quarta-feira, 30 de abril de 2014

Oposição quer CPI mista, mas governo, base aliada e presidente da casa, "Renan Calheiros", faz de tudo para atrasa-la, preferem uma unica onde tem maioria, se for para mista correm riscos...


O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB, marcou para asemana que vem a instalação da CPI da Petrobras. Mas, os líderes da oposição agora brigam para que seja instalada a CPI mista, que inclui deputados e senadores.
Líderes de dez partidos na Câmara foram ao Senado pedir a CPI mista, com senadores e deputados para investigar apenas a Petrobras. Falaram com o presidente e foram para o plenário. Lá, ouviram a decisão de Renan Calheiros. Ele vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal, para ter a posição de todos os ministros sobre a decisão da ministra Rosa Weber, que permitiu o funcionamento de uma CPI exclusiva, um recurso que não impede que a comissão só de senadores comece a funcionar.
“Diante dos fatos expostos, solicito às lideranças partidárias que façam imediatamente as indicações dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito a fim de iniciarmos os trabalhos dessa comissão na próxima terça-feira”, declarou o senador Renan Calheiros, do PMDB-AL, presidente do Senado.
Renan Calheiros disse ainda que sabe que a prioridade da oposição é a CPI mista. E por isso queria reunir também na terça-feira (6) líderes de todos os partidos no Senado e na Câmara para discutir o que fazer, qual das duas comissões deve prevalecer. A mista, como defende a oposição, ou a dos senadores, como quer o governoque tem uma maioria mais segura na Casa. A oposição discordou. Queria a decisão o mais rapidamente possível. No fim da sessão, Renan Calheiros já falava em antecipar a reunião para quarta-feira.
“Que essa reunião seja antecipada para o dia de amanhã, já que nós trabalhamos contra o tempo, a fim de que na próxima terça-feira já possamos inclusive instalar uma única CPI e não as duas. Instalar já terça-feira a CPMI, e não a CPI”, ressaltou o senador Alvaro Dias, do PSDB–PR, vice-líder do partido.
Para os governistas, impossível. “Naturalmente que estamos abertos a discutir alternativas, mas não podemos fazê-lo a um toque de caixa. Temos dificuldades amanhã, véspera de um feriado. Então, há muitas questões que fazem com que não vá sair uma decisão de imediato”, disse o senador Humberto Costa, do PT-PE, líder do partido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário