domingo, 31 de agosto de 2014

ATÉ QUANDO o mundo assistirá de forma passível o surgimento de um novo holocausto?








Até quando as vozes que deveriam surgir em incondicional defesa ao direito à vida e a liberdade se calarão diante de descomunal barbárie?

Quando discursei sobre a queda da base aérea de Tabqa no norte da Síria na última semana, eu ressaltei que os mais de 260 assadistas alí capturados pelas forças do Estado Islâmico estavam com seu destino selado.
(https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204470631950631&set=a.1571710497479.2073701.1377012565&type=1&relevant_count=1)

Em mais um recente e aterrador vídeo divulgado pelos jihadistas, vemos estes mesmos prisioneiros sendo obrigados a marchar uma grande distância pelas areias do deserto de Raqqa, até chegarem a uma localidade remota, onde são, por fim, dispostos em fileira no chão e executados como animais em um matadouro.

Uma prática, hoje freqüentemente perpetrada pelos insurgentes sunitas, como não se via desde o massacre dos judeus em campos de extermínio nazistas, o genocídio armênio, ou ainda as atrocidades de guerra japonesas durante o período Showa.

O mundo contempla passivamente a ascensão infrene de uma cultura insalubre e perniciosa.
Uma cultura que glorifica a hecatombe e tem como fim último a imposição de sua ideologia por meio da força;
Um brado de conversão ou morte!

Cada avanço, cada nova vitória do ISIS ou HAMAS, significa milhões de novos adeptos inteirando sua causa e redefinindo as fronteiras de seu poder.
Enquanto prostramo-nos, milhares de novos Mujahidin são forjados sob batismo de aço e fogo em campos de treinamento espalhados por todos os continentes.
Enquanto assistimos, jovens muçulmanos de todos os lugares são diariamente submetidos à uma incisiva reforma de pensamento islâmica por parte de seus líderes e convencidos a entregarem a sua própria vida ao martírio. Um esforço glorioso, que segundo o Alcorão, será recompensado com o paraíso e todas as bênçãos reservadas aos que defendem com intrepidez e honra os "nobres" ideais do islã.

Muitos indivíduos desprovidos de conhecimento de causa e, ironicamente, sob uma alcunha libertária, parecem não compreender que o radicalismo sunita que apóia as organizações palestinas é o mesmo que insufla o levante na Síria, Iraque, Nigéria, entre outros. O objetivo destas organizações: um renascimento do Califado Islâmico! Em outras palavras, um RETROCESSO em termos político-sociais.
Em uma sociedade islâmica impera a Sharia, nome que se dá ao direito islâmico. Ao contrário de sociedades ocidentais, neste modelo inexiste uma disjunção entre a religião e o direito - todas as leis são religiosas e baseadas nas escrituras sagradas ou nas opiniões de líderes religiosos.

Nas palavras do jornalista político Edwards Davis: "Todos os muçulmanos religiosos acreditam que, no final, o Islã prevalecerá sobre a terra. Acreditam que a sua é a única religião verdadeira e não há qualquer espaço, em suas mentes, para interpretações. A principal diferença entre muçulmanos moderados e extremistas é que os moderados não acreditam que irão testemunhar a vitória absoluta do Islã durante o tempo de suas vidas e, assim, eles respeitam as crenças dos outros. Os extremistas acreditam que a realização da profecia do Islã e seu domínio sobre todo o mundo, como descrito no Corão, é para os nossos dias. Cada vitória do HAMAS ou do ISIS convence 20 milhões de muçulmanos moderados a se tornarem extremistas."

e completa:
"Que ninguém se engane, o ISLÃ não luta por liberdade ou para construir uma sociedade. Os membros do Hamas, do EI (ISIS) como os demais islâmicos, lutam para um mundo onde o islã seja a religião dominante, onde as demais religiões serão subjugadas e terão que pagar tributo para viver, onde a lei da Sha’aria é a lei do estado, permitindo amputações, apedrejamento, enterramento de pessoas vivas e crucificações não só de criminosos de vários tipos, mas também de mulheres de quem se DESCONFIE de infidelidade, de uma moça que traiu/pode ter traído/poderia ter a intenção de trair a honra da família, de homossexuais e também de quem queira seguir outra religião ou religião nenhuma. Recentemente o parlamento do Hamas aprovou todas estas punições na Faixa de Gaza.
Que não se deixem enganar os brasileiros: parem de culpar Israel pela situação de Gaza, Lembrem-se que no islã a liderança política é a religiosa também, não existe lei civil, existe apenas a Shaaria; e que o islã é uma religião proselitista que busca ampliar seu espaço para criar o Dar al-Islam, o Mundo do Islã, através da DESTRUIÇÃO do Dar al-Harb, o Mundo da Guerra, que é o mundo onde vivem os brasileiros. Ai, então… adeus...à alegria desinibida do povo brasileiro."

Hoje, nossos sonhos são reféns da nossa inércia.
Enquanto continuarmos delegando o nosso dever de agir ao futuro, tão breve, não restará mais um futuro pelo qual lutar.

-Luiz Castro

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Ataque covarde de Maus Policiais do BOPE na Vila União dia 24-08-2010






Nesse domingo, dia 24-08-2014, meu amigo Jorge que mora na Vila União, um Sr. de idade, batalhador, honesto, que luta pela sobrivivencia, as 19 hs foi baleado por policiais do BOPE, que invadiram a comunidade com uma viatura da Companhia cujo Numero da mesma foi tapado para não ser identificada, entraram e começaram a agredir todos, em dado momento, um deles pucha a espingarda pensando ser com munição de borracha e dispara contra moradores, sem perceber ter nas mãos a calibre 12 com munição letal.
Um desses disparos atingiu esse meu amigo em frente sua residencia e esses policiais ao perceberem a cagada, dizem, VAMOS EMBORA QUE SUJOU e passam a recolher os cartuchos usados na operação que não havia sido autorizada pelo comando, numa atitude covarde e claramente desprovida de sentido real de justiça, agindo com truculência e contra as leis vigentes em nosso pais.
Claro que na comunidade muitos são marginais, mas a grande maioria, essa que sofre, é ordeira e honesta, trabalhadora, que fica no fogo cruzado.
Esses marginais vestidos com a honrada farda do BOPE, não contavam que a pessoa ferida tivesse amigos dignos e que seria bem orientada.
Meu amigo foi levado as presas para atendimento no posto, encaminhado por nós a Delegacia de policia onde registrou o BO e após, fez as devidas denuncias na Cor regedoria da PM.
Agora, após esse fato, a PM esta realizando incursões diárias na comunidade, e alguns policias tentam intimidar esse meu amigo, encarando-o sempre numa demostração clara de ameaça,
Espero que as autoridades competentes tomem as medidas cabíveis, que identifiquem esses que são os piores bandidos, vestem uma farda de forma não honrosa e que esse amigo, Jorge, tenha tratamento de cidadão que o é de fato, pois hoje busca seus direitos e a punidade dos marginais.
Posto abaixo a foto tirada no dia com o ferimento a bala, que os médicos dizem, se pegasse no osso, sua perna teria sido estrassalhada.
Que a justiças seja feita, os marginais punidos e saibam, esse cidadão tem amigos que lutaram por ele e por sua dignidade, amigos como eu e acredito, como os que tenho aqui no face, que certamente propagaram essa mensagem, compartilhando-a para que as autoridade saibam, estamos cansados das atitudes impunes que maus policias andam tomando.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Dois pesos e duas medidas, Por Que ???????????




No caso do presidente do BB, Folha informa que dinheiro vivo em casa é indício de sonegação. Por que nunca fez esta afirmação sobre os R$ 152 mil que Dilma guarda em casa?
Aldemir Bendine e Dilma Rousseff: juntos, guardam quase R$ 600 mil debaixo do colchão. Ele é presidente do Banco do Brasil. Ela é presidente do Brasil.



Hoje a Folha de São Paulo publica uma reportagem informando que o presidente do Banco do Brasil pagou multa milionária à Receita Federal para não ter sua declaração de bens investigada. Cerca de R$No caso do presidente do BB, Folha informa que dinheiro vivo em casa é indício de sonegação. Por que nunca fez esta afirmação sobre os R$ 152 mil que Dilma guarda em casa?
Aldemir Bendine e Dilma Rousseff: juntos, guardam quase R$ 600 mil debaixo do colchão. Ele é presidente do Banco do Brasil. Ela é presidente do Brasil. 120 mil à vista. Cash! Há claros sinais de enriquecimento ilícito na evolução patrimonial de Aldemir Bendine, esse é o nome dele. Para justificar a compra de bens, o presidente do BB informa que guardou, debaixo do colchão, cerca de R$ 400 mil nos últimos quatro anos. Imaginem vocês! Um presidente de banco guardar dinheiro vivo em casa. Virou moda. Virou álibi! Lá pelas tantas, na esteira da matéria, o jornal paulistano faz as seguintes afirmações:

Questionado pela Folha, Bendine não quis falar sobre o dinheiro, alegando tratar-se de uma questão familiar. Não é crime comprar imóveis com recursos em espécie. Assim como não é crime guardar dinheiro embaixo do colchão. Mas essas práticas são consideradas pelo Fisco como sinais de sonegação de tributos e por isso despertam a curiosidade dos auditores. O dinheiro passado de mão em mão, sem circular pelo sistema bancário, não pode ser detectado pelos controles da Receita Federal e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

"Que razões haveria para alguém guardar uma alta soma em vez de pôr numa conta bancária, numa aplicação?", pergunta o diretor de Relações Institucionais do Instituto Justiça Fiscal, Dão Real Pereira dos Santos, ex-superintendente da Receita Federal no Rio Grande do Sul.

Ele fez uma análise do caso a pedido da Folha, sem ser informado do nome do contribuinte. "É uma situação em que naturalmente se inverte o ônus da prova", afirmou. "Numa situação normal, o Fisco teria que correr atrás das provas. Nessa situação, não. Cabe ao contribuinte explicar por que tem esse dinheiro guardado em casa."

Recentemente, a Folha de São Paulo participou de uma entrevista com Dilma Rousseff, onde ela declarou que guardava R$ 152 mil em casa. Josias de Souza, o entrevistador que representava o jornal, preferiu brincar com a presidente, dizendo que ela estava perdendo uns R$ 10 mil por ano. Ao que ela respondeu: o que são R$ 10 mil? O jornalista poderia ter perguntado a origem do dinheiro. Não o fez. Estamos vivendo num país cada vez mais exótico. A presidente da República e o presidente do Banco do Brasil guardam dinheiro vivo debaixo do colchão, perdendo valor para a inflação e não explicam de onde veio a dinheirama. A Receita Federal fecha o olho. A CGU não está nem aí. E a Imprensa tem medo de inquirir as autoridades. Não é à toa que o Brasil está no topo entre os países mais corruptos do mundo.

