domingo, 15 de junho de 2014
DIREITOS E GUERRA DE CLASSES <= isso procede?
Nada contra o direito de greve. Mas por que a outra parte não teria o direito de demitir quem se nega a trabalhar? Nada contra a existência de sindicatos, desde que contribuir com eles fosse uma opção, e não uma obrigação. E quanto a certas estabilidades que o governo concede empurrando goela abaixo de quem contrata? Certas cotas que o governo concede e obriga a todos nós arcar com servidores subqualificados? Para quem acha que isso está começando a soar “fascista”, e que esse parágrafo foi muito parcial a um certo setor de uma suposta guerra de classes, vamos a um paralelo rápido: seja você um rico expandindo uma bela casa ou um pobre fazendo puxadinho, ao contratar o pedreiro você não espera ter que pagá-lo se ele resolver cruzar os braços por qualquer motivo. Não espera ser obrigado a contratar alguém de alguma etnia ou opção sexual para cumprir cota. Não espera que, no caso dele se mostrar incompetente, você não possa manda-lo embora por causa de algum atestado médico que por qualquer razão lhe garanta estabilidade. E duvido que você tenha pensado em qualquer momento em contratar umA pedreirA. Enfim, será que o ricaço e o pobre concordam? Ou na mesma situação, um é fascista (e machista) e do outro não podemos falar em nome do “politicamente correto”.
Enquanto o povo de verdade, revoltado, quebrava portões das estações querendo chegar ao trabalho, eis os apoiadores desse lixo todo: molecada notavelmente branca, claramente em idade de militância e com muitas bandeiras vermelhas (partidárias dos regimes que mais oprimiram ou mataram seus próprios cidadãos). Esses são os que escrevem faixas “em nome do povo” apoiando toda e qualquer categoria que pare e deixe o povo na mão: metroviários, professores, médicos, garis, enfermeiros e quaisquer dos nossos magnânimos servidores públicos. Desculpas a quem lê se faz parte de alguma dessas classes: nada pessoal, mas enquanto o brasileiro pensar tão egoisticamente, seguindo o mesmo estilo de liderança esquerdóide, caindo nas mesmas armadilhas, então continuaremos no mesmo caminho: a cada dia mais um passo rumo à Cuba esperando chegar na Noruega
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