sexta-feira, 27 de março de 2015

Resgatando a VERDADE, somos por acaso IDIOTAS????????



Derrubando mais uma FALÁCIA do Governo Petista, que a todo custo tenta nos manipular, pensam realmente sermos IDIOTAS.





COMPARANDO AS CLASSES ECONÔMICAS











Sem inventar nada, só usando dados estatais.
Quem estava abaixo da Linha de Pobreza desde 1940 até 2008 eram aquelas famílias de 4 pessoas que tinham renda em casa menor que R$ 1.020,00.
Os Pobres eram os que reuniam renda de R$ 1.021,00 até R$ 3.060,00;
A Classe Média se enquadrava entre de R$ 3.061,00 até R$ 7.650,00
Os Abastados possuíam renda familiar entre R$ 7.651,00 até R$ 15.300,00
Já os Ricos eram aqueles que tinham renda maior que R$ 15.300,00.
Aí os espertos do PT adotaram na Presidência uma outra metodologia que dava outra tabela de classes e mudava para acomodar o discurso de que a coisa mudou e melhorou.
Na verdade empurraram para baixo os valores e subdividiram as 5 classes em 8 novas classes.
Por exemplo, a Classe Média foi assim rebaixada, tendo limite mínimo de R$ 1.164,00 (R$ 3.061,00 anterior) e máximo de R$ 4.076,00 (R$ 7.650,00 anterior).
Com isso fica a impressão .que o Brasil melhorou e distribuiu melhor a renda.
MENTIRA.
Como tudo no governo do PT.



IDIOTA, VOCÊ?



















A secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República trabalha com a seguinte tabela de renda para categoria o brasileiro.
Claro que só existe no Brasil, é igual jabuticaba.
Mas, vamos lá, para essas antas é extremamente pobre a família com renda igual ou menor que 324 reais por mês. Na outra ponta que tem renda mensal familiar de 9920 reais é podre de rico.
Peraí, a presidente e seus ministro ganham quase 3 vezes o valor que define os ricaços.
Como você classifica essa gentalha?
Podre de ricos?
Ricos podres?
Ou, só estão nos chamando de idiotas e a gente balança a cabeça dizendo amém?

Texto - Ruy Ferreira.

Ministro se nega a responder sobre fraude oficial no “Mais Médicos” que ajudou a ditadura cubana







Fugindo da raia – O ministro Arthur Chioro, da Saúde, esteve no Senado Federal e acusou a oposição pelas denúncias de irregularidades no programa “Mais Médicos”. Por conta disso, as reações não demoraram a surgir, especialmente porque Chioro tenta esconder um escândalo que mostrou-se óbvio a partir de gravação em que integrantes do governo federal e representante da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) discutem uma forma de camuflar a real intenção do programa: a de financiar a ditadura cubana.

Líder do Democratas e senador por Goiás, Ronaldo Caiado lembrou em discurso no plenário, na manhã desta quinta-feira (26), que a revelação do áudio de uma reunião entre membros do ministério e uma representante da OPAS foi obra da TV Bandeirantes, sendo obrigação do Parlamento cobrar e investigar a fraude oficial do governo brasileiro para financiar o truculento regime castrista.
“Vejam bem a que ponto nós chegamos: o cidadão é pego praticando a fraude, não tem explicação diante dos fatos denunciados pela TV Bandeirantes e o ministro chega aqui inventando tese que estamos tentando dificultar o problema da saúde. Logo ele que não teve coragem de defender os 10% da receita corrente bruta?”, questionou Caiado.

O democrata ressaltou a gravidade da revelação de que o governo brasileiro agiu para fraudar as intenções do “Mais Médicos” e para encobrir a entrada de agentes cubanos disfarçados de profissionais do programa.

“A fraude também trouxe espiões cubanos credenciados como médicos e foi forjada para atender a ditadura cubana, que recebeu R$ 1,4 bilhão, enquanto os médicos cubanos recebem R$ 170 milhões de reais. Ou seja, um décimo do valor. É isso que Chioro precisa explicar. Não é papel do ministro da Saúde fazer política contra a oposição”, acusou.

Fraude institucionalizada

Para Caiado, a fala do ministro, que continua evitando responder pela fraude em sua pasta, é consequência do atual modelo de governo do PT que já institucionalizou a corrupção e acha que não deve mais responder por ela.

“Quando a presidente diz a corrupção ‘é uma senhora idosa’, eu digo que é ‘uma jovem de 12 anos’. Ela existe secularmente, mas, institucionalizada como plano de governo, foi exatamente no Governo Lula e continuado pela Presidente Dilma, que agora também institucionalizou a fraude. O cidadão é espião, chega ao Brasil com credencial de médico, e vem aqui para patrulhar os que vieram trabalhar. Isso é o que nós estamos pedindo esclarecimento ao ministro”, defendeu.

segunda-feira, 23 de março de 2015

A FARDA E A DEMOCRACIA











Ricardo Gambaroni - Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo.



No último domingo, dia 15/3, a população que foi às ruas para se manifestar realizou um desfile de colaboração e civilidade, sem qualquer impostura grave que pudesse manchar a ordem, o patrimônio ou a liberdade de expressão. Em meio ao verde e amarelo das camisas e bandeiras, lá estava a farda cinza-bandeirante do soldado paulista.
Só que, desta vez, os policiais militares foram recebidos, não com pedras e rojões, mas com uma sonora e prolongada rajada de palmas. Incontáveis gestos de carinho e admiração espocaram também pelas redes sociais. Para muitos policiais militares, as cenas serão inesquecíveis, pois o povo e a sua polícia pareciam formar, entre si, um cinturão de confiança e cordialidade nunca antes visto num passado recente. Crianças queriam selfies ,, com os policiais, adultos pediam para entrar nas viaturas, famílias inteiras acenavam para a tropa... Enfim, foram tantos os votos de apoio que só nos resta a seguinte conclusão: a Polícia Militar ainda tem lugar no coração da comunidade.
Afinal, somos a única Instituição que está presente nos 645 municípios do Estado de São Paulo, a serviço do cidadão. Um policial militar fardado é capaz de resolver uma crise, mediar um conflito, restabelecer a paz, auxiliar um parto, salvar uma vida e trazer alívio às pessoas nos piores momentos da vida.
Pelo que vimos no último dia 15 de março, uma parcela significativa das pessoas confia em sua polícia e tem percepções positivas quando vê um militar fardado. Dentre todas as reações, porém, a mais importante é invisível aos olhos. Como assim? Ocorre que a farda da Polícia Militar ainda encarna todo o arsenal de valores éticos e morais tão fora de moda hoje em dia. O uniforme militar ostenta as marcas irremovíveis da nossa história e é bordada com o sangue dos policiais militares que perderam suas vidas para defender pessoas que sequer conheciam. Em outras palavras, a farda é tingida pela cor inconfundível do nosso caráter e dos ideais que um dia juramos defender.
O recado das ruas foi claro: o cinza-bandeirante de nossa farda combina muito bem com as cores da Democracia. Por esta razão, todos os policiais militares são concitados a continuar honrando a farda que vestem, principalmente por fazer cumprir a lei sem ferir os direitos humanos. Nunca devemos permitir que nossa farda seja manchada pela desonestidade, pela falta de decoro ou por práticas policiais censuráveis. 
Que jamais troquemos nosso uniforme brunido pelo trapo imundo que veste os agressores da sociedade, os bandidos, os covardes. Estes, sim, são os que geralmente sentem repulsa ao militar fardado.

domingo, 22 de março de 2015

10 COISAS QUE APRENDI COM OS PETISTAS NA INTERNET







Por Rodrigo da Silva 22 de março de 2015  


Nessa grande escola que é a internet, essas são as dez coisas que eu aprendi com os petistas nos últimos meses.

A grande web é uma arena de gladiadores e um tratado sociológico sobre a vergonha alheia. Aqui aprendemos, como em nenhum outro lugar, como se comportam os partidários das mais diferentes tribos e escolas de pensamento. Uma, em especial, se destaca nesses tempos de crise – a dos petistas. Eis uma classe entregue a desconstruir adversários e críticos, abraçando o governo da maneira mais desavergonhada possível, reinventando-se através das desculpas mais esfarrapadas do mundo.

Abaixo, 10 coisas que aprendi com eles nos últimos meses.

1) Quem não é petista, é tucano

Não importa quem você é ou o que você defende: se você não é petista, você é tucano. Não há outra opção disponível. Ataque um descaso do Partido dos Trabalhadores e espere: será apenas uma questão de tempo para que um ataque ao PSDB apareça na sua frente como se esse fosse um argumento. E aqui não importa se você reside num estado ou numa cidade governada por tucanos. Quem ataca Lula e Dilma automaticamente defende Geraldo Alckmin, Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso. É uma determinação implícita nos debates, um contrato que você assinou se responsabilizando sem saber.

2) Quem não é petista não gosta de pobre viajando de avião

Por alguma razão inexplicável, quem não é petista não gosta de pobre viajando de avião. Não me pergunte por quê, mas alguém que não apoia o atual governo só pode assumir essa posição porque perdeu sua escrava doméstica; não consegue alugar seus apartamentos graças ao sucesso do “Minha Casa, Minha Vida“; não gosta de negros cursando o ensino superior (mesmo que você seja negro); e se irrita porque é obrigado a ficar mais tempo preso no trânsito com seu carro, engarrafado no meio de um monte de veículos populares guiados por domésticas, cabeleireiras, pedreiros e porteiros (o que lembra a velha máxima “congestionamento é progresso”, dita por Paulo Maluf em certa ocasião). Como disse Rui Costa, o atual governador petista da Bahia, “o antipetismo é a insatisfação da classe média”. Para ele, “o Brasil está vivendo um segundo período de fim da escravidão“, com a derrota de “pessoas [que] veem como um absurdo o porteiro chegar de carro ao trabalho e se incomodam ao ficar atrás de um agricultor ou uma empregada doméstica em uma fila de aeroporto; acham que pobre não pode ter carro, não pode andar de avião, não pode entrar em uma universidade”. Não há outra razão possível – quem ataca o PT é rico e não gosta de pobres. Simples assim.

