terça-feira, 19 de agosto de 2014

Avaliação: Dilma no Jornal Nacional em 18/08/2014












Enfim, Dilma foi entrevistada pelo Jornal Nacional nesta segunda, 18/08. O desempenho dos entrevistadores superou minhas expectativas.

Basicamente, eu esperava que William Bonner e Patricia Poeta fossem poupar a presidente. Ao invés disso, eles foram tão rígidos quanEnfim, Dilma foi entrevistada pelo Jornal Nacional nesta segunda, 18/08. O desempenho dos entrevistadores superou minhas expectativas.

Basicamente, eu esperava que William Bonner e Patricia Poeta fossem poupar a presidente. Ao invés disso, eles foram tão rígidos quanto foram com Aécio Neves. Eu sei que pode parecer cinismo, mas atribuo essa assertividade aos entrevistadores à pressão que fizemos sobre ambos os jornalistas. Enfim, deixamos bem claro que estávamos de olho no desempenho deles. Que seja sempre assim!

As reclamações da BLOSTA, obviamente, chegaram à estratosfera. Olhar o discurso do Brasil 247 é suficiente para vermos que eles não assimilam bem o fato de sua candidata sofrer a mesma sabatina que os outros.

No texto Agredida pelo Jornal Nacional, Dilma se defende, o rancor tomou conta desses blogueiros. Segundo eles, “foi inacreditável a ação eleitoral do Jornal Nacional contra a presidente Dilma Rousseff”. Nada mais falso, pois da mesma forma como ocorreu com Aécio e Eduardo, existiram perguntas sobre corrupção, questões críticas (no caso, a saúde) e sobre economia.

Os blogueiros do Brasil247 também disseram que William Bonner e Patrícia Poeta apresentaram “posturas até então desconhecidas do grande público”. Não passa de falta cavada. Houve, finalmente, isonomia de tratamento entre todos os candidatos.

Bonner começou apontando um sem número de corrupções do governo, questionando: “Qual a dificuldade de formar uma equipe de governo com gente honesta?”. Obviamente, a sequência de resposta foi inconvincente.

Constrangedor mesmo foi o questionamento sobre os mensaleiros, que foram condenados por corrupção, mas chamados de “guerreiros” pelo partido. Disse Bonner: “Um grupo de elite do seu partido foi condenado por corrupção, são corruptos, posso dizer por que a Justiça já julgou, mas o seu partido protegeu essas pessoas. O que a sra. acha dessa postura do seu partido?”. Foi a senha para ela virar um verdadeiro bagre ensaboado.

De forma patética, Dilma não respondeu, lembrando sua posição institucional. Foi quando Bonner disse que perguntou a ela não sobre o julgamento, mas sobre a postura do partido tomando como premissa que o julgamento não estava mais sob discussão. Incapaz de entender a lógica básica por trás dessa pergunta, ela disse que não comentaria nem a ação de seu partido para não entrar em confronto e “confrito” (sim, ela disse isso, veja aos 7:24 do vídeo). Nesse momento, ela já estava com os nervos à flor da pele. Mesmo com vários dias de media training.

No total foram quatro temas: corrupção 1 (vários casos), corrupção 2 (a postura petista quanto aos mensaleiros), saúde e economia. Verdade seja dita: se em relação aos dois primeiros temas, ela foi um desastre, em relação ao terceiro tema até que existiu algum conteúdo, mesmo que cheio de enrolação. Sorte dela que Bonner não entrou na questão dos escravos cubanos. Talvez por pena.

Em relação ao quarto tema, tivemos o tradicional dilmês: nada de claro foi dito, e, diante dos péssimos indicadores, ela se limitou a dizer que “no segundo semestre vai ser melhor”. Detalhe que já estamos na metade do segundo mês do segundo semestre. Vergonhoso.

Dilma usou uma técnica que todos chegaram a perceber: enrolou nas respostas mais fáceis o máximo que podia. Por sorte, os entrevistadores a interrompiam no meio de todo esse parangolé.

