos agricultores, amanhã será com a nossa. Repasse, divulgue este vídeo com o apelo da fazendeira Luana, vamos fazer o governo ouvir os anseios da sociedade e tomar providências, pois os fazendeiros estão desamparados.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

PaTifes não têm limite para o seu descaramento. Impressionante!












Sempre tentando destruir os bons nomes do país, as reputações dos honrados, já que eles mesmos não têm tal cousa, não passando de meros ParasiTas.
Que o nosso nobre corpo de magistrados permaneça incansável à moralização do nosso Brasil, pois o povo brasileiro deposita sua esperança nos CORAJOSOS!
Muito obrigado pelos sensacionais trabalhos de resgate da dignidade, MERITÍSSIMOS!
Descaramento a todo o vapor!
Enquanto o meritíssimo Sergio Moro, assim como muitos outros juízes brasileiros, mal tem tempo para dormir, de tanto trabalho que certamente o coloca em muitas dificuldades junto à própria família, em esforço pela dignidade da nossa gente, o PaTife dePuTado Jorge Solla, que é um dos inúmeros inúteis que até há pouco tinham até aPosenTadoria ParlamenTar, aos 8 anos de mandato à quase VAGABUNDAGEM_ o que era um escândalo, sobretudo quando à comparação temos os 35 anos de contribuição OBRIGATÓRIA à esmagadora maioria dos tributados pelo INSS_, tem a ousadia de tentar difamar o bom brasileiro que vem esterilizando o que é PuTrefato.
Quem publicou essa informação é uma SAFADO PETISTA COM CERTEZA, pois todos nós, servidores públicos federais temos nosso CONTRACHEQUE publicado mensalmente na página de nossos órgãos de lotação. Em JULHO DE 2015 (ÚLTIMO SALÁRIO RECEBIDO POR NÓS) o Juiz Sérgio Moro recebeu R$ 63.694,36 de bruto e teve cortado para o teto constitucional de R$ 37.784,70. Cara é muita cretinice sujar o nome das pessoas assim. Temos que entrar no face desse lixo e entupir de mensagens desacreditando o que ele afirma.

O site do contracheque é: http://www2.trf4.jus.br/trf4/controlador.php...

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

URGENTE: EXÉRCITO DA VENEZUELA INVADIU TERRITÓRIO DE RORAIMA




 Invasão do território de Roraima é fato ocultado pelo governo da população brasileira.






Um fato de extrema gravidade esta acontecendo em nosso país. Segundo informações repassadas por militares do Exército Brasileiro, de modo extra oficial, "O território brasileiro está sendo invadido pelo exército venezuelano." afirma, um militar do nível S2.  "O exército venezuelano invadiu o nosso território brasileiro e ninguém foi informado", completou o militar. Isto constitui um fato da mais alta gravidade e que o senhor Lula e a presidente Dilma Rousseff tem conhecimento deste grave fato.   

A invasão de um território de um país, por outro país constitui um fato grave e é fator determinante para que se acione as forças armadas para reagirem prontamente a este crime.  O fato já vem acontecendo há algum tempo, porém, nunca foi noticiado na imprensa principal como deveria ser. A primeira vez que isto ocorre é neste espaço. As informações obtidas são extra oficiais, pois nunca foi autorizado pelas autoridades oficias, a divulgação deste fato grave, o que seria suficiente para provocar uma reação em cadeia por parte de toda a sociedade.

Talvez, por simpatia ao presidente Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, da parte do governo petista que se sustenta no poder atualmente, os fatos não cheguem ao conhecimento do povo brasileiro. Lula e a presidente Dilma Rousseff tem conhecimento do que está acontecendo e não irão tomar nenhuma providência, declara o militar brasileiro. "O PT acabou com o Brasil nestes últimos anos e agora quer dar o golpe de misericórdia, destruindo de vez com a nossa soberania nacional". " As forças armadas ainda não reagiram, por causa da presidente, que segundo as Leis, é a comandante do Estado Maior das Forças Armadas".  O mesmo ressalta que um movimento de descontentamento está ocorrendo dentro das forças armadas. Um grupo de militares já se organiza para articular um movimento de defesa contra toda esta situação que é extremamente absurda e muito grave.

Este tipo de ação não é tipicamente atual. No início do ano, quando da posse da presidente Dilma Rousseff para presidente, uma esquadrilha de aviões venezuelanos invadiu o espaço aéreo brasileiro na véspera e ficou aterrissada em território brasileiro. Este fato também tido de extrema gravidade foi, escondido da população brasileira.  A Aeronáutica teve conhecimento do fato - afirma o militar.

Segundo os informantes da farda, o que está acontecendo constitui atos que devem ser tratados como um assunto de guerra. A intenção do exército venezuelano é instaurar o regime comunista nos países vizinhos e aumentar a influência de seu regime de governo. "O que é mais escandaloso, é que as autoridades sabem do fato" - afirma o mesmo. Segundo o código militar brasileiro, isto constitui traição à pátria e é passível de punição com a morte capital, caso seja instaurado um tribunal de guerra." Existe um movimento de reação em curso. Já se cogita, nos meios militares em se convocar os reservistas, caso seja preciso pegarmos em armas para defender o nosso território", ressalta o militar. "O Brasil está marchando para uma guerra civil", completou.

O fato é que, enquanto a imprensa de peso neste país, mantém a opinião pública voltada para os assuntos da crise econômica, as denúncias de corrupção e a brigas entre os políticos por poder e influência, o nosso país está sendo prejudicado, violentado e agredido em sua autonomia e soberania nacional, denuncia os militares.  O exército venezuelano tem expulsado agricultores e indígenas de suas terras, em território brasileiro, com a desculpa de se promover a demarcação de território indígena e anexado as mesmas ao seu território. Segundo este grupo, a reação virá com certeza. 


FONTE -                BRASILblastingnews - Only Independent News
Atualizado:21 agosto 2015, 11:36
EMMANOEL F. GOMES 

Decisão do TSE determinou a retirada de comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do eterno presidente Lula, e feriu preceito constitucional da liberdade de imprensa.