3) Você protesta contra o governo porque nunca leu um livro de história na vida

Você não votou na Dilma porque nunca leu um livro de história na vida (certamente não os do Mario Schmidt). É duro ter que dizer isso, mas você certamente é um iletrado que ignora o fato irrefutável de que por 500 anos o Brasil foi governado pela direita (somos um país tão conservador que já eramos de direita antes mesmo da direita nascer). Na última campanha presidencial, conforme apontado por diversas pesquisas de opinião, a candidata petista liderou com folga entre aqueles com escolaridade até a 4ª série, mas viu um cenário radicalmente oposto entre aqueles com ensino superior, que apoiaram em massa o candidato da oposição. Na dúvida, os mais escolarizados fugiram dos livros de história.

4) Quem não é petista, nem tucano, defende a Ditadura Militar

Se você não é petista, só há um caminho possível além de ser tucano – você é um defesor da Ditadura Militar. Não, não há outra razão. Dilma combateu os militares, se você não gosta dela, logo os defende. O caminho é muito claro: você não gosta do PT porque provavelmente é um fascista. E nem adianta olhar pro lado, tô falando com você mesmo, que esconde pôsteres do Mussolini no quarto. Você que quer a instauração de um regime racial, que toma as ruas com as cores do país para protestar contra o governo. Você é um radical de ultradireita que se cumprimenta dizendo “anauê” para sua trupe.

5) Você não pode reclamar dos bilhões desviados pela corrupção porque fura fila na padaria

Você não tem o direito de reclamar dos casos de corrupção cometidos pelo governo. Por duas razões. A primeira porque o PT não criou a corrupção, logo não faz sentido acusar o partido de nada – além disso, o PT é o único partido que manda investigar. A segunda, porque você fura a fila da padaria, já buzinou perto de um hospital e já estacionou em local proibido. E nem adianta dizer que você nunca fez nada disso, porque o jeitinho está na alma do brasileiro. Antes de reclamar dos bilhões de reais desviados pelo PT, pense naquele dia em que você colou fazendo uma prova de geografia na oitava série. Além disso, lembre-se do primeiro argumento dessa lista: o PSDB já esteve envolvido em casos de corrupção. Todos os seus argumentos contra o PT são inválidos, tucanalha!

6) O processo constitucional de impeachment é golpe

Se você toma as ruas reclamando de um governo envolvido em esquemas de corrupção – do zagueiro ao ponta-direita – pedindo a investigação da presidente, se ousa pronunciar a palavra impeachment, só o faz porque é automaticamente um golpista. Isso mesmo. O impeachment é um processo regulado no Brasil pela lei 1.079/50, um artifício democrático e constitucional, não presente em regimes ditatoriais (você já viu algum ditador saindo do cargo porque sofreu um processo de impeachment?). Ainda assim, caso você ouse pronunciá-lo, pedindo apuração dos fatos, você é um defensor da ditadura. Ok o governo se aproximar de regimes ditatoriais (como Cuba e Venezuela), oferecendo ajuda econômica e política. Ok os petistas terem pedido a saída de quase todos os presidentes eleitos no país desde a redemocratização. O culpado é você, que exige a independência do Judiciário e do Legislativo, que pede por investigações e o cumprimento da lei.

7) Dilma não pode sair porque seu vice, eleito pelos petistas, não presta

Além de golpista, aprendemos com os petistas que você também não tem consciência política - afinal, se sai a Dilma entra o Michel Temer no lugar, e quem em sã consciência gostaria disso? Todo mundo que votou na Dilma votou no Temer também (afinal de contas, não existe um candidato único à presidência, mas uma chapa-presidencial), mas você não tem consciência aqui por querer que seu vice tome o poder. Quem elegeu Michel Temer vice-presidente de um país onde os vices assumiram o poder em 1/3 das ocasiões desde a redemocratização, ignorando o fato de que ele poderia assumir o poder a qualquer momento, podem lhe ensinar agora como ser um eleitor mais consciente.

8) Quem vaia Dilma é machista

Se você vaia a presidente, se bate panelas quando ela aparece na televisão, se por algum motivo não gosta dela, só o faz porque é um machista (mesmo que você seja uma mulher). Não adianta ignorar a realidade. O machismo é um sentimento inconsciente que expressamos muitas vezes sem querer, homens e mulheres. Faz parte da nossa cultura. Se você não gosta de uma presidente mulher é porque têm ódio de mulheres - provavelmente não se sente tão à vontade vendo mulheres alcançando posições de destaque na sociedade. Toda oposição à Dilma é uma apologia ao machismo. Esqueça o noticiário, esqueça os casos de corrupção, esqueça a economia, busque um psicólogo.

9) Todos os problemas do país serão resolvidos com uma reforma política

Todas as soluções para o país estão na Reforma Política proposta pelos movimentos sociais e sindicais de esquerda – afinal, eles representam a sociedade, não é mesmo? É ela quem irá estabelecer a paz mundial, curar todas as doenças, devolver o poder ao povo brasileiro. Quer combater a corrupção? Os petistas têm a solução: acabem com o financiamento privado de campanha. Depois da proibição, segundo os simpatizantes do partido que mais recebe doações de empresas privadas no país, não mais haverá caixa 2 (um crime que remete a um dinheiro que já não é contabilizado de forma legal, mas tudo bem), não mais obras superfaturadas no país, não mais escândalos em ministérios e nas estatais. Sem dinheiro privado de campanha, como num passe de mágica, os políticos brasileiros não terão mais incentivos para o roubo e as aproximações com empresários corruptos. A verba de dinheiro público aos partidos irá aumentar substancialmente – com o dinheiro dos pagadores de impostos, claro – mas esse é o preço que se paga para combater uma chaga tão dura na sociedade brasileira. Ok, não há qualquer indício que a corrupção diminua no país com a medida, mas pelo menos o partido que manda investigar está mandando investigar.

10) 2 milhões de pessoas tomaram as ruas no dia 15/03 porque a Globo ordenou

Por fim, aprendi com os petistas na internet que dois milhões de pessoas tomaram as ruas do país em protesto contra o governo porque a Globo convocou. Sim, caros leitores: se a maior emissora do país registra em sua programação o maior protesto da história do Brasil é porque ela claramente está se opondo ao governo e convocando as pessoas para o ato. E o brasileiro é como um zumbi: ele viu os protestos sendo noticiados na televisão no domingo de manhã, vestiu sua camisa verde e amarela e tomou conta das ruas sedento por carne humana. Grave bem, tudo que acontece de errado nesse país é culpa da Globo. Não há razões para descontentamento. O brasileiro é um povo alienado porque a Globo o coloca contra o governo. As milhões de pessoas que tomaram as ruas provam isso. O fato do PT ter ganho as últimas quatro eleições presidenciais, num período em que a Globo permaneceu líder de audiência, é um mero acaso, um acidente. Nos últimos treze anos ela não teve força suficiente para mudar a vontade de um povo soberano que não é bobo e que grita “abaixo a Rede Globo”. Agora, como mágica, tudo é diferente. Esse é o Brasil.

sábado, 21 de março de 2015

Escravo cubano do “Mais Médicos” fala ao blog sobre sequestro de parentes e ameaças dos vigias da ditadura: “Somos tratados como propriedade do governo”





O ditador Raúl Castro e Dilma Rousseff, em Cuba: felizes com o tráfico de escravos




Com a cumplicidade da presidente Dilma Rousseff, que finge lutar por democracia e liberdade, a ditadura cubana está ameaçando desde janeiro cassar o diploma de profissionais do programa “Mais Médicos” que insistirem em manter seus familiares no Brasil. Em outras palavras:

Para evitar deserções, os irmãos Castro querem sequestrá-los e mantê-los como reféns.

A Folha informa neste sábado (21) que “outra forma de pressão tem sido reter em Cuba o médico que sai de férias (e que precisa obrigatoriamente gozá-las na ilha). Ele só poderá retornar ao Brasil se, antes, o parente voltar para a ilha”.

Eu conversei a respeito com um médico cubano, que estipulou a condição comum aos denunciantes do programa: “Peço que o nome não seja revelado, nem o município, nem os parentes, porque eles têm todos os dados e vão reconhecer. Passei muita humilhação pelo governo cubano. Se vocês citam os nomes, eles vão saber que fomos nós que falamos.”

Funcionários a serviço da ditadura tentaram convencê-lo a mandar parentes de volta a Cuba. Direta ou indiretamente, segundo ele, todos os profissionais foram avisados.

Veja suas declarações a este blog para entender como Dilma segue na luta pela ditadura:

“Se a família não voltasse em 30 dias, os médicos seriam desligados. Deram uma data até 31 de janeiro [mas a notícia vazou]. Até agora não fomos expulsos, mas ainda estamos esperando.”

“Temos vários assessores que trabalharam para o governo de Cuba. Quando Cuba precisa ameaçar, eles nos ameaçam. Eles ganham um salário muito superior ao nosso, que é repassado a eles do nosso salário.”

“Os vigias estão ganhando cerca de 5.600 reais. Somos nós quem trabalhamos, eles só estão aqui para controlar os médicos cubanos.”

“Como todas as pessoas estão denunciando, eles estão ameaçando menos, mas sugerem de uma forma delicada que podemos ser desligados do programa. Tudo que eles falam para nós é muito amável, mas há sempre uma ameaça por trás. Sempre vem uma ameaça ao final.”

“Eles defendem os interesses do governo cubano. Somos tratados como se fôssemos propriedade do governo e, se falamos algo, somos deportados para Cuba.”

“Aqui no Brasil temos muitas dificuldades. Trabalhamos em condições que às vezes não dão privacidade, não tem recusos no hospital, faltam remédios e ambulâncias, os remédios no Brasil são muito caros. Não temos muitas vezes como lavar as mãos.”

