quarta-feira, 13 de agosto de 2014

ESCANDALÔMETRO









LUIZ ARGÔLO TEM EMPRESA COM DOLEIRO, AFIRMA CONTADORA Deputado Luiz Argôlo
O deputado federal Luiz Argôlo (SDD-BA) é sócio informal de Alberto Youssef na empreiteira Malga Engenharia, de acordo com informações prestadas pela contadora Meire Poza à Polícia Federal.
Segundo a reportagem do jornal Folha de S. Paulo, Argôlo era o parlamentar mais próximo de Youssef, de acordo com os dados reunidos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
As investigações mostram que foram trocadas mais de 1.411 mensagens em seis meses entre o deputado e o doleiro, entre setembro do ano passado e março deste ano.
Os assuntos frequentes nas trocas de mensagens são os pagamentos e a empreiteira Malga. Youssef chegou a entregar dinheiro no apartamento que a Câmara dos Deputados cede a Argôlo, de acordo com a PF.
O deputado, por sua vez, usou recursos da Câmara para pagar passagem e hotel para encontros com o doleiro.
A Malga é dona de máquinas, caminhões e chegou a ser subcontratada pela Delra para duplicar uma estrada no Paraná, em um contrato de R$115 milhões do Departamento Nacional Infraestrutura de Transportes Terrestres (Dnit).
HELICÓPTERO DE DOLEIRO FICAVA NA BAHIA COM ARGÔLO
Robinson R-44 Raven II PP-PRL Luiz Argolo Alberto Youssef Doleiro helicoptero
O helicóptero azul prefixo PP-PRL, do doleiro Alberto Youssef, ficava estacionado em Salvador, em um heliporto do empresário Jorge Cirne, dono do Motel Del Rey.
Segundo políticos da Bahia, a aeronave foi usada pelo deputado Luiz Argôlo (BA), do Solidariedade (SD), por cerca de um ano, e também ficava estacionada em Alagoinhas e Entre Rios, onde o deputado e o pai, Manoelito Argôlo, têm propriedade rural.
A aeronave usada por Argôlo está registrada na Anac em nome da Cardiomedica Comércio e Representações de Materiais Médicos Ltda.
A empresa proprietária do helicóptero, nome de fantasia Multimédica, de Salvador, tem capital de R$ 500 mil e aeronave de R$ 1 milhão.
Aberta em 2004, a Multimédica ganhou licitações para fornecer próteses à Universidade Federal da Bahia em 2006, 2008 e 2009. Cláudio Humberto.
CONTADORA DIZ QUE YOUSSEF NEGOCIOU PROPINA NO MARANHÃO
A governadora Roseana Sarney, pimpolha dileta do senador Sarney, dono doMaranhão.
O Globo
A contadora Meire Bonfim Poza, suspeita de integrar o núcleo duro da quadrilha do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que Youssef participou de um esquema de suborno envolvendo pagamentos judiciais, uma construtora e integrantes do governo do Maranhão.
Segundo ela, a construtora Constran pediu que Youssef subornasse servidores públicos do estado oferecendo propina no valor de R$ 6 milhões.
Em troca, segundo o depoimento, a construtora furaria a fila do pagamento de precatórios judiciais recebendo antecipadamente R$ 120 milhões. A comissão do doleiro seria de R$ 12 milhões.
GRAZZIOTIN PEDE CONVOCAÇÃO DE EX-CONTADORA DE YOUSSEF
A contadora de Youssef, a mulher-bomba.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e integrantes da oposição apresentaram na tarde desta segunda-feira, 11, um requerimento pedindo a convocação de Meire Bonfim Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, preso durante as investigações da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal.
À revista Veja deste fim de semana, a ex-contadora revelou detalhes do suposto esquema de pagamento de propina a políticos usando recursos da Petrobras.
“É de suma importância a oitiva da senhora Meire Bonfim Poza, para que esclareça as declarações à revista Veja, de que foi testemunha das ações coordenadas pelo senhor Alberto Youssef durante três anos, manuseando notas fiscais frias, assinando contratos de serviços inexistentes, montando empresas de fachada e organizando planilhas de pagamento.
Como o cerne de suas declarações também relaciona as atividades criminosas da qual foi testemunha com o escopo das investigações que temos realizado, julgo importantíssimo que possamos ouvi-la”, afirmou a senadora. Ricardo Brito, Agência Estado
EX-PREFEITO DE IBIRATAIA TEM CONTAS REJEITADAS E ESTÁ INELEGÍVEL POR OITO ANOS
O ex-prefeito de Ibirataia, sul da Bahia, Jorge Fair (DEM), teve as contas de 2010 rejeitadas pela Câmara Municipal do município nesta segunda-feira (11) e está inelegível por oito anos.
A Casa Legislativa acatou o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que apontou uma série de irregularidades nas finanças do ex-gestor nos três últimos anos de mandato.
De acordo com o TCM, as incongruências nas contas de Fair incluíam investimento em Saúde e Educação aquém do determinado, gastos com pessoal acima do limite prudencial estabelecido pelo TCM, fracionamento de despesas e compras sem licitação.
O ex-prefeito foi multado em R$ 482.973,43 pelo órgão e está com cerca de R$ 2,2 milhões em bens bloqueados pela Justiça Federal em uma série de ações que responde por improbidade administrativa.

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