"...Estes governos são psicopatas!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto..."
Se o texto é do Arnaldo Jabor ou não a precisão me escapa, mas como questionar os ditos nele?




"O que foi que nos aconteceu? No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, ‘explicáveis’ até demais.

Quase toda a verdade já foi descoberta, quase todos os crimes provados, quase todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e quase nada acontece.

Parte dos culpados estão catalogados, fichados, processados e condenados e quase nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe, tais são as manobras de procrastinação, movidas por um sem número de agentes da quadrilha.

Isto é uma situação inédita na História brasileira!! Nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente e desfigurada!! Os fatos reais mostram que, com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo, de cabo a rabo da máquina pública e desviou bilhões de dinheiro público para encher as contas bancárias dos quadrilheiros e dominar o Estado Brasileiro, tendo em vista se perpetuarem no poder, pelo menos, por 70 anos, como fizeram os outros comunas, com a extinta UNIÃO SOVIÉTICA!!

Grande parte dos culpados, já são conhecidos, quase tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas os governos psicopatas de Lula e Dilma negam e ignoram tudo!!

Questionado ou flagrado, o psicopata CHEFE, não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso, nem vergonha do que fez!!

Mente, compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir o poder. Estes governos são psicopatas!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto.

E o pior, é que a dupla Lula-Dilma, amparada em sua imagem de ‘povo’, consegue transformar a Razão em vilã, as provas, em acusações ‘falsas’, a condição de Cúmplices e Comandantes, em ‘vítimas’!!

E a população ignorante e alienada, engole tudo.. Como é possível isso? Simples: o Judiciário paralítico entoca a maioria dos crimes, na Fortaleza da lentidão e da impunidade, a exceção do STF, que, só daqui a seis meses, na melhor das hipóteses, serão concluídos os julgamentos iniciais da trupe, diz o STF.

Parte dos delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem, com a ajuda sempre presente, dos TÓFFOLIS e dos LEVANDOWISKIS. (Some-se à estes dois: Barroso, Teori Zawaski e Rosa Weber)

A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização. Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desses últimos dois governos. Sei que este, é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tinha de ser escrito…

Está havendo uma desmoralização do pensamento. Deprimo-me: Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?’ A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios.

A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo. A cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos!! Pior: que os fatos não são nada – só valem as versões, as manipulações. Nos últimos anos, tivemos um grande momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.

Depois, surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e a Denúncia do Procurador-geral da república, enquadrando os 39 quadrilheiros do escândalo do MENSALÃO. Faltou o CHEFÃO.

São verdades cristalinas, como sol a Pino. E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de ‘gafe’. Lulo-Petistas clamam: ‘Como é que o Procurador Geral, nomeado pelo Lula, tem o desplante de ser tão claro! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito e, como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT?

Como pode ser tão fiel à letra da Constituição, o infiel Joaquim Barbosa? Como ousaram ser tão honestos?’ Sempre que a verdade eclode, reagem. Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista’. Quando apareceu aquela grana toda, no Maranhão, a família Sarney reagiu ofendida com a falta de ‘finesse’ do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando….

Mas agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo de Lula, foi criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política. Uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista, que está se consolidando no horizonte.

Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o Simplismo."

Não deixe de repassar, é o mínimo que podemos fazer diante de tanta corrupção!

A DITADURA ESTÁ FICANDO CADA VEZ MAIS DURA !!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

QUEM É SÉRGIO MORO?




 

Veja quem é o Juiz da Operação Lava-jato!

Dono de estilo reservado, caráter ilibado, honestidade implacável e hábitos simples, o JUIZ da Vara Federal de Curitiba-PR entrou para a história do nosso país ao levar EXECUTIVOS PODEROSOS ligados ao PT de EMPREITEIRAS FAMOSAS para a CADEIA e se mostrar implacável no combate à CORRUPÇÃO da PETROBRÁS e da POLITICA brasileira. Sempre que alguém o compara com Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Sérgio Moro desconversa. Ou melhor, silencia.

O juiz da 13ª vara federal criminal de Curitiba, que ganhou notoriedade à frente das investigações da Operação Lava-Jato, não gosta desse tipo de comparação nem de especulações sobre o seu futuro.
Há alguns anos, rejeitou sondagens para se tornar desembargador, o que para muitos é degrau natural para galgar a última instância do Judiciário. Moro afastou-se da oferta por desconfiar de tentativa de cooptação por parte de um figurão da política nacional que temia virar réu num inquérito que chegou à sua mesa. Não fosse isso, ele daria outro jeito de recusar a oferta por acreditar que ainda há muito o que fazer na primeira instância.
Eleito pela REVISTA "ISTO É" o "BRASILEIRO do ANO", SÉRGIO MORO não mostra sedução pelo poder da toga.
De hábitos simples, ele faz parte de uma rara safra de juízes que encararam a magistratura como profissão de fé.
Não dá entrevista, nem posa para fotos. Dispensa privilégios. Vai para o trabalho todos os dias a bordo de um velho Fiat Idea 2005, prata, bastante sujo e repleto de livros jurídicos empilhados no banco de trás. Antes, chegou a ir de bicicleta."Quando eu chego aos lugares, ninguém imagina que é o Sérgio Moro", conta, sorrindo.
Apesar de ter se tornado o inimigo número 1 de poderosos, prefere andar sem guarda-costas. Quem sempre reclama é a esposa, a advogada Rosângela Wolff de Quadros Moro, procuradora jurídica da Federação Nacional das Apaes, instituição dedicada à inclusão social de pessoas com deficiência. A "Sra. Moro" teme pela segurança do marido, e dela mesma, afinal o magistrado se mostrou implacável com a corrupção ao encurralar integrantes do governo do PT e levar, numa ação inédita, executivos das maiores empreiteiras do País à cadeia.
Nascido em PONTA GROSSA - há 42 anos, Moro é filho de Odete Starke Moro com Dalton Áureo Moro, professor de geografia da Universidade de Estadual de Maringá - morto em 2005. Antes de ingressar na Magistratura, seguiu os passos do pai. Integrou o mesmo Departamentode Geografia da UEM e também deu aula nos colégios Papa João XIII e Dr. Gastão Vidigal.
Obteve os títulos de MESTRE e DOUTOR em DIREITO do Estado pela Universidade Federal do Paraná. Seu orientador foi Marçal Justen Filho, um dos mais conceituados especialistas em licitações e contratos. Cursou o Program of Instruction for Lawyers na prestigiada Harvard Law School e participou de programas de estudos sobre lavagem de dinheiro no International Visitors Program, promovido pelo Departamento de Estado americano. 
Sérgio Moro criou varas especializadas em crimes financeiros na Justiça Federal e traz no currículo outras operações de peso. Presidiu o inquérito da operação Farol da Colina, que desmontou uma rede de 60 doleiros, entre eles Alberto Youssef. A investigação fora um desdobramento do caso Banestado, que apurou a evasão de US$ 30 bilhões de políticos por meio das chamadas contas CC5.
Ciente de que os mecanismos de lavagem de dinheiro evoluem e se tornam cada vez mais complexos, Moro não para de estudar.
É um aficionado pela histórica "Operação Mãos Limpas". Quando a compara com a Lava Jato, não tem dúvidas: "É apenas o começo". O caso que marcou para sempre a política italiana foi deflagrado por um acordo de delação, mecanismo inaugurado anos antes nos processos contra a máfia. Após dois anos de investigações, a Justiça italiana havia expedido 2.993 mandados de prisão contra empresários e centenas de parlamentares, dentre os quais quatro ex-premiês.
Num artigo sobre o caso italiano em 2004, Moro exalta os chamados "pretori d'assalto", ou "juízes de ataque", geração de magistrados dos anos 1970 na Itália que ganharam espécie e legitimidade ao usar a lei para "reduzir a injustiça social", tomar "posturas antigovernamentais" e muitas vezes agir "em substituição a um poder político impotente".
O juiz SÉRGIO MORO se identifica com essa geração e vê no Brasil de hoje um cenário semelhante e propício ao combate à CORRUPÇÃO.

