segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A agenda do ex-Diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa:







ABAIXO A LISTA QUE , FAÇO QUESTÃO DE PUBLICAR NOVAMENTE..

AGORA COM A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ESTILO MÁFIA ITALIANA , CHINESA OU CALABRESA , TUDO FICOU TRANSPARENTE .

QUEM ME ACOMPANHOU NESTES ÚLTIMOS 20 MESES NA DESTRUIÇÃO QUE A PETROBRAS FEZ ÀS MINHAS EMPRESAS E MINHA FAMÍLIA JÁ TEM A EXPLICAÇÃO LÓGICA.

GUARDO COMIGO INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS DE QUEM TRABALHOU 14 ANOS PARA ESSA QUADRILHA DE ASSALTANTES E ASSASSINOS.

QUEM LEU O NOTICIÁRIO BRASILEIRO DOS ÚLTIMOS 180 DIAS SABE PORQUE CHAMEI A PRESIDENTE DA PETROBRAS DE VAGABUNDA.

QUEM LEU MINHA NOTA SOBRE A TENTATIVA DESSA VAGABUNDA EM ME PRENDER E EM ME EMBOSCAR TAMBÉM ENTENDERÁ TUDO AGORA.

NESTE MOMENTO , UM SENADOR REPUTADO NO CONGRESSO NACIONAL ESTÁ TENTANDO ME APUNHALAR PELAS COSTAS ATRAVÉS OUTRA MANOBRA ESCUSA.

TEMOS NESTE INSTANTE PORTANTO CORRUPTOS , ASSALTANTES E ASSASSINOS NO EXECUTIVO ; LEGISLATIVO E ; JUDICIÁRIO.

DESTA FORMA DECLARO QUE VIVEMOS NUM ESTADO TOTALITÁRIO E DE EXCEÇÃO.

SERGIO LUIZ DA MOTTA ZOROVICH

CAPITÃO DE MAR E GUERRA

- A lista

A agenda o ex-Diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa:

http://www.quidnovi.com.br/mino/detalhe.asp?c=2864

VEJA: pouca gente na lista dos corrompidos, o vice da Marina, vários petistas, etc, pouca importãncia...

Nome Sigla UF Cargo Doações recebidas
ALEXANDRE LEITE DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$420.000,00
ABELARDO CAMARINHA PSB SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ADEMIR CAMILO PROS MG DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
AELTON FREITAS PR MG DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ALINE CORREA PP SP DEPUTADO FEDERAL R$863.000,00
ANA AMELIA PP RS SENADOR R$50.000,00
ANGELA PORTELA PT RR SENADOR R$1.000.000,00
ANIBAL GOMES PMDB CE DEPUTADO FEDERAL R$270.000,00
ANTONIO BALHMANN PROS CE DEPUTADO FEDERAL R$230.000,00
ANTONIO IMBASSAHY PSDB BA DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ARACELY DE PAULA PR MG DEPUTADO FEDERAL R$200.000,00
ARLINDO CHINAGLIA PT SP DEPUTADO FEDERAL R$400.000,00
ARMANDO MONTEIRO PTB PE SENADOR R$300.000,00
ARNALDO JARDIM PPS SP DEPUTADO FEDERAL R$350.000,00
ARTHUR OLIVEIRA MAIA SDD BA DEPUTADO FEDERAL R$200.000,00
BENEDITA DA SILVA PT RJ DEPUTADO FEDERAL R$3.000,00
BENEDITO DE LIRA PP AL SENADOR R$400.000,00
BERNARDO SANTANA DE VASCONCELLOS PR MG DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
BETINHO ROSADO PP RN DEPUTADO FEDERAL R$60.000,00
BETO ALBUQUERQUE PSB RS DEPUTADO FEDERAL R$40.000,00
BIFFI PT MS DEPUTADO FEDERAL R$160.000,00
BRUNA FURLAN PSDB SP DEPUTADO FEDERAL R$400.000,00
CANDIDO VACCAREZZA PT SP DEPUTADO FEDERAL R$675.000,00
CARLOS EDUARDO CADOCA PC do B PE DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
CARLOS ZARATTINI PT SP DEPUTADO FEDERAL R$480.000,00
CELSO MALDANER PMDB SC DEPUTADO FEDERAL R$20.000,00
CICERO LUCENA PSDB PB SENADOR R$25.000,00
CIRO NOGUEIRA PP PI SENADOR R$150.000,00
CRISTOVAM BUARQUE PDT DF SENADOR R$50.000,00
DEVANIR RIBEIRO PT SP DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
DOMINGOS NETO PROS CE DEPUTADO FEDERAL R$200.000,00
EDSON SANTOS PT RJ DEPUTADO FEDERAL R$60.000,00
EDUARDO CUNHA PMDB RJ DEPUTADO FEDERAL R$500.000,00
EDUARDO GOMES SDD TO DEPUTADO FEDERAL R$350.000,00
EPITACIO CAFETEIRA PTB MA SENADOR R$50.000,00
EUNICIO OLIVEIRA PMDB CE SENADOR R$1.000.000,00
FABIO TRAD PMDB MS DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
FERNANDO COELHO FILHO PSB PE DEPUTADO FEDERAL R$65.000,00
FERNANDO FRANCISCHINI SDD PR DEPUTADO FEDERAL R$10.000,00
FLEXA RIBEIRO PSDB PA SENADOR R$150.000,00
GABRIEL GUIMARAES PT MG DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
GERALDO RESENDE PEREIRA PMDB> MS DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
GLEISI HOFFMANN PT PR SENADOR R$2.420.000,00
GUILHERME CAMPOS PSD SP DEPUTADO FEDERAL R$450.000,00
HENRIQUE EDUARDO ALVES PMDB RN DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
HENRIQUE OLIVEIRA SDD AM DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
HUMBERTO COSTA PT PE SENADOR R$1.530.000,00
INACIO ARRUDA PC do B CE SENADOR R$100.000,00
IRAJA ABREU PSD TO DEPUTADO FEDERAL R$250.000,00
IRINY LOPES PT ES DEPUTADO FEDERAL R$15.000,00
JANDIRA FEGHALI PC do B RJ DEPUTADO FEDERAL R$260.000,00
JAYME CAMPOS DEM MT SENADOR R$25.000,00
JILMAR TATOO PT SP DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
JOAO PAULO LIMA PT PE DEPUTADO FEDERAL R$65.000,00
JORGE BITTAR PT RJ DEPUTADO FEDERAL R$75.000,00
JORGE CORTE REAL PTB PE DEPUTADO FEDERAL R$60.000,00
JORGE TADEU MUDALEN DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$400.000,00
JOSE OTAVIO GERMANO PP RS DEPUTADO FEDERAL R$620.000,00
JOSE PIMENTEL PT CE SENADOR R$1.000.000,00
JOSE ROCHA PR BA DEPUTADO FEDERAL R$90.000,00
JOSE SARNEY PMDB AP SENADOR R$50.000,00
JOVAIR ARANTES PTB GO DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
JULIO CAMPOS DEM MT DEPUTADO FEDERAL R$20.000,00
JULIO CESAR PSD PI DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
JULIO LOPES PP RJ DEPUTADO FEDERAL R$350.000,00
JUNJI ABE PSD SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
LAEL VARELLA DEM MG DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
LEANDRO VILELA PMDB GO DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
LIDICE DA MATA PSB BA SENADOR R$200.000,00
LINDBERGH FARIAS PT RJ SENADOR R$2.300.000,00
LUCI CHOINACKI PT SC DEPUTADO FEDERAL R$30.000,00
LUCIANO CASTRO PR RR DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
LUIZ ALBERTO PT BA DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
LUIZ FERNANDO FARIA PP MG DEPUTADO FEDERAL R$600.000,00
LUIZ HENRIQUE PMDB SC SENADOR R$40.000,00
LUIZ SERGIO PT RJ DEPUTADO FEDERAL R$200.000,00
MAGELA PT DF DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
MAGNO MALTA PR ES SENADOR R$200.000,00
MANOEL JUNIOR PMDB PB DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
MARA GABRILLI PSDB SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
MARCELO AGUIAR DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
MARCELO CRIVELLA PRB RJ SENADOR R$100.000,00
MARCO MAIA PT RS DEPUTADO FEDERAL R$80.000,00
NELSON MARCHEZAN JUNIOR PSDB RS DEPUTADO FEDERAL R$25.000,00
NELSON MEURER PP PR DEPUTADO FEDERAL R$500.000,00
NEWTON LIMA PT SP DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
ODAIR CUNHA PT MG DEPUTADO FEDERAL R$320.000,00
ONOFRE SANTO AGOSTINI PSD SC DEPUTADO FEDERAL R$15.000,00
ONYX LORENZONI DEM RS DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
OTAVIO LEITE PSDB RJ DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
PAUDERNEY AVELINO DEM AM DEPUTADO FEDERAL R$250.000,00
PAULO ABI ACKEL PSDB MG DEPUTADO FEDERAL R$400.000,00
PAULO PAIM PT RS SENADOR R$2.000,00
PAULO PEREIRA DA SILVA SDD SP DEPUTADO FEDERAL R$80.000,00
PAULO TEIXEIRA PT SP DEPUTADO FEDERAL R$123.000,00
PEDRO EUGENIO PT PE DEPUTADO FEDERAL R$125.000,00
PEDRO PAULO PMDB RJ DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDB CE DEPUTADO FEDERAL R$30.000,00
RAUL HENRY PMDB PE DEPUTADO FEDERAL R$65.000,00
REBECCA GARCIA PP AM DEPUTADO FEDERAL R$250.000,00
REINALDO AZAMBUJA PSDB MS DEPUTADO FEDERAL R$330.000,00
ROBERTO BRITTO PP BA DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00
ROBERTO FREIRE PPS SP DEPUTADO FEDERAL R$250.000,00
ROBERTO TEIXEIRA PP PE DEPUTADO FEDERAL R$500.000,00
RODRIGO DE CASTRO PSDB MG DEPUTADO FEDERAL R$300.000,00
RODRIGO GARCIA DEM SP DEPUTADO FEDERAL R$466.000,00
RODRIGO MAIA DEM RJ DEPUTADO FEDERAL R$300.000,00
ROSE DE FREITAS PMDB ES DEPUTADO FEDERAL R$20.000,00
RUI COSTA PT BA DEPUTADO FEDERAL R$2.000,00
SANDRO MABEL PMDB GO DEPUTADO FEDERAL R$100.000,00
SEBASTIAO BALA ROCHA SDD AP DEPUTADO FEDERAL R$20.000,00
SILVIO COSTA PSC PE DEPUTADO FEDERAL R$75.000,00
STEPAN NERCESSIAN PPS RJ DEPUTADO FEDERAL R$30.000,00
THIAGO PEIXOTO PSD GO DEPUTADO FEDERAL R$240.000,00
VANESSA GRAZZIOTIN PC do B AM SENADOR R$500.000,00
VICENTE CANDIDO PT SP DEPUTADO FEDERAL R$130.000,00
VICENTINHO PT SP DEPUTADO FEDERAL R$116.000,00
WALTER PINHEIRO PT BA SENADOR R$200.000,00
WELLINGTON DIAS PT PI SENADOR R$250.000,00
ZE GERALDO PT PA DEPUTADO FEDERAL R$50.000,00
ZECA DIRCEU PT PR DEPUTADO FEDERAL R$150.000,00

