quinta-feira, 21 de maio de 2015

CUIDADO!!! Carregar uma faixa pode render Lei de Segurança Nacional; botar fogo em ônibus, um papinho no Palácio do Planalto







Ai, ai… Vamos lá. A Polícia Federal resolveu abrir um inquérito, com base na Lei de Segurança Nacional, contra o capitão da reserva da Marinha Sérgio Zorowich, um dos porta-vozes daquele grupo extremamente minoritário que, em protestos contra o governo, pede a intervenção militar. Segundo o próprio Zorowich, sua advogada apurou junto à PF que o objetivo é enquadrar defensores da intervenção militar no Artigo 23 da Lei 7.170 Lei 7.170, que continua em vigor. E o que está escrito lá? Leiam:
Art. 23 – Incitar:
I – à subversão da ordem política ou social;
II – à animosidade entre as Forças Armadas ou entre estas e as classes sociais ou as instituições civis;
III – à luta com violência entre as classes sociais;
IV – à prática de qualquer dos crimes previstos nesta Lei.
Pena: reclusão, de 1 a 4 anos.

Suponho, então, que a PF esteja tentado enquadrar essas pessoas no Inciso II. Então vamos ver.

Vocês sabem o que penso sobre intervenção militar. Trata-se de uma bobagem sem fundamento. Os militares são os primeiros a considerar isso. “Você fala com militares, Reinaldo?” Falo. Eles têm desprezo por essa tese. Critiquei aqui duramente até aqueles manifestantes que vieram com a conversa de que essa ação se limitaria apenas a, como disseram, “tirar os bandidos daí” para marcar eleições em seguida. É o que se queria em 1964. Deu no que deu. O país só voltou a ter eleições diretas em 1989. Soldados não foram feitos para governar — nem eles querem isso. Ponto parágrafo.

Em tese, ao menos, esses ditos defensores da ação militar, à medida que se expõem em praça pública e defendem a intervenção, poderiam ser acusados de estar “incitando a animosidade entre as Forças Armadas e as instituições civis”? Forçando um pouco a barra, a gente pode dizer que sim. Embora, claro, seja necessário pesar muita coisa. Carregar uma bandeira é incitar? Gritar um slogan é incitar? Expressar publicamente uma opinião, por mais errada que seja — ou especialmente quando errada — é incitar? O Supremo Tribunal Federal decidiu, por exemplo, por unanimidade que se pode marchar em favor da legalização da maconha. É liberdade de expressão. E consumir maconha é crime. Sigamos.

Lei em vigor
É claro que a Lei de Segurança Nacional está ainda em vigor. Foi plenamente recepcionada pela Constituição de 1988. Aliás, em vários textos, defendi que fosse aplicada em 2013. Não contra o povo, que ele não precisa disso. Mas contra os baderneiros.

Quer dizer que a Polícia Federal acha que uns gatos-pingados segurando uma bandeira pedindo intervenção militar põem em risco a segurança nacional, mas não os extremistas que saíram incendiando ônibus?  Mas não algumas ações do MST e do MTST? Se a PF avalia que pode acionar o Inciso II do Artigo 23 contra o senhor Sérgio Zorowich porque ele expressou uma ideia cretina em público, por que essa mesma PF não aciona o Artigo 20 contra baderneiros de extrema esquerda, incluindo os dois movimentos que citei? Afinal, está escrito lá:
Art. 20 – Devastar, saquear, extorquir, roubar, sequestrar, manter em cárcere privado, incendiar, depredar, provocar explosão, praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas.
Pena: reclusão, de 3 a 10 anos.
Parágrafo único – Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até o dobro; se resulta morte, aumenta-se até o triplo.

Quer dizer que a lei que serve para abrir um inquérito contra supostos radicais de direita — nota: pedir intervenção militar não é de direita; é apenas tolo — não serve para abrir um inquérito contra radicais de esquerda? E não que eu os esteja comparando. Não estou. Querem ver?

Que dano ao patrimônio público ou privado o senhor Zorowich praticou até agora? Quebrou o quê? Depredou o quê? Feriu quem? Matou quem? Da depredação à morte, dá para fazer o elenco dos malefícios provocados, por exemplo, pelos black blocs. Então será assim? Aos inimigos nada, nem a lei, e aos amigos, tudo, menos a lei?  Não gostaram do Artigo 20? Eu lhes ofereço o 15:
“Art. 15 – Praticar sabotagem contra instalações militares, meios de comunicações, meios e vias de transporte, estaleiros, portos, aeroportos, fábricas, usinas, barragem, depósitos e outras instalações congêneres.
Pena: reclusão, de 3 a 10 anos.”

