sábado, 24 de maio de 2014

Toffoli vai decidir como fica processo contra Sarney por vantagens antes da falência do Banco Santos

Toffoli vai decidir como fica processo contra Sarney por vantagens antes da falência do Banco Santos


Pega eu que sou ladrão: Sambinha do imortal filósofo Bezerra da Silva, justo e perfeito para os tempos de impunidade no Brasil…

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Enquanto empresário corrupto e mafioso é condenado á pena de morte na China Capimunista, aqui no Brasil da Impunidade ampla, geral e irrestrita, o jovem magistrado José Dias Toffoli passa por mais duas duras provas para não permitir o desgaste de imagem e a desmoralização do Supremo Tribunal Federal perante a opinião pública e publicada. No primeiro teste, do qual pode sair arranhado imageticamente, Toffoli mandou soltar um político envolvido em vários escândalos de corrupção. No segundo, Toffoli vai relatar contra ou a favor de ninguém menos que o poderoso ex-Presidente da República, senador e imortal José Sarney (PMDB-AP).

O STF aguarda um parecer da Procuradoria Geral da República sobre o inquérito que investiga a acusação do Ministério Público Federal de que Sarney teria recebido informações privilegiadas para sacar R$ 2 milhões aplicados em fundos do Banco Santos, um dia antes de o Banco Centraldecretar a intervenção na instituição financeira, no distante novembro de 2004. Sarney agora responde por crime contra o mercado de capitais, por suposta ajuda que teria recebido do seu amigo Edemar Cid Ferreira, ex-controlador do Banco Santos. O banqueiro recorre em liberdade da condenação a 21 anos de prisão imposta pela 6ª Vara Federal, nos crimes de gestão fraudulenta, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Antes do apreciar o caso Sarney, o ministro Dias Toffoli decidiu ontem libertar o deputado estadual de Mato Grosso José Geraldo Riva (PSD) - preso na Operação Ararath, da Polícia Federal, que investiga crimes contra o sistema financeiro. Toffoli aceitou o argumento de que a Constituição Federal condiciona a prisão de parlamentar à autorização da Casa Legislativa à qual pertence, a não ser que seja flagrante por crime inafiançável. No caso do Riva, não houve autorização e não houve flagrante. O caso tramita no STF porque entre os investigados está o senador licenciado Blairo Maggi, que tem direito ao foro especial por ser parlamentar.  

Segredinhos estranhos

Toffoli já tinha atendido a um pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que informação relativa às investigações não fosse divulgada.

No ofício, Janot pediu para autoridades envolvidas na operação se “abstivessem de qualquer comunicação” com a imprensa.

O jornal O Globo informou que a ordem foi seguida à risca pela Polícia Federal, que sequer divulgou resumo da operação, como costuma fazer.

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