As doações para campanha
Grupo Parlamentares financiados Cargo Total em doações
ARCOENGE 3 DEPUTADO FEDERAL R$ 266.000,00
ARCOENGE 1 SENADOR R$ 100.000,00
GRUPO ALUSA 7 DEPUTADO FEDERAL R$ 1.160.000,00
GRUPO ALUSA 3 SENADOR R$ 420.000,00
GRUPO ANDRADE GUTIERREZ 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 10.000,00
GRUPO ANDRADE GUTIERREZ 1 SENADOR R$ 100.000,00
GRUPO CAMARGO CORREA 31 DEPUTADO FEDERAL R$ 6.245.000,00
GRUPO CAMARGO CORREA 8 SENADOR R$ 5.900.000,00
GRUPO EGESA 14 DEPUTADO FEDERAL R$ 1.350.000,00
GRUPO EIT 8 DEPUTADO FEDERAL R$ 784.000,00
GRUPO ENGEVIX 11 DEPUTADO FEDERAL R$ 475.000,00
GRUPO ENGEVIX 2 SENADOR R$ 90.000,00
GRUPO GALVAO 11 DEPUTADO FEDERAL R$ 600.000,00
GRUPO GALVAO 4 SENADOR R$ 630.000,00
GRUPO HOPE 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 30.000,00
GRUPO IESA 1 SENADOR R$ 200.000,00
GRUPO JARAGUA 4 DEPUTADO FEDERAL R$ 600.000,00
GRUPO MENDES JUNIOR 7 DEPUTADO FEDERAL R$ 552.000,00
GRUPO MENDES JUNIOR 1 SENADOR R$ 50.000,00
GRUPO OAS 24 DEPUTADO FEDERAL R$ 2.043.000,00
GRUPO OAS 7 SENADOR R$ 3.200.000,00
GRUPO QUEIROZ GALVAO 12 DEPUTADO FEDERAL R$ 1.862.000,00
GRUPO QUEIROZ GALVAO 1 SENADOR R$ 2.000,00
GRUPO TOME 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 30.000,00
GRUPO TOYO SETAL 2 DEPUTADO FEDERAL R$ 43.000,00
GRUPO UTC 14 DEPUTADO FEDERAL R$ 1.963.000,00
GRUPO UTC 3 SENADOR R$ 1.150.000,00
RAUL ANDRES ORTUZAR RAMIREZ 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 10.000,00
WILSON DA COSTA RITTO FILHO (sócio do grupo Hope) 1 DEPUTADO FEDERAL R$ 10.000,00

Parecendo um alucinado, Lula ataca Aécio usando o maior festival de baixarias já visto na história das campanhas presidenciais







Lula passa de todos os limites em comício de que participou na Praça Duque de Caxias, em BH, junto com Fernando Pimentel (PT),governador eleito de Minas Gerais (Foto: Alex Douglas/O Tempo/Folhapress)



















































Post publicado originalmente a 18 de outubro de 2014

Lula parece ter enlouquecido. O repórter Gabriel Castro registrou o que aconteceu hoje em BH, dia marcante na história das baixarias em campanhas presidenciais, mas, mesmo tendo sido correto e fiel ao que ocorreu, foi delicado ao evitar escrever que Lula tinha, na verdade, ares de alucinado ao despejar e/ou insinuar uma montanha de infâmias contra o candidato do PSDB à Presidência.

Logo ele, Lula, o arrogante que dizia pretender “ensinar” a FHC como ser ex-presidente quando deixasse o poder.

Lula está, pelo contrário, enlameando o cargo que exerceu e sujando ainda mais sua história política. Confiram e julguem vocês mesmos.

NO PONTO MAIS BAIXO DA CAMPANHA, LULA COMANDA SHOW DE BAIXARIAS EM MINAS

Por Gabriel Castro, de Belo Horizonte, para VEJA.com

Em um comício realizado em Belo Horizonte neste sábado – sem a presença de Dilma Rousseff -, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou os limites da inconsequência e comandou um show de baixarias e ofensas desmedidas contra Aécio Neves.

Foi o ponto mais baixo da campanha até aqui. E não apenas desta campanha: desde 1989 o Brasil não assistia a um festival de ataques como os que o PT hoje protagoniza em uma campanha.

Lula não apenas se utiliza das mesmas armas de que foi alvo na campanha contra Collor, como vai ainda mais longe. No comício, o ex-presidente citou o nome de Aécio muito mais que o de Dilma, que se tornou personagem secundário dos discursos.

A ordem era atacar, sem tréguas.

Em um discurso precedido por insultos pessoais ao tucano, Lula disse que Aécio usa violência contra as mulheres, por “experiência de vida”, e a tática de “partir para cima agredindo”.

Ao comentar a estratégia do tucano contra Dilma Rousseff, o ex-presidente insinuou que Aécio costuma bater em mulheres. “A tática dele é a seguinte: vou partir para a agressão. Meu negócio com mulher é partir para cima agredindo”, afirmou Lula.

O ex-presidente também classificou Aécio de “filhinho de papai” e “vingativo”. E o comparou a Fernando Collor. O mesmo Fernando Collor que hoje divide palanques com Dilma, como há uma semana, em Alagoas. Lula ainda voltou a mencionar o episódio em que o adversário deixou de soprar o bafômetro em uma blitz no Rio de Janeiro.

Tática é transformar Dilma em “vítima”

O ato deste sábado deixou claro que a tática do PT na reta final da campanha, após o revés de Dilma Rousseff no debate do SBT, na quinta-feira, será a de expor a presidente Dilma como uma vítima das “grosserias” de Aécio.

Foi o que fez Lula neste sábado. “O comportamento dele não é o comportamento de um candidato (…) . É o comportamento de um filhinho de papai que sempre acha que os outros têm de fazer tudo para ele, que olha com nariz empinado. Eu não sei se ele teria coragem de ser tão grosseiro se o adversário dele fosse um homem”, disse o ex-presidente.

O ex-presidente comparou Aécio a Fernando Collor porque, segundo ele, a eleição do ex-presidente (aliado do PT) foi fruto da pressão da mídia e de um falso discurso do “novo”. “Em 1989, com medo de mim, com medo do Ulysses, do Brizola, com medo do Mário Covas, muitas vezes instigado pela imprensa, este país escolheu o Collor como presidente da República dizendo que era o novo. E vocês sabem o que aconteceu neste país.”

Lula também disse que Aécio age como Carlos Lacerda, o estridente líder da oposição a Getúlio Vargas, ao mencionar o “mar de lama” para “esconder o próprio rabo”.

O petista afirmou que, quando governou Minas Gerais, o tucano perseguiu professores de forma mais intensa do que a ditadura. “Não conheço, em nenhum momento da história, nem no regime militar, um momento em que os professores foram tão perseguidos como foram em Minas Gerais”, afirmou Lula. No vale-tudo, Lula tentou até subverter o tempo: indagou o que Aécio fazia quando Dilma foi presa por enfrentar a ditadura – ignorando que, na época, o tucano tinha apenas dez anos de idade.

Inacreditavelmente, Lula tentou definir o adversário com uma frase que resume de forma precisa a tática do PT: “É muito grave, porque as pessoas se acham no direito de desrespeitar os outros com muita facilidade e depois ir para a imprensa se passar de vítima. Não é possível.”

Mais ataques

Mais cedo, antes de Lula entrar no palanque, o mestre de cerimônias do comício leu uma carta de uma psicóloga petista que atribui a Aécio a prática de espancar mulheres e de uso de drogas, além de classificá-lo como “ser desprezível”, “cafajeste” e “playboy mimado”. Ela afirma que o tucano tem um “transtorno mental”.

Depois, o rapper Flávio Renegado, que discursou já na presença de Lula, do governador eleito Fernando Pimentel e de parlamentares petistas, disse que Aécio costumava fazer festinhas regadas a “pó royal”, uma gíria para cocaína. Durante o discurso de Lula, grande parte da militância presente emplacou um grito de “Aécio cheirador”, sob a complacência de Lula – o mesmo que, minutos antes, se orgulhara de nunca ter agido de forma desrespeitosa em nenhuma das campanhas eleitorais das quais participou.

COMENTÁRIO ADICIONAL DO BLOG

São inacreditáveis o cinismo e a desfaçatez de Lula quando, utilizando contra Aécio as mesmas táticas sórdidas de que Collor lançou mão contra ele em 1989, consegue fingir que critica Collor em seu discurso de alucinado.

O comportamento de Lula pode ser efeito de coisas que desconhecemos, mas certamente tem a ver com o desespero diante dos números, publicados hoje no jornal Estado de Minas, que mostram Aécio já com 12 pontos percentuais à frente de Dilma junto ao eleitorado mineiro. E com dados outros, como os do Datafolha mostrando que em dois grandes colégios eleitorais onde perdeu feio no primeiro turno, Aécio se recuperou espetacularmente — empatando com Dilma no Rio e ultrapassando-a no Rio Grande do Sul.

Collor, que usou em 1989 a mentira de que Lula pretendeu abortar uma filha, abraça o hoje amigão Lula: vale tudo para derrubar Aécio (Foto: veja.abril.com.br)



Então, está realmente valendo tudo, vale “fazer o diabo” para derrotar Aécio.

LULA É FALSO, HIPÓCRITA, ao fazer isso! O mesmo Collor que demonizou Lula de todas as formas em 1989 é hoje um aliado precioso do lulopetismo — alguém que Lula, agredido em sua vida pessoal de forma sórdida pelo adversário nas eleições daquele ano, acolheu depois com carinho no rebanho de apoiadores dos governos petistas.