PT – LULA – DILMA - LESA PÁTRIA – SERÁ QUE EXISTE GOLPE MAIOR DO QUE ESTE?




REFLEXÃO PARA OS PETISTAS IMAGINA OS QUE NÃO SÃO?
AGORA QUEM É DOENTE? SOU EU, UM SIMPLES CIDADÃO OU O DR. IVES GRANDA?

DILMA ERA A MINISTRA DA CASA CIVIL UMA VEZ QUE O APEDEUTA LULA NUNCA SOUBE O QUE ASSINAVA.

CONSTITUIÇÃO NO BRASIL NUNCA FOI RESPEITADA NESSES 12 ANOS DE GOVERNO.

DECRETO QUE NÃO RESPEITA A SOCIEDADE E NINGUÉM.

- PROPRIEDADE SEM SEGURANÇA NENHUMA. DIREITO AO MST QUE SERÁ O MAIOR BENEFICIADO. COMUNISMO PURO.
- SÍMBOLOS RELIGIOSOS EM RISCO. ISSO É PAÍS LAICO?
- CENSURA PIOR AINDA DO QUE NA DITADURA MILITAR.
- VENEZUELA COM MEIOS DE COMUNICAÇÃO SERÁ FICHINHA.
- PROSTITUIÇÃO. NÃO SERÁ AS SENHORAS DE RUAS. E SIM TODOS NÓS POIS TODOS NÓS SEREMOS IGUALADOS.
- TORTURADOR DE ESQUERDA UM SANTO.
- TORTURADOR DE DIREITA UM DEMÔNIO.
E VOCÊ ACREDITA NAS PESQUISAS NACIONAIS?

OU SOMOS TODOS CONIVENTES?

Eu não sou omisso.
Eu cumpro o meu direito e dever amante dessa pátria.

E VOCÊ?

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

PERÍCIA DO MP INOCENTA DEMÓSTENES TORRES - Mais uma vitima de assassinato de Reputação que petistas tem habito de fazer.




APÓS DEVASSA, PERÍCIA DO MP DESCARTA ENRIQUECIMENTO ILÍCITO E ATESTA QUE O PATRIMÔNIO DO EX-SENADOR É COMPATÍVEL COM SUA RENDA




Esta foi a última vez que Demóstenes ocupou a tribuna do Senado, para se defender, antes da cassação seu mandato




Perícia do Ministério Público de Goiás concluiu que a evolução patrimonial do ex-senador Demóstenes Torres é compatível com a sua renda, segundo noticiou nesta quarta-feira (27) o Diário da Manhã, de Goiânia. A perícia é concluída dois anos depois da cassação do seu mandato, em razão de suspeitas de enriquecimento ilícito por conta de sua amizade ao bicheiro Carlos Cachoeira, revelada pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
O documento assinado pelo perito Glauciney Faleiro da Silva, e datado de 13 de maio de 2014, apresenta os resultados da análise dos dados da quebra do sigilo bancário de Demóstenes e também informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) entre os anos de 2005 e 2012, rastreou  cartorários, gastos com cartões de crédito e tudo mais que diz respeito à sua vida financeira do ex-senador.
O objetivo da perícia era responder a cinco perguntas elaboradas pelo subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Goiás, Spiridon Nicofotis Anifantis. Na primeira pergunta, o subprocurador questiona se “há compatibilidade entre a renda declarada pelo investigado (Demóstenes) e a sua evolução patrimonial”. A resposta foi taxativa. “Sim. Os dados fiscais evidenciam que a evolução patrimonial do investigado é compatível com seus rendimentos auferidos no período analisado”.
O segundo ponto questionado pelo MP é sobre as movimentações bancárias de Demóstenes. “Há compatibilidade entre a renda declarada e as movimentações bancárias e demais transações financeiras do investigado?” Novamente, a resposta foi afirmativa: “Sim. O montante transacionado pelo investigado em suas contas bancárias no Banco do Brasil ficou, em média, 11% inferior aos seus rendimentos brutos apurados no período de 2005 a 2012″.
O terceiro item visa saber se existem bens que não foram declarados por Demóstenes. “Há bens identificados através do dossiê integrado e que não estão declarados no Imposto de Renda do investigado?” A resposta: “Não. Não foi constatada, pela consulta no dossiê integrado, a existência de bem não declarado pelo investigado à Receita Federal do Brasil”.
A quarta pergunta objetivou identificar depósitos atípicos nas contas de Demóstenes que poderiam estar relacionados a atividades ilícitas. “Houve acréscimo patrimonial atípico na(s) conta(s) do investigado?” A resposta, outra vez, foi negativa: “Não. Todos os créditos observados nas contas bancárias analisadas tiveram como origem as pessoas jurídicas declaradas pelo investigado como fonte de sua renda”.
O último tópico respondido pela perícia questiona se Demóstenes fez ou concedeu empréstimos. “Nas declarações de imposto de renda apresentadas pelo investigado houve referência acerca de eventual empréstimo contraído ou concedido pelo referido investigado?” A resposta foi positiva. Demóstenes realizou empréstimo para própria filha e doação para uma neta, além do financiamento que realizou junto ao Banco do Brasil para comprar o apartamento em que vive atualmente. Tudo devidamente declarado ao fisco federal.
A perícia constata que o apartamento em que Demóstenes hoje reside, e que foi objeto de questionamento, está financiado e com todas as suas prestações pagas por seus rendimentos como procurador de Justiça ou senador da República, como, aliás, Demóstenes havia afirmado no Conselho de Ética do Senado Federal. Inclusive apresentando os extratos bancários na oportunidade.
A conclusão da perícia realizada pelo Ministério Público de Goiás confirma o que o policial federal Fábio Alvarez já havia dito à Justiça em julho de 2012: “Demóstenes não tinha relações com o jogo”. A declaração ocorreu durante audiência marcada para ouvir testemunhas e réus da Operação Monte Carlo. Isso referendava o que antes já havia concluído o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e sua mulher, a subprocuradora-geral da República para Assuntos Criminais, Cláudia Sampaio, ou seja, Demóstenes Torres nunca havia participado de qualquer esquema referente a jogos.

Por que não votar em Dilmax !!!!!!!!



Olhe sua expressão de preocupação com o País.




Dia 5 de outubro, essa é a data em que o eleitor terá que reservar na sua agenda para ir votar em seu candidato a presidente. Muitos cidadãos já sabem em quem vão votar e outros sabem em quem não vão votar. Entretanto, de acordo com o Datafolha feita no dia 15 de agosto, mais de 17% dos eleitores ainda não sabem para quem destinará voto ou votarão nulo, e é para estes, sobretudo, que este artigo será importante.

A seguir, serão dados 10 razões para o eleitor não votar em Dilma Rousseff, a atual presidente e líder de todas as pesquisas para intenção de voto, com 36%:



1) Baixo crescimento econômico e Inflação: Até mesmo o sempre otimista ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou recentemente que a economia está crescendo ‘com as duas pernas mancas’. Após uma evolução de 2,7% em 2011, 1% em 2012, o PIB deve cresceu 2,3% em 2013. Caso a previsão dos economistas ouvidos semanalmente pelo Banco Central se confirme e o PIB do próximo ano fique em 2%, Dilma concluirá seu mandato como a presidente que obteve o menor crescimento econômico desde Fernando Collor de Mello.

2) A prometida reforma agrária simplesmente não houve: A trajetória do governo Dilma é dramática nessa área. Seu governo foi responsável pelos três piores resultados desde 1994 em termos de número de famílias assentadas – foram 22.021 famílias em 2011, 23.075 em 2012 e, segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, seriam cerca de 30.000 em 2013. Nos três primeiros anos do governo Fernando Henrique Cardoso foram assentadas duas vezes e meia mais famílias e no mesmo período do governo Lula, mais de três vezes mais famílias.

3) Péssimo diálogo com os trabalhadores: os dirigentes das centrais sindicais têm reclamado constantemente da dificuldade de serem recebidos pela presidente e da demora em avançar na pauta trabalhista, especialmente em relação ao fator previdenciário e à redução da jornada de trabalho. Em congresso do PT no ano passado, o presidente da CUT, Vagner Freitas, atacou: “Entendemos que o governo Dilma tem que ter um marco que deixe claro o seu compromisso com a classe trabalhadora, porque com os empresários já teve”.

4) Prevenção de desastres: nos três primeiros anos de sua gestão, dos R$ 2,3 bilhões destinados a contenção de encostas, por exemplo, menos de 10% foi efetivamente pago: R$ 208 milhões. Em obras de drenagem e manejo de águas pluviais, foi pago R$ 1,26 bi nesses três anos, mas os projetos existentes preveem repasses de R$ 9,9 bilhões.

5) Número baixo de creches e quadras construídas: é improvável que as duas metas sejam cumpridas. Após três anos de governo, foram entregues 1.267 das 6.000 creches prometidas em 2010 – sendo que em abril do ano passado a presidente Dilma ainda havia ampliado a promessa dizendo que o número de creches chegaria a 8.685. Segundo o MEC, das 10.000 quadras cobertas prometidas, apenas 44 foram entregues e outras 370 quadras esportivas não cobertas foram construídas.

6) Não houve erradicação do analfabetismo em seu governo: em 2012, segundo o IBGE, pela primeira vez em 15 anos a taxa de analfabetismo subiu no Brasil. Pelos dados, hoje 8,7% da população ainda não sabe ler nem escrever.

7) Ampliação das Unidades de Pronto Atendimento: a meta mais alardeada pela presidente Dilma Rousseff na área de saúde era a construção de 500 UPAs. No entanto, apenas 29 UPAs foram colocadas em funcionamento, totalizando 173 unidades inauguradas ao longo de sua gestão.

8) Mobilidade Urbana: o Portal da Transparência informa que o governo só executou efetivamente R$ 2,5 bilhões dos R$ 7,9 bilhões previstos para as 45 obras de mobilidade urbana previstas para o mundial. Dos 206 empreendimentos previstos no PAC, que envolvem R$ 93 bilhões, apenas metade começou a ser efetivamente construído e R$ 2,6 bilhões foram pagos nos três primeiros anos do governo Dilma.

9) Financiamento da cultura: o projeto do Procultura, apresentado pelo Executivo em janeiro de 2010, segue tramitando lentamente no Congresso Nacional e no mês de novembro de 2013 foi finalmente aprovado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Agora, ele ainda precisa de passar pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo plenário antes de seguir para o Senado.

10) Combate à corrupção: o relatório da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) divulgado em dezembro informou que houve uma redução drástica no número de operações de combate à corrupção nos últimos anos. O total de indiciamentos nesses crimes caiu de 10.164, em 2007, para 1.472, em 2013 — uma redução de 86%.

