quinta-feira, 21 de agosto de 2014

TCU adia mais uma vez decição sobre bloqueio de bens de Graça Foster.....








O ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Luis Inácio Adams, disse que a notícia não altera os argumentos apresentados por ele há duas semanas, e disse também ter certeza de que a presidente Foster e demais diretores podem esclarecer tudo com toda a tranquilidade. Adams se opôs ao adiamento do julgamento, e manteve o argumento de que não há motivo para o bloqueio patrimonial.
O ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Luis Inácio Adams, disse que a notícia não altera os argumentos apresentados por ele há duas semanas, e disse também ter certeza de que a presidente Foster e demais diretores podem esclarecer tudo com toda a tranquilidade. Adams se opôs ao adiamento do julgamento, e manteve o argumento de que não há motivo para o bloqueio patrimonial.
- Não há nenhuma fuga patrimonial. Não há como você achar que, eventualmente, se houve uma transferência pontual, isso representa fuga patrimonial. Fuga patrimonial é desfazimento integral do seu patrimônio em favor de laranjas, em favor de pessoas não identificadas, de forma que você não possa recuperar esse patrimônio. Não é o caso - afirmou, acrescentando que se fuga houver, ela seria reversível.

- Esse tema ganhou um tipo de emocionalidade e polemização exagerada - concluiu.

José Jorge, ministro do TCU e relator do caso, disse que a notícia, se confirmada, é gravíssima:

- Se isso for verdade, e, dependendo da sua extensão, isso configura uma burla ao processo de apuração da irregularidade. Então é gravíssimo. É grave porque é como se fosse uma tentativa de burlar o caso.

José Jorge afirmou que pedirá uma diligência para apurar a veracidade das informações e se comprometeu a retomar o caso em plenário na semana que vem. Ele disse que a notícia não altera seu voto, já que ele defende o bloqueio patrimonial da presidente da Petrobras. Segundo José Jorge, ele pediu a suspensão do julgamento em respeito aos colegas, já que há entendimentos divergentes.

- Se há uma dúvida, é melhor não decidir - disse José Jorge.

Antes da suspensão do julgamento, o ministro Walton Alencar votou no sentido de que Graça Foster não tenha os bens bloqueados, ainda que responda pelas acusações no curso da tomada de contas especial, no âmbito do TCU.
Fonte - O Globo

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