sábado, 15 de agosto de 2015

O governo gaúcho quebrou e isso deveria ensinar muito a todo o Brasil


By Felippe Hermes · On 05/08/2015


Poucos estados se comparam ao Rio Grande do Sul quando o assunto é participação política na história nacional. Em toda a história brasileira, foram 6 os presidentes gaúchos, que comandaram o país em um terço do tempo que se passou desde a queda da monarquia.

Três deles – Médici, Costa e Silva e Getúlio Vargas – comandaram ditaduras e ostentam a nada honrosa marca de maiores assassinos de opositores políticos da história republicana.

Ernesto Geisel entrou para a história por duas criações controversas: a abertura política após o regime militar, que de tão lenta demorou mais de 10 anos, e uma crise econômica que deu origem a duas décadas de inflação descontrolada.

Até Dilma Rousseff, que fez carreira política no Rio Grande do Sul, entra na história por sua “Nova Matriz Econômica”, muito semelhante às políticas implementadas pelo conterrâneo Geisel, e que – como era de se esperar – acabou em resultados parecidos: crescimento baixo, inflação disparando e apenas 7,7% de aprovação popular na pesquisa mais recente (feita em julho de 2015).

Como se não bastasse, o Rio Grande do Sul também é conhecido por ter o movimento separatista mais forte do Brasil, reforçando a imagem de que o gaúcho “renega” a cultura brasileira e possui uma identidade distinta. Fora das peculiaridades locais, da cultura e tradição, há um aspecto nacional entretanto que une gaúchos a todos os brasileiros: instituições pautadas pela defesa inveterada do Estado, pelo extrativismo e pelo corporativismo na economia.

Neste aspecto tão tipicamente brasileiro, definido pelo best-seller Bruno Garschagen como “amar o Estado enquanto se odeia os políticos”, o Rio Grande se destaca com êxito: trata-se do único lugar do país onde nenhum governador conseguiu a reeleição.

A cultura política dos gaúchos ainda é marcada pela figura de Leonel Brizola, que governou o estado entre 1959 e 1963, pouco antes do estado começar a enfrentar um problema que seria constante durante 4 décadas: o descontrole nas contas públicas. Nos últimos 43 anos, o governo gaúcho gastou menos do que arrecadou em apenas 7.

Quem leu o noticiário dos últimos dias sabe que a conta da farra chegou em 2015: o atual governador, no cargo há apenas 7 meses, teve que parcelar o salário dos funcionários públicos e a crise no estado é ainda pior que a que atinge todo o país. Agora a instabilidade é a regra. Mas como um dos estados mais ricos do país chegou a esta situação?

A história é didática e traz alerta a todos os brasileiros.

O Rio Grande do Sul quebrou

O RS tem dois bancos estatais (o maior deles é o Banrisul, fundado por Getulio Vargas em 1928, quando era governador) e durante muito tempo, os governadores utilizaram “seus” bancos para financiar os gastos públicos e mascarar déficits por meio de inflação e criação de moeda.

A prática pode soar estranha aos brasileiros de hoje, mas era bastante comum antes do Plano Real e ajuda a explicar o caos inflacionário dos anos 70 a 90. Por décadas, as contas foram maquiadas pelos bancos estaduais, e o uso dela no Rio Grande do Sul transformou o estado no mais endividado do país.

Durante as reformas econômicas dos anos 90, o Governo Federal tentou resolver a situação. No início do processo que culminaria na criação do que se chamou de “tripé macroeconômico”, o então presidente FHC renegociou as dívidas estaduais, substituindo diversos títulos públicos “podres” por uma dívida única com o governo federal. Em troca, os estados deveriam comprometer 13% de sua arrecadação para pagar a dívida durante 30 anos.

Depois da renegociação, seria esperado que os governadores controlassem a causa central do problema: os gastos desenfreados. Mas o que se viu no Rio Grande do Sul foi o oposto. O governo estadual tentou enfrentar o déficit público por diversas vias: aumento de impostos, combate a sonegação, corte de investimentos, congelamento de novas contratações e, claro, mais endividamento! Mas sem cortar o mal pela raiz, a conta obviamente chegaria, e chegou em 2015.