FONTE: O Globo

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Governo tem pedido coletivo de demissão dos Diretores de Presidios Federal por intromissão demassiada do mesmo







SÃO PAULO - Por conta de uma grave crise que atinge o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, os nove diretores do departamento, incluindo os quatro diretores dos presídios federais - Catanduvas (PR), Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Mossoró (RN) - pediram exoneração dos cargos em caráter irrevogável. Eles alegam que a direção do Depen e o Ministério da Justiça estão interferindo politicamente em seu trabalho. Os substitutos ainda não foram nomeados.


A diretora do Sistema Penitenciário Federal, Dominique de Castro Oliveira, a primeira a pedir demissão, ainda permanecerá nas funções até a semana que vem. Esta semana ela está viajando e não falou ao GLOBO sobre as medidas que levaram à exoneração coletiva. Em seu lugar está respondendo interinamente Diana Calazans Mann, coordenadora-geral de Inclusão, Classificação e Remoção. Também procurada pelo GLOBO, ela disse que está proibida de dar entrevista para falar sobre a crise do Depen.

Pediram exoneração ainda os quatro diretores dos presídios federais. Jessé Coelho de Almeida, diretor da Penitenciária em Catanduvas, Luiz Ricardo Brandão Ramos, diretor da Penitenciária de Porto Velho, Marcelo Correia Botelho, diretor da Penitenciária de Campo Grande e Ricardo Marques Sarto, diretor da Penitenciária de Mossóró. Além deles, pediram para sair os diretores Sérgio Soares Coelho Junior e Gerson Silva de Oliveira.

Segundo fontes do GLOBO, todos os diretores estariam incomodados com a ingerência política do diretor geral do Depen, Renato Pinto de Vitto, ex-Defensor Público de São Paulo. O Ministério da Justiça esclareceu que “após a posse do novo Diretor-Geral do Departamento Penitenitenciário, em maio deste ano, foram feitas algumas reformulações na equipe, como já ocorreram em maio e junho nas diretorias executiva e de políticas penitenciárias; atendendo às novas diretrizes de gestão, algumas alterações na diretoria do sistema penitenciário federal serão realizadas”.

De acordo com os diretores que pediram exoneração, o novo diretor teria descumprido ordens judiciais, como a lei 12.654/2013, que ordena a identificação por DNA de presos condenados por crimes violentos. Segundo o Ministério da Justiça, o Depen fez uma consulta à Polícia Federal “sobre a possibilidade de atender a coleta de material genético, conforme prevê a lei e, em resposta, a PF informou que está providenciando diligências para atender a demanda o mais rápido possível”.

Dentre tantas obras que Dilmax visita, fica a pergunta que não quer calar.....






Como se não tivesse muito a ver com isso, a presidente Dilma Rousseff afirmou na última segunda-feira que se encontra "inconformada" com os atrasos nas grandes obras brasileiras.

Como se não tivesse a ver com isso, um dia depois a presidente Dilma foi vistoriar mais uma obra atrasada, a ferrovia Norte-Sul. O trecho que a presidente inaugurou em maio encontra-se parado por falta de manutenção.



Mistério que nem o FBI consegue desvendar




A presidente foi à obra fazer campanha, mas, de acordo com a Folha de S. Paulo, nenhum trem com carga jamais circulou pelo trecho que liga Anápolis a Palmas (TO). Isso porque, depois de pronto, não foi escolhida uma empresa para cuidar da segurança e da manutenção dos trilhos e oferecer trens para o transporte.

A presidente Dilma também ficou irritada porque não encontrou obras em sua propaganda eleitoral que será veiculada a partir da semana que vem na TV. Mandou seus marqueteiros incluírem imagens de duas obras atrasadas e inacabadas, da hidrelétrica de Belo Monte e da própria Norte-Sul.

É preciso algum assessor mais corajoso alertar à presidente que desde 2007, quando foi nomeada "mãe do PAC", ela própria é a principal responsável pela condução das grandes obras do Brasil. Segue então uma lista de obras inconclusas e mesmo superfaturadas da era PT:

Transposição do rio São Francisco: deveria ter ficado pronta em 2010, mas hoje tem só metade das obras concluídas. A promessa agora é terminá-la em 2015 ou 2016, ao custo de R$ 8,2 bilhões. O preço inicial era de R$ 4 bilhões.

A ferrovia Transnordestina deveria estar pronta em 2010. Dos 1,7 mil km previstos apenas 96 km estão integralmente prontos. O custo saltou de R$ 4,5 bilhões para R$ 7,5 bilhões.

A Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) deveria começar a funcionar em sua primeira fase em julho de 2013. O orçamento passou de R$ 4,3 bilhões para R$ 5 bilhões. Não há novo prazo para a Fiol ser inaugurada.

A Refinaria Abreu e Lima quando ficar pronta será a mais cara já feita no mundo. O custo começou em R$ 4 bilhões e já chegou a R$ 35,8 bilhões. Por enquanto tem frequentado mais as páginas policiais do que as de economia.

A Refinaria Premium I foi uma das maiores promessas da então candidata Dilma para o Maranhão. Passados quase quatro anos, o local onde ocorreu a promessa é apenas um terreno com terraplanagem inconclusa.

A lista, na verdade, não tem fim. A presidente Dilma não tem sido capaz de entregar suas obras prometidas. Falta apenas admitir que ela quem comandou todo esse fracasso com mão de ferro nos últimos sete anos. A presidente tem tudo a ver com isso.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Recepcione Dilma e Lula. E ganhe uma dentadura, por Ricardo Noblat








Sou tentado a acreditar, aos 65 anos de idade e 48 de jornalismo, que já vi tudo. Mas que nada! A vida é surpreendente. Os políticos são surpreendentes. Os governantes então... Nem se fala.

Na semana passada, a prefeitura de Paulo Afonso, no norte da Bahia, recebeu um telefonema do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza.

Um funcionário do ministério pediu que se providenciasse uma prótese dentária para a agricultora Marinalva Gomes Filha, dona Nalvina, 43 anos de idade e pessoa muito conhecida no lugar.

Dona Nalvina estava escalada para recepcionar, dali a dois dias, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Os três gravariam cenas para o programa de propaganda eleitoral de Dilma na TV.

Pegaria mal a anfitriã de Dilma e de Lula aparecer com alguns dentes a menos.

Uma vez que a Folha de S. Paulo contou a história, a ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, foi acionada para sair em socorro de Dilma e de Lula.

A ministra explicou que a encomenda de uma dentadura para dona Nalvina não passou de “uma ação de rotina” do seu ministério. Foi além:

- É uma prática nossa. Qualquer situação que a gente identifique, a gente encaminha para o órgão competente - disse.

Quer dizer: dona Nalvina ganhou uma dentadura porque precisava – não porque fosse virar personagem do programa eleitoral de Dilma.

Sempre que o ministério sabe de alguém com poucos dentes, aciona as prefeituras.

Pois é... Você acredita nisso?

Eu também não.

Marcos Valério disse ter pago R$ 6 milhões ao empresário de ônibus Ronan Maria Pinto para que ele parasse de chantagear LULA .








As chantagens teriam relação com a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel,

O jornal “O Estado de S. Paulo” deste sábado informa que agentes localizaram esta semana um contrato de empréstimo, no valor de R$ 6 milhões, entre a 2 S Participações Ltda, de Marcos Valério, o operador da quadrilha petista do Mensalão, e a Expresso Nova Santo André, de Ronan Maria Pinto, o empresário de ônibus de Santo André acusado de ter ajudado a mandar matar o ex-prefeito Celso Daniel. O contrato estava com a contadora do doleiro Alberto Youssef, sócio oculto do ex-diretor da Petrobrás, Paulo Costa, o Paulinho, amigo pessoal de Lula, preso no Paraná e neste momento fazendo delação premiada.

. Os R$ 6 milhões são valor exato do total que Marcos Valério pagou a Ronan para cobrir chantagem que ele vinha fazendo contra Lula, ameaçando contar o que sabe sobre o assassinato de Celso Daniel.

. O contrato foi assinado em outubro de 2004 e com as inscrições “Enivaldo” e “confidencial” feitas a mão. Enivaldo, supostamente, seria Enivaldo Quadrado, que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef.

Em dezembro de 2012, Ronan Maria Pinto disse jamais ter se encontrado com Marcos Valério e que não conhecia pessoalmente o operador do esquema do mensalão, em resposta ao depoimento dado por Valério ao Ministério Público Federal na época. Na ocasião, ele afirmou que o PT lhe pediu R$ 6 milhões para que Ronan parasse de chantagear o ex-presidente Lula, o então chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ex-ministro José Dirceu. As chantagens teriam relação com a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002. (O Globo)
via Pibo Braga

Hospital Regional de São José - SC. Como é tratado o paciênte que por lá procura atendimento





Retrato do Descaso da Saúde







Após denuncias do Hospital Regional de São José hoje no jornal do meio dia com Helio Hélio Costa, falei com uma fonte lá de dentro e descobri o motivo da super lotação e garanto, ficaram pasmos.
Segundo ela, os médicos estão ganhando verba complementar do estado por internação, sendo dessa forma, se a pessoa for com uma unha encravada eles internam para completar uma cota estipulada pela Secretaria de Saúde.
Quando um paciente é internado, os outros médicos não fazem questão de atende-lo, deixando para o que o internou faça o procedimento, ja que recebem por exames que façam também. É dessa forma que médicos incorporam valores, agregam renda extra a seus pro labores, fazendo que casos simples, que se resolveriam por medicação ou até mesmo dieta simples, permaneçam como gado nas dependências do Hospital.
Um verdadeiro absurdo cometido pela grande maioria dos médicos e quando o caso é realmente grave, cai na super lotação da entidade.
Agora deixo aqui meu pedido para que a direção do mesmo se pronuncie a respeito do assunto, já que são os grandes responsáveis pelos fato, pelo motivo de não haver uma fiscalização para tal absurdo..
Deixo também a sugestão para que nossa imprensa investigue já que existe junto ao ministério Publico algumas denuncias a esse respeito.
É o cidadão tratado na saúde como mercadoria, não como ser humano que o é de fato.

domingo, 24 de agosto de 2014

Sobre a morte de Eduardo Campos, crônica de Pedro Bial:





A morte por si só, é uma piada pronta. 
Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário.
Tem planos para semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório...
Colocar gasolina no carro e no meio da tarde...
MORRE.
Como assim?
E os e-mails que você ainda não abriu?
O livro que ficou pela metade?
O telefonema que você prometeu dar a tardinha para um cliente?
Não sei de onde tiraram esta idéia:
MORRER...
A troco de que?
Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviram para nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente.
Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego. Mas, não desistiu.
Passou madrugadas sem dormir para estudar para o vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto á profissão escolhida...
Mas, era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora para outra, tudo isso termina...
Numa colisão na freeway...
Numa artéria entupida...
Num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis...
Qual é?
Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.
Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas...
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas...
A apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você que dizia: Das minhas coisas, cuido EU. 
Que pegadinha macabra: Você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar, e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã.
Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito...
Isso é para ser levado a sério?
Tendo mais de 100 anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem vindo...
Já não há muito mesmo a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. 
OK, hora de descansar em paz.
Mas, antes, viver tudo, certo?
Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas.
Morrer é um exagero.
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas.
Só que esta não tem graça.
Por isso viva tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da vida...
Perdoe...
Sempre!!
Pedro Bial

JATINHO FANTASMA: REPORTAGEM-BOMBA REVELA QUE CANDIDATURA DE MARINA SILVA CORRE RISCO DE IMPUGNAÇÃO POR FRAUDE ELEITORAL.