“Tinham nos dito em Cuba que ‘com 50 reais, um médico se alimenta por uma semana no Brasil’. Quando chegamos, vimos que não era assim.”

“Também disseram que a casa seria confortável, outra mentira. Moramos em casas sem cadeira, sem mesa. Quando a cama quebra, temos de dormir no chão.”

“Não temos outra escolha. Se você não assina o contrato do programa, você fica em Cuba trabalhando de segunda a sábado, de 8 da manhã às 7 da noite, ganhando o equivalente a 25 dólares mensais. É obrigatório fazer plantão de graça. Trabalhamos 50 horas semanais em Cuba. Se você compra um par de sapato, uma calça, o dinheiro já não dá para a alimentação. Então é muito difícil.”

“O tratamento do governo cubano aos seus médicos é de escravo. Não temos direito a nada.”

“Um médico que trabalha em Cuba só pode sair do país com autorização do governo. O dinheiro é um salário X. Se o dólar sobe, nós continuamos ganhando o mesmo dinheiro. Ganhamos a mesma quantidade, mesmo com a inflação.”

“Nós, médicos que trabalhamos fora de Cuba, sustentamos a economia do país. O governo depende de nós.”

“Castro é um grande ditador. Estar há mais de 50 anos no governo mostra isso.”

“Eles dizem que é um governo popular. É mentira. A população não vota para presidente, vota para prefeito, que vota para governador estadual, que vota para presidente. Mas não é direto.”

“É uma ditadura. Se você não pode falar, não tem direito a falar livremente, trabalhar onde quer, sair do país para conhecer outros, é uma ditadura.”

Fonte - FELIPE MOURA BRASIL

quinta-feira, 19 de março de 2015

GUERRA SUJA – PT quer radicalizar? É? Junte-se, então, aos aloprados da Secom, e todos contribuirão para abreviar o mandato de Dilma





A cada ano, a cada dia do ano, a cada hora do dia em que passou na oposição, o PT se dedicou não a opor-se ao governo de turno, mas a sabotá-lo. Não importava a proposta que estivesse em votação, boa ou má, o partido era contra e mobilizava as suas bases para marcar posição. Afinal, a lógica da diferenciação ajudava a construir a legenda. Seria preciso citar o “não” às reformas? O “não” às privatizações? O “não” à abertura da economia ao capital externo? O “não” à Lei de Responsabilidade Fiscal? Como esquecer, Deus do céu!, o “não” dito à Constituição e ao Colégio Eleitoral quando aquela era a única saída? Se todos os partidos tivessem feito, então, como o PT, o resultado teria sido um golpe de estado.

No poder, a tática haveria de mudar. Desde 2003, o partido demoniza sistematicamente a oposição, transforma seus adversários em inimigos da pátria, evoca heranças malditas que nunca houve, acusa-os de acalentar projetos que não têm ou nunca tiveram (privatização da Petrobras, por exemplo), esmaga os que divergem nas redes sociais e apela à rede suja da subimprensa para atacar juízes, ministros do Supremo, jornalistas não alinhados com o poder e a imprensa independente.

Mas eis que, ao cabo de 12 anos de poder, já avançando no 13º, tem-se um balanço de tanta sapiência: inflação na casa dos 8%, recessão que já beira -1% (e que será maior do que isso), juros a 12,75%, baixo investimento, emprego em queda e, compondo o caldo de cultura da crise, evidências de corrupção como jamais se viram. E não adianta buscar paralelos na história. Entre a incúria e a safadeza, a Petrobras está quebrada.

Certo de que tinha o povo na mão, certo de que detinha o monopólio da representação, certo de que se pode enganar quase todo mundo o tempo todo, o partido demorou um pouco para reagir, enquanto a espuma de sua agressiva publicidade ia se desfazendo. A popularidade de Dilma está no chão, segundo o Datafolha e segundo os levantamentos do próprio governo. Milhões saem às ruas para protestar.

E o PT faz o quê? Acusa um golpismo que não existe nem nunca existiu, ataca moralmente os manifestantes, chama-os a todos de “elite branca”, provoca, tripudia, sataniza, discrimina, agride. O resultado de tal escolha se mede em panelaços. E a gente descobre que os feiticeiros ainda não esgotaram seu caldeirão de maldades.

Da Secom, a Secretaria de Comunicação da Presidência, vaza um plano de mídia para enfrentar a crise eivado de ilegalidades escancaradas: o governo admite que municia — quanto custa? — os tais blogs sujos com “balas” que são disparadas pelo que se chama lá de “soldados de fora”. Vale dizer: o dinheiro do estado está sendo usado para fazer política partidária e para a difamação daqueles que são vistos como adversários. Admite que vai casar a publicidade federal com a figura do prefeito Fernando Haddad para “levantar a sua popularidade”, o que  agride frontalmente a Constituição. Planeja centralizar, como está lá, a serviço do poder, o que chama de “comunicação estatal” e submeter a Voz do Brasil e a Agência Brasil aos interesses do governo de turno.

Só isso? Não! A cúpula do PT se reúne, decide que vai investir pesado na Internet — e a gente sabe como o petismo atua na rede — e avisa que vai “radicalizar”, seja lá o que isso signifique. Há dias, Lula convidou o MST a pôr o seu exército na rua. O país vive uma das mais graves crises políticas de sua história, e parece que a presidente Dilma não conta com um só bombeiro eficiente à sua volta. Ao contrário: os que vêm a público, os que se manifestam, os que falam, todos preferem investir no confronto, na intimidação, na violência retórica — por enquanto ao menos. Começam errando ao atribuir à oposição a organização do descontentamento, como faz o documento da Secom.

Aliás, o texto vazado da Secretaria é uma espécie de “Plano Cohen” às avessas. Denuncia a existência de um fantasioso complô para conseguir licenças especiais. Quem quer que o tenha redigido não está em busca de resolver a crise, mas de aumentar o seu próprio poder no governo. Pretende ter uma vista mais aguda do que os outros para que possa ocupar mais espaço.

Já escrevi aqui e já disse em toda parte: o risco da radicalização, da violência, do confronto, não parte das ruas que vestem verde e amarelo, mas de um governo acuado, pressionado por um partido de aloprados, instigado por mentalidades estreitas, que só entendem a linguagem do confronto, que era eficiente quando estavam por cima. Agora, acuados, podem se tornar também violentos.

A única chance de Dilma minorar a crise — e o que vou dizer nada tem a ver com a possibilidade de ela ir ou ficar; esse é outro departamento — é diminuir o protagonismo do PT, exigir que o partido sirva ao governo, em vez de se servir dele; buscar um entendimento com o PMDB e, dentro do governo, as lideranças desse partido para que dialoguem com a sociedade. Isso salva mandato? Pensar tal solução não é tarefa minha. Essa, sim, deveria ser a agenda “deles”, em vez de se entregar à alopragem.

Os petistas e alguns que se querem especialistas em opinião pública estão, reitero, empurrando Dilma para a beira do abismo. No fundo, isso tem nome: ódio à democracia. E a prova é evidente. As manifestações do dia 13, orquestradas pelo PT e pela CUT, regadas a R$ 35 por cabeça, foram saudadas, ainda que malsucedidas, como evidência do Brasil democrático. As do dia 15, que reuniram dois milhões, foram, segundo os gênios, expressão do golpismo.

Eis o PT: o povo que está com eles é o portador da verdade; o que está contra precisa ser enfrentado numa guerra suja. Acreditem: esse é o caminho mais curto para Dilma.

Por Reinaldo Azevedo

Procurador da Lava Jato desmascara medida “anticorrupção” de Dilma: “O dono da empresa se beneficiou de um esquema e vai ser salvo”






Quando Dilma Rousseff fala em combater a impunidade, eu saco logo um procurador da Operação Lava Jato. Enquanto a presidente anunciava na TV o seu “pacote anticorrupção”, a Folha publicou uma entrevista com Carlos Fernando dos Santos Lima, integrante da força-tarefa que investiga o esquema de corrupção na Petrobras.

Lima não só defende a operação da vigarice de que ela está gerando desemprego (“quem quebrou o Brasil, se houver quebra do Brasil, terá sido a corrupção”), como também desmascara uma das medidas incluídas no pacote de Dilma: a de encarregar a Controladoria-Geral da União de fazer, à margem da Justiça, acordos de leniência em que as empreiteiras paguem pesadas multas, mas continuem trabalhando para o governo.

“Agora, eu acho que a solução pretendida pela CGU pode até salvar empresas e empregos, garantir a continuidade de serviços. Mas ela premia injustamente o acionista, o dono dessa empresa. Porque ele se beneficiou de um esquema e vai ser salvo. Então desapropria essa empresa, pega o dinheiro, coloca num fundo para devolver para a Petrobras e privatiza a empresa em capital aberto. Porque você salva a empresa e não premia o executivo.”

Traduzo mais uma vez aquilo que o jurista Modesto Carvalhosa também já explicou com todas as letras: Dilma vende impunidade como medida “anticorrupção” para beneficiar empreiteiros em troca do silêncio sobre o envolvimento de petistas como ela no petrolão. O objetivo de Dilma, como disse Carvalhosa, é fazer uma anistia ampla, geral e irrestrita.