Tal como fez em 2012, com o vergonhoso beija-mão a Maluf — alvo de denúncias e críticas do PT de toda uma vida — em busca de segundos de tempo na TV para seu apadrinhado Fernando Haddad, na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

LULA MENTE ao fingir que se dissocia de Collor. Sua pupila, Dilma Rousseff, cometeu o despautério, dias atrás, de criticar a corrupção num comício em Alagoas em que tinha Collor, de um lado, e Renan Calheiros, de outro — confirmando plenamente a assertiva do humorista José Simão de que “eztepaiz” é o país da piada pronta e, infelizmente, da falta cada vez mais generalizada de vergonha na cara.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Sociedade Catarinense passa exemplo de CIDADÃNIA ao Brasil



Nesse video mostra-se a reação dos universitários que estão na UFSC que cansados da desordem promovida por traficantes e usuários de drogas dentro do Campus tem transformado a vida do acadêmico em um inferno onde não podem estudar nem circular livremente por ele sem serem assaltados.
Após uma ação da policia federal que prendeu esses traficantes dentro do campus, veio os esquerdistas com sua ideologia criminal de apologia tentar deturpar a paz no campus
Os próprios estudantes que lutam por melhoria de suas vidas, cansados tomam as rédeas de suas vidas e expulsam os esquerdistas do campus, recolocando a nossa bandeira Nacional, que houvera sido retirada do mastro para colocação de uma comunista.





Estudantes da UFSC retiram a bandeira hasteada pelos revolucionários esquerdistas e maconheiros que transformaram o campos num centro de produção de drogas, segundo denúncia da polícia federal. A sociedade civil tem que aprender a não tolerar que grupo antidemocráticos não podem tomar as rédeas

Doutrinação nas Escolas Públicas de SC ganha repercusão na Assembléia.



SC dando exemplo de como o estado tem que atuar



Vejam o video e notem que o próprio Secretário de Educação Estadual reconhece a doutrinação esquerdista e toma atitudes para evita-la no Estado de Santa Catarina, exemplo que todos os estados brasileiro deveriam seguir. 
A função da escola é orientar o aluno a pensar por si só, fornecendo-lhe instrumentos onde pode ele tirar suas conclusões e posteriormente, tomar por si só sua postura ideológica, não de implantar pré-conceitos de que  este lado é certo e este é errado.
É por essa doutrinação barata e criminosa que a nossa estrutura familiar e consequentemente Social esta sendo deturpada, onde vem surgindo a falta de respeito e de noção de responsabilidade nos jovens.
É sim um projeto de governo implantado pelo Fórum São Paulo que vêem sendo aplicado nas instituições de ensino. Assistam o vídeo e tirem suas próprias conclusões.



“Desvio de dinheiro é natural no serviço público” segundo Cid Gomes e Dilma.




Cid Gomes, novo Ministro da Educação, declara que “desvio de dinheiro é natural no serviço público”







“Desvio de dinheiro é natural e intrínseco ao serviço público”. A declaração foi feita pelo governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), na noite de segunda-feira (29). Reunido para articulação da campanha de Camilo Santana (PT), Cid esteve com demais lideranças da coligação em um hotel de Fortaleza.

O governador fez a declaração ao tentar defender o petista sobre o escândalo dos banheiros, em que Camilo foi citado como envolvido na polêmica. Na defesa, Cid ressalta que em todo governo há quem roube.

“Desde que existiu o dinheiro, existe quem procure roubar o dinheiro (sic). A diferença entre um governo sério e um governo conivente, é que o governo sério, quando descobre, pune. E foi o que o Camilo fez quando assumiu a secretaria [de Cidades] e viu que tinha um escândalo. Antes desse escândalo ser denunciado, ele já tinha demitido o responsável lá e tomou todas as providências”.

O cientista político Horácio Frota, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), discorda do governador. “Não acho que seja natural. No mundo tem corrupção, essa é uma das características do mundo globalizado, e temos visto em diversos países. Mas é algo que deve ser combatido”.

Ele ressaltou que a prática de corrupção acontece em diversos países, como Itália e Japão, que passaram recentemente por isso. “Além disso, durante algum tempo no Brasil, o crime de colarinho branco não tinha punição. Hoje, já temos avanços nesse sentido e uma acompanhamento dos casos maior do que antes”, finaliza.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

E-mail apócrifo alertou diretores em 2008




Funcionário autointitulado O Vigilante relatava parte das acusações que surgiram depois, na Operação Lava Jato


Texto cita Fernando Soares, o Baiano, como um dos lobistas que agia na Petrobras; hoje ele está preso

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
Um e-mail de dezembro de 2008 que circulou na Petrobras já alertava diretores e gerentes que um cartel funcionava dentro da estatal, com divisão de obras por meio de influência política e de lobistas.

Com mais de cinco anos de antecedência, a mensagem relata parte das acusações contra a estatal que surgiram na Operação Lava Jato.

"Continua a ser praticada livremente toda a sorte de maracutaias e acertos' nas cúpulas da nossa Petrobras. Isso precisa acabar", defendia o funcionário que se autointitula O Vigilante.

O nome fictício que ele escolheu para enviar o e-mail, Norberto Andrade Camargo, é uma junção do nome de três empreiteiras que estão sob investigação na Lava Jato: a Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa.

Mensagem anônima é considerada por especialistas como um dos instrumentos mais eficazes de combate à corrupção porque o denunciante pode falar o que quiser sem sofrer retaliações.

O e-mail foi enviado a quatro diretores e 16 executivos da petroleira. Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, Renato Duque, ex-diretor de Serviços, e Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional, todos réus da Lava Jato sob acusação de terem recebido suborno, aparecem como destinatários, assim como Sérgio Machado, presidente da Transpetro.

Machado se licenciou do cargo depois que Costa disse ter recebido R$ 500 mil de propina dele por conta de contratos superfaturados.

O e-mail também foi enviado a Venina Velosa da Fonseca, ex-gerente da estatal que diz ter alertado Graça Foster em 2007 dos desvios na diretoria de Abastecimento. À época, Graça, a atual presidente da Petrobras, era diretora de óleo e gás.

TODOS VÃO GANHAR

A maneira como o funcionário descreve o funcionamento do suposto cartel é similar à narrativa feita por dois delatores da Lava Jato: Julio Camargo e Augusto Miranda, da Setal. Segundo eles, havia um "clube" que loteava obras pagando propina a diretores.

O missivista diz que o fato de a Petrobras não aplicar a Lei das Licitações estimulou "falcatruas e desmandos": "Vence quem combinou vencer e ninguém se queixa, porque todos ganham (...). E ganha o diretor, ganha o lobista e ganha o político".

O e-mail cita o nome de Fernando Soares, chamado de Baianinho, como um dos lobistas que agia na estatal. Soares foi acusado por delatores de ter recebido US$ 40 milhões (R$ 106 milhões) de propina em 2009 e 2010 ao intermediar a venda de dois navios para a diretoria internacional, ocupada à época por Nestor Cerveró.

Soares está preso na Polícia Federal de Curitiba desde 18 de novembro sob acusação de intermediar propina.

O político que indicou Paulo Roberto para a diretoria de Abastecimento, José Janene (PP-PR), também é mencionado na mensagem ao lado do senador Jader Barbalho (PMDB-PA). "Pobres diretores, tornaram-se escravos do Janene, do Jader Barbalho."

Janene morreu em 2010, de problemas cardíacos.

OUTRO LADO

A Petrobras não quis comentar o e-mail de 2008. O advogado de Fernando Soares, Mario de Oliveira Filho, diz que seu cliente só fez negócios lícitos na Petrobras.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Coronel Telhada e a direita boa de voto



O coronel da Rota que virou fenômeno nas redes sociais deixa a Câmara Municipal rumo à Assembleia. E tudo indica que o voo não acaba por aí










Coronel Telhada foi o segundo deputado estadual mais votado por São Paulo em 2014 - Reprodução/Facebook/VEJA
No último dia 26 de outubro, tão logo soube que presidente Dilma Rousseff (PT) estava reeleita, o vereador paulistano Paulo Adriano Lopes Telhada, coronel aposentado da Rota, sigla para Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, a tropa de elite da Polícia Militar, correu para despejar sua frustração no Facebook: “Sul e o Sudeste deveriam iniciar o processo de independência de um país que prefere esmola do que o trabalho, preferem a desordem em vez da ordem, preferem o voto de cabresto do que a liberdade”. Em 24 horas, seu perfil na rede social ganhou mais de 25 000 novos adeptos – hoje, ele tem 221 000 seguidores. Filiado ao PSDB, Telhada é um dos expoentes de um grupo de políticos campeões de votos nas eleições deste ano erguendo bandeiras conservadoras.

No último pleito, Telhada foi o segundo deputado estadual mais bem votado para Assembleia Legislativa de São Paulo, com 254 000 votos. O coronel é um legítimo exemplo do neoconservadorismo brucutu – formado por políticos que às vezes perdem a razão, mas não deixam de dar seu recado. No plano nacional, o fenômeno de votos se repetiu com a eleição de políticos alinhados à direita, muitos ligados à bancada evangélica, como o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que recebeu 398.087 votos, e o capitão da reserva Jair Bolsonaro (PP-RJ), o terceiro deputado federal mais votado do país, com 464.572 votos. E se é verdade que a linha dura agrada a uma significativa parcela da sociedade que andava órfã, também é fato que a verve incendiária tem um custo. A fala pós-urnas de Telhada foi duramente criticada, inclusive por integrantes do seu partido, que o consideram à direita das diretrizes programáticas do tucanato. “Aquilo foi um balão de ensaio e acabei tomando um tiro pela culatra. Eu queria apenas fazer um debate sobre a emancipação política de São Paulo. Na vida política, é preciso se policiar porque qualquer coisa que se faz inocentemente paga-se um sapo terrível”, diz.

Feliciano é dos principais alvos da patrulha de partidos e ativistas de esquerda, especialistas em guerrilha nas redes sociais. Suas declarações controversas pregaram-lhe a pecha de homofóbico e racista. O último a monopolizar os holofotes foi Bolsonaro, que acabou notabilizado por defender a causa certa da forma errada: ao criticar a parcialidade do relatório final da Comissão da Verdade, fez um ataque grotesco à deputada Maria do Rosário (PT-RS), que integra a tropa de choque governista.

Coronel Telhada não esconde as dificuldades que ainda sente no papel de político. Os últimos dois anos como vereador, seu primeiro cargo eletivo, têm lhe exigido bastante. Falante, ele percebeu que, uma vez eleito, suas palavras se espalham na internet como rastilho de pólvora – nenhuma outra declaração é tão ilustrativa quando a de que "bandido bom é bandido morto". “Eu não sou moralista, sou o maior porra louca que você pode pensar. Eu gosto das coisas certas, eu adoro rock n’ roll, adoro brincar, conversar, falar besteira, mas eu sou milico, tenho uma formação militar, se me der uma ordem, eu vou cumprir.”