Documentos obtidos com exclusividade por ÉPOCA revelam que o jatinho usado na campanha por Eduardo Campos e Marina Silva pertencia oficialmente ao grupo paulista AF Andrade. No papel, a AF Andrade, de usinas de açúcar, era dona do Cessna Citation, prefixo PR-AFA, quando o jato caiu em Santos, na semana passada – embora tenha dito que o vendeu a um usineiro pernambucano. Comparando-se o que diz a papelada e o que dizem os envolvidos, chega-se à conclusão de que Eduardo e Marina faziam campanha num avião fantasma. Ninguém admite ser dono do Cessna, ninguém admite ter bancado as despesas com o jatinho – e ninguém declarou qualquer informação sobre o uso do avião à Justiça Eleitoral. Para a PF, que investiga o caso, esse conjunto de evidências aponta, até agora, para fraude à Justiça Eleitoral e crimes financeiros e tributários na operação de aluguel – ou venda – do avião.
Os papéis estão com a PF e a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac. Os dois órgãos investigam quem são os responsáveis pelo desastre – a Aeronáutica investiga as causas dele. A identificação dos donos do avião é imprescindível para que as famílias das vítimas possam entrar com pedidos de indenização na Justiça. Os responsáveis responderão também a processos movidos pelo Ministério Público. O comitê presidencial do PSB também pode ser acionado. No limite, a candidatura de Marina poderia ser impugnada por fraude eleitoral. Esse enorme passivo jurídico está por trás, ao menos em parte, da resistência dos envolvidos  em fornecer informações à imprensa e aos investigadores.
O principal documento do conjunto é uma carta da Cessna Finance Export Corporation (leia abaixo), encaminhada no dia 19 de agosto (terça-feira) à Anac. Assinado por um vice-presidente da empresa, Robert HOTALING Jr, e endereçado ao superintendente de aeronavegabilidade da Anac, Dino Ishikuro, o documento diz que a aeronave prefixo PR-AFA é de propriedade da Cessna, mas era operada desde o dia 1º de dezembro de 2010 pela AF Andrade. Por fim, a Cessna informa que não autorizou qualquer transferência do leasing – expediente financeiro por meio do qual a AF Andrade diz que pretendia quitar a compra do avião, avaliado em quase R$ 20 milhões.


Outro documento que compromete a versão do grupo AF Andrade é o extrato do seguro do avião. Ele foi firmado entre a AF Andrade e a Bradesco SEGUROS no dia 06 de agosto, uma semana antes do desastre aéreo. O contrato, de acordo com o extrato, tinha validade até o dia 06 de agosto de 2015. A apólice tinha R$ 979 mil como valor máximo. No caso de morte de passageiros e tripulantes, a indenização individual é fixada em R$ 55,9 mil. Para ressarcir despesas com pessoas e bens no solo, o limite estipulado foi de R$ 221 mil. Uma das parcelas do seguro, no valor de R$ 2.287,65, vencia justamente no dia 13 de agosto. Estava em nome da AF Andrade.



Na segunda-feira, dia 18, o advogado da AF Andrade, Ricardo Tepedino, encaminhou uma carta à Anac. Nela, ele afirma que, no dia 15 maio de 2014, o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho apresentou uma proposta à AF Andrade para que uma empresa – que seria indicada posteriormente – assumisse o leasing com a Cessna. Lyra Filho é um usineiro pernambucano. Era amigo de Eduardo Campos. Lyra Filho assumiria a “custódia” e se responsabilizaria pelas despesas do avião até o dia 16 de junho. Tepedino informa também que, após o dia 15 de maio, os “interessados” forneceram à AF Andrade os recursos necessários ao pagamento de parcelas do leasing devidas à Cessna. Ele não diz quanto foi pago – nem quem pagou. Procurado por ÉPOCA, Tepedino disse não saber quem pagou seu cliente.
No ofício, Tepedino afirma que Lyra Filho apresentou como “arredentárias” as empresas pernambucanas BR Par Participações S.A e Bandeirantes Pneus, “controladas pelo Sr. Apolo Santana Vieira”. Tepedino diz que, após o dia 16 de junho, a transferência do leasing da Cessna para as empresas pernambucanas ainda não se consumara. Apesar disso, afirmou, a aeronave continuou sob o domínio das empresas pernambucanas, mesmo sem qualquer cobertura contratual. “Circunstância que, como se vê, estendeu o termo final da proposta até o momento da queda da aeronave”, diz. ÉPOCA pediu a Tepedino uma cópia da carta assinada por Lyra Filho em maio, assim como comprovantes da transferência de dinheiro necessário para a AF Andrade quitar parcelas do leasing. “Desculpe, mas os documentos ainda não foram entregues às autoridades e, antes disso, não os exibiremos à imprensa”, disse ele. “O avião não chegou a ser transferido do nome da AF, pois sofreu o acidente antes que a Cessna aceitasse ou rejeitasse as empresas pernambucanas.” Por lei, a operação deveria ter sido comunicada à Anac. Não foi.
O empresário Lyra Filho é herdeiro de usina de álcool em Pernambuco, enteado do ex-deputado federal Luiz Piauhylino  e proprietário de quatro empresas. Uma delas, a JCL, é uma factoring que já foi multada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf. Apolo Vieira aparece como sócio em empresas do ramo de pneus, hotelaria e comércio. Vieira é réu, desde 2009, num processo sobre a importação ilegal de pneus. De acordo com o Ministério Público Federal, o esquema em que Vieira está envolvido causou prejuízos de quase R$ 100 milhões à Receita Federal.
AMEAÇA DE IMPUGNAÇÃO
ÉPOCA procurou a campanha do PSB à presidência da República com perguntas sobre o uso da aeronave PR- AFA. Entre outros questionamentos, perguntou se a chapa fizera pagamentos para usar a aeronave, se arcara com as despesas de manutenção e se declarara tais despesas na prestação de contas eleitoral. Na prestação parcial, referente ao mês de julho, não há citação às empresas BR Par e Bandeirantes. ÉPOCA perguntou, ainda, quantas vezes a candidata Marina Silva voou no avião e se ela tinha conhecimento sobre quem arrendara a aeronave. Até o fechamento desta reportagem, o PSB não respondera aos questionamentos. De acordo com a legislação eleitoral, uma empresa não pode fazer doações de bens ou serviços sem relação com sua atividade fim. Por isso, uma empresa do ramo sucroalcooleiro, como da AF Andrade, não poderia emprestar um avião. Se o alugasse, teria de comunicar a Anac. “A Anac não foi informada sobre nenhuma cessão onerosa da aeronave”, informou em nota.
Para o especialista em direito eleitoral Bruno Martins, se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegar à conclusão de que houve omissão nas informações prestadas pela chapa, pode haver uma desaprovação das contas. “Em último estágio, pode haver até mesmo a impugnação da candidatura”, afirma. O advogado que representa o PSB, Ricardo Penteado, afirma que o prazo para a prestação de contas de Eduardo Campos é de 30 dias contados da eleição – e a campanha cumprirá esse calendário.  ÉPOCA tenta falar com Lyra Filho desde segunda-feira, sem sucesso. Apolo Vieira não foi localizado.

Na democracia petista, a censura está de volta








:: É proibido criticar o PT no jornal A Tarde. Por Antonio Risério (*)
O jornal baiano A Tarde resolveu nos levar de volta aos dias grotescos da CENSURA. Com uma diferença: se a censura, na época da ditadura militar, tinha caráter político-ideológico (por mais estúpido e cretino que fosse), a onda de censura agora promovida por A Tarde diz respeito unicamente a interesses financeiros da empresa. Primeiro, censuraram a escritora Aninha Franco, que não aceitou a imposição e mandou o jornal à merda. Agora, me censuram. Pelo mesmo motivo – criticar governos do PT – e com a mesma consequência, já que também não aceito a censura e deixo, portanto, de escrever nas páginas da sentinela do conservadorismo baiano, hoje uma empresa em luta desesperada para sair da enrascada financeira em que se meteu.

Sobre a censura a Aninha Franco, com a proibição de texto escrito para sua coluna “Trilhas”, publicada em “Muito”, a revista dominical do jornal, a própria escritora esclareceu o ocorrido. Eis sua nota pública sobre o caso:



“Segunda, dia 9, como de hábito, enviei o texto da Trilha de 15 de junto, próximo domingo, às editoras da Muito. Pouco depois, recebi um telefonema da jornalista Nadia Vladi, sugerindo que eu ‘baixasse o tom’ dos textos, que eu falasse ‘mais de arte e menos de política’, que 2014 é ano de eleições e que o jornal A Tarde optou pela imparcialidade. Como eu não sou um aparelho eletrônico com botões de mais ou menos, ignorei a sugestão.

“Então, a diretora de redação do jornal, a senhora Mariana Carneiro, telefonou para repetir sobre a imparcialidade do jornal A Tarde nas eleições de 2014, e sobre o espaço do jornal não pertencer a mim, Aninha Franco, a ela ou a Nadia Vladi.

“Sei. O espaço do jornal que deveria atender o direito à informação e ao debate de ideias da sociedade, atualmente tende a pertencer à publicidade, sobretudo a Publicidade de Governo, e assim é preciso separar a sociedade dos formadores de opinião, como eu.

“Tudo bem. As Trilhas serão publicadas a partir de agora noutros espaços, neste domingo no Facebook, em tonalidade responsável, como sempre. Formadores de opinião não guardam tons ou imparcialidades.

“Têm opiniões.”