Então o sr. Zorowich é incompatível com a Lei de Segurança Nacional, mas João Pedro Stedile e Guilherme Boulos não apenas são compatíveis como são interlocutores da Presidência da República? O Brasil sofreu já um golpe de esquerda, e ninguém me contou nada? Quando um sujeito grita em praça pública, quase sozinho, que quer intervenção militar, a segurança nacional está ameaçada. Quando, no entanto, Boulos emite um comunicado prometendo parar o país se houver corte de verbas do Minha Casa Minha Vida, aí se está apenas exercitando a democracia, certo? Então portar uma faixa pode ser um crime grave, mas comandar uma baderna, com ônibus incendiados, pode render um papinho no Palácio do Planalto? Como esquecer que a Presidência da República recebeu o Movimento Passe Livre?

É uma tática
Parece-me que tentar enquadrar estes que pedem intervenção militar na Lei de Segurança Nacional é só uma maneira de dar relevo a um grupo que não tem importância no coro contra o governo. Além do caráter persecutório contra quem, afinal, apenas expressou uma opinião infeliz, é evidente que fica caracterizada a tentativa de colar a pecha de golpista em todos os que protestam contra o PT ou pedem o impeachment de Dilma.

No Brasil dessa gente, estender uma faixa ameaça a segurança do país, mas bloquear estradas, botar fogo em ônibus, depredar metrô, atacar bancos, destruir laboratórios de pesquisa, invadir prédios públicos, tudo isso, claro!, evidencia o exercício da mais límpida democracia.

Não dá para levar a sério, embora a gente deva, sim!

Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 18 de maio de 2015

UM ATENTATO CONTRA A DEMOCRACIA!







O direito de se defender do cidadão vem sendo sistematicamente violado e tolhido pelo atual governo. Não possuo e não pretendo possuir uma arma-de-fogo, porém, num país em que há 60.000 homicídios dolosos e 60.000 estupros por ano - o que faz do Brasil o lugar mais violento do mundo em números absolutos - privar e dificultar o acesso das pessoas a quaisquer meios de defesa é um absurdo sem precedentes em países supostamente democráticos.
O Ministro da Justiça, o sr. José Eduardo Cardozo - um cara-de-pau, cínico e sem-vergonha - designa policiais federais armados até os dentes com pistolas automáticas para escolar e fazer a segurança de membros de sua família. Tudo pagos com seu dinheiro. Estima-se que, desde que esse safado é ministro, mais de R$ 4.000.000 (quatro milhões!) já foram gastos com a segurança privada da sua mulher quando vai ao shopping fazer compras e de sua filha quando vai à faculdade. Cardozo faz você pagar pela segurança privada da família dele, mas quer privar você de, pessoalmente e com seus próprios recursos financeiros, defender a sua família. É ou não é um FILHO DA PUTA?



UM ATENTATO CONTRA A DEMOCRACIA!

A portaria 368 do Ministério da Justiça, publicada hoje no Diário Oficial da União, comprova o desrespeito com que o governo trata a opinião popular e mostra quão desesperado o ministro José Eduardo Cardozo está com a iminente possibilidade de revogação do Estatuto do Desarmamento.

O Grupo de Trabalho criado para discutir o controle de armas contará apenas com representantes do próprio Ministério e de ONGs desarmamentistas. Não haverá uma opinião contrária sequer!

Por que não incluir especialistas favoráveis à revogação? ONGs que defendem o acesso às armas legais? Federações de tiro?

O governo está tremendo.

E nossa vitória nunca esteve tão próxima.


Daniele, juíza federal, vence primeiro round contra Dilma









UMA RARIDADE NO NOSSO PAÍS!!
PARABÉNS À JUÍZA DANIELE!
E MUITO BOM VER QUE, APESAR DE ESTAR RARO, AINDA EXISTEM PESSOAS DE CARÁTER NESTE "PAÍS".


De mulher para mulher, a autoridade jurídica de Daniele Maranhão Costa, da 5ª Vara Federal em Brasília, se impôs sobre a autoridade política da presidente Dilma Rousseff e ganhou o apoio dos internautas e leitores de Notibras.

Quando este portal noticiou, em abril, a manobra de Dilma, de querer reformar a usina termoelétrica do Rio Madeira por 60 milhões de reais – dinheiro da Eletronorte – e depois doar para o governo da Bolívia, o caso foi parar na Justiça. O grupo de advogados Foro de Brasília colocou a lei debaixo dos braços, bateu nas portas do Tribunal Regional Federal e conseguiu agora bloquear o acordo.

A já fragilizada figura de Dilma Rousseff se desgastou ainda mais diante dos internautas, depois da decisão da juíza Daniele Maranhão Costa ter sido antecipada por Notibras na manhã da quinta-feira 7. Nas redes sociais, os brasileiros criticaram a presidente, principalmente ao citarem as necessidades enfrentadas por áreas essenciais como Saúde, Segurança e Educação.

Até as 19 horas da quinta 7, foram registradas mais de cinco mil curtidas diretamente na matéria editada por Notibras e outras milhares nas páginas do Facebook e de outras redes sociais, de internautas que compartilharam a notícia. Até aquela hora, o texto havia sido visualizado 174 mil 902 vezes, passando a encabeçar a lista dos textos mais lidos do dia e da semana.