O rótulo de intolerante foi reforçado há cerca de dois anos, quando foi acusado por um repórter do jornal Folha de S. Paulo de tê-lo ameaçado de morte após publicar uma reportagem crítica às postagens do coronel no Facebook. Na rede social, o coronel usa o termo “vagabundo” para se referir a criminosos. Incomodado, Telhada usou sua página na rede social para atacar o repórter, o que causou uma reação agressiva de seus seguidores. Embora rechace a fama de mau, Telhada conta resignado que ela o acompanhou durante a carreira policial. “Sou mal visto na polícia porque eu sou um cara que mata bandido, que faz bico. Não sou bem visto, não sou da elite, mas isso mudou depois que eu virei político. Toda vez que eu quis voltar para a Rota eu ouvi um sonoro 'não' e que eu sou perigoso para a Polícia Militar.”

Telhada passou a ser figura carimbada no noticiário policial no fim dos anos 1990, quando comandava o 7º Batalhão da Polícia Militar de São Paulo. Localizado no Centro da capital paulista, o batalhão era responsável por áreas críticas da cidade, como a Cracolândia. Foi uma das operações que comandou para retirar usuários de drogas do local que o alçou à fama; a ação foi transmitida ao vivo na TV pelo apresentador José Luiz Datena, na TV Record. A exposição o ajudou a conseguir mais bicos nas horas de folga, como os 15 anos que cuidou da segurança particular do apresentador Gugu Liberato. O fã-clube só cresceu ao longo dos anos. Admiradores enviam cartas diariamente para o seu gabinete na Câmara – uma delas, recebida na última semana, o alertava para a possibilidade de ser envenenado por inimigos. “O mal entra pela boca, ou seja, tenha cuidado com o que vai comer. Só coma o que todos estiverem comendo”, escreveu o admirador.

Apesar de ter achado graça no alerta, Telhada leva a sério as ameaças reais e recorrentes feitas pelo crime organizado. Na última sexta-feira, ele recebeu alerta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de que um membro da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) prometeu matá-lo de dentro da Penitenciária do Tremembé, no interior de São Paulo. Para se proteger, ele anda armado. “Matar um Telhada é prêmio para o crime organizado”, afirma.

A popularidade conquistada ao longo do anos só ficou evidente para ele quando assumiu o comando da Rota, em maio de 2009. Na ocasião, Telhada seguiu o protocolo e fez uma grande festa para se apresentar à tropa. O evento lotou o quartel localizado na Luz, no Centro de São Paulo, de pessoas que queriam conhecer o coronel. “Aí eu tive a noção da minha fama. O meu filho passa pela mesma coisa agora como tenente da Rota. Em toda festa da Rota, eu não consigo sair do lugar, são duas três horas tirando foto, dando autógrafo. O pessoal leva os livros para eu autografar”, diz. Rafael Henrique Telhada, de 28 anos, foi promovido recentemente a tenente da Rota.

Como comandante e coronel, era comum Telhada receber cartas de mulheres apaixonadas que ele sempre fez questão de mostrar à esposa, sua primeira namorada, com quem é casado desde 1985. “Eu tinha um bigodão na época, tipo Pancho Vila, coisa de tenente da Rota.”

Aposentado da polícia desde 2011, Telhada mantém as obrigações como militar em dia. Pratica exercícios físicos regularmente, “porque tem uma tendência enorme de engordar”, e entra em ação quando presencia algum crime. Foi assim que chamou a atenção dos colegas parlamentares há algumas semanas quando voltou para a Câmara Municipal após o almoço com a camisa suja de sangue: minutos antes, ele lutou e prendeu um menor que tentava roubar o celular. “Qualquer cidadão pode dar voz de prisão a alguém, mas um militar tem esse dever. Eu amo ser policial, largaria tudo que estou fazendo para voltar a ser policial. Quase pirei quando me aposentei.”

Segundo Telhada, é justamente a mente treinada a reagir de forma prática que atrapalha sua adaptação como parlamentar. “O trabalho como vereador é mais burocrático, diferente do policial. No quartel, se me falam ‘vamos lá prender aquele cara’, eu vou. Se ele atirar, eu atiro de volta. Se ele morrer, dane-se. Como militar, sou muito simples.”

O jogo de cintura, porém, tem sido requisitado mais vezes nos últimos meses desde que ganhou força o movimento nas redes sociais pelo impeachment da presidente Dilma. Telhada conta que é rotineiramente convocado a liderar uma intervenção militar para retirar a petista do poder – o que ele diz ser totalmente contra. “Isso é um absurdo, se quisermos mudar o presidente, vamos mudar no voto. Se fizermos essa ilegalidade, o primeiro sangue que vão derramar será o nosso, dos militares. Eu vou perder meu filho. É meu neném que vai morrer, você acha que eu quero isso? Cansei de carregar alça de caixão. Eu não quero que ninguém morra pela liberdade do país.”

O coronel bom de voto até chegou a participar de uma manifestação recentemente na Avenida Paulista na qual subiu num carro de som para pedir a prisão dos envolvidos no megaesquema de corrupção que sangrou a Petrobras. “Eu odeio manifestação. Mas me chamaram e eu fui lá, subi no caminhão, foi legal, todo mundo bateu palmas, mas é difícil. Fico ncomodado em fechar uma avenida, o cidadão quer ir para casa e eu fico lá travando o trânsito.”

A metralhadora verbal não poupa nem seu partido, o PSDB, o qual acusa de não levá-lo muito a sério. Como deputado estadual, Telhada não será mais um vereador de oposição, mas um integrante da ampla base parlamentar do governador Geraldo Alckmin. “Nesses vinte anos que o PSDB está no governo paulista, a segurança pública só degringolou. A valorização do pessoal é uma porcaria, precisamos rever isso urgentemente. Minha função na Assembleia Legislativa vai ser mudar a visão do PSDB em relação à Polícia Militar”, diz o coronel, que assume estudar propostas para integrar outros partidos, como o ainda embrionário Partido Militar Brasileiro.

Cauteloso ao falar de seu futuro na política, coronel Telhada diz que manterá o foco em seu mandato como deputado estadual, mas assume que almeja voos mais altos – precisamente, uma cadeira no Senado. “Eu queria ter poder de mando, colocar essa cidade em ordem, queria ter uma varinha de condão para fazer isso. Senador eu acho um cargo legal, poder representar São Paulo em Brasília”, diz. Se depender dos admiradores nas redes sociais, votos não faltarão para chegar lá.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Quatro verdades sobre o embargo americano a Cuba






Sem lucro, sem comida



A excelente notícia do provável fim do embargo a Cuba está fazendo muita gente repetir equívocos graúdos sobre o assunto. Abaixo esclareço quatro pontos dessa história:

1. A causa da miséria em Cuba é o comunismo, não tanto o embargo
Uma reportagem da BBC Brasil, publicada no UOL, diz que “o bloqueio econômico empobreceu o país” e “também ampliou o mercado negro e fez com que muitos cubanos tentassem escapar do país rumo aos Estados Unidos”. Ou seja: tudo de ruim que há na ilha é culpa dos americanos. Peraí. Não é novidade que, em qualquer país comunista, a causa do desabastecimento e do mercado negro é a falta de segurança de propriedade e a proibição do lucro. Isso fica evidente na criação de gado em Cuba. Como mostra o Duda Teixeira nesta ótima reportagem, quem tem cabeças de gado na ilha é proibido de abater os animais, pois todas as vacas são usadas para aliviar o racionamento de leite. O governo controla a quantidade de gado que cada produtor possui. Quando um animal morre, é preciso chamar um funcionário do estado para avaliar se foi abatido ou morreu de causa natural. O leite só pode ser vendido no mercado negro ou para o governo.  O caminhão estatal passa de vez em quando para coletar a quantidade estabelecida por lei a cada produtor, pelo preço definido pelo governo. Como não há regularidade na coleta, é comum o leite estragar antes do caminhão do governo passar. É fácil entender que, numa situação dessas, sem poder lucrar com o próprio trabalho, as pessoas têm menos incentivos para criar gado. Há menos produtos no mercado e, por oferta e procura, eles custam mais caro. Resultado: 80% da comida consumida em Cuba vem de fora – a maior parte dos Estados Unidos. E a carne, quando aparece em algum mercado oficial, sai pelo equivalente a 150 reais o quilo (ou seja, é só para turistas). É verdade que o embargo não ajuda – mas o que realmente empobrece Cuba é a impossibilidade de lucrar produzindo o que as pessoas querem. Poxa, BBC!

2.  Contra o bloqueio, a favor do comércio
Quem atribuiu ao embargo tudo de ruim que acontece em Cuba está, sem querer, defendendo o livre comércio. Se a falta de comércio internacional empobrece, logo o comércio com outros países enriquece. Essa frase enfureceria Che Guevara, mas os economistas concordam: mais livre comércio internacional, mais prosperidade, menos pobreza. Uma vistosa prova disso são os poucos países que, dos anos 1960 para cá, fizeram todo o contrário de Fidel. Coreia do Sul, Cingapura e Hong Kong, tão pobres quanto Cuba há 50 anos, abriram a porteira para o capitalismo internacional. Hoje estão mais ricos que a Europa. Tomara que Cuba siga o mesmo caminho.

3. Eles queriam o embargo
Fidel Castro e Che Guevara não só lutaram pelo bloqueio econômico como o consideravam a principal razão da revolução de 1959. Che repetiu diversas vezes que o objetivo era “cortar todos os laços de Cuba com o capital internacional”. Em Argel, em 1965, ele disse que os países socialistas que estabelecerem relações com os capitalistas “são, de certo modo, cúmplices da exploração imperialista”. Por isso,”os países socialistas têm o dever moral de pôr fim à sua cumplicidade tácita com os países exploradores do Ocidente”. Che levou essa ideia a consequências desastrosas, mas o pensamento era comum na época. Nos anos 1960, quase todos os países do Terceiro Mundo, seduzidos pela ideia de que a dependência econômica é a raiz da pobreza, fecharam fronteiras ao comércio. Deu tudo errado, é claro, pois um sinônimo de autossuficiência é pobreza.

4. Pelo fim do embargo brasileiro ao Brasil
Apesar do embargo imposto pelos Estados Unidos, Cuba tem um comércio exterior proporcionalmente maior que o do Brasil. Em 2011 (último dado coletado pelo Banco Mundial), as exportações de bens e serviços eram 20% do PIB; as importações, 19%. O Brasil consegue ter um comércio exterior ainda menor em relação ao PIB: 13% das exportações e 15% das importações (dados de 2013). Para o empresário Roberto Rachewsky, isso mostra que os brasileiros vivem um embargo autoimposto. O curioso é que justamente quem é contra o embargo em Cuba costuma defender as barreiras alfandegárias e a burocracia para importação no Brasil. Vai entender.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

CPMI DA PETROBRAS – Nada como o eleitor para levar um político a descobrir a diferença entre a verdade e a farsa






Pois é… Que bem a democracia e a liberdade de informação fazem à verdade e até à reputação dos petistas, não é mesmo? Chega a ser comovente a rapidez e a determinação com que o deputado Marco Maia (PT-RS) mudou de ideia sobre o relatório da CPMI da Petrobras. Ele não iria pedir o indiciamento de ninguém: agora, vai pedir de 52. Ele até havia reconhecido corrupção na compra da refinaria de Pasadena, mas considerou que a operação estava adequada aos valores de mercado. Agora, não mais: admite um prejuízo de US$ 561,5 milhões — aproximadamente, R$ 1,5 bilhão. Ainda é inferior aos US$ 792 milhões apontados pelo TCU, mas já é uma montanha de dinheiro para quem achava não haver nada de muito errado até anteontem.