Pois é. Vieram com a mesma conversa pro meu lado. No meu caso, as “instruções” da tal da Mariana Carneiro foram passadas pelo jornalista Jary Cardoso. Me avisavam para não tratar de eleições, candidaturas e programas partidários, durante o período eleitoral. Na verdade, a chefia da empresa jornalística já vinha há tempos incomodada com minhas leituras críticas dos desastrosos governos de Dilma Rousseff e Jaques Wagner, e de falcatruas ideológicas do PT. Agora, sob o falso escudo da “imparcialidade”, tratava-se de impedir a publicação de análises críticas envolvendo o PT e governos petistas (estadual e nacional).

Não tomei conhecimento da “sugestão”. Enviei o artigo “O Pior Governo”, que deveria ser publicado na minha coluna de hoje, sábado, 16 de agosto de 2014. Jary me telefonou, depois de ler o texto, me dizendo que achava que eu não tinha entendido bem as “instruções” da censora-chefe Mariana Carneiro. Respondi que tinha entendido muito bem as tais “instruções”, mas que não iria obedecer. Falar de eleições, governos e partidos, em período eleitoral, é atitude lógica e direito genuíno do cidadão. “Se o jornal quiser publicar o artigo tal como está, tudo bem. Se não, assuma a censura” – disse, encerrando o assunto.

O artigo, é claro, não foi publicado. O PT persiste em seu desempenho prático de controle partidário da mídia, inclusive acionando computadores palacianos para alterar perfis de jornalistas na wikipedia. No plano local, baiano, o jornal A Tarde, como se não fosse feito por jornalistas, baixa o cangote e abana o rabo. Não dá. Tô fora disso. Envio aos amigos e amigas o texto censurado, pedindo que o divulguem e a esta nota.

Abraços,

O PIOR GOVERNO

Antonio Risério

Deixando Collor de parte, já que ele não concluiu o mandato, podemos fazer a seguinte observação. A eleição de Tancredo marcou o início do processo de construção de um novo Brasil. De lá para cá, os governos que se sucederam entregaram, ao governo seguinte, um país melhor do que o que tinham recebido. O grau de contribuição de cada um, na produção de avanços na vida nacional, é variável. Mas sempre, na passagem do bastão, restou algum saldo positivo. A triste e solitária exceção, nessa paisagem, é o governo de Dilma Rousseff, quase sempre sinônimo de fracasso ou retrocesso.

Vejamos. Quando Sarney passou a bola, o Brasil tinha avançado no caminho da democracia. O Mercosul, em parceria com a Argentina de Alfonsín, tinha começado a se configurar. E, na dimensão legislativa, ocorreu um grande avanço histórico, no terreno dos direitos sociais, com a Constituição de 1988. Com a queda de Collor, Itamar, algo desacreditado, assumiu em meio à crise. Mas seu governo significou mais um passo firme no rumo da consolidação democrática. E, sobretudo, deu início ao processo de estabilização econômica.

Fernando Henrique nos conduziu à conquista plena da estabilidade econômica, fazendo o que parecia impossível: nocautear a inflação. O Plano Real se afirmou vitoriosamente. Além disso, FHC fez a agenda social avançar. Houve redução da pobreza, em consequência do próprio fim da inflação. Já perto do final de seu segundo mandato, a desigualdade de renda começou a cair, graças principalmente ao programa Bolsa Escola (que o PT tratava pejorativamente de “bolsa esmola”, embora fosse recriá-lo no Bolsa Família). E o Brasil assumiu novo protagonismo no sistema das relações internacionais.

Em seguida, veio Lula – e os avanços prosseguiram firmes. Lula alargou em extensão inédita as políticas sociais, ampliando como nunca o raio da inclusão e a dimensão do mercado interno, retirando milhões de brasileiros da pobreza, promovendo ascensão social. De Fernando Henrique, ele não só manteve o tripé macroeconômico, agora sob a regência do ministro Palocci, como aumentou o peso e estendeu o alcance das ações internacionais do país.

E Dilma? Bem, ela quebra toda essa cadeia de avanços, conquistas e realizações significativas. Seu governo meteu os pés pelas mãos na economia. Estamos hoje numa situação crítica, combinando a volta da inflação com um crescimento minúsculo, a caminho da recessão. A agenda ambiental só conheceu retrocessos, a política externa é atrasada e confusa, a Petrobrás entrou em parafuso, a reforma urbana foi abandonada, o salário mínimo murcha e assistimos à degradação total dos serviços públicos.

Assim, pela primeira vez na história brasileira pós-ditadura militar, um governo vai entregar, ao seu sucessor, um país muito pior do que aquele que recebeu. Pela primeira vez, nesse período histórico, será correto falar, com absoluta propriedade e absoluta justeza, de “herança maldita”. É o retrato acabado do pior governo que tivemos depois da reconquista da democracia.

sábado, 23 de agosto de 2014

Oposição quer convocar empresário do ABC e sócios de assessoria para CPI da Petrobrás





Oposição quer que Ronan Maria Pinto e sócios da Remar Agenciamento e Assessoria expliquem contrato de empréstimo com Marcos Valério, operador do mensalão


 BRASÍLIA - A oposição vai convocar o empresário do ABC paulista Ronan Maria Pinto e os sócios da Remar Agenciamento e Assessoria para que expliquem na CPI da Petrobrás por que um contrato de empréstimo entre eles e o operador do mensalão, Marcos Valério, estava no escritório da contadora do doleiro Alberto Youssef, investigado pela comissão. A existência do documento foi revelada pelo Estado na edição deste sábado.
O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), afirmou ao Estado que a contadora de Youssef, Meire Poza, também será questionada pela CPI sobre o contrato encontrado em seu escritório. O requerimento de convocação da contadora deve ser votado na próxima reunião da CPI. 
Youssef está preso acusado de comandar um esquema de corrupção envolvendo contratos com a Petrobrás. O documento revelado pelo Estado é o primeiro elo entre o esquema do doleiro e o operador do mensalão do PT. 
“Com a delação premiada do Paulo Roberto Costa [ex-diretor da Petrobrás envolvido no esquema de Youssef] e com essa revelação do elo entre Valério, Ronan e Youssef, vamos conseguir desmontar o aparelhamento do estado feito pelo PT. A revelação do contrato entre Valério e Ronan é uma prova de que o mensalão não foi totalmente apurado. E muita coisa do mensalão começou em Santo André”, disse Bueno. O mensalão consistiu na compra de apoio político para o governo Lula por dirigentes do partido, condenados pelo Supremo Tribunal Federal pelo esquema. 
O contrato apreendido pela PF no escritório da contadora de Youssef, conforme revelou o Estado, é de um empréstimo de R$ 6 milhões entre a 2 S Participações LTDA, empresa de Marcos Valério, e a Expresso Nova Santo André, de Ronan Maria Pinto. O documento é assinado por Valério e a Remar Agenciamento e Assessoria. No último parágrafo do contrato, contudo, está escrito que a empresa de Ronan é a mutuaria do empréstimo.
Em depoimento ao Ministério Público no ano passado, revelado pelo Estado, Valério afirmou que dirigentes do PT pediram a ele R$ 6 milhões que seriam para o empresário Ronan Maria Pinto. O dinheiro serviria, segundo Marcos Valério, para que o empresário parasse de chantagear o ex-presidente Lula, o então chefe de gabinete pessoal de Lula,  Gilberto Carvalho, hoje secretário-geral da presidente Dilma Rousseff, e o ex-ministro José Dirceu. Por trás das ameaças estaria a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), executado em janeiro de 2002. Sob suspeita de que foi um crime político, o caso foi encerrado pela polícia de São Paulo como crime comum.
Procurado por meio do Instituto Lula, o ex-presidente Lula afirmou que não se manifestaria. A assessoria de imprensa do ministro Gilberto Carvalho não se manifestou até a publicação deste texto.
O nome da Expresso Nova Santo André, da qual Ronan Maria é sócio, aparece apenas no último parágrafo do contrato assinado por Marcos Valério (que assina o documento) e por um representante da Remar Agenciamento e Assessoria. No documento, contudo, esta claro que a empresa de Ronan é “mutuária” do acordo de empréstimo.
A Remar está em nome de Oswaldo Rodrigues Vieira Filho e Salua Sacca Vieira. Ela afirmou ao Estado que seu nome foi colocado como sócia da empresa pelo ex-marido, Oswaldo, sem seu consentimento. “Meu nome estava aí de gaiato, de bobeira. Não trabalhava com ele, não sei o que essa empresa faz”, afirmou Salua. Ronan nega ter feito contrato com Valério.

Com 39 ministérios e custando R$ 58 bilhões por ano aos cófres públicos, Brasil se junta ao Gabão com maior número de ministérios do mundo

O fato merece atenção, já que comparando com países como Estados Unidos, que tem apenas 15 ministérios é a maior potência do mundo, e não indo tão longe, o Chile, com 20 ministérios tem o maior índice de desenvolvimento humano da América Latina. Ou seja, inchar o erário público de ministérios não é sinônimo de melhorias na administração.





O Gabão é o único país do Mundo com cerca de 40 ministérios e o Brasil se junta à ele como sendo os dois países com maior número de pastas ministeriais do mundo.

O Brasil tem mais ministérios que os dois países citados acima juntos (EUA e Chile), e mesmo assim não consegue acompanhá-los em desenvolvimento, basta lembrar que o Brasil vive uma estagnação no IDH e índices pífios na economia, inclusive correndo perigo, segundo especialistas, de enfrentar uma recessão. Outro fator importante é o fato de que o índice de violência faz com que morram mais pessoas no Brasil em consequência de homicídios do que em países em guerra.

O que dizem os 3 principais presidenciáveis sobre o número de Ministérios

Eduardo Campos (PSB), em entrevista ao Gaúcha Atualidade nesta sexta-feira (1º), criticou o número de ministérios e seus usos como moeda de troca como vem sendo feito pelo atual governo, entregando ministérios nas mãos de partidos políticos em troca de apoio político. “O Brasil já está cansado de ver 38 ministérios repartidos com partidos políticos”, disse o candidato, sugerindo que vai diminuir pela metade o número de ministérios”. (Apenas fazendo uma ressalva, são 39 e não 38 ministérios, como disse Campos)

Aécio Neves (PSDB), em sabatina realizada pela CNI no dia 30 de julho, seguiu mais ou menos a mesma linha de análise de Campos e foi além, o tucano pretende além de diminuir as pastas ministeriais pela metade, também reduzir o número de comissionados do executivo em pelo menos um terço. “No primeiro dia do nosso governo, teremos algo em torno da metade dos atuais 39 ministérios funcionando no Brasil. Vários desses ministérios existem hoje para alinhar partidos políticos ou correntes do PT. Cargos comissionados são utilizados na base de apoio do atual governo. Pelo menos um terço desses cargos pode ser extinto imediatamente”, disse o candidato.