E aí? Já separou a panela para o Jornal Nacional?

segunda-feira, 16 de março de 2015

6 diferenças entre as manifestações de 13 e 15 de março









Do tamanho à espontaneidade dos participantes, por que os atos contra e a favor da presidente Dilma Rousseff são tão díspares

1 - Foram 12 mil contra 1 milhão
Só o protesto na Av. Paulista, em São Paulo, contra o governo de Dilma Rousseff, no dia 15 de março, reuniu 1 milhão de pessoas, segundo a Polícia Militar (PM). Quem apoiou o ato a favor da presidente, dois dias antes, acusou a PM de inflar a estimativa, e o Datafolha contou 210 mil pessoas. Mas basta comparar com outros grandes eventos na avenida para se convencer de que a estimativa da polícia está mais próxima da realidade. A Parada do Orgulho Gay já chegou a reunir mais de 1 milhão de pessoas. O Réveillon da Paulista contou com 2 milhões de participantes em 2014. Quem já foi nos dois eventos e também esteve na avenida ontem sabe que na manifestação contra a Dilma o aperto era equivalente ou até maior. Já a manifestação do dia 13 em São Paulo teve 12 mil pessoas segundo a PM, 41 mil segundo o Datafolha e 100 mil de acordo com os organizadores. Ainda que estes estejam certos, o número representa apenas um décimo do que se viu no protesto contra o PT.
2 - Balões de sindicatos contra cartazes escritos à mão
Nos protestos anti-Dilma, predominavam os cartazes com palavras de ordem feitos com cartolina e caneta. Esta é a melhor medida da espontaneidade dos participantes. Este fato ficou demonstrado também pela chegada das pessoas à Av. Paulista: o que se viu eram casais ou famílias vindos a pé ou de metrô. No ato das organizações ligadas ao PT, as pessoas chegaram em grupos ou ônibus fretados. E predominavam os balões dos sindicatos, um recurso conhecido para dar a impressão de volume. Ou seja, para dar a ilusão, nas fotografias, de que há muito mais gente do que de fato há.
3 - Uns ganharam diária para participar; todos os outros foram de graça
Para ir ao ato pró-Dilma, muitos manifestantes receberam entre 35 e 50 reais de diárias dos organizadores (Central Única de Trabalhadores, MST e movimentos de sem-teto). Trata-se de uma medida bem de acordo com a tradição desses grupos de explorar a miséria do povo. Já nos protestos anti-Dilma, não houve registro de pagamento para os participantes. Eles até gritavam, com orgulho: "Eu vim de graça!"
4 - Os pró-Dilma ganharam marmita; os anti-Dilma levaram ou compraram sua própria comida
O kit protesto distribuído pela CUT e pelo MST incluía pão com mortadela ou uma marmita mais reforçada. No protesto do dia 15, o povo teve que se virar com as poucas opções oferecidas pelos vendedores de cachorro quente e de churrasquinho de carne de terceira (para não falar nos felinos). Depois de uma hora de protesto, já não havia mais água ou refrigerante para comprar dos ambulantes, que subestimaram o tamanho da clientela.
5 - Havia mais radicais, proporcionalmente, no ato pró-Dilma
Na manifestação do dia 15, havia um carro de som e um ônibus em frente ao Parque Trianon com inscrições e oradores pedindo intervenção militar. Ao redor, num raio de 20 metros, havia no máximo 100 pessoas fazendo coro ao apelo aos militares - o que representa apenas 0,01% do total de manifestantes reunidos na avenida. Dali para trás, a multidão olhava com curiosidade e desaprovação para os defensores do golpe. Já no ato pró-Dilma, entre os participantes mais numerosos estavam os militantes do MST, grupo que recebe treinamento da Venezuela para instaurar uma ditadura socialista no Brasil.
6 - O ato do dia 13 foi financiado com dinheiro público; o do dia 15, não
Só as cooperativas e assentamentos do MST receberam, desde 2004, 300 milhões de reais dos cofres públicos. Em comparação, não há registro de que os movimentos que organizaram o protesto do dia 15 sejam financiados por dinheiro do contribuinte. "Nós existiamos exclusivamente graças a doações individuais privadas. Até os empresários relutam em doar dinheiro para nós", diz Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre.

COLEI DA ARMÉLIA..

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Eu não estou irritado porque a minha conta de luz subiu 50%.
Eu não estou irritado porque o dólar chegou a R$3,50.
Eu não estou irritado porque o país está em recessão.
Eu não estou irritado porque o desemprego chegou com força em todos os setores da economia.
Eu não estou irritado porque direitos trabalhistas foram surrupiados do povo.
Eu não estou irritado porque, mais uma vez, a tabela do imposto de renda não foi corrigida da forma correta.
Eu não estou irritado porque, mesmo pagando 40% do que ganho para o Governo, não tenho saúde, educação e segurança para viver no Rio de Janeiro ou em qualquer cidade brasileira.
Eu não estou irritado porque encher o tanque do meu carro passou a custar R$200,00.
Eu não estou irritado porque a maior empresa do Brasil não consegue publicar o seu balanço há seis meses, por conta da corrupção.
Eu não estou irritado de saber que foram desviados R$88 bilhões da maior empresa do Brasil.
Eu não estou irritado em saber que o BNDES empresta bilhões de reais para ditaduras ao redor do mundo e se nega a prestar contas desses empréstimos por se tratarem de "contratos secretos".
Eu não estou irritado em saber que o governador do meu Estado, o ex governador do meu Estado, o senador do meu Estado, o presidente do Senado Federal, o presidente da Câmara dos Deputados, entre muitos outros, são suspeitos de corrupção.
Eu não estou irritado em saber que o ex presidente ameaçou colocar um exército paralelo nas ruas para coibir que pensa diferente dele.
Eu não estou irritado porque esse mesmo ex presidente me chamou (eu e 40 milhões de brasileiros) de nazista por pensar diferente dele.
Eu não estou irritado porque o Governo paga pessoas para se manifestarem a seu favor.
Eu não estou irritado por nada disso. Segundo a cartilha do Governo, eu estou irritado porque eu não gosto de pobre. Porque me irrita ver pobre andando de avião (????). Porque melhoria da qualidade de vida dos pobres me aflige, tendo em vista eu ser da elite branca. É isso que estão dizendo. E aí de mim em pensar o contrário.
Mas eu não penso assim. E ninguém vai me calar.
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copiado da Armélia Salles.

MINHA ANÁLISE SOBRE O DIA 15 DE MARÇO DE 2015









A insatisfação do povo não pode ser chamada de golpismo. Tenham respeito com a população.

Nas ruas hoje, mais de 1.8 milhão de pessoas saíram de suas casas para manifestarem PACIFICAMENTE o seu descontentamento com o governo. Brancos, negros, jovens, velhos, famílias inteiras, homossexuais, ricos e pobres. Todos expressando a sua insatisfação. Isso nunca mais poderá ser negado ou distorcido.

Alguns mais exagerados outros com mais cultura, enquanto alguns com menos educação. A verdade é que a manifestação de hoje foi eclética exatamente como o Brasil é. A diversidade estava impressa nas avenidas das principais cidades do Brasil. Em todos, havia uma única certeza: O sentimento de basta.

O governo não pode ignorar, não pode continuar insinuando que se trata de um público isolado, uma elite branca ou um grupo concentrado em uma determinada região do Brasil.

No mapa abaixo, publicado hoje no Jornal Folha de São Paulo, é possível se ter a dimensão dos protestos de hoje e onde eles aconteceram no Brasil e no mundo. Este foi a maior manifestação da história republicana brasileira. Não é para menos. Vivemos uma das piores crises de confiança da história.

Para que vocês tenham uma ideia, quando Collor sofreu o impeachment, no início da década de 90, ele ainda tinha 15% de aprovação. Na semana passada, foi divulgada uma pesquisa onde a presidenta apresentava o menor índice de aprovação da história: apenas 7%. Isso significa que, apesar de ter sido eleita por 55 milhões de pessoas, muitas delas mudaram de ideia e se arrependeram de seu voto, provavelmente pelo não cumprimento das promessas feitas durante a turbulenta campanha que logo nos dois primeiros meses do novo mandato o que se viu foram atitudes opostas ao que foi prometido. Isso decepcionou uma grande parte de seus eleitores, o que explica a baixíssima taxa de 7% de aprovação apurada.

Como já disse em alguns comentários, não sou a favor do impeachment de forma aleatória, somente porque eu quero ou porque tá todo mundo querendo. Afastar a presidenta, somente é possível pelas vias legais, caso realmente seja comprovado algum crime cometido por ela, seja por dolo ou culpa, exatamente como prevê a constituição.

Fique muito claro uma coisa para os políticos: RESPEITEM A POPULAÇÃO.

Chamar de golpe esta iniciativa pacífica feita por pessoas que promoveram a maior manifestação popular da história do país é um grande INSULTO.

Políticos, ouçam, sejam humildes e compreendam de uma vez por todas. Vocês são empregados da nação e essas pessoas nas ruas pagam os seus salários e vocês são servidores públicos cuja missão é SERVIR essas pessoas. Os seus erros estão custando caro para todos que saíram de casa hoje para protestar. Elas têm todo o direito de estarem insatisfeitas e de pedirem mudanças. Elas tem direito até de dizerem FORA DILMA ou fora quem quer que seja, como muitas vezes foi dito FORA FHC. Cabe somente ao congresso decidir sobre o assunto e pelas vias democráticas.

Passamos pelo mensalão, petrolão e inúmeras CPIs. Não vi ninguém vindo a público para pedir desculpas. Nenhum partido tem a dignidade de se apresentar dessa forma. Sabe por que?
FALTA DE RESPEITO.

Vale lembrar que cada família que saiu de casa, jovens, velhos e crianças, não são necessariamente ligados a partidos políticos e não receberam dinheiro para comparecerem ao protesto de hoje.

O que posso prever é que a depender da resposta do governo nos próximos dias, caso ele admita suas falhas e peça desculpas pelo descontrole e corrupção, o povo ainda poderá se unir. Caso o discurso continue sendo de insultar a população, dizendo que a sua manifestação é um golpe, vejo que a tendência é que este que foi o maior protesto acabe se tornando o menor de uma série de outros que virão daqui para frente.

Empreendedores, em seu planejamento estratégico, considerem dias turbulentos pela frente.

domingo, 15 de março de 2015

O inicio da mudança do Brasil.