Entre aqueles que o relator acha que devem ser indiciados estão Renato Duque, o ex-diretor de Serviços indicado pelo PT; Paulo Roberto Costa, o ex-diretor de Abastecimento indicado pelo PP; Nestor Cerveró, o ex-diretor da área Internacional indicado pelo PMDB, e Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços, braço-direito do petista Duque. Sim, Maia, inicialmente, não queria pedir o indiciamento nem de Barusco, embora este tenha aceitado devolver nada menos de US$ 97 milhões aos cofres públicos. O relator pede ainda que 20 empresas sejam investigadas, incluindo todas as empreiteiras que aparecem na Operação Lava Jato. Entre os crimes apontados por ele, estão formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva, crime contra a ordem tributária e destruição de provas judiciais.

O que levou Maia a mudar de ideia? O medo das urnas. Ele percebeu que o assunto “Petrobras”, desta feita, não vai morrer logo. A empresa pode morrer primeiro. E o seu relatório restaria para a história como um símbolo da indignidade. Imaginem o Congresso Nacional, pelas suas mãos, a referendar as ações da quadrilha que tomou conta da empresa. E, vocês sabem, quem tem eleitor tem medo.

O parlamentar pernambucano Ricardo Fiuza, que já morreu, dizia que não há nada mais importante para fazer um político mudar de ideia do que o “fato novo”, tenha ou não esse fato conexão com a mudança. Maia precisava de uma desculpa para justificar a nova postura. E achou: até a auditoria da Controladoria-Geral da União aponta os descalabros. Ele só precisava de uma desculpa. E encontrou.

Muito bem: mesmo assim, a oposição decidiu apresentar um relatório paralelo, em que pede também o indiciamento de Graça Foster e aponta a proximidade de Dilma Rousseff com Paulo Roberto Costa. Como negar? O homem chegou a ser convidado para ser… ministro das Cidades!

Ainda que o relatório aprovado seja o do governista Maia, o Congresso se livra de um novo vexame. Só para lembrar: uma CPI foi instalada em 2009 para investigar irregularidades na Petrobras foi esmagada pela base governista. Eram tempos em que José Sérgio Gabrielli posava de ditador da Petrobras e recebia prêmios internacionais. De lá pra cá, a empresa perdeu R$ 602 bilhões em valor de mercado — 25 anos de Bolsa Família. Desta feita, os fatos se impuseram à determinação de nada investigar.

Por Reinaldo Azevedo

O FIM DO EMBARGO





Não pertenço a esquerda, de fato a desprezo pois sou Democratico ao extremo, mas antes de pensar em favorecer a regimes ou não, temos que ver o benficio que será dado a milhões de cidadãos que não tem ascesso a nenhum bem de consumo e vivem em pobresa extrema, quando falamos em fechamento do comercio, esquecemos que os que mais sofrem  na verdade é a população que perde seu ascesso a bens. Quanto a ajudar ou não o comunismo com isso, acredito que fortalece sim a Democracia, pois os que nunca tiveram ascesso a ela, agora teram exemplos do que lhe foram negados por meio século e esse gosto, quando sentido, disperta o sentimento de liberdade. Obama permitira que os Cubanos atuais sintam e vejam o que realmente perdem com o regime autoritário e a meu ver, abre-se um breja no regime mais duradouro e oprossor que somente perde para China e Koreia, mas mesmo esses paizes, sua população com as mercadorias que por lá circularão, começarão e exigir o fim do regime e o inicio do sistema Democratico, coisa que antes era impensada, povo querendo seus direitos de quem os nega. A manobra americana é histórica sim e poderá dar inicio ao fim dos Castro no poder. Que anjos digam amem, afinal, o povo Cubano merece ser livre.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

OS MORTOS SEM SEPULTURA HISTÓRICA DA COMISSÃO DA FARSA 4 – O alto grau de letalidade daqueles humanistas






Abaixo, a conclusão da lista de pessoas assassinadas por aqueles pacifistas de esquerda, que tanto lutaram pela democracia no Brasil, não é mesmo? A questão fundamental: por que o Brasil praticamente ignora essa história, mesmo existindo uma tal “Comissão da Verdade?”

O Brasil, sem dúvida, vivia uma ditadura, onde operaram grupos paramilitares. Havia milhares de agentes do estado empenhados em conter a subversão. E o número de mortos, reconhecido pelas próprias esquerdas, é 434. Os esquerdistas, na comparação, eram meia-dúzia de gatos pingados. Mesmo assim, mataram 119 pessoas. Isso indica o, digamos assim, alto grau de letalidade daqueles humanistas.

81 – 01/07/71 – Jaime Pereira da Silva – Civil – RJ
Morto por terroristas na varanda de sua casa durante tiroteio entre terroristas e policiais.

82 – 02/09/71 – Gentil Procópio de Melo -Motorista de praça – PE
A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife. Ao chegar ao Hospital das Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida, apareceram seus comparsas, Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo. Emilson matou Procópio com dois tiros.

83 – 02/09/71 – Jayme Cardenio Dolce – Guarda de segurança – RJ
Assassinado pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira Fortes, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento Furtado, Sônia Hipólito e Isis Dias de Oliveira, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras.

84 – 02/09/71 – Silvâno Amâncio dos Santos – Guarda de segurança – RJ
Assassinado na operação relatada acima.

85 – 02/09/71 – Demerval Ferreira dos Santos – Guarda de segurança – RJ
Assassinado na operação relatada no item 83

86 – –/10/71 – Alberto da Silva Machado – Civil – RJ
Morto por terroristas durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários.

87 – 22/10/71 – José do Amaral – Sub-oficial da reserva da Marinha – RJ
Morto por terroristas da VAR-PALMARES e do MR-8 durante assalto a um carro transportador de valores da Transfort S/A. Foram feridos o motorista Sérgio da Silva Taranto e os guardas Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva.
Autores: James Allen Luz (Ciro), Carlos Alberto Salles (soldado), Paulo Cesar Botelho Massa, João Carlos da Costa.

88 – 01/11/71 – Nelson Martinez Ponce – Cabo PM – SP
Metralhado por Aylton Adalberto Mortati durante um atentado praticado por cinco terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular) contra um ônibus da Empresa de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia, São Paulo

89 – 10/11/71 – João Campos – Cabo PM – SP
Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas armados.

90 – 22/11/71 – José Amaral Vilela – Guarda de segurança  – RJ
Neste dia os terroristas Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos assaltaram um carro-forte da firma Transfort, na Estrada do Portela, em Madureira.
91 – 27/11/71 – Eduardo Timóteo Filho – Soldado PM – RJ
Morto por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti.

92 – 13/12/71 – Hélio Ferreira de Moura – Guarda de Segurança – RJ
Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra.

93 – 18/01/72 – Tomaz Paulino de Almeida – Sargento PM – São Paulo / SP
Morto a tiros de metralhadora no bairro Cambuci quando um grupo terrorista roubava o seu carro. Autores do assassinato: João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e Márcio Beck Machado, todos integrantes do Molipo.

94 – 20/01/72 – Sylas Bispo Feche – Cabo PM São Paulo / SP
O cabo Sylas Bispo Feche integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava  uma ronda quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi metralhado. Dois terroristas, membros da ALN, morreram.

95 – 25/01/72 – Elzo Ito – Estudante – São Paulo / SP
Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares, foi morto por terroristas que roubaram seu carro.

96 – 01/02/72 – Iris do Amaral – Civil – Rio de Janeiro
Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles (“Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira (“Chico”, “Alfredo”.)

97 – 05/02/72 – David A. Cuthberg – Marinheiro inglês – Rio de Janeiro
A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O Globo” publicou:
“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David  A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender. Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês. O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”.

A ação criminosa foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas:
– ALN – Flávio Augusto Neves Leão Salles (“Rogério”, “Bibico”), que fez os disparos com a metralhadora, Antônio Carlos Nogueira Cabral (“Chico”, “Alfredo”), Aurora Maria Nascimento Furtado (“Márcia”, “Rita”), Adair Gonçalves Reis(“Elber”, “Leônidas”, “Sorriso”);
– VAR-PALMARES – Lígia Maria Salgado da Nóbrega (“Ana”, “Célia”, “Cecília”), que jogou dentro do táxi os panfletos que falavam em vingança contra os “Imperialistas Ingleses”; Hélio Silva (“Anastácio”, “Nadinho”), Carlos Alberto Salles(“Soldado”);
– PCBR – Getúlio de Oliveira Cabral(“Gogó”, “Soares”, “Gustavo”)

98 – 15/02/72 – Luzimar Machado de Oliveira – Soldado PM – Goiás
O terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte, que estava incluída no esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava o nome falso de Patrick McBundy Comick. Arno tentou entrar com sua documentação falsa no baile carnavalesco do clube social da cidade. Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram a comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se desmascarado, Arno sacou seu revólver e disparou à queima roupa contra os policiais, matando o PM Luzimar Machado de Oliveira e ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira Mano. Acabou morto.

99 – 18/02/72 – Benedito Monteiro da Silva – Cabo PM – São Paulo
Morto quando tentava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo.

100 – 27/02/72 – Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi – Civil – São Paulo
Morto durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes e José Ibsem Veroes com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação, um policial foi ferido a tiros de metralhadoras por Lauriberto. Os dois terroristas morreram no local.

101 – 06/03/72 – Walter César Galleti – Comerciante – São Paulo
Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A. Após o assalto, fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes.

102 – 12/03/72  - Manoel dos Santos – Guarda de Segurança – São Paulo
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.

103 – 12/03/72  - Aníbal Figueiredo de Albuquerque – Coronel R1 do Exército – São Paulo
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários

104 – 08/05/72 – Odilo Cruz Rosa – Cabo do Exército – PA
Morto na região do Araguaia quando uma equipe comandada por um tenente e composta ainda, por dois sargentos e pelo Cabo Rosa foram emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa, o “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira. Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento.