Dilma Rousseff (PT), Em sabatina pela CNI, Dilma defendeu o número atual de ministérios e criticou seus concorrentes ao planalto sobre redução de ministérios. “Eu gostaria muito de saber a sugestão concreta [dos concorrentes]. Querem acabar com o quê? O status de ministério da Secretaria das Mulheres permitiu o empoderamento das mulheres quando se trata da violência contra elas, de Direitos Humanos, dando respaldo à necessidade de combater à tortura, assim sucessivamente. Rigorosamente, elas não são um ministério no sentido orgânico da palavra, no tamanho, por exemplo, do Ministério da Fazenda, mas elas têm um motivo político de serem ministérios”

Apareceu um General macho para mandar cumprir a Lei!





DILEMA URGENTE DA PRESIDENTE DILMA: DEMITE O GENERAL OU EXTINGUE A COMISSÃO DA VERDADE
GENERAL PROÍBE COLABORAÇÃO DO EXÉRCITO PARA APURAR CRIMES DA DITADURA

Por Luiz Cláudio Cunha
A presidente Dilma Rousseff acordou estarrecida nesta sexta-feira, 22, como qualquer brasileiro que se respeita.  E diante de um dilema inadiável, indelegável, inquestionável:
Ou Dilma demite o Comandante do Exército ou Dilma extingue a Comissão Nacional da Verdade (CNV).

O ofício cala-boca do Comandante do Exército…
Não há mais clima de convivência possível entre o general Enzo Peri, chefe do Exército, e os seis comissários da CNV, diante da espantosa manchete de hoje do jornal O Globo: “Anos de chumbo: comandante impõe silêncio ao Exército.”
O repórter Chico Otávio recebeu do procurador Sérgio Suiama, da Procuradoria da República do Rio de Janeiro, um inacreditável ofício enviado em 25 de fevereiro passado aos quartéis de todo o País pelo comandante do Exército, general Enzo Peri, proibindo qualquer colaboração para apurar crimes da ditadura que derrubou o presidente João Goulart. O general Peri chega ao requinte de mandar um modelo de ofício, em branco, instruindo cada quartel a rebater pedidos do Procurador-Geral da República para o seu gabinete em Brasília, no quarto andar do Bloco A do QG do Exército (veja cópia abaixo].






O cala-boca nacional do general Peri abrange qualquer pedido ou requisição de documentos feitos pelo “Poder Executivo (federal, estadual e municipal), Poder Legislativo (federal, estadual e municipal), Ministério Público, Defensoria Pública e missivistas que tenham relação ao período de 1964 a 1985”).  Só quem pode responder a tudo isso, esclarece o ofício, é o Gabinete do Comandante do Exército, ou seja, o próprio general Peri, erigido agora com uma autoridade que transborda todas as esferas de poder.
É útil lembrar que os desmandos e abusos cometidos entre 1964 e 1985 constituem o foco principal da investigação da CNV, que apresentará ao País em dezembro próximo o seu relatório final.
A solução do impasse agora revelado cabe exclusivamente à Suprema-Comandante das Forças Armadas (FFAA), a quem o general se subordina nos termos da Constituição, e à Presidente da República, que criou a CNV em 2011 e a instalou no ano seguinte justamente para apurar graves violações dos direitos humanos no País. Dilma acumula as duas funções e a dupla responsabilidade.
Cabe a ela, e a mais ninguém, repor a autoridade de seu comando e o prestígio de seu cargo. Se nada fizer, Dilma perderá ambos — a autoridade e o prestígio. Tudo isso em meio a uma brava campanha eleitoral, que não permite hesitações ou fraquezas. À esquerda ou à direita.
É útil lembrar que o ofício do general Peri foi remetido a todas OM (organizações militares) e com difusão para todos os Comandantes de OM e Estado-Maior, ou seja, todos os 108 generais da tropa – os 14 generais de Exército, os 32 generais de Divisão e os 62 generais de Brigada que integram a maior e mais poderosa força militar terrestre da América Latina, com 220 mil homens e a maior concentração de blindados do continente, com 2.000 tanques, 500 deles pesados.


…e o modelo de resposta-padrão para não dizer nada e desviar tudo para o QG do Exército.
Existe aqui uma clara confrontação da estrela máxima da República, a da presidente Dilma,  com o firmamento das 276 estrelas que comandam a tropa — 14 generais de exército (quatro estrelas), 32 de divisão (três estrelas) e 62 de brigada (duas estrelas). A estrela maior deve brilhar sobre todas as outras, nos termos da Constituição e da hierarquia militar, ou então se apaga irremediavelmente.
O grave tom de insubordinação do general Peri se constata pela data em que enviou o ofício cala-boca a seus subordinados de todo o País: 25 de fevereiro de 2014, exatamente uma semana após a entrega pela CNV de seu relatório ao ministro Celso Amorim pedindo informações às Forças Armadas. Quatro meses depois a CNV recebeu um insolente, imprestável conjunto de 455 páginas de relatórios das FFAA que não investigam, não relatam e não respondem às perguntas objetivas e documentadas da Comissão da Verdade.
O relatório minucioso da Comissão da Verdade relacionava, com nomes e datas, graves violações aos direitos humanos nos sete endereços mais notórios da repressão coordenada pelos militares, situados no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. São cinco quartéis do Exército — incluindo os DO-CODI do Rio e São Paulo, os endereços mais letais da repressão, onde morreram pelo menos 81 pessoas, segundo levantamento da CNV —, uma base da Marinha e outra da Aeronáutica, com os nomes, sobrenomes, datas, depoimentos e horrores sobre nove casos de mortes sob tortura e de outros 17 presos políticos torturados. O relatório do Exército de Peri tinha 42 páginas e, como constatou o procurador Suiama, cobria uma encenação.
O Exército, descobriu o procurador, fingiu que trabalhou durante quatro meses para atender ao pedido da CNV, mas uma semana após a solicitação já cumpria uma determinação exatamente oposta de seu comandante em chefe, o general Enzo Peri.
O dúplice comportamento do comandante da corporação, de um lado chefiando uma investigação e de outro lado impondo o silêncio aos quartéis, lança um manto de dúvida sobre o objetivo real do Exército. Na prática, o ofício cala-boca de Peri submete a CNV à zombaria pública de militares insubmissos e de generais refratários ao interesse nacional, à hierarquia e à verdade, escancarando um deboche corporativo que tripudia sobre a inteligência dos cidadãos e a própria democracia.
O documento da Procuradoria da República revelado pelo O Globo lança uma suspeita terrível sobre o Exército: a CNV foi vítima inocente de uma fraude, de uma farsa? Como o Exército poderia produzir um relatório consistente e crível diante de uma ordem de silêncio imposta por seu comandante?
O Brasil não pode mais conviver com esta grave contradição.
Ou o Exército leva a sério a missão institucional da Comissão da Verdade, ou não.

A presidente da República, num gesto altivo e corajoso, instituiu a CNV em 2012 com a missão expressa de apurar tudo. Agora, o comandante do Exército ordena o contrário: ninguém subordinado a ele pode ajudar nas apurações.
O general Peri não está zombando apenas da CNV.
Está achincalhando a autoridade da comandante-suprema, a presidente da República.
O Brasil deve agora se perguntar: o que fará a CNV?
O que fará o Ministro Celso Amorim?
O que fará a presidente Dilma Rousseff?
Se ninguém fizer nada, já, agora, de forma clara, decisiva, contundente, todos se desmoralizam perante o País e os brasileiros.
Os comissários da CNV precisam dar ao país uma resposta urgente, clara, digna, altiva.
O ministro Amorim precisa explicar ao país que confusão é esta. A quem ele presta contas: à presidente Dilma, que criou uma CNV para apurar, ou ao seu subordinado, o general Peri, que impôs o silêncio sobre a tropa?
A presidente Dilma precisa esclarecer ao país quem manda no Governo Federal.
É Dilma, chefe suprema do Executivo, ou é o comandante do Exército?
O Exército, que sonegou em seu relatório a constatação de que a guerrilheira Dilma é uma das torturadas no DOI-CODI da rua Tutoia onde o Exército jura não ter havido tortura, precisa explicar agora que confusão essa.
Quem manda, afinal: Dilma ou Peri? A presidente ou o general?
Os atuais comandantes, se não a compostura, perderam o prazo de validade.
Os três comandantes das FFAA — o general Peri, o brigadeiro Saito e o almirante Moura Neto — são gente do bem, fichas limpas em relação à repressão e aos abusos da ditadura. Nada têm a ver com elas, como o esmagador conjunto de seus 330 mil companheiros de farda no Exército, na Aeronáutica e na Marinha. Todos os três chegaram ao generalato, por nomeação do presidente Fernando Henrique Cardoso, apenas em 1995, quando a ditadura já era defunta há uma década.
São boa gente, mas atuam e agem como comandantes fracos e acomodados.
Estão em seus cargos desde 2007, como herança gelatinosa de Lula para a Dilma. Estão, portanto, há sete anos no cargo, mais do que o mandato de um presidente, quase o mandato de dois presidentes…
O DIÁRIO DO PODER contou que, na terça-feira, logo após ler o estarrecedor relato da jornalista Miriam Leitão sobre as torturas sofridas durante três num quartel do Exército em Vila Velha, ES, a partir de dezembro de 1972, o senador Cristovam Buarque mandou por fax um bilhete ao ministro Celso Amorim, fortalecendo o pedido de desculpas das FFAA à jornalista torturada. “Nenhum SOLDADO DE hoje pode ser acusado de responsabilidade por fatos do passado, mas serão responsabilizados por esconderem os fatos, o que também macula a História, ferida por escondida. O silêncio é uma conivência e cumplicidade”, ensinou Buarque.
Amorim ligou de volta, na manhã de quarta-feira, 20, dizendo-se também ‘impactado’ pelo depoimento de Míriam Leitão. E completou com uma frase enigmática: “Eu sei das coisas que precisam ser ditas, mas tenho algumas limitações…”.
As únicas duas limitações que Amorim tem para cima são o vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff. Se um ou outro estão limitando o Ministro da Defesa são passíveis de crime de prevaricação.
As limitações que Amorim tem para baixo só podem ser os 108 oficiais que compõem sua tropa de generais. Se algum deles está limitando o Ministro da Defesa são passíveis do crime de insubordinação.
Amorim está obrigado a esclarecer quem limita suas ações na pasta da Defesa.
A presidente da República, chefe de Amorim e comandante do general Peri, está obrigada a procurar esta resposta.
Nenhuma eleição, nenhuma conveniência eleitoral justifica agora o silêncio, a omissão, a covardia, a inércia da Dilma.
Não se investiga o passado em cima do silêncio.
Não se constrói um país em cima do medo.
Não se consolida a democracia em cima da mentira.
A presidente Dilma precisa escolher entre o general Peri e a Comissão da Verdade.
Os dois não podem mais conviver no Estado Democrático de Direito.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Marina, o discurso do ódio à política, o programa nazista e a Lei de Godwin








Ai, ai, ai… Vamos lá: conheço, sim, a Lei de Godwin, cuja síntese poderia ser esta: “Apelou ao nazismo, perdeu”. Segundo o advogado Mike Godwin, num debate esganiçado, a probabilidade de alguém fazer uma analogia com o nazismo ou Hitler é igual a 1 — ou seja, de 100%. Fazê-lo, diz, significa não ter mais argumentos. Huuumm… O que não me falta — o arquivo está aí — são argumentos para contestar as ideias, ou o que seja o que ela diz, de Marina. Mas não será Godwin a me impedir de evidenciar que certas ideias têm paternidade. Ora se têm!