Para se ter uma ideia da situação enfrentada pelo atual governo, o déficit deste ano está estimado em 13% do orçamento – ou seja, em valores nominais, o governo vai gastar R$5,4 bilhões a mais do que arrecada. Boa parte pode ser explicada por uma característica peculiar do governo gaúcho: trata-se do único governo estadual que gasta mais com a herança de gestões passadas do que com políticas que visam o presente ou o futuro. Os gastos com previdência chegam a 29% do orçamento, as pensões estão em 7% e a dívida em 14,7%.

A previdência pública estadual é de longe o quadro mais crítico e o que levanta maior alerta para o Brasil. O número de aposentados e pensionistas é maior do que o de funcionários na ativa. O resultado pode ser resumido nesta estatística assustadora: o déficit da previdência gaúcha, sozinho, custa mais do que a soma de todos os investimentos em educação, saúde, segurança, infraestrutura, esporte, lazer e cultura.


ECONOMIA
O governo gaúcho quebrou e isso deveria ensinar muito a todo o Brasil
By Felippe Hermes · On 05/08/2015


Poucos estados se comparam ao Rio Grande do Sul quando o assunto é participação política na história nacional. Em toda a história brasileira, foram 6 os presidentes gaúchos, que comandaram o país em um terço do tempo que se passou desde a queda da monarquia.

Três deles – Médici, Costa e Silva e Getúlio Vargas – comandaram ditaduras e ostentam a nada honrosa marca de maiores assassinos de opositores políticos da história republicana.

Ernesto Geisel entrou para a história por duas criações controversas: a abertura política após o regime militar, que de tão lenta demorou mais de 10 anos, e uma crise econômica que deu origem a duas décadas de inflação descontrolada.

Até Dilma Rousseff, que fez carreira política no Rio Grande do Sul, entra na história por sua “Nova Matriz Econômica”, muito semelhante às políticas implementadas pelo conterrâneo Geisel, e que – como era de se esperar – acabou em resultados parecidos: crescimento baixo, inflação disparando e apenas 7,7% de aprovação popular na pesquisa mais recente (feita em julho de 2015).

Como se não bastasse, o Rio Grande do Sul também é conhecido por ter o movimento separatista mais forte do Brasil, reforçando a imagem de que o gaúcho “renega” a cultura brasileira e possui uma identidade distinta. Fora das peculiaridades locais, da cultura e tradição, há um aspecto nacional entretanto que une gaúchos a todos os brasileiros: instituições pautadas pela defesa inveterada do Estado, pelo extrativismo e pelo corporativismo na economia.

Neste aspecto tão tipicamente brasileiro, definido pelo best-seller Bruno Garschagen como “amar o Estado enquanto se odeia os políticos”, o Rio Grande se destaca com êxito: trata-se do único lugar do país onde nenhum governador conseguiu a reeleição.

A cultura política dos gaúchos ainda é marcada pela figura de Leonel Brizola, que governou o estado entre 1959 e 1963, pouco antes do estado começar a enfrentar um problema que seria constante durante 4 décadas: o descontrole nas contas públicas. Nos últimos 43 anos, o governo gaúcho gastou menos do que arrecadou em apenas 7.

Quem leu o noticiário dos últimos dias sabe que a conta da farra chegou em 2015: o atual governador, no cargo há apenas 7 meses, teve que parcelar o salário dos funcionários públicos e a crise no estado é ainda pior que a que atinge todo o país. Agora a instabilidade é a regra. Mas como um dos estados mais ricos do país chegou a esta situação?

A história é didática e traz alerta a todos os brasileiros.

O Rio Grande do Sul quebrou

O RS tem dois bancos estatais (o maior deles é o Banrisul, fundado por Getulio Vargas em 1928, quando era governador) e durante muito tempo, os governadores utilizaram “seus” bancos para financiar os gastos públicos e mascarar déficits por meio de inflação e criação de moeda.

A prática pode soar estranha aos brasileiros de hoje, mas era bastante comum antes do Plano Real e ajuda a explicar o caos inflacionário dos anos 70 a 90. Por décadas, as contas foram maquiadas pelos bancos estaduais, e o uso dela no Rio Grande do Sul transformou o estado no mais endividado do país.

Durante as reformas econômicas dos anos 90, o Governo Federal tentou resolver a situação. No início do processo que culminaria na criação do que se chamou de “tripé macroeconômico”, o então presidente FHC renegociou as dívidas estaduais, substituindo diversos títulos públicos “podres” por uma dívida única com o governo federal. Em troca, os estados deveriam comprometer 13% de sua arrecadação para pagar a dívida durante 30 anos.

Depois da renegociação, seria esperado que os governadores controlassem a causa central do problema: os gastos desenfreados. Mas o que se viu no Rio Grande do Sul foi o oposto. O governo estadual tentou enfrentar o déficit público por diversas vias: aumento de impostos, combate a sonegação, corte de investimentos, congelamento de novas contratações e, claro, mais endividamento! Mas sem cortar o mal pela raiz, a conta obviamente chegaria, e chegou em 2015.

Para se ter uma ideia da situação enfrentada pelo atual governo, o déficit deste ano está estimado em 13% do orçamento – ou seja, em valores nominais, o governo vai gastar R$5,4 bilhões a mais do que arrecada. Boa parte pode ser explicada por uma característica peculiar do governo gaúcho: trata-se do único governo estadual que gasta mais com a herança de gestões passadas do que com políticas que visam o presente ou o futuro. Os gastos com previdência chegam a 29% do orçamento, as pensões estão em 7% e a dívida em 14,7%.

A previdência pública estadual é de longe o quadro mais crítico e o que levanta maior alerta para o Brasil. O número de aposentados e pensionistas é maior do que o de funcionários na ativa. O resultado pode ser resumido nesta estatística assustadora: o déficit da previdência gaúcha, sozinho, custa mais do que a soma de todos os investimentos em educação, saúde, segurança, infraestrutura, esporte, lazer e cultura.