105 – 02/06/72 – Rosendo – Sargento PM – SP
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.

106 – 29/06/72 – João Pereira – Mateiro-região do Araguaia – PA
“Justiçado exemplarmente” pelo PC do B por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: “A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”.

107 – 09/09/72 – Mário Domingos Panzarielo – Detetive Polícia Civil – RJ
Morto ao tentar prender um terrorista da ALN.

108 – 23/09/72 – Mário Abraim da Silva – Segundo Sargento do Exército – PA
Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.

109 – 27/09/72 – Sílvio Nunes Alves – Bancário – RJ
Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR – ALN – VPR – Var Palmares e MR8. Autor do assassinato: José Selton Ribeiro.

110 – –/09/72 – Osmar… – Posseiro – PA
“Justiçado” na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de paraquedistas acampasse em suas terras.

111 – 01/10/72 – Luiz Honório Correia – Civil – RJ
Morto por terroristas no assalto à empresa de Ônibus Barão de Mauá

112 – 06/10/72 – Severino Fernandes da Silva – Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.

113 – 06/10/72 – José Inocêncio Barreto – Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.

114 – 21/02/73 – Manoel Henrique de Oliveira – Comerciante – São Paulo
No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão. Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo. O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado”, constituído por Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi encarregado da missão e assassinou, no dia 21 de fevereiro, o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil da USP por  interveniência do militante Paulo Frateschi.

115 – 22/02/73 – Pedro Américo Mota Garcia – Civil – Rio de Janeiro
Por vingança, foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal.

116 – 25/02/73 – Octávio Gonçalves Moreira Júnior – Delegado de polícia – São Paulo
Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército. O escolhido foi o delegado de polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior.

117 – 12/03/73 – Pedro Mineiro – Capataz da Fazenda Capingo
“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.

118 – Francisco Valdir de Paula – Soldado do Exército-região do Araguaia – PA
Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado.

119 – 10/04/74 -Geraldo José Nogueira – Soldado PM – São Paulo
Morto numa operação de captura de terroristas.

Texto publicado originalmente às 22h35 desta quinta

Por Reinaldo Azevedo

PSICOPATIA E HISTERIA (CASO BOLSONARO E MARIA DO ROSÁRIO - PT).









Uma elite de psicopatas sobe ao poder e se cerca de adeptos e militantes que, no afã de enxergar as coisas como seus chefes mandam, acabam desenvolvendo todos os sintomas da histeria.

A saúde mental de uma comunidade pode ser aferida pela dos indivíduos que ela eleva aos mais altos postos e incumbe de representá-la. O mais breve exame do Brasil sob esse aspecto leva a conclusões que já ultrapassam a escala do alarmante e se revelam francamente aterrorizantes.

Já tivemos um presidente que achava lindo fazer sexo com cabritas, se gabava de haver tentado estuprar um companheiro de cela – prova de macheza, segundo ele – e confessava entre risos as mais cínicas mentiras de campanha. É claro que a tropa dos seus guarda-costas e marqueteiros corria, nessas ocasiões, para dar a essas declarações o sentido de meras brincadeiras, mas, supondo que o fossem, é igualmente evidente que pessoas adultas normais não se divertem com gracejos tão torpes.

Qualquer que fosse o caso, no entanto, a conduta desse cidadão não sugeria nenhuma doença mental e sim propriamente uma psicopatia – a deformidade moral profunda que sufoca a voz da consciência e autoriza o indivíduo a viver de manipulações, trapaças e crimes sem nunca enxergar nisso nada de anormal.

Já mencionei, em outros artigos, o livro do psiquiatra Andrew Lobaczewski, Ponerologia: Psicopatas no Poder (Vide Editorial, 2014), em que uma equipe de médicos poloneses condensa os resultados de décadas de observação da elite comunista que dominava o país, e descreve tecnicamente o fenômeno da “patocracia”, o governo dos psicopatas.

Mas, como explica o próprio dr. Lobaczewski, quando uma elite de psicopatas sobe ao poder, ela se cerca de adeptos e militantes que não são psicopatas, mas que, no afã de enxergar as coisas como seus chefes mandam em vez de aceitar os dados da realidade, acabam desenvolvendo todos os sintomas da histeria. A histeria é um comportamento fingido e imitativo, no qual o doente nega o que percebe e sabe, criando com palavras um mundo fictício cuja credibilidade depende inteiramente da reiteração de atitudes emocionais exageradas e teatrais.

Um exemplo, já antigo, esclarecerá isso melhor.

Todo mundo conhece o deprimente episódio da discussão feia na qual a deputada Maria do Rosário xingou seu colega Jair Bolsonaro de “estuprador”. Incrédulo, o deputado perguntou:

-- Agora sou eu o estuprador?

A deputada, fria e pausadamente, confirmou:

-- É sim.

O deputado, que não é lá muito famoso pelas boas maneiras, deu-lhe uma resposta brutalmente sarcástica (“não vou estuprar você porque você não merece”) e a adversária ameaçou dar-lhe uns tapas, deixando de cumprir o intuito ante a promessa de um revide, sendo então chamada de “vagabunda” e tendo um dos mais célebres chiliques da história política nacional.

Está tudo gravado.




https://www.youtube.com/watch?v=atKHN_irOsQ

As circunstâncias que precederam o acontecimento são muito reveladoras. Bolsonaro tinha apresentado um projeto de lei que previa penas mais severas para os estupradores, inclusive antecipando o prazo de maioridade penal para que a punição pudesse alcançar tipos como Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, um dos estupradores e assassinos mais cruéis que este país já conheceu.

Maria do Rosário era contra a antecipação da maioridade e defendia penas mais brandas para estupradores e assassinos de menos de dezoito anos.

O projeto do deputado Bolsonaro era aprovado por mais de 90% da população.

Defensora de uma causa impopular, e cunhada, ela própria, de um estuprador de menores, Maria do Rosário tinha todos os motivos para ficar com os nervos à flor da pele quando se discutia estupro e menoridade. Chamar de estuprador o algoz maior dos estupradores não fazia o menor sentido, evidentemente, exceto como inversão histérica da situação real.

Do ponto de vista penal, admitindo-se que ambos os parlamentares tenham cometido delitos, o da deputada foi bem mais grave. Nosso Código Penal pune com seis meses a dois anos de detenção o crime de calúnia (imputação falsa de ato delituoso) e com apenas um a seis meses de detenção o de injúria (ofender a dignidade e o decoro de alguém).

Pior: a lei concede atenuante ao delito de injúria se é cometido em revide a insulto anterior, e um segundo e maior atenuante se o revide foi imediato. Os dois atenuantes aplicavam-se à conduta do deputado Bolsonaro. Em comparação com Maria do Rosário, ele estava praticamente inocente no episódio.

Bem, esses são os dados objetivos da situação, mas a reação da esquerda nacional quase inteira, seguida de perto por toda a grande mídia, foi levantar um escarcéu dos diabos contra o deputado, chegando a pedir a cassação do seu mandato e apresentando Maria do

Rosário como vítima inocente de uma violência verbal intolerável.

Por mais intenso que seja o ódio político que se vota a um inimigo, simplesmente não é normal inverter de maneira tão flagrante a lógica dos fatos e o seu sentido jurídico para fazer do agredido o agressor e do revide injurioso, por mais grosseiro que fosse, um crime mais grave que o de calúnia.

Pior: todos os que incorreram nessa loucura faziam-no em tom de tão profunda indignação – alguns chegando até às lágrimas --, que não pareciam, de maneira alguma, estar mentindo deliberadamente. Ao contrário: a coisa era uma inversão histérica genuína, característica, indisfarçável. E coletiva.

A passagem do tempo não parece tê-la curado, mas agravado. Ainda esta semana, como o deputado Bolsonaro relembrasse o episódio, mostrando não arrepender-se do que tinha dito a Maria do Rosário, a deputada Jandira Feghali viu nisso, não, como seria normal, uma prova de falta de educação, mas – pasmem – uma confissão de estupro. E, aos berros, exigia a cassação do mandato de Bolsonaro, alegando que “não podemos admitir a presença de um estuprador nesta Casa”. Não deixa de ser significativo que, nessa mesma semana, uma pesquisa da Universidade da Califórnia revelasse que a incapacidade de perceber o sarcasmo pode ser um sintoma de demência.

Porém ainda mais significativo é que, também na mesma semana, a deputada, lendo uma frase minha segundo a qual todos deveríamos “atirar à cara dos comunistas, em público, todo o mal que fizeram”, lançou o alarma: Olavo de Carvalho prega assassinato de comunistas!

O histérico não enxerga o que está diante dos seus olhos, mas o que é projetado na tela da sua imaginação pelo medo e pelo ódio.
Postado por FAMÍLIA BOLSONARO
POR OLAVO DE CARVALHO

sábado, 13 de dezembro de 2014

Petrobras se meteu em processo para conter documentos







O departamento jurídico da Petrobras interveio numa ação judicial em que acionistas do Grupo Ipiranga buscam indenização por prejuízos causados na incorporação da empresa pela Ultrapar.

A Petrobras não é parte do processo, mas foi à Justiça para dificultar a obtenção de provas contra a Ultrapar.

Na ação, ajuizada em dezembro de 2010, fundos de investimento geridos pela Polo Capital processam a Ultrapar, seus executivos e conselheiros pela forma como a Ultrapar incorporou empresas do Grupo Ipiranga em 2007. Os gestores da Polo alegam que a relação de troca de ações foi “totalmente irregular e artificial” e que seus fundos, acionistas da Ipiranga, sofreram “vultosos prejuízos” como consequência da operação.

Quando, no curso desta ação, os advogados da Polo pediram que um perito judicial tivesse acesso a documentos da CVM que comprovariam irregularidades na incorporação, a Petrobras, que não é parte na ação, ingressou em fevereiro de 2012 como “terceira interessada”, pedindo que a Justiça negasse acesso aos documentos.

Os documentos da CVM em questão referem-se a um processo administrativo instaurado em 2009 para investigar irregularidades na incorporação da Ipiranga. Cinco anos depois, este processo permanece sem ser julgado.

Ao entrar em juízo para evitar que o perito judicial tivesse acesso aos documentos da CVM, os advogados da Petrobras alegaram que a Polo poderia usar as informações para especular com ações, ainda que as informações fossem de cinco anos antes. Alegaram também que se tratava de “documentos estratégicos sobre sensível setor da economia (notadamente o refino e distribuição de petróleo).” A Petrobras comprou, da Ultrapar, uma parte dos ativos do Grupo Ipiranga, mas essa operação não era objeto da demanda judicial da Polo.

