Ao iniciar seu discurso hoje em um evento de ONGs em Brasília, a presidente Dilma foi interrompida por um grupo de pessoas que fizerem um protesto. Nesse momento ela fez o que jamais poderia ter feito: tentar falar de improviso sem nada ler. Leiam, pois não irão entender mesmo, o que a presidente Dilma disse: "O Brasil não é feito por aquilo que aparece na mídia, o Brasil é feito por milhões de movimentos, organizações, de pessoas anônimas que lutam para construir um processo de participação de defesa dos seus interesses, e de fato, esse conjunto de pessoas, ele não aparece". No dia 18 de maio publicamos longa matéria sobre os problemas nas "sinapses" (atividade elétrica de um neurônio) da presidente Dilma todas as vezes em que ela fala de improviso. Tal fato também chamou a atenção do Jornalista J.R. Guzzo, o qual, em sua coluna na Revista Veja do dia 17 de maio, na página 114, escreveu: " Seja por um motivo ou por outro, o fato é que a presidente, de uns tempos para cá, não está fazendo muito sentido, ou mesmo nenhum sentido, quando fala de improviso. Ela dá na chave, dá de novo, insiste, mas o motor não pega. O resultado final é que só vem conseguindo tornar-se cada vez mais incompreensível. Não é exagero. Tente, por exemplo, entender o seguinte: "Quando você chega num banco, ele te pergunta qual garantia que você me dá ? Eu vou pagar a vocês, para me aceitar emprestar um dinheiro para você me pagar". Isso aí foi dito por Dilma em Feira de Santana, no fim de abril e consta nos registros oficiais do Palácio do Planalto. Não é tampouco uma "frase fora do contexto"; é fora da compreensão humana. Pelo jeito, a presidente está tendo dificuldades nos circuitos cerebrais que traduzem as ideias em sons, os sons em palavras e as palavras em frases inteligíveis. É só ver o que ela anda falando. "Esse receituário que quer matar o paciente doente, em vez de curar o paciente, ele é complicado", disse numa viagem recente à África do Sul, referindo-se às ideias de controlar a inflação através da redução do gasto público. Dilma já disse que "a inflação foi uma conquista desses dez últimos anos do governo, do presidente Lula e do meu governo". Outro grande momento foi no Ceará, agora em março. "Os bodes, eu não me lembro qual é o nome, mas teve um prefeito que me disse assim: 'Eu sou o prefeito da região produtora da terra do bode'. Então nós vamos fazer um Plano Safra que atenda os bodes que são importantíssimos".
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