Justiça seja feita, Dilma tentou demonstrar firmeza e usou frames bons em alguns parcos instantes (com foco em falar ao coração do povo), mas por trás dessa fachada era possível notar nervosismo e exaustão. Dilma dá a impressão de não ver a hora dessas eleições terminarem. O país entrou em recessão, os investidores estão cada vez mais fugindo e Marina entrou no certame feito um rojão.

A mensagem para Aécio e Marina é clara: é só botar o pé no acelerador, que um de vocês leva essa eleição!to foram com Aécio Neves. Eu sei que pode parecer cinismo, mas atribuo essa assertividade aos entrevistadores à pressão que fizemos sobre ambos os jornalistas. Enfim, deixamos bem claro que estávamos de olho no desempenho deles. Que seja sempre assim!

As reclamações da BLOSTA, obviamente, chegaram à estratosfera. Olhar o discurso do Brasil 247 é suficiente para vermos que eles não assimilam bem o fato de sua candidata sofrer a mesma sabatina que os outros.

No texto Agredida pelo Jornal Nacional, Dilma se defende, o rancor tomou conta desses blogueiros. Segundo eles, “foi inacreditável a ação eleitoral do Jornal Nacional contra a presidente Dilma Rousseff”. Nada mais falso, pois da mesma forma como ocorreu com Aécio e Eduardo, existiram perguntas sobre corrupção, questões críticas (no caso, a saúde) e sobre economia.

Os blogueiros do Brasil247 também disseram que William Bonner e Patrícia Poeta apresentaram “posturas até então desconhecidas do grande público”. Não passa de falta cavada. Houve, finalmente, isonomia de tratamento entre todos os candidatos.

Bonner começou apontando um sem número de corrupções do governo, questionando: “Qual a dificuldade de formar uma equipe de governo com gente honesta?”. Obviamente, a sequência de resposta foi inconvincente.

Constrangedor mesmo foi o questionamento sobre os mensaleiros, que foram condenados por corrupção, mas chamados de “guerreiros” pelo partido. Disse Bonner: “Um grupo de elite do seu partido foi condenado por corrupção, são corruptos, posso dizer por que a Justiça já julgou, mas o seu partido protegeu essas pessoas. O que a sra. acha dessa postura do seu partido?”. Foi a senha para ela virar um verdadeiro bagre ensaboado.

De forma patética, Dilma não respondeu, lembrando sua posição institucional. Foi quando Bonner disse que perguntou a ela não sobre o julgamento, mas sobre a postura do partido tomando como premissa que o julgamento não estava mais sob discussão. Incapaz de entender a lógica básica por trás dessa pergunta, ela disse que não comentaria nem a ação de seu partido para não entrar em confronto e “confrito” (sim, ela disse isso, veja aos 7:24 do vídeo). Nesse momento, ela já estava com os nervos à flor da pele. Mesmo com vários dias de media training.

No total foram quatro temas: corrupção 1 (vários casos), corrupção 2 (a postura petista quanto aos mensaleiros), saúde e economia. Verdade seja dita: se em relação aos dois primeiros temas, ela foi um desastre, em relação ao terceiro tema até que existiu algum conteúdo, mesmo que cheio de enrolação. Sorte dela que Bonner não entrou na questão dos escravos cubanos. Talvez por pena.

Em relação ao quarto tema, tivemos o tradicional dilmês: nada de claro foi dito, e, diante dos péssimos indicadores, ela se limitou a dizer que “no segundo semestre vai ser melhor”. Detalhe que já estamos na metade do segundo mês do segundo semestre. Vergonhoso.

Dilma usou uma técnica que todos chegaram a perceber: enrolou nas respostas mais fáceis o máximo que podia. Por sorte, os entrevistadores a interrompiam no meio de todo esse parangolé.

Justiça seja feita, Dilma tentou demonstrar firmeza e usou frames bons em alguns parcos instantes (com foco em falar ao coração do povo), mas por trás dessa fachada era possível notar nervosismo e exaustão. Dilma dá a impressão de não ver a hora dessas eleições terminarem. O país entrou em recessão, os investidores estão cada vez mais fugindo e Marina entrou no certame feito um rojão.

A mensagem para Aécio e Marina é clara: é só botar o pé no acelerador, que um de vocês leva essa eleição!

Nenhum comentário:

Postar um comentário