Essa em Florianopolis, gravada por mim, que lá estava exercendo meu direito de cidadão, assim como o Brasil inteiro o fez nesse memorável dia 15 de março de 2015
Notem que aqui também só tem Brasileiros, com as nossas cores, sem o vermelho nefasto do ódio.
Não basta falar, tem que participar sim.

quinta-feira, 12 de março de 2015

"Tudo bloqueado"








"Tudo bloqueado", texto de Fernando Gabeira n´O Globo, pra quem ainda acha que tá tudo dominado...

Um amigo no exterior me perguntou se no Brasil estava tudo dominado. Referia-se ao habeas corpus dado por Teori Zavascki a Renato Duque, indicado do PT na Petrobras. Dominado não sei, respondi. Mas, naquele momento, estava tudo bloqueado: as estradas, pelos caminhoneiros, as contas bancárias, pela Justiça. Tantos bloqueios que a conta do ex-governador petista de Brasília, Agnelo Queiroz, foram bloqueadas duas vezes na mesma semana. Há bloqueio na relação Dilma- Congresso, e bloquearam o juiz que bloqueou os bens de Eike Batista.

O bloqueio se estendeu às cabeças: Washington Quaquá, um dirigente do PT fluminense, afirmou que daria porradas nos burgueses. Lula disse que chamaria o exército dos sem-terra para as ruas.

Às vezes temo que minha visão também fique bloqueada. Mas encaro esse movimento como a busca do golpe perfeito. O governo do PT arruinou a Petrobras, quer que os empreiteiros fiquem presos e que os sem-terra levem e deem porrada para defendê-lo. Em ruas indignadas com a corrupção, será difícil evitar os conflitos.

Bloqueados os caminhos para entender o assalto à casa do procurador Janot nas vésperas de apresentar a denúncia. Ele se limitou a dizer que os assaltantes estiveram por oito minutos em sua casa. Nada levaram de valor, apenas o controle remoto do portão. Se um grupo entra na casa de um procurador e não rouba nada, está apenas querendo dizer que entra quando quiser. E se leva o controle remoto do portão é apenas para mostrar como é inútil, pois conseguiram entrar sem ele. Ou será que seriam tolos o suficiente para acreditar que o controle remoto continuaria a abrir o portão depois do assalto?

O bloqueio mental se estende a Dilma. Ela despachou o embaixador da Indonésia pela porta lateral, como se fosse o entregador de pizza. O homem estava vestido com roupas típicas de seu país e compareceu na data marcada para apresentar credenciais.

Ninguém do Itamaraty percebeu essa grosseria. Ninguém no Congresso foi à embaixada da Indonésia pedir desculpas. Apagão diplomático. A política foi conduzida, nesse caso, por reflexos de uma dona de casa estressada. E ainda temos um brasileiro no pelotão da morte na Indonésia, compras de avião da Embraer que podem ser suspensas.

O bloqueio maior é na convivência política. A filósofa Marilena Chaui disse uma vez que odiava a classe média. Quaquá vai dar porrada em burgueses. Onde vai encontrá-los? Nos restaurantes de luxo nas ilhas do litoral de Angra? Quem é classe média? Vão atacar as lojas de conveniência nas noites de sábado, as academias de pilates?

Tudo muito confuso. CGU e TCU, provavelmente mais alguma coisa terminada em u, preparam um acordo de leniência. Os empreiteiros pagam multa e voltam a realizar obras públicas.
Enquanto isso, o BNDES estuda um empréstimo de R$ 31 bilhões para as empreiteiras. Com essa grana, pagam a multa e ainda podem mandar um pouco para os partidos do governo. E essa grana vai para os marqueteiros, que inventarão outros heróis do povo brasileiro, corações valentes e outras babaquices eleitorais. É assim que a banda vai tocar? Desta vez não só há um grande volume de informações como também a reação externa.

Romper com a opinião pública interna e com financiadores internacionais não é uma boa tática. Sobretudo no momento em que vivemos uma crise em que a falência do modelo aparece a cada novo indicador econômico.

Avançamos, desde o fim da ditadura. Houve confrontos, como o dos petistas com Mário Covas, operações extremas, como a dos aloprados em 2006. Em vez de se abrir para reparar os graves erros na economia e na política, Lula convoca um exército, como se acabassem os argumentos e o confronto fosse a única saída para o impasse que o próprio PT criou.

Transformar adversários políticos em inimigos significa uma regressão. Nosso processo democrático já havia superado esse estágio. O insulto a pessoas em busca de ajuda médica, como foi o caso da mulher de Mantega, é injustificável. Mas partiu de pessoas sem responsabilidades com o processo político. Assumir um tom de guerra à frente de um partido, como fizeram Lula e Quaquá, parece-me um ato de desespero. É uma ilusão intimidar para se defender.

Domingo que vem é 15 de março. Manifestações de protesto estão marcadas. O PT marcou a sua para defender o governo e a Petrobras que ele mesmo arruinou. Mas vai fazê-lo dois dias antes. Melhor assim. Vamos deixar que tudo aconteça, sem ameaças, sem porradas. Que o país se expresse em paz e que seja honrado o legado coletivo desses anos de democratização.
Falaram tanto na campanha eleitoral: filmes, lendas, imagens de um Brasil paradisíaco que fabricaram. Agora é hora de ouvir um pouco o que pensam as pessoas. Guardem exército e porradas para o videogame. Desbloqueiem o caminho do país real.

Epa! O tal artigo 86 da Constituição não “blinda” a presidente Dilma contra acusações, não! Qualquer presidente pode ser afastado — em processo que começa na Câmara dos Deputados e que pode terminar em condenação, com perda do cargo, pelo Senado. É o que dizem a Constituição e a lei









Um grande número de leitores do blog manifestou-se indignado com o fato de que um presidente da República, conforme o artigo 86 da Constituição, “na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício das funções”.

Embora esteja ali no texto da Constituição há mais de 26 anos, desde outubro de 1988, esse artigo só chamou a atenção por ter sido invocado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, em sua decisão de não considerar o pedido de investigação da presidente Dilma Rousseff sobre envolvimento nos crimes do petrolão — seguindo recomendação nesse sentido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Sempre prestimoso, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, logo se apressou a explicar que Zavascki invocou também (e não exclusivamente) o artigo 86 como uma espécie de reforço jurídico para seu despacho, mas que, na verdade, “ela [Dilma] não foi investigada porque não há fatos, não há indícios, [e portanto] não há nada a arquivar”.

Muitos leitores do blog, e pelo que pudemos constatar, muitos brasileiros de todos os recantos, declararam-se furiosos não apenas contra o despacho do ministro, mas também por entenderem que a Constituição concede uma espécie de imunidade jurídica aos presidentes da República.

ENGANO! Pura balela!

Os presidentes da República são imunes a investigações criminais, enquanto ocupam o cargo, por fatos ANTERIORES à sua condição de chefe de Estado — e esse tipo de medida existe em quase todos os países democráticos. Visa, basicamente, a não permitir que uma administração seja tumultuada por processos, muitos deles sem qualquer fundamento, de cunho político-eleitoral, não relacionados à atividade presidencial.

A bronca contra a decisão de Zavascki e contra o artigo relaciona-se à interpretação de que, se houve, digamos, dinheiro sujo na campanha de Dilma à reeleição (estamos, esclareço, no terreno das hipóteses), como a campanha nada tinha a ver com “o exercício de suas funções” como presidente , mesmo na evidência de roubalheira a presidente escaparia de qualquer punição.

Há, contudo, um enorme PORÉM nessa história.

Os presidentes da República, em pleno exercício de seus poderes e prerrogativas, podem ser, sim, afastados do cargo em razão de crimes de responsabilidade definidos na mesma Constituição do tal artigo 86.

Vejam só o que diz o artigo imediatamente anterior ao 86:

“Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

“I – a existência da União;

“II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

“III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

“IV – a segurança interna do País;

“V – a probidade na administração;

“VI – a lei orçamentária;

“VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

“Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento”.

Essa lei especial já existe desde 1950. É a Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Eurico Gaspar Dutra. Como dizem os juristas, ela foi “absorvida” pela Constituição de 1988 e, portanto, está em vigor.

E sabem como seria o processo, em caso de crime de responsabilidade — digamos, do crime de atentar contra “a probidade da administração”?

Quem decide sobre se houve crime de responsabilidade não é a Justiça, mas a Câmara dos Deputados.

Quem denuncia a ou o presidente não é o Ministério Público — qualquer cidadão no uso dos direitos civis ou pessoa jurídica pode apresentar acusação contra a presidente, perante a Câmara.

Oferecida a denúncia, e seguidos alguns trâmites previstos na lei, se constituiria uma comissão de deputados para examinar o caso, seriam ouvidas testemunhas e consultados documentos.

O parecer da Câmara seria levado ao plenário. Há todo um ritual a ser seguido segundo a lei, com número de oradores que podem falar defendendo uma e outra tese e vários outros detalhes.

“Se da aprovação do parecer [pelo plenário da Câmara] resultar a procedência da denúncia, considerar-se-á decretada a acusação pela Câmara dos Deputados”, diz a lei.

Aí, quem JULGA não é o Supremo, nem outro órgão do Judiciário, mas o SENADO DA REPÚBLICA, sob a presidência do presidente do Supremo Tribunal Federal.

Ou seja, tanto o legislador constituinte como o legislador comum, autor da lei que define os crimes de responsabilidade, decidiram que o assunto é POLÍTICO, e que deve ser resolvido NO PLANO POLÍTICO.

A decisão pode ser a de afastar o presidente, e está no artigo 34: “Proferida a sentença condenatória, o acusado estará, ipso facto destituído do cargo.” É o impeachment. O Senado ainda poderá fixar um prazo para que o presidente afastado seja inabilitado para ocupar cargos públicos.

A lei é minuciosa na descrição das diferentes possibilidades de crimes de responsabilidade, definindo nada menos do que 56 diferentes modalidades de hipóteses delituosas, espalhados por oito diferentes capítulos, que vão desde o capítulo I, “dos crimes contra a existência da União” até o capítulo VIII, que explicita os “crimes contra o cumprimento de decisões judiciárias”.