Por conta disso, o Rio Grande do Sul é o estado que menos investe no país, em relação a sua receita. A situação agrava ainda mais os problemas enfrentados pela própria economia gaúcha e faz do RS o estado que menos cresceu nos últimos 15 anos (dado também decorrente de secas e quebras de safra, já que a agricultura e a indústria ligada a ela correspondem por 1/3 do PIB estadual).

Empurrar o problema com a barriga não adiantou

A explicação para o descontrole nas contas públicas estaduais, que podem até mesmo sofrer uma intervenção federal, está em uma questão mais profunda: trata-se de uma opção política.

Em 2005, a Assembleia Estadual aprovou por ampla maioria a criação de uma lei que permitiria ao governo sacar até 70% dos depósitos judiciais – um fundo onde as partes de um processo depositam um valor que será devolvido quando o juiz decidir o mérito da questão. Em resumo, se você entra na justiça pedindo uma indenização de alguém, a outra parte do processo pode ser obrigada a depositar o valor neste fundo para garantir que você receberá se estiver certo, e o governo aprovou uma lei que o permite pegar parte desse dinheiro para ele.

Durante um período de 6 anos, o fundo servia como recurso de emergência, do qual sacaram-se R$2 bilhões. No período seguinte, quando o petista Tarso Genro assumiu o governo, sacar o dinheiro alheio virou regra. Tarso sacou em 4 anos 270% mais do que os 2 governadores que o antecederam.

Tarso optou politicamente por “não gerar um déficit social”, investindo o dinheiro de empréstimos (junto a bancos como BNDES e BID), em aumentos salariais para funcionários públicos e gastos de custeio. O resultado dessa escolha é fácil de ser observado.

Os depósitos judiciais são remunerados de acordo com a taxa de juros do Banco Central, neste caso, os R$ 7.7 bilhões sacados por Tarso dos depósitos, possuem um custo aproximado de R$ 1 bilhão anuais em juros. Para efeito de comparação, o custo que o saque de Tarso deixa ao governo atual é pouco menor do que o de todo o resto da dívida estadual com a União.

Este ano, em meio a crise que faz do desemprego no país o maior em 5 anos, e o PIB ter uma queda de prováveis 2%, o governo estadual simplesmente quebrou. As receitas do orçamento eram falsas, estavam superestimadas, enquanto as despesas estavam subestimadas.

Para contornar a situação o governo decidiu cortar gastos (medida insuficiente), e provavelmente terminará por aumentar impostos.

Outra medida a ser anunciada em breve é a privatização de algumas das 16 estatais do estado, nas áreas de energia, armazenagem, bancos, mineração, gás natural, saneamento e até mesmo artes gráficas (sim, o governo gaúcho possui uma gráfica!). A única questão a ser encarada neste ponto, trata de uma lei que determina a realização de plebiscitos para aprovação do processo de privatização.

Mas o que há a se observar diante do caos, é a verdadeira natureza do Estado. Os salários de julho terminarão de ser pagos dia 13 de agosto (cerca de 70% dos funcionários terão recebido tudo nesta data), motivo pelo qual o funcionalismo se prepara para uma greve geral.

As lições para o Brasil

O Rio Grande do Sul é o mais perfeito exemplo do como os políticos agem para preservar antes de tudo a si mesmo, deixando a sociedade em segundo plano. Na situação atual, não é raro encontrar aqueles que se referem ao e ex-governador Tarso Genro como “aquele que pelo menos pagava em dia”, numa clara alusão de que a relação com o funcionalismo é o parâmetro a se avaliar um governo. Se o salário dos funcionários públicos está aumentando e em dia, tudo bem, ainda que isso prejudique todos o “resto” dos gaúchos e até mesmo os próprios funcionários no longo prazo.

A conta pode demorar e ser empurrada com a barriga, mas ela sempre chega.

Muitos negam a crise, creditam a situação atual a uma tentativa do atual governador de forçar privatizações, aumentos de impostos e medidas nesta linha, mas a única certeza que podemos ter a respeito é a de que, quando um governo gasta mais do que arrecada, ele vai falir (e tentará levar toda sociedade junto).

A população brasileira é mais jovem que a gaúcha, mas está envelhecendo e as regras da previdência seguem sem fazer o menor sentido econômico, especialmente quando se trata de funcionários públicos. No plano nacional, os cerca de 935 mil aposentados e pensionistas do serviço público geram um déficit anual de R$ 62 bilhões, enquanto os outros 28 milhões de aposentados do INSS geram um déficit que equivale a pouco mais da metade.

Boa parte da classe média brasileira estuda para concursos públicos porque o governo paga bem, dá estabilidade e tudo aquilo que todo mundo conhece, mas a “república dos concurseiros” tem um custo. Quando eu digo que o Brasil não corre o menor risco de dar certo, é por saber que no futuro próximo nenhum político vai querer desarmar essa bomba para não ter que enfrentar o chororô.

Ou o Brasil inteiro aprende que nada que o governo oferece é gratuito e que não dá para ser irresponsável com os gastos públicos, ou a próxima geração de brasileiros entrará no mercado de trabalho tendo que pagar 60% de carga tributária sem receber quase nada de volta. A outra solução é aprovar uma lei revogando a matemática

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Pixuleco II: advogado desmente Gleisi e garante ter longa relação com a senadora e o marido







