Toffoli vai decidir como fica processo contra Sarney por vantagens antes da falência do Banco Santos
Pega eu que sou ladrão: Sambinha do imortal filósofo Bezerra da Silva, justo e perfeito para os tempos de impunidade no Brasil…
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Enquanto empresário corrupto e mafioso é condenado á pena de morte na China Capimunista, aqui no Brasil da Impunidade ampla, geral e irrestrita, o jovem magistrado José Dias Toffoli passa por mais duas duras provas para não permitir o desgaste de imagem e a desmoralização do Supremo Tribunal Federal perante a opinião pública e publicada. No primeiro teste, do qual pode sair arranhado imageticamente, Toffoli mandou soltar um político envolvido em vários escândalos de corrupção. No segundo, Toffoli vai relatar contra ou a favor de ninguém menos que o poderoso ex-Presidente da República, senador e imortal José Sarney (PMDB-AP).
O STF aguarda um parecer da Procuradoria Geral da República sobre o inquérito que investiga a acusação do Ministério Público Federal de que Sarney teria recebido informações privilegiadas para sacar R$ 2 milhões aplicados em fundos do Banco Santos, um dia antes de o Banco Centraldecretar a intervenção na instituição financeira, no distante novembro de 2004. Sarney agora responde por crime contra o mercado de capitais, por suposta ajuda que teria recebido do seu amigo Edemar Cid Ferreira, ex-controlador do Banco Santos. O banqueiro recorre em liberdade da condenação a 21 anos de prisão imposta pela 6ª Vara Federal, nos crimes de gestão fraudulenta, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Antes do apreciar o caso Sarney, o ministro Dias Toffoli decidiu ontem libertar o deputado estadual de Mato Grosso José Geraldo Riva (PSD) - preso na Operação Ararath, da Polícia Federal, que investiga crimes contra o sistema financeiro. Toffoli aceitou o argumento de que a Constituição Federal condiciona a prisão de parlamentar à autorização da Casa Legislativa à qual pertence, a não ser que seja flagrante por crime inafiançável. No caso do Riva, não houve autorização e não houve flagrante. O caso tramita no STF porque entre os investigados está o senador licenciado Blairo Maggi, que tem direito ao foro especial por ser parlamentar.
Segredinhos estranhos
Toffoli já tinha atendido a um pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que informação relativa às investigações não fosse divulgada.
No ofício, Janot pediu para autoridades envolvidas na operação se “abstivessem de qualquer comunicação” com a imprensa.
O jornal O Globo informou que a ordem foi seguida à risca pela Polícia Federal, que sequer divulgou resumo da operação, como costuma fazer.
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