Do ponto de vista técnico, um pedido de impeachment contra a presidente Dilma que levasse em conta sua possível responsabilidade no escândalo do petrolão precisaria valer-se do capítulo VI, que trata “dos crimes contra a probidade na administração”.

E, dentre os sete delitos ali descritos, um dos seguintes dois, ou ambos: o do item 3, “não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição, ou, ainda mais ao ponto, o do item 7, vago o suficiente para ser interpretado de acordo com a temperatura social e o ambiente político: “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo”

Dinheiro sujo de campanha eleitoral para alguém no exercício do cargo cabe perfeitamente neste item 7.

No domingo, a sociedade de homens livres é que estará nas ruas, não os tais “movimentos sociais”. Ou: O PSDB não tem de liderar nada mesmo! Os indivíduos cuidam disso!







O PSDB emitiu uma nota sobre os protestos do dia 15 para tentar pôr um fim à multiplicidade de vozes sobre o assunto. O texto não toca na palavra “impeachment”, mas deixa claro que nenhum debate é proibido. É curioso. As versões e expectativas sobre a atuação dos tucanos no evento são contraditórias. Os petistas acusam seus principais adversários de estimular o ato e mesmo de promovê-lo, de modo um tanto sorrateiro. Por outro lado, é enorme a legião de inconformados com o que consideram a passividade do partido. Então vamos botar os pingos nos is.

Que fique claro: se o PSDB estivesse estimulando, promovendo ou mesmo financiando os protestos, não haveria nisso nada de errado. É um partido político. Tem o direito de apresentar as suas petições. Tem o direito de mobilizar a sociedade. De legalidade discutível, isto sim, é o ato que a CUT vai promover na sexta-feira em defesa do governo. É uma entidade de caráter sindical, alimentada, inclusive, por um imposto. Existe para defender os interesses das entidades a ela filiadas e seus respectivos trabalhadores — muitos deles, é certo, contrários ao governo.

O petismo tenta colar nos manifestantes de domingo a pecha de golpistas e de inimigos da democracia. É um disparate. Quem pede o impedimento da presidente, pouco importa o que cada um de nós pense a respeito, está se manifestando dentro dos limites do estado de direito. Afinal, a medida é prevista na Constituição e regulamentada por lei.

Muitos podem achar que ainda não é hora de fazer esse debate; que não surgiram provas contundentes contra Dilma, que o expediente é ruim para o país, que haveria uma crise dos diabos pela frente… Os argumentos, em suma, podem ser os mais diversos. Uma coisa, com certeza, é estúpida: afirmar que tal reivindicação é golpe. Isso é opinião de quem odeia a democracia.

O PSDB, definitivamente, não é a força oculta do protesto, como quer o sr. Alberto Cantalice, o vice-presidente do PT com vocação para censor e para policial de consciências. Querem saber? É bom que não seja. Melhor que a sociedade se manifeste, na sua multiplicidade, livre de conduções partidárias. É próprio da democracia que os indivíduos tenham pautas ainda não detectadas pelo radar dos partidos. É um sinal de vitalidade.

Não vejo por que tucanos devam tentar jogar água na fervura, como fizeram alguns. Esse é o trabalho do PT e de seus aliados. Mas acho compreensível a prudência do partido. Por enquanto ao menos, o impeachment não é a hipótese mais provável. Se a reivindicação prosperar e se consolidar — e eu acho que há motivos para isso, já escrevi muitas vezes —, será impossível o partido se ausentar.

Sim, Lula e outros líderes de oposição estiveram em manifestações em favor do impeachment de Collor. O único que chamava os protestos de “terceiro turno” era…. Collor, talvez o criador da expressão. Acreditem em quem viveu intensamente aqueles dias: ainda não há um quase consenso na sociedade semelhante àquele. Mas, por óbvio, isso pode ser construído com debate, com a divulgação da verdade, com esclarecimento, com convencimento.

Querem saber? Acho excelente a notícia de que o movimento de domingo seja de brasileiros sem carteirinha, sem pedigree, sem canga, sem dono, sem coleira, sem arreios. Será uma gente nova a tomar praça. Não será chamada pela imprensa de “movimento social”, essa expressão diante da qual muita gente se ajoelha. Serão, isto sim, movimentos individuais. De indivíduos livres. E é disto que precisamos desesperadamente: de indivíduos. Eles formam a verdadeira sociedade.

Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 11 de março de 2015

UM DOCUMENTO HISTÓRICO!





UM DOCUMENTO HISTÓRICO! ACHEI PARA VOCÊS A DENÚNCIA OFERECIDA CONTRA COLLOR EM 1992: SUGIRO QUE A COPIEM EM 2015. Ou: Para tentar proteger Dilma, esquerdas abandonam critério empregado contra o que diziam ser “a direita”

Há, sim, algumas diferenças fundamentais entre 1992 e 2015; entre as circunstâncias que acompanharam  a denúncia apresentada à Câmara contra Fernando Collor, que resultou no seu afastamento, e as que estão presentes no debate sobre o impeachment de Dilma Rousseff. Em 1992, Barbosa Lima Sobrinho, então presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), era um dos signatários da petição. Em 2015, a ABI empresta a sua sede para Lula promover um ato de suposta defesa da Petrobras. À porta da entidade, milicianos desceram o braço em pessoas que protestavam contra Dilma. Em 1992, Marcelo Lavenère, então presidente da OAB, assinava a petição junto com Barbosa. Em 2015, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, presidente da entidade, é candidato ao Supremo e espera contar com a boa vontade de Dilma. Entenderam o ponto? Em 1992, a esquerda queria chegar ao poder. Em 2015, os esquerdistas já estão no poder. E que fique claro: havia uma penca de motivos para denunciar Collor. Como acho que há uma penca de motivos para denunciar Dilma.

Trago uma peça nem tão fácil de encontrar. Se vocês clicarem aqui, encontrarão em PDF o Dário do Congresso Nacional de 3 de setembro de 1992 que traz a íntegra da denúncia formulada contra Collor com base na Lei 1.079, a Lei do Impeachment. Se e quando tiverem tempo, vale a pena dar uma lida.

Se a história aceitasse recall com base em algumas avaliações influentes no presente, seria o caso de devolver o mandato a Collor, que lhe teria sido tomado, então, injustamente. Se faltam motivos para pedir o impeachment de Dilma Rousseff — porque, segundo dizem, não há provas contra ela —, então cabe perguntar quais eram as provas que existiam contra o então ex-presidente. A pergunta seria absurda, dado tudo o que se sabia, e se sabe, da promiscuidade entre o agora senador e PC Farias? Seria, sim! Mas não menos do que essa história de que, até agora, nada pesa contra Dilma.

Collor foi denunciando com base no Inciso 7 do Artigo 8º e no Inciso 7 do Artigo 9º da Lei 1.079. Ele foi acusado de permitir infração de lei federal e de atentar contra o decoro do cargo. A lei exige que se se apresentem provas. A dupla alinhavou algumas evidências colhidas pela CPI — e não custa lembrar que o homem foi absolvido pelo Supremo —, mas deixava claro, desde o início, que a questão realmente relevante era a política. Lá estava escrito:

“O impeachment não é uma pena ordinária contra criminosos comuns. É a sanção extrema contra o abuso e a perversão do poder político. Por isso mesmo, pela condição eminente do cargo do denunciado e pela gravidade excepcional dos delitos ora imputados, o processo de impeachment deita raízes nas grandes exigências da ética política e da moral pública, à luz das quais hão ser interpretadas as normas do direito positivo”.



A mim, então, me parece bem. Quando sei que existe uma cadeia de comando na Petrobras, que chega à presidente da República, e se sei que uma quadrilha lá está instalada com o intuito, entre outros, de arrecadar dinheiro para o partido do poder — dinheiro que, segundo consta, inundou a sua própria campanha —, parece-me que as raízes da ética na política e da moral pública foram desafiadas.

A petição contra Collor ensinava mais:
“Nos regimes democráticos, o grande juiz dos governantes é o próprio povo, é a consciência ética popular. O governante eleito que se assenhoreia do poder em seu próprio interesse, ou no de seus amigos e familiares, não pratica apenas atos de corrupção pessoal, de apropriação indébita ou desvio da coisa pública: mais do que isso, ele escarnece e vilipendia a soberania popular.”





E o texto prossegue:
“É por essa razão que a melhor tradição política ocidental atribui competência, para o juízo de pronúncia dos acusados de crime de responsabilidade, precisamente ao órgão de representação popular. Representar o povo significa, nos processos de impeachment, interpretar e exprimir o sentido ético dominante, diante dos atos de abuso ou traição da confiança nacional.
A suprema prevaricação que podem cometer os representantes do povo, em processos de crime de responsabilidade, consiste em atuar sob pressão de influências espúrias ou para a satisfação de interesses pessoais ou partidários.”



Acho que está tudo aí. Se e quando alguém resolver apresentar uma denúncia contra Dilma na Câmara, sugiro que copiem os termos da petição apresentada por Barbosa Lima Sobrinho, no tempo em que a ABI não abrigava milicianos, e por Lavenère, no tempo em que a OAB não se comportava como esbirro de um projeto de poder e de um partido político.

Falei?

Por Reinaldo Azevedo

Barusco em Brasília – Um relato sobre a banalidade da roubalheira






É claro que pego carona em “Eichmann em Jerusalém – Um relato sobre a banalidade do mal”, de Hannah Arendt, que registra a sua percepção sobre o carrasco nazista durante o seu julgamento em Israel, depois de ter sido sequestrado na Argentina, em 1960, para onde havia fugido, e conduzido a julgamento. Não estou, é evidente, estabelecendo uma comparação na escala do horror. Seria um absurdo. Meu ponto é outro.