Em 18 de junho deste ano, a Polo enviou uma carta ao conselho de administração da Petrobras reclamando do que considera interferência abusiva da Petrobras no processo e dizendo que a conduta da empresa, ao obstaculizar a obtenção de provas, afronta os princípios mais básicos da governança corporativa.

A carta, a que VEJA Mercados teve acesso, diz que o jurídico da Petrobras mostrou “estranha combatividade no interesse de terceiros” porque, depois de ter seu pedido negado pelo juiz, a Petrobras ainda recorreu, primeiro ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio (onde seu pedido foi parcialmente atendido) e, mais tarde, ao Superior Tribunal de Justiça em Brasília. Ainda hoje, a Petrobras tenta impedir, no TJ do Rio, o acesso aos documentos da CVM.

Como o conselho da Petrobras não respondeu à carta, a gestora voltou a escrever aos conselheiros em 14 de novembro.

Diz a Polo na segunda carta: “Neste contexto, considerando tantas e tamanhas evidências veiculadas na mídia a respeito dos sucessivos escândalos de corrupção e outros malfeitos envolvendo a Petrobras, até então mantidos sob indevido sigilo, servimo-nos da presente para reiterar os termos [da carta anterior] e manifestar nossa veemente insatisfação quanto à posição de Vossas Senhorias, que até a presente data permanecem inteiramente omissos quanto à elucidação dos fatos.”

Querem saber como seria o país comandado pelo PT e sem oposição? Olhem para a Petrobras!










Graça ataca autora das denúncias para continuar com o nariz fora d’água. Ou: Querem saber como seria o país comandado pelo PT e sem oposição? Olhem para a Petrobras!

Graça Foster, presidente da Petrobras, tenta se manter com a cabeça fora d’água. Se conseguir, pior para a estatal. As ações voltaram a despencar nesta sexta-feira. Sim, caiu o preço do barril do petróleo, como é sabido. É a razão da hora. A questão é saber onde estava a empresa brasileira quando veio esse fator conjuntural. Resposta: no fundo do poço. A agonia parece não ter fim, e Dilma, a nefelibata, finge que não é com ela. Só que é.

Nesta sexta, o comando da estatal resolveu agir como de costume. Diante das evidências — e evidências são — de que fora advertida das lambanças como diretora e como presidente da empresa, Graça mobilizou a sua turma para desqualificar a acusadora, Venina Velosa da Fonseca — que teria até ameaçado seus chefes porque perdeu um posto importante.

A questão aí não é “de quem”, mas “do quê”. Sim, é sempre bom saber o nome do autor de uma denúncia. A pessoa pode ter interesse objetivo quando faz uma acusação. Se uma grave ilegalidade está sendo apontada, no entanto, é ainda mais relevante saber se estamos diante de uma verdade ou de uma mentira.

Fato 1: a roubalheira na Petrobras aconteceu.

Fato 2: Venina advertiu Graça (pouco importam as suas intenções).

Fato 3: Graça não tomou nenhuma providência.

Nem ela nem o presidente que a antecedeu, José Sérgio Gabrielli, que vai se agigantando, a cada dia, como o chefe de uma casa de horrores. Que ironia! A Petrobras serviu de cavalo de batalha dos petistas nas eleições de 2002, 2006 e 2010. Lá vinha, invariavelmente, a mentira em tom de ameaça: “Os tucanos querem privatizar a Petrobras…”. Eis aí: essa Petrobras que temos é aquela privatizada pelo PT. O que lhes parece?

Se o preço do barril do petróleo cair mais um pouco — ou, vá lá, se vier a se estabilizar no atual patamar, a Petrobras estará ainda mais encalacrada do que hoje. Todo o chamado “Plano de Negócios” do pré-sal vai para a cucuia. Os males que o PT causou ao setor de energia no Brasil não serão corrigidos num tempo curto. O partido errou no diagnóstico, errou no prognóstico, errou na operação. E coroa a falta de competência com a evidência de que comandou, com certeza, a gestão mais corrupta da história da empresa. Procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato esperam ouvir Venina nos próximos dias.

Ainda não há uma data agendada para o depoimento.

Balanço
A situação é de tal sorte difícil para a empresa que ela teve de adiar de novo o balanço do terceiro trimestre. Estamos a 18 dias do fim do quatro trimestre. A PwC (PricewaterhouseCoopers), como se sabe, se negou a assinar os demonstrativos em razão das sem-vergonhices que vieram à luz. A empresa teria de dar baixa em seus ativos dos valores carreados para a corrupção. Mas quanto? Eis o busílis. A estatal anunciou que recorreria a outros auditores. Mas, pelo visto, a coisa não anda fácil. O novo prazo agora é 31 de janeiro.

Cabeça erguida?
Lula pede que seus “companheiros” ergam a cabeça e estufem o peito de orgulho. Mas a Petrobras não deixa. A rigor, a empresa é a síntese e o sumo da forma como esses patriotas governaram o Brasil.

Encerro com uma provocação àquela banda — ou àquele bando — do jornalismo que deu agora para demonizar políticos e eleitores de oposição. Na maior estatal brasileira, o PT foi senhor absoluto por 12 anos. O resultado é o que se vê.

Ou por outra: se vocês querem saber como é um governo petista sem resistência, olhem para a Petrobras. É o que os companheiros gostariam de fazer com o Brasil.

Petrolão: políticos recebiam a propina em domicílio




Confira as revelações do homem que entregava dinheiro da Petrobras na casa de deputados, senadores, governadores, ministros e na sede nacional do PT


Money delivery: Acompanhado de seus advogados, Rafael Ângulo Lopez negocia um acordo de delação premiada com a Justiça. Durante anos, ele distribuiu dinheiro desviado da Petrobras a “clientes” famos do esquema de corrupção



Depois de tantas revelações sobre engenharias corruptas complexas de sobrepreços, aditivos, aceleração de obras e manobras cambiais engenhosas, a Operação Lava-Jato produziu agora uma história simples e de fácil entendimento. Ela se refere ao que ocorre na etapa final do esquema de corrupção, quando dinheiro vivo é entregue em domicílio aos participantes. Durante quase uma década, Rafael Ângulo Lopez, esse senhor de cabelos grisalhos e aparência frágil da fotografia acima, executou esse trabalho. Ele era o distribuidor da propina que a quadrilha desviou dos cofres da Petrobras. Era o responsável pelo atendimento das demandas financeiras de clientes especiais, como deputados, senadores, governadores e ministros. Braço-direito do doleiro Alberto Youssef, o caixa da organização, Rafael era “o homem das boas notícias”. Ele passou os últimos anos cruzando o país de Norte a Sul em vôos comerciais com fortunas em cédulas amarradas ao próprio corpo sem nunca ter sido apanhado. Em cada cidade, um ou mais destinatários desse Papai Noel da corrupção o aguardavam ansiosamente.

Os vôos da alegria sempre começavam em São Paulo, onde funcionava o escritório central do grupo. As entregas de dinheiro em domicílio eram feitas em endereços elegantes de figurões de Brasília, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Maceió, São Luís. Eventualmente ele levava remessas para destinatários no Peru, na Bolívia e no Panamá. Discreto, falando só o estritamente necessário ao telefone, não deixou pistas de suas atividades em mensagens ou diálogos eletrônicos. Isso o manteve distante dos olhos e ouvidos da Polícia Federal nas primeiras etapas da operação Lava-Jato. Graças à dupla cidadania — espanhola e brasileira —, Rafael usava o passaporte europeu e ar naturalmente formal para transitar pelos aeroportos sem despertar suspeitas. Ele cumpria suas missões mais delicadas com praticamente todo o corpo coberto por camadas de notas fixadas com fita adesiva e filme plástico, daqueles usados para embalar alimentos. A muamba, segundo ele disse à polícia, era mais fácil e confortável de ser acomodada nas pernas. Quando os volumes era muito altos, Rafael contava com a ajuda de dois ou três comparsas.

A rotina do trabalho permitiu que o entregador soubesse mais do que o recomendável sobre a vida paralela e criminosa de seus clientes famosos, o que pode ser prenúncio de um grande pesadelo. É que Rafael tinha uma outra característica que poucos sabiam: a organização. Ele anotava e guardava comprovantes de todas as suas operações clandestinas. É considerado, por isso, uma testemunha capaz de ajudar a fisgar em definitivo alguns figurões envolvidos no escândalo da Petrobras. VEJA apurou que o entregador já se ofereceu para fazer um acordo de delação premiada, a exemplo do seu ex-patrão.

Veja dois dos destinatários da proprina que Rafael Ângulo Lopez transportava.




sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

JUMENTA DENTUÇA..GRAÇA DRAGÃO FOSTER....LULA VAGABUNDO DA CACHAÇA...A. hora é essa...a porrada na cara de vocês está chegando>>














.Agora a matéria completa do Valor sobre a denúncia-bomba contra Graça Foster. Assim como Dilma, ela também sabia!E o chefe geral da quadrilha também...



Defendida pela presidente Dilma Rousseff, a atual diretoria da Petrobras recebeu diversos alertas de irregularidades em contratos da estatal muito antes do início da Operação Lava-Jato, em março deste ano, e não apenas deixou de agir para conter desvios que ultrapassaram bilhões de reais como destituiu os cargos daqueles que trabalharam para investigar as ilicitudes e chegou a mandar uma denunciante para fora do país.

As irregularidades foram comprovadas através de centenas de documentos internos da estatal obtidos pelo Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor. Elas envolvem o pagamento de R$ 58 milhões para serviços que não foram realizados na área de comunicação, em 2008, passam por uma escalada de preços que elevou de US$ 4 bilhões para mais de US$ 18 bilhões os custos da Refinaria Abreu e Lima e atingem contratações atuais de fornecedores de óleo combustível das unidades da Petrobras no exterior que subiram em até 15% os custos.

As constatações de problemas nessas áreas foram comunicadas para a presidente da estatal, Graça Foster, e para José Carlos Cosenza, que substituiu o delator Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento e é responsável pela Comissão Interna de Apuração de desvios na estatal.

Para Graça foram enviados e-mails e documentos comunicando irregularidades ocorridas tanto antes de ela assumir a presidência, em 2012, quanto depois. A presidente foi informada a respeito de contratações irregulares na área de comunicação da Diretoria de Abastecimento, sob o comando de Paulo Roberto Costa, e de aditivos na Abreu e Lima, envolvendo o "pool" de empreiteiras da Operação Lava-Jato. Em 2014, foram remetidas a Graça denúncias envolvendo os escritórios da estatal no exterior. Nenhuma providência foi tomada com relação a esse último caso, ocorrido sob a sua presidência.

Cosenza, que em depoimento à CPI mista da Petrobras, em 29 de outubro passado, declarou nunca ter ouvido falar em desvios de recursos na estatal em seus 34 anos na empresa, também recebeu, nos últimos cinco anos, diversos e-mails e documentos com alertas a respeito dos mesmos problemas. As advertências de que os cofres da Petrobras estavam sendo assaltados partiram de uma gerente que foi transferida para a Ásia.