Um arsenal de críticas, algumas mais brandas, outras mais incisivas, foram registradas em meio a centenas de comentários postados em Notibras e nas redes sociais.

Um dos internautas a manifestar sua opinião foi o leitor Junior Carlos, que desferiu: “Eu só comparo o PT com uma praga de grilos que saem comendo toda a plantação, toda prosperidade de uma nação, a deixando pobre e miserável e sem meio de sustento”.

José Segalli decidiu por fazer analogias. “Pois é, porque para os hospitais, saúde pública, dengue no Brasil inteiro não tem dinheiro, por que foi para Evo Morales? Parabéns senhora trapaceira Dilma e Lula. O que vamos fazer? Morrer infectados pelo veneno Dilma?”, comentou o internauta.

O internauta e leitor de Notibras, Augusto Zörrer Franco, lembrou outro episódio também noticiado neste portal: a forma desastrosa como vem sendo administrado o FIES. “É fácil fazer graça com dinheiro alheio, depois não tem para a educação (fies)”, disse. “Precisa por um basta na farra desses políticos com o dinheiro público. E que doação é essa?

“Tá (sic) sobrando por aqui?”, questionou ironicamente, por sua vez, João Pedatella Netto.

Se por um lado, Dilma foi intensamente alvejada por críticas, por outro, a juíza Daniele Maranhão, que concedeu a liminar bloqueando o recurso, e os advogados do Foro de Brasília que impetraram a ação, foram saudados como heróis. “Torço para que surjam mais juízes merecedores de nosso respeito, hoje coisa rara”, opinou Eliana Gonçalves.

Ao elogiar a decisão e o trabalho dos advogados, o ator Giulio Lopes colocou os dois Foros, paulista e brasiliense, na balança. “Brasileiros dignos se levantando contra o Foro de SP. Os srs. têm o apoio de pelo menos, 87% da população brasileira”, quantificou.

Outro internauta preferiu brincar. “Deve ser irmã do juiz Sergio Moro”, comentou. Deduzindo de seu comentário, Sérgio Baran, possivelmente um advogado, elogiou o Foro de Brasília. “Pelo menos estes respeitam a nossa profissão. Se precisarem, estou a disposição para assinar também”, disse. O internauta Raimundo Brito arrematou: “Precisamos de mais juízes de caráter em nosso País”.

Por essas e outras, dizem as boas línguas, Notibras reafirma a cada clique e comentário que faz um trabalho embasado na verdade dos fatos, priorizando a sabedoria e conhecimento de seus leitores, que representam um público leitor cada vez mais fiel.




terça-feira, 12 de maio de 2015

YOUSSEF ENTREGA GILBERTO CARVALHO E IDELI SALVATTI



EX-MINISTRO DE DILMA MAIS LIGADO A LULA SABIA TUDO, IDELI TAMBÉM





O doleiro Alberto Youssef afirmou nesta segunda-feira, 11, que havia anuência do Palácio do Planalto com o esquema que operava para o PP dentro da Petrobras. Em depoimento a integrantes da CPI que investiga o escândalo na estatal, que foi a Curitiba para ouvi-lo, Youssef relatou que "em determinado momento, houve um racha no Partido Progressista". "Essa situação foi parar no Palácio (do Planalto). Paulo (Roberto Costa, ex-diretor da estatal) deixou claro para Nelson Meurer (PP-PR) que o Palácio tinha que indicar um interlocutor", disse o doleiro à CPI.

Perguntado, Youssef disse que os pontos de contato com o Planalto eram os ministros Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais, e Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência. "Em 2012 ou 2011 houve um racha no Partido Progressista e foi motivo de discussão entre líderes governistas, onde houve queda do Nelson Meurer. O Arthur de Lira assumiu a liderança do partido. Isso foi discutido tanto pelo líder Nelson Meurer como pelo Arthur de Lira e Ciro Nogueira, como foi discutido com Gilberto Carvalho e Ideli. Paulo Roberto Costa deixou claro que esse assunto teria que chegar através do Palácio a quem ele iria se reportar", respondeu Youssef ao ser questionado pelo deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP).

Youssef disse que, em sua opinião, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff também sabiam do esquema, mas o doleiro afirmou que não teria como confirmar a informação.

Vaccari

Youssef repetiu partes de seus depoimentos que contrariam a defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Ele afirmou que encontrou pessoalmente com Vaccari em restaurantes e disse que, em 2014, o então tesoureiro foi pessoalmente a seu escritório, mas em um momento em que não estava presente para recebê-lo.

O doleiro reafirmou também ter entregado pessoalmente remessa de R$ 400 mil para a cunhada de Vaccari, Marice Lima, e ter feito outra entrega em dinheiro no diretório do PT.