Querem ver?

Leio (post anterior) que, indagada sobre se permaneceria ou não no PSB, Marina, como sempre, não respondeu o que lhe foi perguntado e se saiu com esta:
“Eu me comprometo a governar o Brasil, nós não devemos tratar o presidente como propriedade de um partido. A sociedade está dizendo que quer se apropriar da política. E as lideranças políticas precisam entender que o Estado não é o partido, e o Estado não é o governo”.

Então tá. Em 1920, o Partido Nazista lançou em Munique o seu programa-manifesto com 25 itens — a maioria das propostas, diga-se, era de esquerda. Lê-se no item 6:
“O direito de decidir sobre o governo e a legislação do Estado só pode pertencer ao cidadão. Por conseguinte, exigimos que toda função pública, seja ela qual for, tanto ao nível do Reich como do Land ou da comuna, só possa ser ocupada por quem é cidadão. Combatemos o sistema parlamentar corruptor por atribuir postos unicamente em virtude de um ponto de vista de partido, sem consideração do mérito nem da aptidão.”

É inescapável constatar que a pegada é, sim, a mesma: prega-se, o que parece bom num primeiro momento, a apropriação do estado pela “sociedade” — no caso de Marina — ou pelo “cidadão”, no caso dos nazistas. Em ambos, notem, há um repúdio à política, aos partidos, às instituições tradicionais da democracia.

“Está chamando Marina de nazista?” Não! Se eu achasse, chamaria. Estou, isto sim, evidenciando, com um exemplo histórico, que ela tem uma visão autoritária da política, embora simule o contrário — como, aliás, simulavam os nazistas. Isso quer dizer que, se ela for eleita, vai tentar fundar um partido nazista? A pergunta é, obviamente, ridícula. Mas quer dizer que, dada a fala, vai tentar governar acima dos partidos, o que nunca deu certo no Brasil e em nenhum lugar do mundo.

Figuras como ela, diga-se, só se robustecem quando instituições vivem uma fase de descrédito. Há os que tentam recuperar o prestígio desses entes para que a sociedade continue a avançar no caminho da democracia representativa. E há os que exploram a crise, buscando aprofundá-la, em benefício de seu próprio projeto de poder.

Eu acho que Marina é do segundo tipo. É isso aí. Godwin não vai me impedir de dizer o que tem de ser dito.

Por Reinaldo Azevedo

Esclarecimento de Roger por não se desculpar com Marcelo R. Paiva e ele esta certo.....








Declaração do Roger sobre a resposta ao Marcelo Rubens Paiva:


"Por que não peço desculpas ao Marcelo Rubens Paiva?
Por vários motivos. Primeiro, ele me agrediu antes. Deveria ter a primazia.
Segundo, dei-lhe a chance de debater quando, me dirigindo a ELE diretamente, falei o que falei. Ele, covarde e previsivelmente, não me respondeu, preferindo fazer o papel de coitadinho que a esquerda adora fazer.
Terceiro, o que eu disse é verdade. "Minha família não foi perseguida durante a ditadura militar. Porque não estava fazendo merda." A primeira frase é simplesmente um fato. Não há o que se discutir. Não fomos mesmo. Como não foram a maioria das famílias na época. Quanto à segunda frase, embora forte e contundente, como eu gostaria que fosse por estar bravo e querer uma explicação sobre sua anterior agressão, merece ser analisada. Antes de tudo, em nenhum momento eu disse que foi merecida, ou que concordava com tortura ou ditadura, como querem me imputar, em mais uma tentativa torpe de usar a falácia do homem de palha, uma das mais usadas contra mim, além do óbvio ad hominem. O que eu disse é que um pai de família que resolve apoiar a luta armada para instalar uma ditadura de esquerda, numa guerra contra um exército deve esperar os riscos de sua escolha. Eu próprio estou fazendo merda, já que tb tenho família e amigos que preferiam que eu me comportasse como a maioria dos artistas vaselinas que preferem dizer que cantam o amor e que só querem trazer alegria para o povo. Nada contra suas escolhas, mas não é a minha. Seria infinitamente mais fácil. Mas não estou lutando às escondidas contra um exército armado. E, principalmente, quis desmistificar a mentira sempre repetida de que essas pessoas lutaram por mim. Não lutaram. Lutaram por eles. Por isso a menção de que minha família não foi perturbada. O próprio Pérsio Arida, que esteve presente e foi torturado, desmente-o em seguida, na mesma entrevista a que ninguém se deu o trabalho de assistir antes de sair papagueando clichês como um bando de vaquinhas de presépio.
Quarto, estava falando diretamente com Marcelo que preferiu deixar que seus procuradores retardados o defendessem depois que ele fez seu showzinho de intelectual de esquerda pra seu curralzinho. Depois que ele disse para a torcida do Corinthians "ei, olha um palmeirense ali", sendo que eu sou são-paulino. Seu pai não entregou os amigos nem sob tortura. Podia até estar equivocado, mas foi um homem valoroso.
E, por último, e mais importante, posso dizer o que quiser, apesar do que a esquerda pretende para nosso país, com suas manobras espúrias. E tenho dito.
Abraço!"
(Roger)

BNDES recorrerá de decisão que obriga divulgar empréstimos, ONDE FICA A TRANSPARÊNCIA DO DINHEIRO PÚBLICO?










Justiça determinou que operações envolvendo recursos públicos nos últimos dez anos se tornem públicas pela instituição, que tem ocultado informações



O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) recorrerá da decisão da Justiça Federal em Brasília que obriga a instituição a tornar públicas todas as operações de empréstimos e financiamentos que envolvam recursos públicos nos últimos dez anos. Na segunda-feira, a juíza Adverci Mendes de Abreu, titular da 20ª Vara Federal da capital, atendeu a um pedido do Ministério Público Federal e determinou a abertura das operações ao BNDES. A assessoria de imprensa da instituição informou que o banco ainda "não foi intimado da sentença, mas tão logo isso ocorra, vai recorrer". A instituição lembrou que a decisão é de primeira instância e não tem caráter de cumprimento imediato.

Em meados de janeiro, veio o público que o BNDES tem ocultado informações de órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU). Na ocasião, o banco não quis divulgar ao TCU informações sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira (PA). O consórcio Norte Energia S/A receberá 22,5 bilhões de reais do banco para levantar a usina. Ministros cogitaram aplicar uma multa ao presidente da instituição, Luciano Coutinho.

Exceção indevida - A juíza disse na sentença que a divulgação dos dados de operações com empresas privadas "não viola os princípios que garantem o sigilo fiscal e bancário". O juiz argumentou ser "indevido" enquadrar as operações do BNDES com empresas privadas na exceção prevista na Lei de Acesso à Informação, em vigor desde 2011. Segundo ela, "ao contratar com o poder público, tais empresas se sujeitam às regras de direito público, e, portanto, à lei da transparência".

Na decisão, a juíza estendeu os efeitos da abertura dos dados de operações também para a BNDESPAR, subsidiária do banco de fomento, e também para transações futuras. A multa por descumprimento da decisão é de 50 mil reais por dia. A sentença prevê que as informações tenham de ser "integralmente" disponibilizadas no endereço eletrônico do BNDES e que o Ministério Público poderá ter acesso a quaisquer operações independentemente de ordem judicial. De acordo com a assessoria do banco, em nenhum momento a instituição alega não estar sujeita à Lei de Acesso à Informação. A instituição diz que são atendidos pedidos de informações de cidadãos, instituições e de órgãos da imprensa.

O BNDES informa que tem uma política de divulgação de seus financiamentos "proativa" e destaca que "grande parte" dos pedidos de informação constantes na ação do MPF já é fornecida, como a descrição dos projetos. "Vale salientar que o BNDES fornece o máximo de informações possíveis sobre suas operações, que estão disponíveis para consulta por qualquer cidadão. São resguardadas apenas aquelas para as quais existam restrições legais que impeçam sua divulgação ou quando estejam relacionadas a questões de caráter comercial e concorrencial que possam prejudicar o BNDES ou seus clientes", afirmou a instituição, ressaltando que ela é pioneira na disponibilização de informações por meio do SITE.

Dilma e Suplicy usam o “povo como farsa” em suas respectivas campanhas eleitorais






Sempre desconfiei — e vocês podem achar esta observação no arquivo deste blog — que haveria o momento em que alguns políticos brasileiros teriam a ideia de trocar de povo, tornando-o, vamos dizer, mais à altura de suas respectivas grandezas. Dois episódios que vieram a público nesta sexta são mesmo do balacobaco. Segundo informa a Folha, a trabalhadora rural Marinalva Gomes Filha, 46, da zona rural de Paulo Afonso, na Bahia, ganhou uma prótese dentária um dia antes de gravar imagens para o horário eleitoral gratuito da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que vem a ser, sim, a presidente Dilma. No programa, Dona Nalvinha diz: “Tudo o que tenho aqui foi Dilma que deu”. E isso incluía a prótese com os dois dentes da frente.

Não foi só isso. Uma semana antes da chegada da presidente, o fogão a lenha de Dona Nalvinha foi ampliado pela ONG Agendha, que tem convênio com o governo da Bahia, também do PT. Por enquanto, ela é a única que recebeu o benefício. O ex-presidente Lula acompanhava a atual presidente à visita. Emocionada, a mulher afirmou que ele era um “pai” dos pobres, e Dilma, a “mãe”.

Eis aí: é preciso dar uma maquiada no povo para que ele não apareça como é. Um país que cresce menos de 1% ao ano, que tem uma inflação de 6,5%, juros de 11% e que deve crescer pouco mais de 1% em 2015 tem mesmo é de distribuir suas migalhas para que os humildes caiam de joelhos diante dos poderosos, gratos pela prótese dentária, por um fogãozinho a lenha, por uma cisterna. “Melhor fazer isso do que não fazer”, diria alguém. Sem dúvida. O nefasto populismo sempre se alimentou dessa frase. Não ocorre a essa gente que melhor é um país que se desenvolve, que cresce, para que as pessoas provejam o próprio sustento e não dependam da caridade de políticos que querem o seu voto.