Venina Velosa da Fonseca ( foto) está na estatal desde 1990, onde ocupou diversos cargos. Ela começou a apresentar denúncias quando era subordinada a Paulo Roberto como gerente executiva da Diretoria de Abastecimento, entre novembro de 2005 e outubro de 20009. Afastada da estatal, em 19 de novembro, Venina vai depor ao Ministério Público, em Curitiba, onde tramita o processo da Lava-Jato.

As suspeitas da geóloga tiveram início em 2008, quando ela verificou que os contratos de pequenos serviços - chamados de ZPQES no jargão da estatal - atingiram R$ 133 milhões entre janeiro e 17 de novembro daquele ano. O valor ultrapassou em muito os R$ 39 milhões previstos para 2008 e a gerente procurou Costa para reclamar dos contratos que eram lançados em diferentes centros de custos, o que dificultava o rastreamento. Segundo ela, o então diretor de Abastecimento apontou o dedo para o retrato do presidente Lula e perguntou se ela queria "derrubar todo mundo". Em seguida, Costa disse que a gerente deveria procurar o diretor de comunicação, Geovanne de Morais, que cuidava desses contratos.

Venina encaminhou a denúncia ao então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. Ele instalou comissão sob a presidência de Rosemberg Pinto para apurar o caso. Assim como Geovanne, Gabrielli e Rosemberg são do PT da Bahia. Esse último foi eleito deputado estadual pelo partido. O relatório da comissão apurou que foram pagos R$ 58 milhões em contratos de comunicação para serviços não realizados.

Além disso, foram identificadas notas fiscais com o mesmo número para diversos serviços, totalizando R$ 44 milhões. Dois fornecedores de serviços tinham o mesmo endereço. São as empresas R. A. Brandão Produções Artísticas e Guanumbi Promoções e Eventos. Ambas na rua Guanumbi, 628, em Jacarepaguá, no Rio. O caso foi remetido para a Auditoria. Geovanne foi demitido, mas entrou em licença médica, o que evitou que fosse desligado imediatamente da Petrobras, onde permaneceu por mais cinco anos.

Em 3 de abril de 2009, Venina enviou um e-mail para Graça Foster pedindo ajuda para concluir um texto sobre problemas identificados na estatal. Na época, Graça era Diretora de Gás e Energia. Clique e amplie a imagem.

Paralelamente aos problemas na área de comunicação com contratos milionários sem execução de serviços, Venina verificou uma escalada nos preços para as obras em Abreu e Lima que elevou os custos para US$ 18 bilhões e fomentou dezenas de aditivos para empreiteiras. Os contratos para as obras na refinaria continham cláusulas pelas quais a Petrobras assumia os riscos por eventuais problemas nas obras e arcava com custos extras. Para executá-las, eram feitos aditivos e as empreiteiras suspeitas de cartel no setor venceram boa parte das concorrências.

Apenas na fase 2 das obras da refinaria havia a previsão de contratações de US$ 4 bilhões junto a empreiteiras. Num ofício de 4 de maio de 2009, Venina criticou a forma de contratação que, em pelo menos quatro vezes naquela etapa, dispensou as licitações e, em várias ocasiões, beneficiou as empresas da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), entidade que tem firmas acusadas na Lava-Jato como associadas, como a UTC Engenharia e a Toyo Setal. "Entendemos que não devemos mitigar o problema, mas resolvê-lo pela adoção de medidas corretas, ou seja, com o início das licitações em Abreu e Lima", disse a gerente.

Documento interno da Petrobras de 2009 mostra que Venina fez 107 Solicitações de Modificação de Projetos (SMPs), o que resultaria numa economia de R$ 947,7 milhões nas obras da refinaria. Mas as sugestões da gerente não foram aceitas.

Outra sugestão não atendida foi a de acrescentar uma cláusula chamada "single point responsibility" nos contratos pela qual a construtora se tornaria responsável por eventuais problemas nas obras da refinaria, devendo arcar com os gastos. Mas a área de Serviços, comandada, na época, por Renato Duque, manteve os contratos no formato antigo, sem essa cláusula, transferindo os ônus para a estatal. Duque foi preso pela Polícia Federal na Lava-Jato e Pedro Barusco, seu ex-subordinado na estatal, que também é citado em vários documentos, fez um acordo de delação premiada para devolver US$ 97 milhões obtidos no esquema.

As obras de terraplenagem da refinaria levaram a gastos exponenciais. Elas foram contratadas, em junho de 2007, por R$ 429 milhões junto a um consórcio formado por Camargo Corrêa, Galvão Engenharia, Construtora Queiroz Galvão e Construtora Norberto Odebrecht. Em seguida, vários aditivos foram autorizados pela Diretoria de Engenharia da Petrobras e assinados por Cosenza, presidente do Conselho da Refinaria. Um e-mail obtido pelo Valor PRO mostra que ele foi alertado sobre o aumento nos custos das obras de terraplanagem em Abreu e Lima.

O desgaste de fazer as denúncias e não obter respostas fez com que Venina deixasse o cargo de gerente de Paulo Roberto, em outubro de 2009. No mês seguinte, a fase 3 de Abreu e Lima foi autorizada. Em fevereiro de 2010, a geóloga foi enviada para trabalhar na unidade da Petrobras em Cingapura. Chegando lá, lhe pediram que não trabalhasse e foi orientada a fazer um curso de especialização.

Em 7 de outubro de 2011, Venina escreveu para Graça Foster, na época, diretora de Gás e Energia: "Do imenso orgulho que eu tinha pela minha empresa passei a sentir vergonha". "Diretores passam a se intitular e a agir como deuses e a tratar pessoas como animais. O que aconteceu dentro da Abast (Diretoria de Abastecimento) na área de comunicação e obras foi um verdadeiro absurdo. Técnicos brigavam por formas novas de contratação, processos novos de monitoramento das obras, melhorias nos contratos e o que acontecia era o esquartejamento do projeto e licitações sem aparente eficiência".

Na mensagem, Venina diz que, após não ver mais alternativas para mudar a situação, iria buscar outros meios e sugere apresentar a documentação que possui a Graça. "Parte dela eu sei que você já conhece. Gostaria de te ouvir antes de dar o próximo passo", completa, dirigindo-se à então diretora de Energia e Gás. Em 2012, a geóloga voltou ao Rio, onde ficou por cinco meses sem nenhuma atribuição. A alternativa foi retornar a Cingapura, agora, como chefe do escritório. Clique e amplie e a imagem.

Em 25 de março de 2014, Venina encaminhou um e-mail a Cosenza ( veja vídeo do diretor mentindo na CPI) sobre perdas financeiras em operações internacionais da estatal que ela identificou a partir do trabalho em Cingapura. A Petrobras comercializa combustível para navios, denominados bunkers. As unidades da estatal no exterior recebem óleo combustível feito no Brasil e fazem a mistura com outros componentes para atender à exigências de qualidade para vendê-los a outros países. As perdas ocorrem quando previsões no ponto de carga não refletem o que foi descarregado.

Além desse problema de medição das quantidades de combustível, Venina verificou outro fato ainda mais grave. Negociadores de bunkers estavam utilizando padrões anormais para a venda à estatal. Eles compravam bunkers a um preço e revendiam a valores muito maiores para a Petrobras. A geóloga contratou um escritório em Cingapura que obteve cópias das mensagens das tratativas entre os bunkers com "fortes evidências" de desvios. Mesmo após a denúncia dessas práticas, esses negociadores não foram descredenciados. Pelo contrário, eles mantiveram privilégios junto à estatal, como garantia de vendas para a Petrobras mesmo quando estavam ausentes ou em férias.

Esses problemas da Petrobras no exterior foram comunicados em outro e-mail a Cosenza, em 10 de abril de 2014. Nele, está escrito que as perdas podem chegar a 15% do valor da carga de petróleo e óleo combustível. Esse percentual equivale a milhões de dólares, considerando que apenas o escritório de Cingapura pagou dividendos de US$ 200 milhões, em 2013. O lucro líquido da unidade atingiu US$ 122 milhões até outubro deste ano. Novamente, não houve resposta por parte do diretor sobre o que fazer com relação a perdas de milhões de dólares.

Na tentativa de obter uma orientação da direção da estatal, Venina fez, em 27 de maio, uma apresentação na sede da Petrobras, no Rio, sobre as perdas envolvendo a comercialização de combustível no exterior. Nela, foi alertado que a prática se disseminou pelas unidades da estatal, atingindo vários países. Em junho, Venina propôs a criação de uma área de controle de perdas nos escritórios da empresa no exterior. Nada foi feito.

Uma última mensagem sobre o assunto foi enviada em 17 de novembro. Dois dias depois, a direção da Petrobras afastou Venina do cargo. Após fazer centenas de alertas e recomendações sobre desvios na empresa, ela foi destituída pela atual diretoria, sem saber qual a razão, ao lado de vários funcionários suspeitos na Operação Lava-Jato. A notícia lhe chegou pela imprensa, em 19 de novembro.

Um dia depois, a geóloga escreveu um e-mail para Graça Foster. "Desde 2008, minha vida se tornou um inferno, me deparei com um esquema inicial de desvio de dinheiro, no âmbito da Comunicação do Abastecimento. Ao lutar contra isso, fui ameaçada e assediada. Até arma na minha cabeça e ameaça às minhas filhas eu tive." A geóloga não detalhou no e-mail para Graça o que aconteceu, mas teve a arma apontada para si, no bairro do Catete. Não lhe levaram um tostão, mas houve a recomendação de que ficasse quieta.

"Tenho comigo toda a documentação do caso, que nunca ofereci à imprensa em respeito à Petrobras, apesar de todas as tentativas de contato de jornalistas. Levei o assunto às autoridades competentes da empresa, inclusive o Jurídico e a Auditoria, o que foi em vão", continuou.

Em seguida, ela reitera que se opôs ao esquema de aditivos na Abreu e Lima. "Novamente, fui exposta a todo tipo de assédio. Ao deixar a função, eu fui expatriada, e o diretor, hoje preso, levantou um brinde, apesar de dizer ser pena não poder me exilar por toda a vida", disse, referindo-se a Costa.

"Agora, em Cingapura, me deparei com outros problemas, tais como processos envolvendo a área de bunker e perdas, e mais uma vez agi em favor da empresa (...). Não chegaram ao meu conhecimento ações tomadas no segundo exemplo citado, dando a entender que houve omissão daqueles que foram informados e poderiam agir." A geóloga termina a mensagem fornecendo seu telefone a Graça.