terça-feira, 17 de junho de 2014

O PT vaia o Brasil desde que foi fundado........



O Partido dos Trabalhadores sempre fez da agressão a quem pensa diferente uma forma de estratégia política. Ao mesmo tempo é bem sucedido ao se passar por vítima eterna das “elites”. É preciso não cair nessa armadilha de quem ataca e diz que apanhou. O caso das vaias no Itaquerão é exemplar.

Sempre foi assim. A coerção como arma. Foi o PT o partido que comandou movimentações de rua contra candidaturas democráticas desde o tempo de Mário Covas, nos anos 80. Foi o partido que liderou o “Fora FHC” logo que o ex-presidente venceu as eleições. Há poucos dias militantes do PT agrediram o presidente do STF, Joaquim Barbosa, e não houve nenhuma condenação oficial do PT.

Em 2008 quando foi a Natal defender uma candidata do PT à prefeitura de Natal, Lula insultou gratuitamente o senador José Agripino, hoje presidente do Democratas.

Atualmente, basta ser contra o governo, não importa os argumentos, para ser atacado pelo PT.

Foi uma intelecutal ligada ao Partido dos Trabalhadores, Marilena Chauí, que afirmou que a classe média brasileira é “fascista”, em palestra aplaudida pelo presidente Lula (foto). O termo “fascista”, desde então, tem sido utilizado contra quem se opõe democraticamente ao PT e ao governo. Tudo isso porque a classe-média brasileira, em sua maioria, não apóia as traquinagens do partido.

Quem faz oposição é também chamado de “elite branca”, uma maneira perversa de tentar vincular quem se opõe ao governo ao crime de racismo.

Nesse caso, cabe uma observação, como os ingressos da Copa do mundo são caríssimos, todo o mundial organizado pelo governo e pelo PT é para a tal “elite branca”?

Outros insultos inventados pelo PT direcionados a quem não os apoia: “preconceituosos”, “não gostam de pobres”, “não suportam nordestinos”, “pessimistas”, “não suportam ver tantas pessoas saindo da pobreza”, “vira-latas”. Profissionais que não quiseram participar do programa "Mais Médicos" foram considerados gananciosos e pouco patrióticos pelos jornalistas que fazem linha auxiliar ao governo.

Em entrevistas, pronunciamentos, e até utilizando dinheiro público na rede nacional de TV, a presidente Dilma Rousseff ainda contribuiu com a safra de ofensas com novas expressões como “derrotados”, “aqueles que já saíram perdendo”, “fantasmas do passado”.

Porém, o governo achava que esse tipo de provocação se destinava a apenas uma minoria. Talvez não tenha se dado conta que o grau de insatisfação com a administração federal tenha ultrapassado a barreira dos 50%. De acordo com o Datafolha, 74% dos brasileiros querem mudanças.

A esse clima das agressões constantes à sociedade, é preciso somar o ambiente de deterioração econômica, o superfaturamento das obras, o legado da Copa que ficou atrasado, incompleto e abandonado, o aumento da criminalidade, a desordem administrativa e todos os demais problemas do atual governo.

Agora, tentam utilizar o ato de mau gosto (e sim, inaceitável) no Itaquerão em mais uma oportunidade para se vitimizarem. Como se uma senhora indefesa, “mãe de família”, tivesse ouvido os gritos de forma covarde sem qualquer razão. O próprio ex-presidente Lula se encarrega da estratégia de transformar a presidente em vítima de facínoras. Já chamou a platéia do Itaquerão de “cretinos”. Ontem, Lula voltou a carga ao chamar quem se opõe ao PT de Elite conservadora.

Não podemos deixar mais esse exercício cínico de vitimologia do PT prosperar. As pessoas do Itaqueirão foram grosseiras- é um fato. Mas por anos também têm sido indevidamente vaiadas e agredidas pelos donos do poder, inclusive pela presidente Dilma Rousseff. De alguma maneira ela colheu o que plantou.

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