Longe de Paulo Afonso, na Bahia, numa região bem mais desenvolvida, Eduardo Suplicy, que concorre ao quarto mandato ao Senado — ele já está lá há 24 anos e quer ficar 32 —, gravava o seu programa da propaganda eleitoral gratuita. Segundo informa o Estadão, supostos eleitores da rua dão depoimentos exaltando suas qualidades e o muito que ele teria feito por São Paulo — até agora, de verdade, ninguém conseguiu descobrir o quê. Nesse caso, a piada já vem pronta. Na era do povo maquiado, uma das que aparecem no vídeo dizendo como ele é um cara batuta é a própria maquiadora do estúdio. A mulher mandou ver: “Quando você pensa num político honesto, qual é o primeiro nome que vem na cabeça? É o Suplicy”. Não bastou: também foi convidado a falar o operador de áudio, que se fingiu de “povo popular”, como dizia o Casseta&Planeta. Resume: “Senador Eduardo Suplicy. Nele eu confio”.

Num caso, o povo de verdade passa antes por uma arrumada para ir à televisão despejar suas lágrimas de humilde agradecimento aos “nhonhôs”. No outro, funcionários da campanha fingem o que não são para que Suplicy possa passar por aquilo que não é. Ah, sim: a campanha de Suplicy também roubou o slogan usado por Serra em 2010: “Esse cara é do bem”. O ainda senador diz ter consciência da apropriação, mas afirma que seu marqueteiro diz que o lema tem mais a ver com ele. Entendi: Suplicy fundou o “MSS”, o Movimento dos Sem-Slogan. Então ele toma o alheio.

Uma reforma política séria passaria pelo fim do horário eleitoral gratuito, um absurdo que custa aos cofres públicos quase R$ 1 bilhão em ano eleitoral e que não passa de uma pantomima ridícula, destinada a enganar os desinformados e os pobres.

Por Reinaldo Azevedo

Documentos comprovam que Caixa banca benefícios sem receber do Tesouro, MAIS ARMAÇÕES DOS PETISTAS PATIFES.











Pelos menos três documentos comprovam que, desde julho, a Caixa Econômica Federal (CEF) reclama dos repasses insuficientes do governo federal para atender programas sociais como o SEGURODesemprego e o Bolsa Família.
Os documentos revelados pelo jornalista Claudio Dantas Sequeira, da revista IstoÉ, comprovam que a prática conhecida como “pedalada fiscal”, descoberta pelo Contas Abertas no início do ano, não se limitou apenas aos investimentos federais e chegou, também, aos programas sociais.
Confira aqui os documentos
Os ofícios da CEF foram encaminhados à Câmara de Arbitragem da Advocacia-Geral da União (AGU), que avalia a admissibilidade dos pedidos de resolução de conflitos, por meio de conciliação quando estabelecida controvérsia de natureza jurídica entre órgãos e entidades da Administração Federal.

Nos documentos, a CEF aponta que os repasses para o pagamento do Seguro-Desemprego e do Abono Salarial estão sendo realizados de “forma intempestiva e em volume insuficiente”, o que ocasiona saldo negativo nas contas do programa.
Na reunião de conciliação, o Ministério do Trabalho e EMPREGO informou que o próprio repasse do Tesouro Nacional é que está lento. De acordo com a Pasta, o problema é totalmente financeiro e já foi solicitado à Secretaria do Tesouro Nacional a liberação de recursos. O MTE também observou que previsões de pagamento do benefícios precisarão aumentar em R$ 9 bilhões em 2014.
No caso do Bolsa Família, a Caixa, responsável pelo pagamento do programa aos beneficiados, alerta que o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) tem realizado repasses intempestivos e insuficientes ao banco, o que resulta em saldos negativos nas contas do programa nos anos de 2013 e 2014. Os documentos não apresentam as explicações do MDS sobre o assunto.
Procurada pela reportagem da IstoÉ, a CEF negou qualquer problema. Por meio de nota, disse que os repasses “estão dentro da normalidade” e que o envio do caso à AGU seria apenas para “dirimir dúvidas”. Por meio de nota, o Ministério da Fazenda também negou “qualquer anormalidade”, ressaltando que o saldo nas contas dos programas este mês está positivo. O Ministério de Desenvolvimento Social repetiu a versão oficial.
Histórico da “pedalada”
No começo de 2014, o Contas Abertas denunciou esse tipo de contabilidade postergada. De 2013 para 2014 houve crescimento de 27,8% dos restos a pagar processados (quando só falta o pagamento do serviço prestado), ocasionado pela emissão de bilhões de reais em ordens bancárias nos últimos dias do ano — para que fossem sacadas apenas nos primeiros dias de 2014 — e também pela retenção de receitas estaduais e municipais.
Em dezembro, do dia 1º ao dia 27, a União pagou R$ 2 bilhões em investimentos (obras e equipamentos). No entanto, entre os dias 28 e 31 foram desembolsados R$ 4,1 bilhões. Em resumo, nos quatro últimos dias de 2013, incluindo sábado, domingo e véspera de feriado, o governo emitiu ordens bancárias no dobro do valor que lançara nos 27 dias anteriores.
As despesas que não foram realizadas em 2013 e ajudaram o superávit daquele ano, no entanto, criaram amarras para 2014, o que, possivelmente, incluiu os programas sociais, principais carros-chefe do governo federal.
Logo que foi confirmada a manobra orçamentária do governo, exatamente no dia 17 de janeiro, o Contas Abertas encaminhou denúncia ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, com o intuito de que a Corte de Contas pudesse quantificar o real superávit primário de 2013 e tomar as medidas cabíveis em relação à “pedalada” que o governo federal realizou no final do ano passado.
O relatório anual das contas do governo federal, produzido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), deu ênfase ao expressivo montante de ordens bancárias emitidas em dezembro de 2013 para saque em janeiro de 2014. Mesmo com esclarecimentos do Tesouro Nacional, a Corte destacou que os pagamentos realizados na transição dos exercícios podem ter afetado os indicadores fiscais de 2013.
De acordo com o relatório do TCU, assim como aconteceu em 2011 e 2012, a prática de postergar um montante materialmente relevante de saída de caixa de dezembro para janeiro pode ocasionar superavaliação do resultado primário do governo federal. O Tribunal chamou a atenção para o aumento a cada ano de ordens bancárias emitidas em dezembro, mas sacadas somente em janeiro, “o que pode afetar os indicadores fiscais dos exercícios considerados”.

Marina começou com 2 pés esquerdos









Marina começou com 2 pés esquerdos-----Marina Silva está acreditando que já é um fenômeno eleitoral e dispensa apoios de indesejáveis. Segue assim o caminho que Eduardo Campos decidira trilhar, só que ele escolheu a dedo os seus indesejáveis: Renan Calheiros, José Sarney, Fernando Collor. Marina adicionou à lista o PSDB e o PT, firmando assim uma imagem de terceira via pela confrontação, e não pela negociação. Se abre mão antecipadamente do PMDB — que Campos queria colocar na oposição a seu governo —, mas também do PT e do PSDB, com quem Marina irá governar? A decisão de Marina de recusar o apoio do PSDB de São Paulo, mesmo com a aliança feita pelo PSB sob comando de Campos, mostra bem o rumo que sua candidatura tomará.

Se anteriormente não faria muita diferença que ela não aparecesse em comícios ou reuniões da coligação, pois Campos apareceria, agora sua ausência é uma afronta política a um governador que deve se eleger no primeiro turno no maior colégio eleitoral do país. E a recusa a apoiar Lindbergh Farias, do PT no Rio, fecha a porta também ao partido que está no governo, marcando uma posição firme de alternativa “a tudo o que está aí”.

Só mesmo sendo um fenômeno eleitoral para afrontar tantos interesses políticos já arraigados e abrir mão antecipadamente de apoios no segundo turno, que, se alcançado, requererá um apoio político para vencer a presidente Dilma. Isso na teoria, no raciocínio da “velha política”, que Marina e seus eleitores indignados rejeitam.

Mas serão eles maioria no eleitorado para dar essa independência toda? E, mesmo que se concretize sua vitória, com quem governará Marina? Temos exemplos recentes que ilustram bem essa necessidade de alianças para um governo de coalizão. Em 1989, fazendo uma campanha puramente midiática e apoiado por um clamor popular, o candidato Fernando Collor foi arrastando atrás de si apoios de tudo quanto é grupo político, mesmo daqueles que não gostavam dele mas queriam estar próximos do poder.

Collor, com a força de sua popularidade, levou de roldão os problemas de campanha, fez acordos por baixo dos panos até mesmo com os usineiros que fingia combater em público, e chegou ao Palácio do Planalto com rara independência de grupos políticos. Não conseguiu governar da mesma maneira que fizera a campanha, e acabou impichado com a ajuda de um clamor popular mais forte do que o que o levara ao poder.

Sem apoio político e com acusações de corrupção em vários setores do governo, não teve condições de continuar no governo. Anos depois, Fernando Henrique Cardoso, o então ministro da Fazenda de Itamar Franco — que assumira a Presidência da República por ser vice de Collor —, surpreendeu a todos ao anunciar uma aliança política com o PFL, partido de centro-direita que tinha grande representação no Congresso.

Mesmo com a força do Plano Real, que o elegeria sem a necessidade de acordos, Fernando Henrique sabia que não poderia governar se não tivesse uma base política sólida. Ainda mais para fazer as reformas estruturais que pretendia. Marina está escolhendo o caminho mais áspero, que pode até mesmo levá-la a uma derrota ainda na eleição que ela começa a disputar a partir de hoje, referendada como a candidata do PSB.

Na verdade, é a candidata da Rede que está assumindo o posto e dando as cartas na coligação, e que passa a existir de fato mesmo sem o registro oficial do partido de Marina. Ao não abrir mão de continuar criando seu partido mesmo se for eleita como candidata do PSB, Marina já deixou claro que seu projeto não mudou, e que o PSB continua sendo só um pouso provisório.

Mudou toda a construção da candidatura, e todo esse tempo ao lado de Eduardo Campos não serviu para que PSB e Rede firmassem acordos mínimos de convivência. O vice Beto Albuquerque vai ter o papel de algodão entre cristais, e já será um vitorioso se conseguir evitar muitas perdas ao longo da campanha. Essas idiossincrasias de Marina serão toleradas enquanto sua expectativa de poder persistir.

Se o “fenômeno” Marina se confirmar, teremos no Palácio do Planalto uma presidente voluntarista acostumada a impor sua vontade. Se as dificuldades de crescimento de sua candidatura aparecerem pelo meio do caminho, dificilmente a parceria Rede-PSB resistirá às crises políticas que virão.