O livro de Hannah Arendt gerou algumas incompreensões — despropositadas, como todas. Alguns entenderam que ela deitou um olhar condescendente sobre o monstro que estava no banco dos réus. Bobagem! O que a espantava era o fato de que, à sua frente, não estava o que parecia ser um gênio do mal, um ser bilioso ou atrabiliário. Também não era um ideólogo, um prosélito, um convicto, um belicoso. Tratava-se, em suma, de um homem comum, medíocre, de um burocrata do mal. E só.

Aquele que seria o defeito do livro — os relevos pobremente humanos de Eichmann — resumia, na verdade, o seu real valor. As sociedades livres são permeáveis a essa degeneração. Os que servem aos piores regimes não estão necessariamente comprometidos com as suas teses. Por isso, meus caros — e aqui sou eu, não Hannah Arendt —, é preciso cuidar da educação das elites políticas. E, nesse caso, não emprego “elite” no sentido miseravelmente deturpado por Lula e a escória de pensadores que o justificam.

Volto agora a Barusco. Acompanho o seu depoimento na CPI. Um senhor com aparência respeitável. Ali está um homem comum. É possível que tenha senso de decoro para as pequenas coisas do cotidiano. Quem sabe goste de animais… Se flagrar uma injustiça no seu caminho, talvez intervenha. Suponho que um conhecido seu em dificuldades pode merecer a sua ajuda.

Mas com que fluidez, com que precisão burocrática, com que sem-cerimônia que parece rotineira, quase cartorial, ele vai desfiando as irregularidades, listando-as, mostrando como funcionava o esquema criminoso. A sem-vergonhice já havia sido metabolizada pelo sistema, como se nada de mau ocorresse por lá; como se fosse natural que a Petrobras servisse a um esquema de poder e fizesse a felicidade material daqueles que estavam associados à quadrilha.

Talvez os vizinhos de Barusco alimentassem alguma dúvida sobre o seu progresso material — embora ele guardasse no exterior a imensa fortuna amealhada com o roubo. Alguns devem tê-lo convidado para o churrasco no fim de semana, ignorando que ele era peça de um esquema que sangra os cofres públicos, de maneira determinada, desde 2003. Ele próprio, confessou, entrou no ramo um pouco antes: em 1997. Mas servindo, nesse caso, apenas a si mesmo.

Entenderam, leitores, por que precisamos de instituições sólidas? É claro que os homens fazem as suas escolhas. É claro que os indivíduos podem fazer a diferença. No mais das vezes, delinquir ou não delinquir é matéria de escolha pessoal, sim. Ocorre que é impossível um tribunal público investigar o fundo de cada consciência. Por essa razão, precisamos ter modelos de gestão pública que diminuam a margem de arbítrio de pessoas e grupos organizados.

É por isso que as instituições têm de ser imparciais. É por isso que elas não podem ser assaltadas por grupos organizados. É por isso que elas não podem ser aparelhadas. Para que os justificadores do mal não contem com a colaboração interessada de funcionários como Pedro Barusco. Ele é a banalidade da corrupção.

Dilma voltou a ser vaiada, desta feita em São Paulo. Os que protestavam gritavam “Fora PT”. Parece que os brasileiros estão aprendendo alguma coisa. Parecem compreender que, tão importante como responsabilizar o criminoso em si, é denunciar o esquema que o suporta. Temos de buscar uma sociedade em que banal seja cumprir as leis democraticamente pactuadas.

Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 9 de março de 2015

O clamor que vem ganhando força entre os cidadãos de BEM.







Senhores, é uma vergonha. Nossos corações necessitam mesmo é de veracidade e cair em realidade e para de pensar no benefício individual. Vamos pensar no coletivo que busca seu desenvolvimento, estamos à beira de um colapso, isso aqui pode ser estopim para coisas maiores, muito semelhante ao ocorrido na revolução industrial. 
Hoje são lindos os discursos de nossos políticos, semelhantes ao que escutamos ontem da presidente da Suécia um Pais forte sério e está travessando pequena marola sócio econômica temporária.
Vamos ser realista, vivemos um caos causado por nos mesmo, estamos todos infectados pela corrupção pode haver a troca que quiser de sigla e vai continuar na mesma. Não temos hoje pessoas seria no poder para confiar, nenhum de nossos líderes políticos é digno de nossa confiança. Necessitamos criar patriotismo em nós e nossos filhos, respeito, compreensão, busca pela solução e não do culpado. Necessitamos de ordem em nossas casas por que hoje querem ensinar aos chefes de família a governar suas casas e seus filhos, mas essas pessoas que querem ditar essas regras não sabem ao menos governar uma casa de 1,99 ou ao menos suas próprias vidas. Uma corrupção, um governo ditatorial que governa sobre decreto não é digno de nos. 
Vamos buscar primeiro apreender a escovar nossos dentes para depois escolhermos nossos presidentes, vamos pedir ajuda a única instituição que buscará governar como uma empresa com normas e objetivos claros e hierarquia, instituição essa q nos tirou de quadragésimo quinto (45) lugar de crescimento e nos colocou em oitavo(8). Avante com o crescimento, pare de hipocrisia e chamamos novamente quem pode nos fazer sermos homens livres e não escravos de trabalho para pagamento de impostos e prisioneiros em nossos lares por assassinos e ladrões a solta.
Intervenção já
Texto de Igor Cordeiro.

sexta-feira, 6 de março de 2015

CONTANDO NINGUÉM ACREDITA. MAS VOCÊ SABIA QUE ...




CONTANDO NINGUÉM ACREDITA. MAS VOCÊ SABIA QUE ...

- Se almoçar fora no domingo e tomar 1 ou 2 chopes, ou 1 ou 2 copos de cerveja no almoço e for parado numa blitz, você paga uma multa de R$ 1.960,00, tem a carteira cassada por um ano, o carro apreendido.

- Se comer 1, 2 ou 3 bombons de licor, tomar xarope para a tosse ou tomar alguns comprimidos de homeopatia e for parado numa blitz, você paga uma multa de R$ 1.960,00, tem a carteira cassada por um ano, o carro apreendido. Se tem dúvidas tome conhecimento da lei que estabeleceu estas punições.

- Se fumar maconha, fumar crack, cheirar cocaína, tomar comprimidos de ecstasy, tomar injeção de heroína ou ópio e for parado numa blitz, nada vai acontecer.

- Se roubar, assaltar, estuprar, atropelar e até matar alguém, com um bom advogado, o máximo que vai acontecer é você esperar o julgamento em liberdade e, se for condenado como réu primário, ir para o regime semiaberto. E se tiver bom comportamento só vai cumprir um terço da pena.

- Já se roubar milhões de reais dos cofres públicos, várias coisas podem acontecer: vai se eleger deputado ou senador, vai passar 15 dias num resort na Bahia em companhia da/do amante, vai ser eleito(a) presidente do Senado, vai ser nomeado ministro ou presidente de uma agência controladora.

- E mais um detalhe: se tiver menos de 18 anos completos, aí você pode beber e dirigir como quiser, roubar, assaltar, estuprar e matar à vontade (quantas pessoas quiser, é verdade mesmo, acredite!) que não tem problema algum.Só pode ser "apreendido", porque é criança, e pega no máximo 3 anos.

- Agora o melhor de tudo: se você tem uma arma em casa, comprada regularmente depois de passar por todas as dificuldades da compra, com todos os atestados, testes e documentos apresentados e tiver a infelicidade de atirar em um bandido que entrou na sua casa para roubar o que é seu, será preso por tentativa de homicídio e terá que pagar indenização ao bandido por danos físicos e morais.

- Pior ainda se o bandido for menor! Aí você está lascado mesmo. E se por acaso ele estiver desarmado, aí é caso de tentativa de homicídio qualificado, sem possibilidade de defesa da vítima.

- Portanto cuidado: se um bandido entrar na sua casa, antes de atirar pergunte o que ele deseja, pergunte se ele está armado e pergunte se ele é menor. Agora, se ele te matar e for preso, vai receber R$ 922,00 por mês.

- Depois dessas explicações, veja a cara do seu amigo estrangeiro. Ele vai estar pensando que você é gozador, um mentiroso ou ignorante !!! Mas, afinal, você é Brasileiro mesmo...

- Ele só vai te chamar de mentiroso mesmo se você disser que precisa trabalhar 5 meses e 8 dias de um ano para pagar seus impostos!!!

- Talvez comece a achar você louco e seu país um hospício, se você disser que dois políticos condenados pela mais alta corte do pais, e sem direito a recorrer, estão como deputados na Câmara Federal, presidente do Senado e diga mais..., que eles são membros da (CCJ) Comissão de Constituição e Justiça!!!?

quarta-feira, 4 de março de 2015

Me enviaram esse comunicado, tá publicado. Cada um entenda como desejar e for capaz.




GRUPO GUARARAPES
IMPEACHMENT, RENÚNCIA OU INTERVENÇÃO CÍVICO MILITAR
DOC. 25 – 2015
A situação política, econômica e social do Brasil está caótica e mesmo com
um governo insustentável. Vários brasileiros ilustres, intelectuais
reconhecidos como Ives Gandra, parte significativa das redes sociais, os
partidos da oposições, mesmos alguns renomados juizes, sustentam que já
há motivações necessárias e suficientes para a instalação de um processo de
impeachment contra a chefe do Poder Executivo, Dilma Rousselff.
As condicionantes mais comuns num processo de impeachment são: gestão
fraudulenta e desacreditada; insatisfação política, econômica e social;
acusação de corrupção pessoal e generalizada nas instituições e empresas
estatais; falta de credibilidade interna e externa; caos na administração
das políticas de saúde, educação e segurança; equívoco suicida na política
externa; desobediência de alguns dos postulados da Constituição; etc.
Todas essas condicionantes estão presentes no caótico governo de Dilma
Rousseff
Não, necessariamente, serão precisos mais de um dos condicionante acima
citados para dar motivo a um processo de impeachment de um chefe dos Três
Poderes da República, mas quando aqueles condicionantes somam-se
pipocam por todos os lados, as crises de administração, de autoridade, de
respeito as Instituições, de gestão dos negócios públicos e mesmo de
respeito aos costumes da cultura de uma Nação.
Nesta situação e para salvar o País da insolvência, do descrédito externo,
ou de uma guerra civil, será preciso reunir todas as forças vivas da Nação
para impor a substituição, de imediato, dos responsáveis pela gestão do
Estado, a começar com o afastamento da presidente, por impeachment, ou de
uma revolução cívico-militar, ou ainda, de sua renuncia forçada pela
pressão popular e/ou das Instituições não contaminadas.
Toda a Nação, está sendo convocada, para no dia 15 de Março, Domingo,
reunir-se, em praças públicas, para forçar o Congresso Nacional a abrir um
processo de Impeachment para afastar a presidente Dilma Rousseff, e/ou,
possivelmente, convence-la a renunciar para salvar a Nação.
Brasileiros! No dia 15 de março, faça a sua parte e, democraticamente, saia
da sua comunidade, compareça as concentrações de brasileiros patriotas que
amam o Brasil e peçam o afastamento de Dilma Rousseff da presidência da
República.
Fortaleza 02 de março de 2015
GRUPO GUARARAPE.
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Vou dar uma prévia: Saiu o listão do Procurador – Políticos no Petrolão








Olhem se “Sua Excelência” a qual você votou está nele.

