O que os outros vão pensar?
Eles criaram regras, e querem que eu às siga;
Criaram modas e querem que eu às siga;
Criaram trilhos, mas eu não sou trem.
Estabeleceram regras, e não posso dizer que não sigo nenhuma delas, pois muitas são boas, e importantes. Porém muitas tentam tirar minha liberdade, minha individualidade, e essas eu não quero nem posso seguir, pois seria como se eu estivesse tentando ser a maioria, a agindo assim, eu seria mais um pontinho imbecilizado no meio da multidão.
Não sou uma lata de atum pra seguir todos os padrões.
Quando se tornar um modista, ao ponto de se preocupar, de achar que os outros vão pensar que você é brega por ser você mesmo, ou por não seguir tudo o que foi estabelecido como sendo normal, isso se torna uma paranoia, que vem logo seguida do vício de se perguntar:
O que os outros vão pensar de mim?
Do que eu escolho? Do que eu falo? Do que eu penso? Do que eu faço?
Então muitas vezes, você se torna um dependente de ser aquilo que os outros querem que você seja, e muitas vezes você se priva de suas próprias vontades e preferências.
Pensar mais nos outros do que em si mesmo, pode se tornar normal para a pessoa, e durar a vida inteira.
Deixei de agir pensando nos outros, no momento que percebi, que as pessoas cobrarão por toda a minha vida , que eu seja esse produto industrializado, padronizado, rotulado, e com código de barras.
Mas após sua morte, te esquecerão em poucos dias.
Decidi fazer o que eu quero, e ser quem eu quiser, e deixar que pensem o que quiserem. Como diria Paul McCartney, viva e deixe morrer.
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