sábado, 16 de agosto de 2014

Todas as testemunhas afirmam que Avião de Campos era um BOLA de FOGO antes de cair.. Inclusive Policiais Militares que presenciaram a queda.

POLICIAIS MILITARES QUE PRIMEIRO CHEGARAM NA CENA DO DESASTRE DO JATINHO CESSNA DIZEM QUE AVIÃO PERDEU ALTITUDE RAPIDAMENTE


O relato de dois policiais militares que assistiram à queda do avião em que viajava o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, pode ajudar a entender a dinâmica do acidente. Os dois estavam na mesma viatura e foram os primeiros a chegar no local. A tragédia, ocorrida na última quarta-feira, em Santos, no litoral paulista, provocou a morte de sete pessoas. Em áudio captado pelo rádio da corporação, os militares indicam que a aeronave estava dando um “rasante”. Eles afirmam que o jato perdeu velocidade muito rapidamente. Na conversa que tiveram por rádio, no momento do acidente, o cabo Nelson Alves Batista diz: “Estávamos em patrulhamento dentro da viatura na Rua Vahia de Abreu sentido Alexandrino. A distância era de aproximadamente quatro quarteirões do local. Ouvimos um barulho forte e  vimos um avião passando muito baixo. Saía fumaça da aeronave, mas não estava desgovernada. Parecia que estava indo no sentido da praia. Em segundos, desapareceu e ouvimos o estrondo. Pedimos então autorização para o Copom (Corpo de Bombeiros) e seguimos até o local. Já tinha bastante fumaça e muita gente correndo no sentido contrário". O soldado Wesley Fernando da Silva Marin afirmou: “A aeronave vinha perdendo altitude rapidamente como se estivesse se preparando para um pouso. No entanto, não era normal voar tão baixo ali naquela região. Também tinha uma fumaça saindo dela. O avião desapareceu do nosso campo de visão e na hora comentamos que ia cair. Então ouvimos um estrondo e sentimos o impacto da queda. Uma nuvem de fumaça subiu. Corremos então para o local".





MARINA SILVA SINALIZA AO PSB QUE ACEITA SER CANDIDATA


A ex-senadora Marina Silva deu aval nesta sexta-feira ao comando do PSB para realizar uma consulta interna no partido sobre sua entrada na disputa à Presidência da República, em substituição ao ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na última quarta-feira. Nesta sexta-feira, lideranças do PSB estiveram na casa de Marina Silva, em São Paulo, para uma visita informal. A cúpula do partido agendou uma reunião para oficializar o futuro da sigla na próxima quarta-feira, em Brasília. Embora não tenha afirmado taxativamente que quer encabeçar a chapa, Marina Silva deu o sinal mais claro até agora de que está disposta a entrar na corrida eleitoral. Desde a última quarta-feira, ela tem dito que não fará nenhum anúncio até que o corpo de Eduardo Campos seja enterrado, no domingo, em Recife. A comitiva enviada à casa de Marina Silva foi capitaneada pelo presidente do PSB, Roberto Amaral, além da deputada Luiza Erundina (SP), do secretário-geral da sigla, Carlos Siqueira, e de Walter Feldman, conselheiro da ex-senadora e responsável pela "ponte" entre o PSB e os "marineiros" da Rede Sustentabilidade. Na rápida conversa, Marina Silva autorizou o partido a realizar a consulta interna sobre o apoio à candidatura – e ouviu do grupo que as lideranças majoritárias já manifestaram apoio a ela, classificada como "o caminho natural". Segundo aliados da ex-senadora, ela só aceitará a candidatura se seu nome for aclamado pelo partido. Além disso, insiste em fechar questão antes com os dirigentes de sua Rede. O principal temor de Marina Silva é que os já complicados arranjos nos palanques estaduais se deteriorem. Nas últimas 24 horas, lideranças regionais do PSB, partido que durante anos orbitou os governos Lula e Dilma Rousseff, foram procuradas por petistas numa tentativa de reaproximação. Amiga da família de Eduardo Campos, Marina Silva irá a Recife neste sábado para o velório e permanecerá até enterro do corpo. Durante todo esse tempo, estará cercada pelos dirigentes do PSB, que também contam com um pedido da família de Eduardo Campos para que ela aceite substituí-lo. Segundo um interlocutor de Marina Silva, ela dificilmente resistirá se isso ocorrer – e a tendência é que retorne de Recife candidata.


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