Loira em apuros – Guilherme Gonçalves, advogado da petista Gleisi Helena Hoffmann e um dos principais alvos da Operação Pixuleco II, da Polícia Federal, décima oitava fase da Operação Lava-Jato, desmentiu a senadora paranaense, que tentou negar as ligações pessoais e profissionais com o operador do Direito e seu escritório.
“Embora eu conheça o Guilherme da militância do PT, desconheço as relações comerciais e contratuais do escritório dele”, disse Gleisi em desastrada tentativa de escapar do epicentro de mais um escândalo ligado à Lava-Jato.
Guilherme Gonçalves recebeu R$ 7,2 milhões, a título de honorários (sic), de um esquema criminoso ligado ao Ministério do Planejamento, que foi ocupado pelo marido de Gleisi, o também petista Paulo Bernardo da Silva, de 2005 a 2010.
O conhecimento superficial que Gleisi teria de Gonçalves foi prontamente desmentido pelo próprio advogado: “Atuamos na área de direito eleitoral para o PT. Eu advogo no direito eleitoral desde 1996. Advoguei nas campanhas da Gleisi, várias campanhas, não só na última. Foram demandas corriqueiras na área eleitoral”, disse Gonçalves. “Para o Paulo Bernardo advoguei pessoalmente em queixas crimes que propus como advogado dele”, completou.
O advogado, que mantém sua banca no centro de Curitiba – base da Lava-Jato – tenta desmentir a acusação do Ministério Público de que não prestou serviços para a Consist Software, tendo recebido R$ 7,2 milhões de honorários em um esquema fraudulento, conforme suspeita a Polícia Federal.
A Consist Software teria sido usada por organização criminosa para distribuir propinas a partir de empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento. O novo esquema descoberto pela Lava-Jato teria como coordenador o ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, preso em Curitiba, e começou a operar no período em que Paulo Bernardo era ministro do Planejamento.
Gleisi Hoffmann já é alvo de investigação da Lava-Jato na Procuradoria-Geral da República. Em delações premiadas, Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e o doleiro Alberto Youssef afirmaram que a petista recebeu, durante a campanha de 2010, R$ 1 milhão do esquema de corrupção que durante uma década funcionou livremente na estatal. A aparição do advogado na Pixuleco II complica ainda mais a situação da senadora e de seu marido.
De acordo com a PF, o esquema descoberto na mais recente fase da Lava-Jato predominou até julho de deste ano, beneficiando inclusive a viúva do ex-secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento na gestão de Paulo Bernardo, Duvanier Paiva Ferreira – morto em 2012.
A Operação Lava-Jato mostra que o PT era um dos beneficiários dos valores arrecadados ilegalmente por meio da Consist. “Os ganhos obtidos pela Consist através de seu software de gestão de margens consignáveis eram, em parte substancial, inicialmente direcionados por meio de Alexandre Romano ao Partido dos Trabalhadores”, enfatiza a PF no pedido de prisão de Romano.
Posteriormente, a partir de 2011, os valores começaram a ser repassados por meio de outro operador de propinas, Milton Pascowitch. Um dos muitos delatores da Lava-Jato, o lobista Pascowitch confessou ter intermediado propina da Consist mantendo contato com um diretor da empresa – Pablo Kipersmit – e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Kipersmit foi ouvido pela Polícia Federal no dia 4 de agosto. Ele foi preso temporariamente a 17ª fase da Lava-Jato, atingiu o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu – que cumpre prisão preventiva. Kipersmit foi solto na noite de quarta-feira (12).
A Polícia Federal afirma que o dinheiro arrecadado ilegalmente pelo ex-tesoureiro do PT também foi usado para o “pagamento de José Dirceu”.
O contrato da Consist foi assinado em maio de 2010, graças a um Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre o Ministério de Planejamento, a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e o Sindicato das Entidades Abertas de Previdência Privada. O objeto do acordo era oferecer, via internet, serviços e sistema informatizado de gestão de margem consignável em folha de pagamento de servidores federais.
“O Acordo de Cooperação Técnica permitiu que a empresa Consist gerisse o sistema de pagamentos consignados no Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão, a partir do acesso de dados relativos a mais de 2 milhões de servidores públicos federais”, informa o delegado Márcio Adriano Anselmo, no seu pedido de prisão.
A partir do acesso de dados pela Consist, a empresa era remunerada por bancos – entre eles o Banco do Brasil – e entidades de previdência privada para informar a eles a margem consignável para a concessão de empréstimos a servidores públicos federais.

O Brasil já é a Venezuela






O Brasil já é a Venezuela: presidente da CUT convoca “soldados” com “armas nas mãos” às ruas, diante de Dilma

É um espanto! Que o governo está acuado, sem credibilidade e rejeitado por quase todos os brasileiros (ao menos todos que pensam e valorizam a ética), isso é sabido. Que o PT precisa, então, de bodes expiatórios, e volta a resgatar seu velho discurso surrado de tempos revolucionários comunistas, atacando a “burguesia”, a “elite golpista” etc, também sabemos. Que Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, torne-se o Diabo em pessoa como se fosse o responsável por um só problema gerado pelo governo, entendemos como desespero petista.

Agora, que o presidente da CUT, braço sindical do PT, faça um discurso convocando seus “soldados” a irem com “armas nas mãos” para as ruas defender a presidente Dilma, isso já é algo completamente absurdo. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, pediu aos movimentos sociais a ida à “rua entrincheirados, com armas na mão, se tentarem derrubar a presidente”. Vejam:



O sujeito acha que o Brasil já é a Venezuela. Só pode! E o pior é que, pelo visto, é mesmo! Afinal, em país sério esse moço teria sido preso! E a presidente da República jamais poderia escutar calada uma convocação de traição dessas. Ela é a comandante em chefe das Forças Armadas, que possuem o único Exército legítimo e constitucional do país. Sindicalistas não têm soldados, mas militantes. Se vão armados às ruas, não são soldados, mas meliantes praticando um crime. Como pode Dilma ficar passiva, conivente, com um atentado desses?

Freitas afirmou ainda que se houver “qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora ou ao presidente Lula nós seremos um exército”. Como os outros que o antecederam, o presidente da CUT fez duras críticas ao ajuste fiscal e ao mercado financeiro. “O mercado nunca deu e nunca dará sustentação ao seu governo. O povo dá sustentação ao seu governo”, disse. “Queremos também que governe com a pauta que ganhamos na eleição passada e não com recessão”, concluiu.

Resta saber: que povo é esse que o rapaz pensa representar? O povo, ou 70% dele, rejeita o governo! Atentado à democracia é não respeitar as leis e a Constituição, que prevê, inclusive, impeachment. Ou a democracia foi desrespeitada quando Collor, eleito pelos votos do povo, caiu, sob o apoio intenso do PT e da CUT? A retórica é ridícula, e visa a amedrontar todos aqueles cidadãos honrados que pretendem ir às ruas, de forma pacífica, no domingo. O tiro vai sair pela culatra: o povo brasileiro perdeu o medo, pois o respeito já perdeu há muito tempo, por esses líderes sindicais bandidos e pelo PT.