Propina das empreiteiras Mendes Junior e GDK na Operação Lava Jato.

Ministro da Integração, Gilberto Occhi

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB)

Senador, Humberto Costa (PT)

Deputado Eduardo da Fonte (PP)

Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e ex- ministro das Cidades, Mário Negromonte e

Adarico Negromonte Filho (irmãos), Envio de dinheiro do doleiro Yousseff

Governador da Bahia e presidenciável em 2018, Jaques Wagner

Propina da construtora Queiroz Galvão /Tubovias na refinaria Abreu e Lima

Senador, Ciro Nogueira (PP)

Propina em contratos das obras da refinaria Abreu e Lima pagas pelas empreiteiras Queiroz Galvão, Odebrecht e OAS

Ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB)

Ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra

Deputado Eduardo da Fonte (PP-PE)

Chefes de esquema:

chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante

ex-ministro, Antonio Palocci (PT)

ex-ministro, José dirceu (PT)

ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente Dilma Rousseff

Senador, Renan Calheiros (PMDB-AL),

Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),

Ministro de Minas e Energia, Edson Lobão,

ex-ministro, Gleisi Hoffmann (Casa Civil)

ex- ministro, Mário Negromonte (Cidades).

PT

Antonio Palocci - ex-ministro dos governos Lula e Dilma

Gleisi Hoffmann - senadora (PR) e ex-ministra da Casa Civil

Lindbergh Farias - senador (RJ)

Tião Viana - governador reeleito do Acre

Delcídio Amaral - senador (MS)

Cândido Vaccarezza - deputado federal (SP)

Vander Loubet - deputado federal (MS)

PMDB

Renan Calheiros - presidente do Senado (AL)

Edison Lobão - ministro de Minas e Energia

Henrique Eduardo Alves - presidente da Câmara (RN)

Sérgio Cabral - ex-governador do Rio de Janeiro

Roseana Sarney - ex-governadora do Maranhão

Valdir Raupp - senador (RO) e 1º vice-presidente do partido

Romero Jucá - senador (RR)

Alexandre José dos Santos - deputado federal (RJ)

PP

Ciro Nogueira - senador (PI)

João Pizzolatti - deputado federal (SC)

Nelson Meurer - deputado federal (PR)

Simão Sessim - deputado federal (RJ)

José Otávio Germano - deputado federal (RS)

Benedito de Lira - senador (AL)

Luiz Fernando Faria - deputado federal (MG)

Pedro Corrêa - ex-deputado federal (PE)

Aline Lemos de Oliveira - deputada federal (SP)

FONTES:

http://oglobo.globo.com/.../perigo-externo-para-os...

terça-feira, 3 de março de 2015

Se não batasse ser didículo, é uma afronta a inteligência e ao sistema juridíco brasileiro.










Senadora apresenta projeto que torna pessoas que praticam furto em vítimas da mídia publicitária.

A Senadora Ana Rita Esgário (PT-ES) apresentou o PLS - PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 44 de 2011. O projeto pede para que sejam despenalizadas condutas tidas como furto de coisas de pequeno valor pequeno valor. Segundo o projeto, quem comete esse tipo de crime é na verdade vítima da grande mídia publicitária e esta conduta não deve ser avaliada no ponto de vista penal, más sim, social.

Segundo o projeto apresentado pela senadora, é justificável furtar objetos de pequeno valor devido a “insignificância” dado o pífio valor de determinado bem. O projeto ainda defende, que a pessoa que comete crimes de pequeno potencial ofensivo, como é o caso de furto de objetos de pequeno valor, são na verdade vítimas do meio social e da mídia publicitária. Um dos argumentos apresentados no projeto é que em muitos casos as propagandas são tão ardilosas que é muito difícil resistir, e mesmo sem dinheiro uma pessoa acaba subtraindo a coisa levado pelo desejo incontrolável que a propaganda promoveu.

Veja um trecho do projeto:

“Não é uma questão de punição do ponto de vista penal. É social. Essas pessoas não são perigosas, não pegam em armas, não agridem ninguém. Essas pessoas têm dificuldade de lidar com a incapacidade financeira. Hoje, você tem uma questão de propaganda de xampus, comida, iogurtes e roupas que é insuportável. É muito difícil você resistir. Isso não justifica pegar nada que seja dos outros. Mas uma vez que não deu pra resistir a essa vontade, isso é um problema que deveria ser levado a um serviço social. (…) Muitas dessas mulheres têm um perfil único. São sempre pessoas com grande dificuldade financeira, de baixa escolaridade e com uma dificuldade muito grande de se colocar no mercado de trabalho.”  Para acessar o projeto na íntegra acesse a página do Senado Federal.

Outro argumento apresentado pelo projeto é que a despenalização do furto de coisas de pequeno valor irá colaborar para desafogar o sistema carcerário brasileiro, que a muito está sobrecarregado.

Atualmente o projeto está sendo avaliado pela CCJ – Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

Se for ao plenário para votação e for aprovado, o infrator do crime do furto não será mais preso, sendo apenas lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência e cumprirá medidas alternativas. Na prática esse projeto se assemelha ao projeto que foi aprovado e já é lei desde 2006 (Lei 11343/06) que despenalizou o crime de posse de drogas ilícitas, e transformou o infrator de bandido em doente. Agora este projeto infeliz transforma o infrator do furto de bandido em vítima da sociedade e das mídias publicitárias.

Opinião

O Brasil já é o melhor lugar do mundo para bandido morar, melhorar mais um pouquinho não custa nada, não é? Afinal de contas estamos no país da copa, tudo as mil maravilhas, vamos cuidar dos bandidos, eles precisam de mais dignidade. Acorda Brasil! Ano eleitoral é ano de analisar as ações dos parlamentares e do executivo. Sua decisão nas urnas cooperará para o caminho do país para os próximos 4 anos. Não seja vítima dos seus próprios atos.

domingo, 1 de março de 2015

General de Brigada PAULO CHAGAS - O Homem que representa os anseios de uma Nação.







Depois das duras críticas a Lula e promessa de reação. General diz que: Se houver guerra, vamos à luta!

Paulo Chagas é o general que foi notícia recente em redes da direita.  O oficial, embora recebendo salário do Ministério da defesa, não se omitiu em expressar sua insatisfação em face dos absurdos cometidos pelos atuais governantes. Como resultado disso foi exonerado pelo atual Ministro da Defesa.


De General Paulo Chagas. Caros amigos

Como todo o cidadão de bem, sempre fui obediente à lei e à ordem. Como soldado, além disso, sempre fui subordinado à hierarquia e à disciplina, mas, se no futuro próximo houver guerra, o que restará a fazer além de encarar a luta?

Como ainda acredito que os bons sempre vencem, nada temo.

Uma gangue de arruaceiros, bandidos, fanáticos, adesistas e corruptos, conduzindo uma massa de prisioneiros da fome e da ignorância colocou o PT, o Lula e a Dilma lá e permitiu coniventemente que eles quebrassem e desmoralizassem o Brasil.



São esses mesmos traidores da Pátria que agora querem “ir à guerra” para garantir o poder sobre a massa falida em que transformaram o País!

Não passam de hienas desesperadas tentando manter a posse do que resta da carcaça.

O caos transformou o engodo em realidade, fez os menos ignorantes enxergarem o quanto foram ingênuos e coniventes com o mal, os somou aos que nunca acreditaram em mentiras e mudou o fiel da balança.

Como consequência, lógica, legal e democrática, o caos trouxe–nos a possibilidade de alijar do poder, definitivamente, o PT e seus apaniguados, como já foi feito anteriormente pelo próprio PT por nada mais do que uma Fiat Elba!

É natural que os desmascarados não queiram entregar de bom grado os postos e privilégios com os quais se têm locupletado e lambuzado, desde o primeiro mandato da era pós moral, sob a liderança do desesperado Sr Lula da Silva e os muitos ladrões que o acompanham.

Se vivêssemos ainda no tempo em que o crime não compensava, em que a lei, a ordem e a honestidade de propósitos estavam acima de tudo, quando os homens de bem estavam no governo e os bandidos e terroristas na clandestinidade, na cadeia, no exílio ou no cemitério, nenhuma hiena com as qualificações do Sr  Lula da Silva teria coragem para fazer qualquer tipo de ameaça à Nação.

Se houver guerra, como quer o agitador mor e seus cúmplices, teremos que encará-la e ir à luta, com a convicção de que estaremos do lado certo e que teremos conosco os homens e as mulheres que foram preparados para lutar pelo que é direito com as armas do direito!

Com certeza, desta vez, eles não precisarão usar a iniciativa que lhes outorga a lógica da vontade da nacional, porquanto, como em Berlim, “ainda existem juízes no Brasil”! (*)

Gen Bda Paulo Chagas