Para que o leitor tenha noção do assombro da coisa, peço que imagine um governo de “direita”, aceitemos até o PSDB social-democrata de centro-esquerda para facilitar, fragilizado e envolto em inúmeros escândalos, sem aprovação alguma, cambaleando e prestes e cair. Um Bolsonaro da vida, então, aliado desse governo e associado a uma direita mais radical e próxima dos militares, ameaça colocar um exército nas ruas, e convoca seus seguidores a saírem armados para defender o presidente tucano. Alguém acha que a reação seria igual? Alguém realmente acha que a imprensa daria apenas uma nota nos jornais e ficaria por isso mesmo? Se a imprensa já faz um alarde bem maior quando um sujeito isolado levanta um cartaz pedindo intervenção militar, imagine o que faria num caso desses!

É impressionante o viés, o duplo padrão, a cumplicidade com essa esquerda retrógrada e criminosa. Esse Freitas pensa que o Maduro governa nosso país, e que pode fazer esse tipo de ameaça bem ao lado da presidente, como se estivesse numa Republiqueta das Bananas. E deve estar mesmo, pois tamanho descalabro passa batido! Fica impune! E a própria presidente se cala, consente, permite uma ameaça ao povo brasileiro bem no Palácio do Planalto. E a maioria nem liga, como se fosse normal, como se essa gente fosse assim mesmo e não precisássemos fazer nada para impedir ou mudar. Estamos anestesiados!

Eis as “armas” que temos e devemos usar contra esses verdadeiros golpistas: os argumentos, a palavra, a pressão nas ruas, nossos gritos, cartazes, nosso voto. E, claro, as leis do país. Se os bandidos golpistas realmente tentarem um golpe, acharem que podem sair às ruas armados de fato, então temos a polícia e, no limite, o Exército para impedi-los, para fazer valer a lei, a Constituição. Não temos medo do MST ou da CUT, dos “exércitos” criminosos desses “movimentos sociais” que querem transformar o Brasil numa Venezuela – e estão conseguindo. Se chegar a esse extremo, sabemos que nossos militares irão agir. Mas espera-se que não seja necessário, e que meliantes armados ou que incitam a violência sejam presos, como seriam em um país sério.

PS: Alguém ainda fica surpreso de o MST e companhia repudiarem a nova lei anti-terrorismo?

Rodrigo Constantino

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

UM RESGATE DA HISTÓRIA!!! 








UM RESGATE DA HISTÓRIA!!!
1985 - O PT É CONTRA A ELEIÇÃO DE TANCREDO NEVES E EXPULSA OS
DEPUTADOS QUE VOTARAM NELE.
1988 - O PT VOTA CONTRA A NOVA CONSTITUIÇÃO QUE MUDOU O RUMO DO BRASIL.
1989 - O PT DEFENDE O NÃO PAGAMENTO DA DÍVIDA BRASILEIRA, O QUE
TRANSFORMARIA O BRASIL NUM CALOTEIRO MUNDIAL.
1993 - PRESIDENTE ITAMAR FRANCO CONVOCA TODOS OS PARTIDOS PARA UM
GOVERNO DE COALIZÃO PELO BEM DO PAÍS. O PT FOI CONTRA E NÃO PARTICIPOU.
1994 - O PT VOTA CONTRA O PLANO REAL E DIZ QUE A MEDIDA É ELEITOREIRA.
1996 - O PT VOTA CONTRA A REELEIÇÃO. HOJE DEFENDE.
1998 - O PT VOTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA TELEFONIA, MEDIDA QUE HOJE
NOS PERMITE TER ACESSO A INTERNET E MAIS DE 150 MILHÕES DE LINHAS
TELEFÔNICAS.
1999 - O PT VOTA CONTRA A ADOÇÃO DO CÂMBIO FLUTUANTE.
1999 - O PT VOTA CONTRA A ADOÇÃO DAS METAS DE INFLAÇÃO.
2000 - O PT LUTA FEROZMENTE CONTRA A CRIAÇÃO DA LEI DA
RESPONSABILIDADE FISCAL, QUE OBRIGA OS GOVERNANTES A GASTAREM APENAS O QUE ARRECADAREM, OU SEJA, O ÓBVIO QUE NÃO ERA FEITO NO BRASIL. POR QUE SERÁ?
2001 - O PT VOTA CONTRA A CRIAÇÃO DOS PROGRAMAS SOCIAIS NO GOVERNO
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO: BOLSA ESCOLA, VALE ALIMENTAÇÃO, VALE GÁS, PETI E OUTRAS BOLSAS SÃO CLASSIFICADAS COMO ESMOLAS ELEITOREIRAS E INSUFICIENTES. QUASE TODA ESTRUTURA SÓCIO-ECONÔMICA DO BRASIL FOI CONSTRUÍDA NO PERÍODO LISTADO ACIMA. O PT FOI CONTRA TUDO E CONTRA TODOS.
HOJE ROUBAM TODOS OS AVANÇOS QUE OS OUTROS PARTIDOS PROMOVERAM E POSAM COMO OS ÚNICOS CONSTRUTORES DE UM PAÍS DEMOCRÁTICO.
JÁ QUE O PT FOI CONTRA TUDO E CONTRA TODOS DESDE A SUA FUNDAÇÃO, FICA UMA PERGUNTA PARA QUE OS LEITORES RESPONDAM:
EM 10 ANOS DE GOVERNO, QUAIS AS REFORMAS QUE O PT PROMOVEU NO BRASIL PARA MUDAR O QUE OS SEUS ANTECESSORES DEIXARAM?
Lembre-se sempre:
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer
um pode começar agora e fazer um novo fim".

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

INVERSÃO DE VALORES É ISSO






Com o total caos que a política se encontra nos dias de hoje, até o cumprimento da lei se torna caótico.
Fui ler como transferir a propriedade de um veículo dentro do estado no site do DETRAN (RJ, PR e SP). Entre os documentos exigidos está um tal COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA e uma lista de coisas que podem servir a tal comprovação.
Peraí!
Os atestados foram banidos da burocracia brasileira em 1983, pelo Hélio Beltrão, no governo do General Figueiredo.
A LEI Nº 7.115 é clara a respeito e não foi revogada:
----------------
LEI Nº 7.115, DE 29 DE AGOSTO DE 1983.
Dispõe sobre prova documental nos casos que indica e da outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. . 1º - A declaração destinada a fazer prova de vida, residência, pobreza, dependência econômica, homonímia ou bons antecedentes, quando firmada pelo próprio interesse ou por procurador bastante, e sob as penas da Lei, presume-se verdadeira.
Parágrafo único - O dispositivo neste artigo não se aplica para fins de prova em processo penal.
Art. . 2º - Se comprovadamente falsa a declaração, sujeitar-se-á o declarante às sanções civis, administrativas e criminais previstas na legislação aplicável.
Art. . 3º - A declaração mencionará expressamente a responsabilidade do declarante.
Art. . 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. . 5º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, em 29 de agosto de 1983; 162º da Independência e 95º da República.
JOÃO FIGUEIREDO
Ibrahim Arbi-Ackel
Hélio Beltrão
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Como pode um merda de diretor de DETRAN exigir um documento que a lei extinguiu?
Basta uma declaração do cidadão, assinada de próprio punho.
Para o cidadão de bem, a palavra tem valor de lei.
É uma inversão de valores, uma ruptura da HIERARQUIA DAS LEIS.
Uma portaria cagar e andar para uma LEI.
Só no Brasil.

Texto - RUI FERREIRA.

PDT e PTB anunciam que vão sair da base aliada na Câmara dos Deputados



Líder pedetista, André Figueiredo, disse que partido terá postura de ‘independência’




BRASÍLIA - Em mais um desdobramento da crise governista no Congresso, o PDT, partido que há anos ocupa o Ministério do Trabalho, e o PTB anunciaram nesta quarta-feira que irão desembarcar da base aliada na Câmara dos Deputados. Segundo o líder do PDT, André Figueiredo (PDT-CE), a legenda não irá para a oposição, mas passará a adotar uma postura de “independência”.

– Não vamos mais participar das reuniões dos líderes aliados. Estamos sendo de forma recorrente desrespeitados, chamados de traiçoeiros e infiéis, quando somos o único partido que avisa antes como irá votar – disse Figueiredo, que acusou o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), pelas ofensas.
O deputado afirmou que, antes de anunciar em plenário a decisão da bancada, comunicou-a ao presidente da legenda, Carlos Lupi, e ao ministro do Trabalho, Manoel Dias. Segundo o deputado, Lupi teria lhe dado “total liberdade” para agir e comentou que a permanência na base “tem prazo de validade”. A reação de Manoel Dias foi de constrangimento.

– O Manoel ficou em uma situação constrangedora. Mas, o ministério é da presidente Dilma, foi ela quem escolheu o ministro. Ele tem nossa confiança, mas não foi a bancada que indicou – disse.

André Figueiredo disse que a decisão sobre a eventual saída de todo o PDT da base de apoio ao governo Dilma Rousseff, inclusive com a entrega do ministério hoje ocupado pela legenda, ocorrerá em reunião de todo o partido.

– Temos clareza de que os próximos passos serão naturalmente dados. Não se afasta essa hipótese (de deixar o ministério) – pontuou.

No primeiro semestre, o partido ensaiou deixar a base governista, mas acabou voltando atrás. Segundo Figueiredo, a permanência na base, na ocasião, ocorreu “em nome da governabilidade”. No entanto, para o deputado, a situação ficou “tão deteriorada” que impossibilitou a continuidade da posição de aliado.

Ontem, José Guimarães reclamou da infidelidade da base após a rejeição de requerimento para adiar a votação da PEC 443, que aumenta o teto salarial de advogados públicos e procuradores. No primeiro semestre, durante a votação das medidas do ajuste fiscal, houve atrito entre o governo e o PDT, que votou contra algumas das propostas.

LÍDER DO PTB DIZ QUE BANCADA ESTÁ 'DISCUTINDO A RELAÇÃO'

Depois do PDT, também o PTB anunciou rompimento com o governo. O líder da bancada, Jovair Arantes (GO) disse que a bancada está "discutindo a relação com o governo" e que também declara posição de independência.

- Estamos dando um tempo para discutir a relação, fazer uma DR. A gente está segurando a bancada no braço, mas o governo não tem sensibilidade, os ministros não atendem. O governo não considera meus deputados. Não é só cargos, mas é evidente que quem participa do governo tem os ônus e os bônus. Nós estaremos votando contra o governo nos próximos dias - disse Jovair.

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Ao comentar a saída do PDT e do PTB da base e a decisão da maioria dos aliados de votar contra a orientação do Palácio do Planalto na PEC 443, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que a crise na base aliada atingiu seu pico e que agora é preciso refazer a base aliada. Para o líder, é preciso muito diálogo e a construção de uma nova base de apoio com mais fidelidade e maior nitidez política. O líder defendeu que seja feita uma revisão da ocupação de aliados em ministérios do governo Dilma.

- Esse negócio de independência? Prefiro o rompimento. Temos que refazer muita coisa, refazer a base e rever os ministérios que estão na cota desse ou daquele partido. O PTB dialogou comigo, fiquei sabendo pelo líder. O PDT anunciou em plenário. Não vamos polemizar com isso. Precisamos redefinir criteriosamente quem é base ou não. Essa questão da base, atingiu o pico. O ajuste agora é político, temos que refazer. Não me preocupo com o tamanho, mas que a base tenha nitidez política - disse Guimarães.



O anúncio feito em plenário pelos líderes do PDT e PTB de que estariam adotando postura de independência em relação ao governo gerou ironias em plenário.

- Vai ficar só o PMDB na base, daqui a pouco sai até o PT - comentou o deputado Danilo Fortes (PMDB-CE).


POR JÚNIA GAMA E ISABEL BRAGA
05/08/2015 21:19 / ATUALIZADO 05/08/2015 22:16